Com pouso na Lua, China dá grande passo como força espacial


Feito demonstra maturidade chinesa e amplia concorrência entre agências

Por Gustavo Rojas
Atualização:

Com todo o crescimento econômico dos últimos anos, a China começou a desenvolver um plano para se posicionar como liderança na exploração espacial. Iniciou com a estação espacial; depois, os chineses fizeram o primeiro voo tripulado e agora, missões lunares, conseguindo algo que ninguém tinha feito: pousar no lado oculto. Se tivessem pousado na face virada para a Terra já seria de destaque, mas, na face oculta, o status foi maior. 

Outros potências têm mais experiência espacial, principalmente a Rússia, os Estados Unidos e, em menor a escala, a Europa. Mas, ao conseguir realizar o que fez, a China demonstra maturidade.

Imagem do lado oculto da Lua capturada pela sonda Chang'e 4 Foto: Administração Espacial Nacional da China
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Nos próximos anos, devemos ter mais missões do país asiático. Os planos são fazer um pouso tripulado na Lua, mas as informações não são claras. Não temos acesso ao planejamento efetivo da China. Esse pouso foi só um degrau na subida chinesa. Eles têm investido pesadamente na área tecnológica e tanto a parte de exploração lunar quanto a de exploração da órbita, com estação espacial, mostram que é preciso levá-los a sério. 

Para a área espacial como um todo, cria-se uma concorrência. Quando houve a corrida para Lua, era uma época de concorrência entre Estados Unidos e União Soviética. Talvez tenhamos situação parecida, mas com vários atores e componentes econômicos de fundo não apenas geopolíticos.

É BACHAREL EM FÍSICA E DOUTOR EM ASTRONOMIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. AUTOR DO BLOG 'TELESCÓPIO' NO ESTADÃO

Com todo o crescimento econômico dos últimos anos, a China começou a desenvolver um plano para se posicionar como liderança na exploração espacial. Iniciou com a estação espacial; depois, os chineses fizeram o primeiro voo tripulado e agora, missões lunares, conseguindo algo que ninguém tinha feito: pousar no lado oculto. Se tivessem pousado na face virada para a Terra já seria de destaque, mas, na face oculta, o status foi maior. 

Outros potências têm mais experiência espacial, principalmente a Rússia, os Estados Unidos e, em menor a escala, a Europa. Mas, ao conseguir realizar o que fez, a China demonstra maturidade.

Imagem do lado oculto da Lua capturada pela sonda Chang'e 4 Foto: Administração Espacial Nacional da China

Nos próximos anos, devemos ter mais missões do país asiático. Os planos são fazer um pouso tripulado na Lua, mas as informações não são claras. Não temos acesso ao planejamento efetivo da China. Esse pouso foi só um degrau na subida chinesa. Eles têm investido pesadamente na área tecnológica e tanto a parte de exploração lunar quanto a de exploração da órbita, com estação espacial, mostram que é preciso levá-los a sério. 

Para a área espacial como um todo, cria-se uma concorrência. Quando houve a corrida para Lua, era uma época de concorrência entre Estados Unidos e União Soviética. Talvez tenhamos situação parecida, mas com vários atores e componentes econômicos de fundo não apenas geopolíticos.

É BACHAREL EM FÍSICA E DOUTOR EM ASTRONOMIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. AUTOR DO BLOG 'TELESCÓPIO' NO ESTADÃO

Com todo o crescimento econômico dos últimos anos, a China começou a desenvolver um plano para se posicionar como liderança na exploração espacial. Iniciou com a estação espacial; depois, os chineses fizeram o primeiro voo tripulado e agora, missões lunares, conseguindo algo que ninguém tinha feito: pousar no lado oculto. Se tivessem pousado na face virada para a Terra já seria de destaque, mas, na face oculta, o status foi maior. 

Outros potências têm mais experiência espacial, principalmente a Rússia, os Estados Unidos e, em menor a escala, a Europa. Mas, ao conseguir realizar o que fez, a China demonstra maturidade.

Imagem do lado oculto da Lua capturada pela sonda Chang'e 4 Foto: Administração Espacial Nacional da China

Nos próximos anos, devemos ter mais missões do país asiático. Os planos são fazer um pouso tripulado na Lua, mas as informações não são claras. Não temos acesso ao planejamento efetivo da China. Esse pouso foi só um degrau na subida chinesa. Eles têm investido pesadamente na área tecnológica e tanto a parte de exploração lunar quanto a de exploração da órbita, com estação espacial, mostram que é preciso levá-los a sério. 

Para a área espacial como um todo, cria-se uma concorrência. Quando houve a corrida para Lua, era uma época de concorrência entre Estados Unidos e União Soviética. Talvez tenhamos situação parecida, mas com vários atores e componentes econômicos de fundo não apenas geopolíticos.

É BACHAREL EM FÍSICA E DOUTOR EM ASTRONOMIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. AUTOR DO BLOG 'TELESCÓPIO' NO ESTADÃO

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