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Descoberto o mais antigo documento escrito em Jerusalém


Minúsculo fragmento de barro do século 14 a.C encontrado em escavações na Cidade Velha pode provar que a região tinha importância histórica.

Por root

Um minúsculo fragmento de barro do século 14 a.C, encontrado em escavações fora dos muros da Cidade Velha de Jerusalém, em Israel, é o mais antigo documento escrito já encontrado na região. De acordo com pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, a descoberta demonstra a importância do local muito antes de sua conquista do rei Davi.

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O objeto foi encontrado em uma escavação abaixo de uma torre do século 10 a.C, referente a um período do rei Salomão, na área de Ofel - localizada entre a parede sul da Cidade Velha e Cidade de Davi. O fragmento tem tamanho de 2 centímetros de largura, 2,8 centímetros de altura e 1 centímetro de espessura. Parece ter sido parte de uma tábua maior, contendo símbolos cuneiformes do idioma acádio.

Embora palavras sob a forma de símbolos não sejam algo tão surpreendente, a equipe acredita que foram escritas por um escriba altamente qualificado. Tábuas com mensagens diplomáticas eram rotineiramente trocadas entre reis, e existe uma probabilidade de o objeto ter sido feito com o mesmo propósito. Algumas interpretações dos símbolos contidos no fragmento incluem as palavras "você", "você estava", "mais tarde", "fazer" e "eles".

Por ser contemporâneo de tábuas descobertas no século 19 em Amarna, no Egito, pertencentes ao faraó Akhenaton (que viveu no século 14 a.C), acredita-se que o objeto encontrado em Jerusalém possa ser parte de uma mensagem que deveria ser enviada para o Egito. Apenas análises do material e do solo poderão atestar a teoria.

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De qualquer maneira, a descoberta fornece os elementos necessários para mostrar que Jerusalém pode ter sido um importante centro durante o fim da Idade de Bronze - contrariando o que muitos arqueólogos supunham: de que a falta de achados arqueológicos demonstraria a falta de importância da região na época.

Veja também:

- Arqueólogos querem reconstruir Stonehenge em "escavação virtual" - Gatinho feroz: estudo avalia a força do extinto tigre dente de sabre - Homem pode ter desencadeado extinção de grandes mamíferos - Descobertos fósseis da mais antiga forma de vida complexa já registrada - Objeto de 3.200 anos encontrado em Israel era pivô de carro de batalha - Pesquisador identifica arma de 10 mil anos perto de Yellowstone

Um minúsculo fragmento de barro do século 14 a.C, encontrado em escavações fora dos muros da Cidade Velha de Jerusalém, em Israel, é o mais antigo documento escrito já encontrado na região. De acordo com pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, a descoberta demonstra a importância do local muito antes de sua conquista do rei Davi.

O objeto foi encontrado em uma escavação abaixo de uma torre do século 10 a.C, referente a um período do rei Salomão, na área de Ofel - localizada entre a parede sul da Cidade Velha e Cidade de Davi. O fragmento tem tamanho de 2 centímetros de largura, 2,8 centímetros de altura e 1 centímetro de espessura. Parece ter sido parte de uma tábua maior, contendo símbolos cuneiformes do idioma acádio.

Embora palavras sob a forma de símbolos não sejam algo tão surpreendente, a equipe acredita que foram escritas por um escriba altamente qualificado. Tábuas com mensagens diplomáticas eram rotineiramente trocadas entre reis, e existe uma probabilidade de o objeto ter sido feito com o mesmo propósito. Algumas interpretações dos símbolos contidos no fragmento incluem as palavras "você", "você estava", "mais tarde", "fazer" e "eles".

Por ser contemporâneo de tábuas descobertas no século 19 em Amarna, no Egito, pertencentes ao faraó Akhenaton (que viveu no século 14 a.C), acredita-se que o objeto encontrado em Jerusalém possa ser parte de uma mensagem que deveria ser enviada para o Egito. Apenas análises do material e do solo poderão atestar a teoria.

De qualquer maneira, a descoberta fornece os elementos necessários para mostrar que Jerusalém pode ter sido um importante centro durante o fim da Idade de Bronze - contrariando o que muitos arqueólogos supunham: de que a falta de achados arqueológicos demonstraria a falta de importância da região na época.

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Um minúsculo fragmento de barro do século 14 a.C, encontrado em escavações fora dos muros da Cidade Velha de Jerusalém, em Israel, é o mais antigo documento escrito já encontrado na região. De acordo com pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, a descoberta demonstra a importância do local muito antes de sua conquista do rei Davi.

O objeto foi encontrado em uma escavação abaixo de uma torre do século 10 a.C, referente a um período do rei Salomão, na área de Ofel - localizada entre a parede sul da Cidade Velha e Cidade de Davi. O fragmento tem tamanho de 2 centímetros de largura, 2,8 centímetros de altura e 1 centímetro de espessura. Parece ter sido parte de uma tábua maior, contendo símbolos cuneiformes do idioma acádio.

Embora palavras sob a forma de símbolos não sejam algo tão surpreendente, a equipe acredita que foram escritas por um escriba altamente qualificado. Tábuas com mensagens diplomáticas eram rotineiramente trocadas entre reis, e existe uma probabilidade de o objeto ter sido feito com o mesmo propósito. Algumas interpretações dos símbolos contidos no fragmento incluem as palavras "você", "você estava", "mais tarde", "fazer" e "eles".

Por ser contemporâneo de tábuas descobertas no século 19 em Amarna, no Egito, pertencentes ao faraó Akhenaton (que viveu no século 14 a.C), acredita-se que o objeto encontrado em Jerusalém possa ser parte de uma mensagem que deveria ser enviada para o Egito. Apenas análises do material e do solo poderão atestar a teoria.

De qualquer maneira, a descoberta fornece os elementos necessários para mostrar que Jerusalém pode ter sido um importante centro durante o fim da Idade de Bronze - contrariando o que muitos arqueólogos supunham: de que a falta de achados arqueológicos demonstraria a falta de importância da região na época.

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