Como seria cair dentro de um buraco negro? A Nasa mostra


Agência simulou uma câmera entrando em um buraco negro com massa 4,3 milhões de vezes maior do que a do Sol

Por Ramana Rech
Atualização:

A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) divulgou um vídeo feito por um supercomputador mostrando como seria cair em um buraco negro com uma massa 4,3 milhões de vezes maior do que a do Sol.

Um dos maiores mistérios do Universo, o buraco negro consiste em um objeto astronômico com grandes concentrações de matérias embaladas em pequenos espaços. Por conta de sua alta densidade, a gravidade abaixo de sua superfície, chamada também de horizonte de eventos, é tão grande a ponto de que nem a luz consegue escapar.

O buraco negro utilizado na simulação tem 4,3 milhões de vezes a massa do Sol. Com tanto material concentrado, a gravidade gerada é capaz de rasgar um objeto que se aproxime muito Foto: Nasa/Reprodução
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“As pessoas me perguntavam com frequência sobre isso (como seria cair em um buraco negro), e simular esses processos difíceis de imaginar me ajuda a conectar a matemática da relatividade com as consequências no Universo real”, diz o criador das visualizações, Jeremy Schnittman, astrofísico no Centro de Voos Espaciais Goddard da Nasa.

Schnittman explica que buracos negros supermassivos têm um horizonte de evento menor e uma força de maré maior. O último elemento está relacionado à diferença de gravidade entre dois pontos.

No caso do buraco negro, a gravidade puxando o objeto para perto é muito maior do que a da outra ponta. O resultado disso é que o objeto seria rasgado antes mesmo de chegar ao horizonte de eventos.

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Para criar a visualização, Schnittman utilizou um supercomputador da Nasa chamado Discover. Em um notebook comum seria necessário mais do que uma década para carregar as informações, enquanto o supercomputador levou cinco dias. No trabalho, o equipamento utilizou 0,3% do total de 139 mil processadores. O projeto gerou 10 terabytes de dados

Na simulação, uma nuvem plana e rodopiante de gás quente e brilhante, chamada disco de acreção, envolve o buraco negro e serve de referência visual. O mesmo ocorre com estruturas brilhantes chamadas anéis de fótons, que se formam mais perto do buraco negro a partir da luz que o orbitou uma ou mais vezes.

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No início do vídeo, a câmera está localizada a 640 milhões km de distância, e o buraco negro logo preenche a tela.

Quanto mais se aproxima, o disco, o anel de fótons e o céu estrelado passam a se distorcer cada vez mais e até formam múltiplas imagens. Isso ocorre à medida que sua luz atravessa o espaço-tempo distorcido.

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Em tempo real, a câmera demoraria três horas para cair no horizonte de evento. Mas, para quem observasse o equipamento de longe iria parecer que a câmera nunca caiu no buraco negro. Como tempo e espaço se distorcem, ao se aproximar do objeto astronômico, a velocidade da imagem da câmera iria diminuir até congelar. Por isso os astrônomos originalmente se referiam aos buracos negros como estrelas congeladas.

Uma vez dentro do buraco a câmera se direciona para o centro do objeto astronômico, onde as leis de física conhecidas pela humanidade param de existir. Mas a viagem será curta, já que em 12,8 segundos a câmera será destruída pelas forças do buraco negro.

A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) divulgou um vídeo feito por um supercomputador mostrando como seria cair em um buraco negro com uma massa 4,3 milhões de vezes maior do que a do Sol.

Um dos maiores mistérios do Universo, o buraco negro consiste em um objeto astronômico com grandes concentrações de matérias embaladas em pequenos espaços. Por conta de sua alta densidade, a gravidade abaixo de sua superfície, chamada também de horizonte de eventos, é tão grande a ponto de que nem a luz consegue escapar.

O buraco negro utilizado na simulação tem 4,3 milhões de vezes a massa do Sol. Com tanto material concentrado, a gravidade gerada é capaz de rasgar um objeto que se aproxime muito Foto: Nasa/Reprodução

“As pessoas me perguntavam com frequência sobre isso (como seria cair em um buraco negro), e simular esses processos difíceis de imaginar me ajuda a conectar a matemática da relatividade com as consequências no Universo real”, diz o criador das visualizações, Jeremy Schnittman, astrofísico no Centro de Voos Espaciais Goddard da Nasa.

Schnittman explica que buracos negros supermassivos têm um horizonte de evento menor e uma força de maré maior. O último elemento está relacionado à diferença de gravidade entre dois pontos.

No caso do buraco negro, a gravidade puxando o objeto para perto é muito maior do que a da outra ponta. O resultado disso é que o objeto seria rasgado antes mesmo de chegar ao horizonte de eventos.

Para criar a visualização, Schnittman utilizou um supercomputador da Nasa chamado Discover. Em um notebook comum seria necessário mais do que uma década para carregar as informações, enquanto o supercomputador levou cinco dias. No trabalho, o equipamento utilizou 0,3% do total de 139 mil processadores. O projeto gerou 10 terabytes de dados

Na simulação, uma nuvem plana e rodopiante de gás quente e brilhante, chamada disco de acreção, envolve o buraco negro e serve de referência visual. O mesmo ocorre com estruturas brilhantes chamadas anéis de fótons, que se formam mais perto do buraco negro a partir da luz que o orbitou uma ou mais vezes.

No início do vídeo, a câmera está localizada a 640 milhões km de distância, e o buraco negro logo preenche a tela.

Quanto mais se aproxima, o disco, o anel de fótons e o céu estrelado passam a se distorcer cada vez mais e até formam múltiplas imagens. Isso ocorre à medida que sua luz atravessa o espaço-tempo distorcido.

Em tempo real, a câmera demoraria três horas para cair no horizonte de evento. Mas, para quem observasse o equipamento de longe iria parecer que a câmera nunca caiu no buraco negro. Como tempo e espaço se distorcem, ao se aproximar do objeto astronômico, a velocidade da imagem da câmera iria diminuir até congelar. Por isso os astrônomos originalmente se referiam aos buracos negros como estrelas congeladas.

Uma vez dentro do buraco a câmera se direciona para o centro do objeto astronômico, onde as leis de física conhecidas pela humanidade param de existir. Mas a viagem será curta, já que em 12,8 segundos a câmera será destruída pelas forças do buraco negro.

A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) divulgou um vídeo feito por um supercomputador mostrando como seria cair em um buraco negro com uma massa 4,3 milhões de vezes maior do que a do Sol.

Um dos maiores mistérios do Universo, o buraco negro consiste em um objeto astronômico com grandes concentrações de matérias embaladas em pequenos espaços. Por conta de sua alta densidade, a gravidade abaixo de sua superfície, chamada também de horizonte de eventos, é tão grande a ponto de que nem a luz consegue escapar.

O buraco negro utilizado na simulação tem 4,3 milhões de vezes a massa do Sol. Com tanto material concentrado, a gravidade gerada é capaz de rasgar um objeto que se aproxime muito Foto: Nasa/Reprodução

“As pessoas me perguntavam com frequência sobre isso (como seria cair em um buraco negro), e simular esses processos difíceis de imaginar me ajuda a conectar a matemática da relatividade com as consequências no Universo real”, diz o criador das visualizações, Jeremy Schnittman, astrofísico no Centro de Voos Espaciais Goddard da Nasa.

Schnittman explica que buracos negros supermassivos têm um horizonte de evento menor e uma força de maré maior. O último elemento está relacionado à diferença de gravidade entre dois pontos.

No caso do buraco negro, a gravidade puxando o objeto para perto é muito maior do que a da outra ponta. O resultado disso é que o objeto seria rasgado antes mesmo de chegar ao horizonte de eventos.

Para criar a visualização, Schnittman utilizou um supercomputador da Nasa chamado Discover. Em um notebook comum seria necessário mais do que uma década para carregar as informações, enquanto o supercomputador levou cinco dias. No trabalho, o equipamento utilizou 0,3% do total de 139 mil processadores. O projeto gerou 10 terabytes de dados

Na simulação, uma nuvem plana e rodopiante de gás quente e brilhante, chamada disco de acreção, envolve o buraco negro e serve de referência visual. O mesmo ocorre com estruturas brilhantes chamadas anéis de fótons, que se formam mais perto do buraco negro a partir da luz que o orbitou uma ou mais vezes.

No início do vídeo, a câmera está localizada a 640 milhões km de distância, e o buraco negro logo preenche a tela.

Quanto mais se aproxima, o disco, o anel de fótons e o céu estrelado passam a se distorcer cada vez mais e até formam múltiplas imagens. Isso ocorre à medida que sua luz atravessa o espaço-tempo distorcido.

Em tempo real, a câmera demoraria três horas para cair no horizonte de evento. Mas, para quem observasse o equipamento de longe iria parecer que a câmera nunca caiu no buraco negro. Como tempo e espaço se distorcem, ao se aproximar do objeto astronômico, a velocidade da imagem da câmera iria diminuir até congelar. Por isso os astrônomos originalmente se referiam aos buracos negros como estrelas congeladas.

Uma vez dentro do buraco a câmera se direciona para o centro do objeto astronômico, onde as leis de física conhecidas pela humanidade param de existir. Mas a viagem será curta, já que em 12,8 segundos a câmera será destruída pelas forças do buraco negro.

A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) divulgou um vídeo feito por um supercomputador mostrando como seria cair em um buraco negro com uma massa 4,3 milhões de vezes maior do que a do Sol.

Um dos maiores mistérios do Universo, o buraco negro consiste em um objeto astronômico com grandes concentrações de matérias embaladas em pequenos espaços. Por conta de sua alta densidade, a gravidade abaixo de sua superfície, chamada também de horizonte de eventos, é tão grande a ponto de que nem a luz consegue escapar.

O buraco negro utilizado na simulação tem 4,3 milhões de vezes a massa do Sol. Com tanto material concentrado, a gravidade gerada é capaz de rasgar um objeto que se aproxime muito Foto: Nasa/Reprodução

“As pessoas me perguntavam com frequência sobre isso (como seria cair em um buraco negro), e simular esses processos difíceis de imaginar me ajuda a conectar a matemática da relatividade com as consequências no Universo real”, diz o criador das visualizações, Jeremy Schnittman, astrofísico no Centro de Voos Espaciais Goddard da Nasa.

Schnittman explica que buracos negros supermassivos têm um horizonte de evento menor e uma força de maré maior. O último elemento está relacionado à diferença de gravidade entre dois pontos.

No caso do buraco negro, a gravidade puxando o objeto para perto é muito maior do que a da outra ponta. O resultado disso é que o objeto seria rasgado antes mesmo de chegar ao horizonte de eventos.

Para criar a visualização, Schnittman utilizou um supercomputador da Nasa chamado Discover. Em um notebook comum seria necessário mais do que uma década para carregar as informações, enquanto o supercomputador levou cinco dias. No trabalho, o equipamento utilizou 0,3% do total de 139 mil processadores. O projeto gerou 10 terabytes de dados

Na simulação, uma nuvem plana e rodopiante de gás quente e brilhante, chamada disco de acreção, envolve o buraco negro e serve de referência visual. O mesmo ocorre com estruturas brilhantes chamadas anéis de fótons, que se formam mais perto do buraco negro a partir da luz que o orbitou uma ou mais vezes.

No início do vídeo, a câmera está localizada a 640 milhões km de distância, e o buraco negro logo preenche a tela.

Quanto mais se aproxima, o disco, o anel de fótons e o céu estrelado passam a se distorcer cada vez mais e até formam múltiplas imagens. Isso ocorre à medida que sua luz atravessa o espaço-tempo distorcido.

Em tempo real, a câmera demoraria três horas para cair no horizonte de evento. Mas, para quem observasse o equipamento de longe iria parecer que a câmera nunca caiu no buraco negro. Como tempo e espaço se distorcem, ao se aproximar do objeto astronômico, a velocidade da imagem da câmera iria diminuir até congelar. Por isso os astrônomos originalmente se referiam aos buracos negros como estrelas congeladas.

Uma vez dentro do buraco a câmera se direciona para o centro do objeto astronômico, onde as leis de física conhecidas pela humanidade param de existir. Mas a viagem será curta, já que em 12,8 segundos a câmera será destruída pelas forças do buraco negro.

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