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Nasa divulga retrato dos 'primeiros passos' do Universo


Por Tatiana Gerasimenko

Esqueça o Instagram e o Photoshop. Para conseguir uma bela foto do Universo, muitas vezes o que um astrônomo precisa mesmo é de paciência. Que o diga a equipe da Nasa que preparou uma imagem extremamente detalhada do espaço depois de combinar dez anos de material coletado pelo telescópio espacial Hubble. Nela milhares de galáxias de uma região na constelação de Fornalha ganham mais cor e luminosidade, revelando características que seriam imperceptíveis ao olho humano.

 

O resultado é um conjunto de cerca de 5.500 aglomerados bem delineados, como a galáxia em espiral que lembra a forma de nossa própria Via Láctea. O mais interessante, porém, é que a figura assume o papel de túnel do tempo: considerando que a luz de estrelas distantes demora milhares de anos para chegar até a Terra (a unidade "anos-luz" se auto-define, pois corresponde à distância percorrida pela luz em um ano), formações primitivas do universo com mais de 13 bilhões de anos podem ser observadas com maior clareza.

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PS: Se você ainda não se convenceu de que é um mero pontinho em um vasto território após observar o 'retrato', basta olhar a ilustração que compara os tamanhos da área captada na imagem (XDF, ou eXtreme Deep Field) e da Lua.

 

Créditos:

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Figura 1 - NASA; ESA; G. Illingworth, D. Magee, and P. Oesch, University of California, Santa Cruz; R. Bouwens, Leiden University; and the HUDF09 Team

Figura 2 - NASA; ESA; and Z. Levay, STScI; Moon Image Credit: T. Rector; I. Dell'Antonio/NOAO/AURA/NSF

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Esqueça o Instagram e o Photoshop. Para conseguir uma bela foto do Universo, muitas vezes o que um astrônomo precisa mesmo é de paciência. Que o diga a equipe da Nasa que preparou uma imagem extremamente detalhada do espaço depois de combinar dez anos de material coletado pelo telescópio espacial Hubble. Nela milhares de galáxias de uma região na constelação de Fornalha ganham mais cor e luminosidade, revelando características que seriam imperceptíveis ao olho humano.

 

O resultado é um conjunto de cerca de 5.500 aglomerados bem delineados, como a galáxia em espiral que lembra a forma de nossa própria Via Láctea. O mais interessante, porém, é que a figura assume o papel de túnel do tempo: considerando que a luz de estrelas distantes demora milhares de anos para chegar até a Terra (a unidade "anos-luz" se auto-define, pois corresponde à distância percorrida pela luz em um ano), formações primitivas do universo com mais de 13 bilhões de anos podem ser observadas com maior clareza.

PS: Se você ainda não se convenceu de que é um mero pontinho em um vasto território após observar o 'retrato', basta olhar a ilustração que compara os tamanhos da área captada na imagem (XDF, ou eXtreme Deep Field) e da Lua.

 

Créditos:

Figura 1 - NASA; ESA; G. Illingworth, D. Magee, and P. Oesch, University of California, Santa Cruz; R. Bouwens, Leiden University; and the HUDF09 Team

Figura 2 - NASA; ESA; and Z. Levay, STScI; Moon Image Credit: T. Rector; I. Dell'Antonio/NOAO/AURA/NSF

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O resultado é um conjunto de cerca de 5.500 aglomerados bem delineados, como a galáxia em espiral que lembra a forma de nossa própria Via Láctea. O mais interessante, porém, é que a figura assume o papel de túnel do tempo: considerando que a luz de estrelas distantes demora milhares de anos para chegar até a Terra (a unidade "anos-luz" se auto-define, pois corresponde à distância percorrida pela luz em um ano), formações primitivas do universo com mais de 13 bilhões de anos podem ser observadas com maior clareza.

PS: Se você ainda não se convenceu de que é um mero pontinho em um vasto território após observar o 'retrato', basta olhar a ilustração que compara os tamanhos da área captada na imagem (XDF, ou eXtreme Deep Field) e da Lua.

 

Créditos:

Figura 1 - NASA; ESA; G. Illingworth, D. Magee, and P. Oesch, University of California, Santa Cruz; R. Bouwens, Leiden University; and the HUDF09 Team

Figura 2 - NASA; ESA; and Z. Levay, STScI; Moon Image Credit: T. Rector; I. Dell'Antonio/NOAO/AURA/NSF

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