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Maior é melhor: cristas de animais pré-históricos tinham função sexual


"Adornos" eram grandes demais para controlar a temperatura; fêmeas avaliavam potencial do macho pelo tamanho da crista.

Por root

A febre por comparação não é uma característica apenas de homens, nem de seres modernos. De acordo com um estudo das universidades Western Australian, Hull e Portsmouth, no Reino Unido, o desenvolvimento de características expressivas para fins de seleção sexual é algo bem mais antigo: pré-históricos pterossauros, por exemplo, desenvolveram uma crista elaborada na cabeça para ter mais sorte com as parceiras; o pelicossauro, por sua vez, desenvolveu uma "vela" gigante nas costas para afastar concorrência.

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Há tempos os pesquisadores se perguntam para que estas cristas exageradas serviram. Alguns acreditavam que elas ajudariam a regular a temperatura corporal ou orientar o voo. Entretanto, uma nova pesquisa mostra que o tamanho relativo da crista era grande demais para ter a função de controlar a temperatura. Faz mais sentido pensar em termos de competição sexual: quanto maior, melhor para as parceiras. Em alguns pterossauros a crista era cinco vezes maior que os crânios.

Várias espécies, conhecidas apenas pelo registro fóssil, apresentavam estruturas do corpo bastante bizarras e exageradas. "Nossa análise sugere que o macho do Pteranodon competia com outros em batalhas de domínio usando suas cristas - de forma semelhante aos animais com chifres ou galhadas - ou, alternativamente, que fêmeas avaliavam machos pelo tamanho da crista", explica Joseph Tomkins, autor principal do estudo.

"As velas do Eupelycosaurs estão entre os primeiros exemplos conhecidos de características sexuais secundárias exageradas na história da evolução dos vertebrados", ressalta Tomkins. "Na verdade, a vela do Dimetrodon é umas das maiores características sexuais secundárias de qualquer animal".

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Veja também:

- Extinção foi ponto de partida para diversidade dos vertebrados - Estudo revela que homens modernos cruzaram com neandertais - Hemoglobina de mamute é recriada mostrando "extremidades frias" - Tem verme que não muda nunca: Osedax existe há 30 milhões de anos - Texacephale langstoni: nova espécie de dinossauro é descoberta nos EUA

A febre por comparação não é uma característica apenas de homens, nem de seres modernos. De acordo com um estudo das universidades Western Australian, Hull e Portsmouth, no Reino Unido, o desenvolvimento de características expressivas para fins de seleção sexual é algo bem mais antigo: pré-históricos pterossauros, por exemplo, desenvolveram uma crista elaborada na cabeça para ter mais sorte com as parceiras; o pelicossauro, por sua vez, desenvolveu uma "vela" gigante nas costas para afastar concorrência.

Há tempos os pesquisadores se perguntam para que estas cristas exageradas serviram. Alguns acreditavam que elas ajudariam a regular a temperatura corporal ou orientar o voo. Entretanto, uma nova pesquisa mostra que o tamanho relativo da crista era grande demais para ter a função de controlar a temperatura. Faz mais sentido pensar em termos de competição sexual: quanto maior, melhor para as parceiras. Em alguns pterossauros a crista era cinco vezes maior que os crânios.

Várias espécies, conhecidas apenas pelo registro fóssil, apresentavam estruturas do corpo bastante bizarras e exageradas. "Nossa análise sugere que o macho do Pteranodon competia com outros em batalhas de domínio usando suas cristas - de forma semelhante aos animais com chifres ou galhadas - ou, alternativamente, que fêmeas avaliavam machos pelo tamanho da crista", explica Joseph Tomkins, autor principal do estudo.

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Há tempos os pesquisadores se perguntam para que estas cristas exageradas serviram. Alguns acreditavam que elas ajudariam a regular a temperatura corporal ou orientar o voo. Entretanto, uma nova pesquisa mostra que o tamanho relativo da crista era grande demais para ter a função de controlar a temperatura. Faz mais sentido pensar em termos de competição sexual: quanto maior, melhor para as parceiras. Em alguns pterossauros a crista era cinco vezes maior que os crânios.

Várias espécies, conhecidas apenas pelo registro fóssil, apresentavam estruturas do corpo bastante bizarras e exageradas. "Nossa análise sugere que o macho do Pteranodon competia com outros em batalhas de domínio usando suas cristas - de forma semelhante aos animais com chifres ou galhadas - ou, alternativamente, que fêmeas avaliavam machos pelo tamanho da crista", explica Joseph Tomkins, autor principal do estudo.

"As velas do Eupelycosaurs estão entre os primeiros exemplos conhecidos de características sexuais secundárias exageradas na história da evolução dos vertebrados", ressalta Tomkins. "Na verdade, a vela do Dimetrodon é umas das maiores características sexuais secundárias de qualquer animal".

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