Eclipse solar: em SP, público dribla o tempo nublado e se reúne para ver fenômeno pela internet


No planetário do Parque do Carmo, sessão lotada teve transmissão ao vivo do fenômeno visto em João Pessoa, na Paraíba

Por João Ker
Atualização:

O céu nublado, o frio de menos de 20ºC e a garoa que caía desde o início do dia frustraram os planos dos paulistanos de verem mesmo parcialmente o eclipse solar deste sábado, 14. Isso não significa que eles não tenham tentado aproveitar o fenômeno de outras formas. Na zona leste, o Parque do Carmo improvisou uma transmissão ao vivo no planetário que lotou a sala de exibição.

“A ideia era fazer lá fora, com um telescópio de filtro potente que protege de 99% da luz solar e sunspotters, que iríamos usar para projetar no pátio”, explica a astrônoma e diretora do planetário Dinah Moreira Allen, de 55 anos. “Mas o eclipse superou o frio. Vai ser como uma sessão de filme.”

Em São Paulo, Planetário do Parque do Carmo exibe no telão uma transmissão ao vivo do eclipse solar visto de João Pessoa  Foto: Werther Santana / Estadão
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O evento estava marcado para começar às 15h, mas antes disso o público já aguardava ansioso no interior do planetário, onde assistiram a uma apresentação geral sobre as galáxias e o Universo antes do eclipse. Crianças, casais, famílias e amigos se amontoaram até em pufes espalhados pelo chão para acompanhar a sessão.

“O céu nublado desanima um pouco. Seria melhor se pudéssemos ver o eclipse daqui mesmo, mas vai ser legal mesmo assim”, disse Luciana Esteves, de 46 anos. Ao lado do marido, Renato Esteves, de 43, eles levaram os filhos Bianca e Yuri, de 10 e 19 anos, para acompanharem o momento. “Viemos mais por causa dela”, afirmou, apontando para a caçula.

As amigas Karina Gonçalves e Verônica Malagutti, de 33 e 25 anos, se planejaram para acompanhar o eclipse desde o início da semana. “É a primeira vez que vejo um eclipse, então as expectativas estão altas”, disse Verônica. Nem o tempo fechado foi capaz de diminuir a empolgação da dupla: “É o que tem pra hoje. Até viemos pensando nisso, que seria uma pena, mas ainda assim vale a experiência.”

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A pedagoga Karina Gonçalves e a estilista Verônica Malagutti, de 33 e 25 anos, viram juntas a transmissão do eclipse solar no planetário do Parque do Carmo Foto: Werther Santana/Estadão

Por volta das 15h45, as luzes do planetário se acenderam para dar início à transmissão do eclipse. Se o de São Paulo estava invisível por trás das nuvens, o livestream projetado no teto passava o fenômeno visto de João Pessoa, na Paraíba, um dos pontos de maior clareza para observação em todo o Brasil.

“Eu estou um pouco frustrado porque passei 24 anos da minha vida morando no Amazonas, onde o eclipse era sempre parcial. Agora, quando conseguiria ver de lá pela primeira vez, estou morando em São Paulo, onde não dá para ver nada”, brincou o professor de física Luís Gouvea, de 25 anos.

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Ao lado da zootecnista Bruna Nagai, de 29 anos, ele foi surpreendido pela iniciativa do planetário de driblar o tempo fechado e ainda assim exibir o eclipse, mesmo que pelas imagens de outra capital. “A gente veio sem expectativas, porque queríamos apenas conhecer o espaço. Então achei bacana a transmissão, porque não daria para ver de outra forma por causa do céu”, disse ela.

No fim das contas, até mesmo o livestream proporcionou um momento marcante para Gabriel Quintino e Eduarda Marques, de 22 e 19 anos respectivamente. “Estou achando muito bom por poder assistir de um telão e de estar acompanhada. O tempo deu até uma desanimada, mas acontece, né, é São Paulo.”

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Eclipse solar

1 | 29

Início

2 | 29

Estados Unidos

Foto: PATRICK T. FALLON
3 | 29

Astro

Foto: PATRICK T. FALLON
4 | 29

Encoberto

5 | 29

Eclipse anular

6 | 29

"Anel de fogo"

Foto: Patrick T. Fallon/AFP
7 | 29

Sequência

Foto: PATRICK T. FALLON / AFP
8 | 29

Filete

9 | 29

Pará

Foto: Observatório Nacional/Reprodução
10 | 29

Tefé

Foto: DIV
11 | 29

Manaus

Foto: BRUNO KELLY
12 | 29

Equipado

13 | 29

Norte

14 | 29

Para o céu

15 | 29

Sincronia

16 | 29

Brasília

Foto: WILTON JUNIOR
17 | 29

São Paulo

Foto: WERTHER
18 | 29

Surfista

Foto: Marcelo Maragni (Red Bull Content)
19 | 29

Belo Horizonte

20 | 29

Rio Grande do Norte

21 | 29

México

22 | 29

Entre nuvens

23 | 29

Óculos

24 | 29

Observação

Foto: GEORGE FREY
25 | 29

Expectativa

Foto: PATRICK T. FALLON
26 | 29

Colômbia

27 | 29

Honduras

28 | 29

Nicarágua

29 | 29

Mapa

O céu nublado, o frio de menos de 20ºC e a garoa que caía desde o início do dia frustraram os planos dos paulistanos de verem mesmo parcialmente o eclipse solar deste sábado, 14. Isso não significa que eles não tenham tentado aproveitar o fenômeno de outras formas. Na zona leste, o Parque do Carmo improvisou uma transmissão ao vivo no planetário que lotou a sala de exibição.

“A ideia era fazer lá fora, com um telescópio de filtro potente que protege de 99% da luz solar e sunspotters, que iríamos usar para projetar no pátio”, explica a astrônoma e diretora do planetário Dinah Moreira Allen, de 55 anos. “Mas o eclipse superou o frio. Vai ser como uma sessão de filme.”

Em São Paulo, Planetário do Parque do Carmo exibe no telão uma transmissão ao vivo do eclipse solar visto de João Pessoa  Foto: Werther Santana / Estadão

O evento estava marcado para começar às 15h, mas antes disso o público já aguardava ansioso no interior do planetário, onde assistiram a uma apresentação geral sobre as galáxias e o Universo antes do eclipse. Crianças, casais, famílias e amigos se amontoaram até em pufes espalhados pelo chão para acompanhar a sessão.

“O céu nublado desanima um pouco. Seria melhor se pudéssemos ver o eclipse daqui mesmo, mas vai ser legal mesmo assim”, disse Luciana Esteves, de 46 anos. Ao lado do marido, Renato Esteves, de 43, eles levaram os filhos Bianca e Yuri, de 10 e 19 anos, para acompanharem o momento. “Viemos mais por causa dela”, afirmou, apontando para a caçula.

As amigas Karina Gonçalves e Verônica Malagutti, de 33 e 25 anos, se planejaram para acompanhar o eclipse desde o início da semana. “É a primeira vez que vejo um eclipse, então as expectativas estão altas”, disse Verônica. Nem o tempo fechado foi capaz de diminuir a empolgação da dupla: “É o que tem pra hoje. Até viemos pensando nisso, que seria uma pena, mas ainda assim vale a experiência.”

A pedagoga Karina Gonçalves e a estilista Verônica Malagutti, de 33 e 25 anos, viram juntas a transmissão do eclipse solar no planetário do Parque do Carmo Foto: Werther Santana/Estadão

Por volta das 15h45, as luzes do planetário se acenderam para dar início à transmissão do eclipse. Se o de São Paulo estava invisível por trás das nuvens, o livestream projetado no teto passava o fenômeno visto de João Pessoa, na Paraíba, um dos pontos de maior clareza para observação em todo o Brasil.

“Eu estou um pouco frustrado porque passei 24 anos da minha vida morando no Amazonas, onde o eclipse era sempre parcial. Agora, quando conseguiria ver de lá pela primeira vez, estou morando em São Paulo, onde não dá para ver nada”, brincou o professor de física Luís Gouvea, de 25 anos.

Ao lado da zootecnista Bruna Nagai, de 29 anos, ele foi surpreendido pela iniciativa do planetário de driblar o tempo fechado e ainda assim exibir o eclipse, mesmo que pelas imagens de outra capital. “A gente veio sem expectativas, porque queríamos apenas conhecer o espaço. Então achei bacana a transmissão, porque não daria para ver de outra forma por causa do céu”, disse ela.

No fim das contas, até mesmo o livestream proporcionou um momento marcante para Gabriel Quintino e Eduarda Marques, de 22 e 19 anos respectivamente. “Estou achando muito bom por poder assistir de um telão e de estar acompanhada. O tempo deu até uma desanimada, mas acontece, né, é São Paulo.”

Eclipse solar

1 | 29

Início

2 | 29

Estados Unidos

Foto: PATRICK T. FALLON
3 | 29

Astro

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4 | 29

Encoberto

5 | 29

Eclipse anular

6 | 29

"Anel de fogo"

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7 | 29

Sequência

Foto: PATRICK T. FALLON / AFP
8 | 29

Filete

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Pará

Foto: Observatório Nacional/Reprodução
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Foto: DIV
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Manaus

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12 | 29

Equipado

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Norte

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Para o céu

15 | 29

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16 | 29

Brasília

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17 | 29

São Paulo

Foto: WERTHER
18 | 29

Surfista

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19 | 29

Belo Horizonte

20 | 29

Rio Grande do Norte

21 | 29

México

22 | 29

Entre nuvens

23 | 29

Óculos

24 | 29

Observação

Foto: GEORGE FREY
25 | 29

Expectativa

Foto: PATRICK T. FALLON
26 | 29

Colômbia

27 | 29

Honduras

28 | 29

Nicarágua

29 | 29

Mapa

O céu nublado, o frio de menos de 20ºC e a garoa que caía desde o início do dia frustraram os planos dos paulistanos de verem mesmo parcialmente o eclipse solar deste sábado, 14. Isso não significa que eles não tenham tentado aproveitar o fenômeno de outras formas. Na zona leste, o Parque do Carmo improvisou uma transmissão ao vivo no planetário que lotou a sala de exibição.

“A ideia era fazer lá fora, com um telescópio de filtro potente que protege de 99% da luz solar e sunspotters, que iríamos usar para projetar no pátio”, explica a astrônoma e diretora do planetário Dinah Moreira Allen, de 55 anos. “Mas o eclipse superou o frio. Vai ser como uma sessão de filme.”

Em São Paulo, Planetário do Parque do Carmo exibe no telão uma transmissão ao vivo do eclipse solar visto de João Pessoa  Foto: Werther Santana / Estadão

O evento estava marcado para começar às 15h, mas antes disso o público já aguardava ansioso no interior do planetário, onde assistiram a uma apresentação geral sobre as galáxias e o Universo antes do eclipse. Crianças, casais, famílias e amigos se amontoaram até em pufes espalhados pelo chão para acompanhar a sessão.

“O céu nublado desanima um pouco. Seria melhor se pudéssemos ver o eclipse daqui mesmo, mas vai ser legal mesmo assim”, disse Luciana Esteves, de 46 anos. Ao lado do marido, Renato Esteves, de 43, eles levaram os filhos Bianca e Yuri, de 10 e 19 anos, para acompanharem o momento. “Viemos mais por causa dela”, afirmou, apontando para a caçula.

As amigas Karina Gonçalves e Verônica Malagutti, de 33 e 25 anos, se planejaram para acompanhar o eclipse desde o início da semana. “É a primeira vez que vejo um eclipse, então as expectativas estão altas”, disse Verônica. Nem o tempo fechado foi capaz de diminuir a empolgação da dupla: “É o que tem pra hoje. Até viemos pensando nisso, que seria uma pena, mas ainda assim vale a experiência.”

A pedagoga Karina Gonçalves e a estilista Verônica Malagutti, de 33 e 25 anos, viram juntas a transmissão do eclipse solar no planetário do Parque do Carmo Foto: Werther Santana/Estadão

Por volta das 15h45, as luzes do planetário se acenderam para dar início à transmissão do eclipse. Se o de São Paulo estava invisível por trás das nuvens, o livestream projetado no teto passava o fenômeno visto de João Pessoa, na Paraíba, um dos pontos de maior clareza para observação em todo o Brasil.

“Eu estou um pouco frustrado porque passei 24 anos da minha vida morando no Amazonas, onde o eclipse era sempre parcial. Agora, quando conseguiria ver de lá pela primeira vez, estou morando em São Paulo, onde não dá para ver nada”, brincou o professor de física Luís Gouvea, de 25 anos.

Ao lado da zootecnista Bruna Nagai, de 29 anos, ele foi surpreendido pela iniciativa do planetário de driblar o tempo fechado e ainda assim exibir o eclipse, mesmo que pelas imagens de outra capital. “A gente veio sem expectativas, porque queríamos apenas conhecer o espaço. Então achei bacana a transmissão, porque não daria para ver de outra forma por causa do céu”, disse ela.

No fim das contas, até mesmo o livestream proporcionou um momento marcante para Gabriel Quintino e Eduarda Marques, de 22 e 19 anos respectivamente. “Estou achando muito bom por poder assistir de um telão e de estar acompanhada. O tempo deu até uma desanimada, mas acontece, né, é São Paulo.”

Eclipse solar

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Início

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Estados Unidos

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Astro

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Encoberto

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Eclipse anular

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"Anel de fogo"

Foto: Patrick T. Fallon/AFP
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Sequência

Foto: PATRICK T. FALLON / AFP
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Filete

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Pará

Foto: Observatório Nacional/Reprodução
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Tefé

Foto: DIV
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Manaus

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Equipado

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Norte

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Para o céu

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São Paulo

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Belo Horizonte

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Rio Grande do Norte

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Óculos

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