Descoberto novo dinossauro parecido com T-Rex; nome homenageia Game of Thrones


Com braços pequenos e cerca de 4 toneladas, réptil lembra o Tiranossauro rex e foi batizado como Meraxes gigas, em homenagem à série de George R. R. Martin

Por Redação
Atualização:

Braços curtos, quatro toneladas de peso e um grande carnívoro. Mesmo que possa recordar o Tynanossauros rex, trata-se de uma nova espécie de dinossauro encontrada na Argentina, o Meraxes Gigas. O nome foi inspirado no dragão ficcional da série e dos livros de Game of Thrones, de George R. R. Martin

Imagem que simula oMeraxes gigas em ação Foto: Carlos Papolio

Até agora, foi descoberto apenas um exemplar, mas ele está bem completo e em bom estado de conservação, disse Juan Ignacio Canale, do Museu Municipal Ernesto Bachmann, que fica em Villa El Chocón, na Argentina. Ele é o responsável pela equipe que liderou a descoberta, que foi publicada na revista Current Biology.

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O crânio está quase completo, mesmo que sem mandíbulas. Ainda restam várias vértebras, entre eles 15 articulações da calda e os dois quadrais, além das cinturas peitoral e pélvica. As patas e os braços também estão quase completos. 

Arcada dentária do dinossauro encontrado na Argentina Foto: Luiz RobayoAFP

Esses fósseis, encontrados na Patagônia, dão uma ideia do aspecto do aspecto do Meraxes gigas, um dinossauro do grupo dos Carcarodontossauros que media 11 metros de largura, pesava mais de 4 toneladas e tinha dentes afiados e poderosas garras.  

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Os restos tornam possível dizer que o animal fossilizado tinha cerca 45 anos, um crânio de quase um 1,30 metro de largura, que tinha protuberâncias e pequenos chifres. Essas são características de um animal adulto. “Um grande carnívoro no topo da cadeia alimentar”, é assim que o descreve Canale, paleontólogo do Centro Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (Conicet).

Os primeiros restos encontrados saíram das pedras e segundo o paleontólogo, “ foi necessário escavar bastante. O que estava profundamente enterrado tem um estado de conservação, muito bom”, acrescenta. A espécie Meraxes desapareceu há cerca de 85 milhões de anos, no final do período Cretáceo Superior, quando se produziu um pequeno evento de extinção que também acabou com outros dinossauros, provavelmente uma mudança climática.

Homem observa réplica doMeraxes Gigas Foto: Luiz RobayoAFP
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A espécie encontrada tinha os braços muito curtos, uma característica que também está presente no Tiranossauro Rex, mas segundo Canale “ não há uma relação próxima de parentesco.” 

Isso se explica porque o dinossauro argentino se extinguiu 20 milhões anos antes que o T-Rex se transformasse em uma espécie e, por isso, ambos estão muito distantes em sua árvore evolutiva.

Mesmo assim, Canale chama a atenção para o fato de que Tyrannosaurus, Carcarodontossauro e os Abelisauridae desenvolveram, de forma independente uma evolução que favorecia corpos muito grandes, “em alguns caso gigantescos”, braços muito curtos e cabeças proporcionalmente muito grandes.

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Não se sabe ao certo o motivo dessa tendência evolutiva. Mas é provável que, em formas mais primitivas, os braços tenham representado um papel importante na predação. Mas com o tempo essas funções eram realizadas com a cabeça. 

Canale não duvida de que eles tinham alguma função “ não eram exatamente vestígios” ele explica que mesmo que os braços fossem curtos, os ossos eram robustos, além disso o ponto de inserção muscular estava bem de desenvolvidos.Isso significa que os braços não se encolheram por serem inúteis. Mas é difícil saber exatamente quais eram as funções dos membros.

Alguns cientistas, lembra Canale, sugerem que seu uso pode estar relacionado a comportamentos reprodutivos, como sustentar a fêmea durante o acasalamento , ou para se apoiar ou levantar.  O paleontólogo imagina que o réptil recém-descoberto pode não ter sido tão selvagem como o tiranossauro, mas era um caçador, se tivesse a oportunidade. /COM AGÊNCIAS

Braços curtos, quatro toneladas de peso e um grande carnívoro. Mesmo que possa recordar o Tynanossauros rex, trata-se de uma nova espécie de dinossauro encontrada na Argentina, o Meraxes Gigas. O nome foi inspirado no dragão ficcional da série e dos livros de Game of Thrones, de George R. R. Martin

Imagem que simula oMeraxes gigas em ação Foto: Carlos Papolio

Até agora, foi descoberto apenas um exemplar, mas ele está bem completo e em bom estado de conservação, disse Juan Ignacio Canale, do Museu Municipal Ernesto Bachmann, que fica em Villa El Chocón, na Argentina. Ele é o responsável pela equipe que liderou a descoberta, que foi publicada na revista Current Biology.

O crânio está quase completo, mesmo que sem mandíbulas. Ainda restam várias vértebras, entre eles 15 articulações da calda e os dois quadrais, além das cinturas peitoral e pélvica. As patas e os braços também estão quase completos. 

Arcada dentária do dinossauro encontrado na Argentina Foto: Luiz RobayoAFP

Esses fósseis, encontrados na Patagônia, dão uma ideia do aspecto do aspecto do Meraxes gigas, um dinossauro do grupo dos Carcarodontossauros que media 11 metros de largura, pesava mais de 4 toneladas e tinha dentes afiados e poderosas garras.  

Os restos tornam possível dizer que o animal fossilizado tinha cerca 45 anos, um crânio de quase um 1,30 metro de largura, que tinha protuberâncias e pequenos chifres. Essas são características de um animal adulto. “Um grande carnívoro no topo da cadeia alimentar”, é assim que o descreve Canale, paleontólogo do Centro Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (Conicet).

Os primeiros restos encontrados saíram das pedras e segundo o paleontólogo, “ foi necessário escavar bastante. O que estava profundamente enterrado tem um estado de conservação, muito bom”, acrescenta. A espécie Meraxes desapareceu há cerca de 85 milhões de anos, no final do período Cretáceo Superior, quando se produziu um pequeno evento de extinção que também acabou com outros dinossauros, provavelmente uma mudança climática.

Homem observa réplica doMeraxes Gigas Foto: Luiz RobayoAFP

A espécie encontrada tinha os braços muito curtos, uma característica que também está presente no Tiranossauro Rex, mas segundo Canale “ não há uma relação próxima de parentesco.” 

Isso se explica porque o dinossauro argentino se extinguiu 20 milhões anos antes que o T-Rex se transformasse em uma espécie e, por isso, ambos estão muito distantes em sua árvore evolutiva.

Mesmo assim, Canale chama a atenção para o fato de que Tyrannosaurus, Carcarodontossauro e os Abelisauridae desenvolveram, de forma independente uma evolução que favorecia corpos muito grandes, “em alguns caso gigantescos”, braços muito curtos e cabeças proporcionalmente muito grandes.

Não se sabe ao certo o motivo dessa tendência evolutiva. Mas é provável que, em formas mais primitivas, os braços tenham representado um papel importante na predação. Mas com o tempo essas funções eram realizadas com a cabeça. 

Canale não duvida de que eles tinham alguma função “ não eram exatamente vestígios” ele explica que mesmo que os braços fossem curtos, os ossos eram robustos, além disso o ponto de inserção muscular estava bem de desenvolvidos.Isso significa que os braços não se encolheram por serem inúteis. Mas é difícil saber exatamente quais eram as funções dos membros.

Alguns cientistas, lembra Canale, sugerem que seu uso pode estar relacionado a comportamentos reprodutivos, como sustentar a fêmea durante o acasalamento , ou para se apoiar ou levantar.  O paleontólogo imagina que o réptil recém-descoberto pode não ter sido tão selvagem como o tiranossauro, mas era um caçador, se tivesse a oportunidade. /COM AGÊNCIAS

Braços curtos, quatro toneladas de peso e um grande carnívoro. Mesmo que possa recordar o Tynanossauros rex, trata-se de uma nova espécie de dinossauro encontrada na Argentina, o Meraxes Gigas. O nome foi inspirado no dragão ficcional da série e dos livros de Game of Thrones, de George R. R. Martin

Imagem que simula oMeraxes gigas em ação Foto: Carlos Papolio

Até agora, foi descoberto apenas um exemplar, mas ele está bem completo e em bom estado de conservação, disse Juan Ignacio Canale, do Museu Municipal Ernesto Bachmann, que fica em Villa El Chocón, na Argentina. Ele é o responsável pela equipe que liderou a descoberta, que foi publicada na revista Current Biology.

O crânio está quase completo, mesmo que sem mandíbulas. Ainda restam várias vértebras, entre eles 15 articulações da calda e os dois quadrais, além das cinturas peitoral e pélvica. As patas e os braços também estão quase completos. 

Arcada dentária do dinossauro encontrado na Argentina Foto: Luiz RobayoAFP

Esses fósseis, encontrados na Patagônia, dão uma ideia do aspecto do aspecto do Meraxes gigas, um dinossauro do grupo dos Carcarodontossauros que media 11 metros de largura, pesava mais de 4 toneladas e tinha dentes afiados e poderosas garras.  

Os restos tornam possível dizer que o animal fossilizado tinha cerca 45 anos, um crânio de quase um 1,30 metro de largura, que tinha protuberâncias e pequenos chifres. Essas são características de um animal adulto. “Um grande carnívoro no topo da cadeia alimentar”, é assim que o descreve Canale, paleontólogo do Centro Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (Conicet).

Os primeiros restos encontrados saíram das pedras e segundo o paleontólogo, “ foi necessário escavar bastante. O que estava profundamente enterrado tem um estado de conservação, muito bom”, acrescenta. A espécie Meraxes desapareceu há cerca de 85 milhões de anos, no final do período Cretáceo Superior, quando se produziu um pequeno evento de extinção que também acabou com outros dinossauros, provavelmente uma mudança climática.

Homem observa réplica doMeraxes Gigas Foto: Luiz RobayoAFP

A espécie encontrada tinha os braços muito curtos, uma característica que também está presente no Tiranossauro Rex, mas segundo Canale “ não há uma relação próxima de parentesco.” 

Isso se explica porque o dinossauro argentino se extinguiu 20 milhões anos antes que o T-Rex se transformasse em uma espécie e, por isso, ambos estão muito distantes em sua árvore evolutiva.

Mesmo assim, Canale chama a atenção para o fato de que Tyrannosaurus, Carcarodontossauro e os Abelisauridae desenvolveram, de forma independente uma evolução que favorecia corpos muito grandes, “em alguns caso gigantescos”, braços muito curtos e cabeças proporcionalmente muito grandes.

Não se sabe ao certo o motivo dessa tendência evolutiva. Mas é provável que, em formas mais primitivas, os braços tenham representado um papel importante na predação. Mas com o tempo essas funções eram realizadas com a cabeça. 

Canale não duvida de que eles tinham alguma função “ não eram exatamente vestígios” ele explica que mesmo que os braços fossem curtos, os ossos eram robustos, além disso o ponto de inserção muscular estava bem de desenvolvidos.Isso significa que os braços não se encolheram por serem inúteis. Mas é difícil saber exatamente quais eram as funções dos membros.

Alguns cientistas, lembra Canale, sugerem que seu uso pode estar relacionado a comportamentos reprodutivos, como sustentar a fêmea durante o acasalamento , ou para se apoiar ou levantar.  O paleontólogo imagina que o réptil recém-descoberto pode não ter sido tão selvagem como o tiranossauro, mas era um caçador, se tivesse a oportunidade. /COM AGÊNCIAS

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