Eclipse solar híbrido, mais raro, poderá ser visto esta semana; veja quando


Fenômeno será visível do Pacífico Sul. No Brasil, em razão do fuso horário, as transmissões ao vivo estão programadas para começarem ainda na noite desta quarta-feira

Por Renata Okumura
Atualização:

Eclipses solares ocorrem quando a Lua se coloca exatamente entre o Sol e a Terra, fazendo com que o cone de sombra do nosso planeta incida sobre uma certa região. Seu ciclo de ocorrência já era conhecido pelos babilônicos há 3 mil anos. Considerado mais raro, um eclipse solar híbrido (uma mistura de total com anular, à medida que a sombra da Lua se move pela superfície da Terra) está previsto para esta quinta-feira, 20.

O fenômeno será visível do Pacífico Sul. De acordo com o site In the Sky, a Lua passará em frente ao Sol, criando um eclipse solar híbrido (total/anular) visível do oeste da Austrália, Timor Leste e leste da Indonésia entre 22h36 e 3h59 (horário de Brasília). Do Brasil, não será possível a visualização, mas haverá transmissão ao vivo.

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Um menino usando óculos de proteção especiais para observa um eclipse solar anular em Siak, província de Riau, Indonésia, em 2019. Foto: Willy Kurniawan/Reuters

Ainda de acordo com a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), além de parte da Indonésia e da Austrália, o eclipse solar híbrido poderá ser visto de Papua-Nova Guiné.

Em áreas do Sudeste Asiático, outras partes da Austrália, Malásia, Filipinas, Nova Zelândia e Micronésia, a visibilidade será parcial.

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Conforme o site Space.com, os eclipses solares híbridos acontecem apenas algumas vezes por século. Em média, uma vez a cada dez anos. Sua última ocorrência foi em 2013 e a próxima aparição está prevista para 2031.

Eclipse solar híbrido:

  • Começa na quarta-feira às 22h36 (horário de Brasília), que será quinta-feira (1h36 UTC).
  • Termina na quinta-feira às 3h59 (horário de Brasília), que será quinta-feira (6h59 UTC).
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Veja os quatro tipos de eclipses solares:

Eclipse solar parcial - apenas uma parte do sol é encoberta pela Lua.

Eclipse solar anular - a Lua cobre o centro do Sol, mas uma parte permanece visível, formando um anel.

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Eclipse solar total - Sol é totalmente encoberto pelo disco da Lua.

Eclipse solar híbrido - em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e em outros é total.

“Um eclipse parcial significa que só parte do disco do Sol estará encoberto, enquanto um total significa que ele será totalmente encoberto pelo disco da Lua. Para cada eclipse existe uma ‘faixa de totalidade’”, explica Roberto Costa, professor do departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP). “Como a Terra evidentemente está girando, há uma faixa onde o eclipse é total. Essa faixa é estreita, tem entre 100 e 150 km de largura, e alguns milhares de quilômetros de comprimento. Ao lado da faixa de totalidade, tem a região onde o eclipse é visto como parcial. Essa faixa é muito maior, tem milhares de quilômetros de largura.”

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A ocorrência de um eclipse anular se deve ao fato de que as distâncias Terra-Lua e Terra-Sol variam um pouco, já que as órbitas são elipses e não círculos perfeitos. “Um eclipse anular ocorre se a Lua se colocar entre o Sol e a Terra, enquanto estiver no ponto mais distante de sua órbita. Neste caso, seu disco aparente será um pouco menor e não conseguirá cobrir totalmente o disco do Sol”, diz Costa.

Eclipse solar híbrido será visível do Pacífico Sul. Este fenômeno ocorre nos casos em que em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e em outros é total. Foto: Nasa/Reprodução

Já o eclipse solar híbrido ocorre quando em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e em outros, é total. “Nesses casos, no início e no fim do eclipse ele será visto como anular, e no centro da faixa de totalidade ele será visto como total. A duração de um eclipse sobre a Terra toda é de 5 a 6 horas tipicamente, nesses casos ele começa como anular, depois passa a total e volta a ser anular no fim, mas claro que para observadores em locais distintos”, acrescenta o professor de Astronomia.

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Conforme Costa, é bom lembrar que o interesse científico nos eclipses está mais focado nos totais. “Nestes casos é possível, por exemplo, estudar a coroa solar, uma luminosidade pálida que envolve o Sol e só é visível nos eclipses totais”, disse.

A primeira validação da teoria da relatividade geral de Einstein foi obtida medindo-se posições de estrelas perto da direção do Sol, o que evidentemente só é possível de ser feito em eclipses totais. “Esse experimento foi feito a partir do Brasil, em Sobral, no Ceará, em 1919″, disse o professor de Astronomia da USP.

Veja aqui na lista da Nasa os próximos eclipses solares previstos até 2030.

Transmissões ao vivo do eclipse solar híbrido

Como o eclipse solar híbrido não poderá ser visto no Brasil, a opção é acompanhar o fenômeno por meio de transmissões ao vivo gratuitas. Em razão do fuso horário, elas estão programadas para começarem ainda na noite de quarta-feira.

Eclipses solares ocorrem quando a Lua se coloca exatamente entre o Sol e a Terra, fazendo com que o cone de sombra do nosso planeta incida sobre uma certa região. Seu ciclo de ocorrência já era conhecido pelos babilônicos há 3 mil anos. Considerado mais raro, um eclipse solar híbrido (uma mistura de total com anular, à medida que a sombra da Lua se move pela superfície da Terra) está previsto para esta quinta-feira, 20.

O fenômeno será visível do Pacífico Sul. De acordo com o site In the Sky, a Lua passará em frente ao Sol, criando um eclipse solar híbrido (total/anular) visível do oeste da Austrália, Timor Leste e leste da Indonésia entre 22h36 e 3h59 (horário de Brasília). Do Brasil, não será possível a visualização, mas haverá transmissão ao vivo.

Um menino usando óculos de proteção especiais para observa um eclipse solar anular em Siak, província de Riau, Indonésia, em 2019. Foto: Willy Kurniawan/Reuters

Ainda de acordo com a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), além de parte da Indonésia e da Austrália, o eclipse solar híbrido poderá ser visto de Papua-Nova Guiné.

Em áreas do Sudeste Asiático, outras partes da Austrália, Malásia, Filipinas, Nova Zelândia e Micronésia, a visibilidade será parcial.

Conforme o site Space.com, os eclipses solares híbridos acontecem apenas algumas vezes por século. Em média, uma vez a cada dez anos. Sua última ocorrência foi em 2013 e a próxima aparição está prevista para 2031.

Eclipse solar híbrido:

  • Começa na quarta-feira às 22h36 (horário de Brasília), que será quinta-feira (1h36 UTC).
  • Termina na quinta-feira às 3h59 (horário de Brasília), que será quinta-feira (6h59 UTC).

Veja os quatro tipos de eclipses solares:

Eclipse solar parcial - apenas uma parte do sol é encoberta pela Lua.

Eclipse solar anular - a Lua cobre o centro do Sol, mas uma parte permanece visível, formando um anel.

Eclipse solar total - Sol é totalmente encoberto pelo disco da Lua.

Eclipse solar híbrido - em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e em outros é total.

“Um eclipse parcial significa que só parte do disco do Sol estará encoberto, enquanto um total significa que ele será totalmente encoberto pelo disco da Lua. Para cada eclipse existe uma ‘faixa de totalidade’”, explica Roberto Costa, professor do departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP). “Como a Terra evidentemente está girando, há uma faixa onde o eclipse é total. Essa faixa é estreita, tem entre 100 e 150 km de largura, e alguns milhares de quilômetros de comprimento. Ao lado da faixa de totalidade, tem a região onde o eclipse é visto como parcial. Essa faixa é muito maior, tem milhares de quilômetros de largura.”

A ocorrência de um eclipse anular se deve ao fato de que as distâncias Terra-Lua e Terra-Sol variam um pouco, já que as órbitas são elipses e não círculos perfeitos. “Um eclipse anular ocorre se a Lua se colocar entre o Sol e a Terra, enquanto estiver no ponto mais distante de sua órbita. Neste caso, seu disco aparente será um pouco menor e não conseguirá cobrir totalmente o disco do Sol”, diz Costa.

Eclipse solar híbrido será visível do Pacífico Sul. Este fenômeno ocorre nos casos em que em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e em outros é total. Foto: Nasa/Reprodução

Já o eclipse solar híbrido ocorre quando em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e em outros, é total. “Nesses casos, no início e no fim do eclipse ele será visto como anular, e no centro da faixa de totalidade ele será visto como total. A duração de um eclipse sobre a Terra toda é de 5 a 6 horas tipicamente, nesses casos ele começa como anular, depois passa a total e volta a ser anular no fim, mas claro que para observadores em locais distintos”, acrescenta o professor de Astronomia.

Conforme Costa, é bom lembrar que o interesse científico nos eclipses está mais focado nos totais. “Nestes casos é possível, por exemplo, estudar a coroa solar, uma luminosidade pálida que envolve o Sol e só é visível nos eclipses totais”, disse.

A primeira validação da teoria da relatividade geral de Einstein foi obtida medindo-se posições de estrelas perto da direção do Sol, o que evidentemente só é possível de ser feito em eclipses totais. “Esse experimento foi feito a partir do Brasil, em Sobral, no Ceará, em 1919″, disse o professor de Astronomia da USP.

Veja aqui na lista da Nasa os próximos eclipses solares previstos até 2030.

Transmissões ao vivo do eclipse solar híbrido

Como o eclipse solar híbrido não poderá ser visto no Brasil, a opção é acompanhar o fenômeno por meio de transmissões ao vivo gratuitas. Em razão do fuso horário, elas estão programadas para começarem ainda na noite de quarta-feira.

Eclipses solares ocorrem quando a Lua se coloca exatamente entre o Sol e a Terra, fazendo com que o cone de sombra do nosso planeta incida sobre uma certa região. Seu ciclo de ocorrência já era conhecido pelos babilônicos há 3 mil anos. Considerado mais raro, um eclipse solar híbrido (uma mistura de total com anular, à medida que a sombra da Lua se move pela superfície da Terra) está previsto para esta quinta-feira, 20.

O fenômeno será visível do Pacífico Sul. De acordo com o site In the Sky, a Lua passará em frente ao Sol, criando um eclipse solar híbrido (total/anular) visível do oeste da Austrália, Timor Leste e leste da Indonésia entre 22h36 e 3h59 (horário de Brasília). Do Brasil, não será possível a visualização, mas haverá transmissão ao vivo.

Um menino usando óculos de proteção especiais para observa um eclipse solar anular em Siak, província de Riau, Indonésia, em 2019. Foto: Willy Kurniawan/Reuters

Ainda de acordo com a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), além de parte da Indonésia e da Austrália, o eclipse solar híbrido poderá ser visto de Papua-Nova Guiné.

Em áreas do Sudeste Asiático, outras partes da Austrália, Malásia, Filipinas, Nova Zelândia e Micronésia, a visibilidade será parcial.

Conforme o site Space.com, os eclipses solares híbridos acontecem apenas algumas vezes por século. Em média, uma vez a cada dez anos. Sua última ocorrência foi em 2013 e a próxima aparição está prevista para 2031.

Eclipse solar híbrido:

  • Começa na quarta-feira às 22h36 (horário de Brasília), que será quinta-feira (1h36 UTC).
  • Termina na quinta-feira às 3h59 (horário de Brasília), que será quinta-feira (6h59 UTC).

Veja os quatro tipos de eclipses solares:

Eclipse solar parcial - apenas uma parte do sol é encoberta pela Lua.

Eclipse solar anular - a Lua cobre o centro do Sol, mas uma parte permanece visível, formando um anel.

Eclipse solar total - Sol é totalmente encoberto pelo disco da Lua.

Eclipse solar híbrido - em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e em outros é total.

“Um eclipse parcial significa que só parte do disco do Sol estará encoberto, enquanto um total significa que ele será totalmente encoberto pelo disco da Lua. Para cada eclipse existe uma ‘faixa de totalidade’”, explica Roberto Costa, professor do departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP). “Como a Terra evidentemente está girando, há uma faixa onde o eclipse é total. Essa faixa é estreita, tem entre 100 e 150 km de largura, e alguns milhares de quilômetros de comprimento. Ao lado da faixa de totalidade, tem a região onde o eclipse é visto como parcial. Essa faixa é muito maior, tem milhares de quilômetros de largura.”

A ocorrência de um eclipse anular se deve ao fato de que as distâncias Terra-Lua e Terra-Sol variam um pouco, já que as órbitas são elipses e não círculos perfeitos. “Um eclipse anular ocorre se a Lua se colocar entre o Sol e a Terra, enquanto estiver no ponto mais distante de sua órbita. Neste caso, seu disco aparente será um pouco menor e não conseguirá cobrir totalmente o disco do Sol”, diz Costa.

Eclipse solar híbrido será visível do Pacífico Sul. Este fenômeno ocorre nos casos em que em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e em outros é total. Foto: Nasa/Reprodução

Já o eclipse solar híbrido ocorre quando em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e em outros, é total. “Nesses casos, no início e no fim do eclipse ele será visto como anular, e no centro da faixa de totalidade ele será visto como total. A duração de um eclipse sobre a Terra toda é de 5 a 6 horas tipicamente, nesses casos ele começa como anular, depois passa a total e volta a ser anular no fim, mas claro que para observadores em locais distintos”, acrescenta o professor de Astronomia.

Conforme Costa, é bom lembrar que o interesse científico nos eclipses está mais focado nos totais. “Nestes casos é possível, por exemplo, estudar a coroa solar, uma luminosidade pálida que envolve o Sol e só é visível nos eclipses totais”, disse.

A primeira validação da teoria da relatividade geral de Einstein foi obtida medindo-se posições de estrelas perto da direção do Sol, o que evidentemente só é possível de ser feito em eclipses totais. “Esse experimento foi feito a partir do Brasil, em Sobral, no Ceará, em 1919″, disse o professor de Astronomia da USP.

Veja aqui na lista da Nasa os próximos eclipses solares previstos até 2030.

Transmissões ao vivo do eclipse solar híbrido

Como o eclipse solar híbrido não poderá ser visto no Brasil, a opção é acompanhar o fenômeno por meio de transmissões ao vivo gratuitas. Em razão do fuso horário, elas estão programadas para começarem ainda na noite de quarta-feira.

Eclipses solares ocorrem quando a Lua se coloca exatamente entre o Sol e a Terra, fazendo com que o cone de sombra do nosso planeta incida sobre uma certa região. Seu ciclo de ocorrência já era conhecido pelos babilônicos há 3 mil anos. Considerado mais raro, um eclipse solar híbrido (uma mistura de total com anular, à medida que a sombra da Lua se move pela superfície da Terra) está previsto para esta quinta-feira, 20.

O fenômeno será visível do Pacífico Sul. De acordo com o site In the Sky, a Lua passará em frente ao Sol, criando um eclipse solar híbrido (total/anular) visível do oeste da Austrália, Timor Leste e leste da Indonésia entre 22h36 e 3h59 (horário de Brasília). Do Brasil, não será possível a visualização, mas haverá transmissão ao vivo.

Um menino usando óculos de proteção especiais para observa um eclipse solar anular em Siak, província de Riau, Indonésia, em 2019. Foto: Willy Kurniawan/Reuters

Ainda de acordo com a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), além de parte da Indonésia e da Austrália, o eclipse solar híbrido poderá ser visto de Papua-Nova Guiné.

Em áreas do Sudeste Asiático, outras partes da Austrália, Malásia, Filipinas, Nova Zelândia e Micronésia, a visibilidade será parcial.

Conforme o site Space.com, os eclipses solares híbridos acontecem apenas algumas vezes por século. Em média, uma vez a cada dez anos. Sua última ocorrência foi em 2013 e a próxima aparição está prevista para 2031.

Eclipse solar híbrido:

  • Começa na quarta-feira às 22h36 (horário de Brasília), que será quinta-feira (1h36 UTC).
  • Termina na quinta-feira às 3h59 (horário de Brasília), que será quinta-feira (6h59 UTC).

Veja os quatro tipos de eclipses solares:

Eclipse solar parcial - apenas uma parte do sol é encoberta pela Lua.

Eclipse solar anular - a Lua cobre o centro do Sol, mas uma parte permanece visível, formando um anel.

Eclipse solar total - Sol é totalmente encoberto pelo disco da Lua.

Eclipse solar híbrido - em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e em outros é total.

“Um eclipse parcial significa que só parte do disco do Sol estará encoberto, enquanto um total significa que ele será totalmente encoberto pelo disco da Lua. Para cada eclipse existe uma ‘faixa de totalidade’”, explica Roberto Costa, professor do departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP). “Como a Terra evidentemente está girando, há uma faixa onde o eclipse é total. Essa faixa é estreita, tem entre 100 e 150 km de largura, e alguns milhares de quilômetros de comprimento. Ao lado da faixa de totalidade, tem a região onde o eclipse é visto como parcial. Essa faixa é muito maior, tem milhares de quilômetros de largura.”

A ocorrência de um eclipse anular se deve ao fato de que as distâncias Terra-Lua e Terra-Sol variam um pouco, já que as órbitas são elipses e não círculos perfeitos. “Um eclipse anular ocorre se a Lua se colocar entre o Sol e a Terra, enquanto estiver no ponto mais distante de sua órbita. Neste caso, seu disco aparente será um pouco menor e não conseguirá cobrir totalmente o disco do Sol”, diz Costa.

Eclipse solar híbrido será visível do Pacífico Sul. Este fenômeno ocorre nos casos em que em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e em outros é total. Foto: Nasa/Reprodução

Já o eclipse solar híbrido ocorre quando em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e em outros, é total. “Nesses casos, no início e no fim do eclipse ele será visto como anular, e no centro da faixa de totalidade ele será visto como total. A duração de um eclipse sobre a Terra toda é de 5 a 6 horas tipicamente, nesses casos ele começa como anular, depois passa a total e volta a ser anular no fim, mas claro que para observadores em locais distintos”, acrescenta o professor de Astronomia.

Conforme Costa, é bom lembrar que o interesse científico nos eclipses está mais focado nos totais. “Nestes casos é possível, por exemplo, estudar a coroa solar, uma luminosidade pálida que envolve o Sol e só é visível nos eclipses totais”, disse.

A primeira validação da teoria da relatividade geral de Einstein foi obtida medindo-se posições de estrelas perto da direção do Sol, o que evidentemente só é possível de ser feito em eclipses totais. “Esse experimento foi feito a partir do Brasil, em Sobral, no Ceará, em 1919″, disse o professor de Astronomia da USP.

Veja aqui na lista da Nasa os próximos eclipses solares previstos até 2030.

Transmissões ao vivo do eclipse solar híbrido

Como o eclipse solar híbrido não poderá ser visto no Brasil, a opção é acompanhar o fenômeno por meio de transmissões ao vivo gratuitas. Em razão do fuso horário, elas estão programadas para começarem ainda na noite de quarta-feira.

Eclipses solares ocorrem quando a Lua se coloca exatamente entre o Sol e a Terra, fazendo com que o cone de sombra do nosso planeta incida sobre uma certa região. Seu ciclo de ocorrência já era conhecido pelos babilônicos há 3 mil anos. Considerado mais raro, um eclipse solar híbrido (uma mistura de total com anular, à medida que a sombra da Lua se move pela superfície da Terra) está previsto para esta quinta-feira, 20.

O fenômeno será visível do Pacífico Sul. De acordo com o site In the Sky, a Lua passará em frente ao Sol, criando um eclipse solar híbrido (total/anular) visível do oeste da Austrália, Timor Leste e leste da Indonésia entre 22h36 e 3h59 (horário de Brasília). Do Brasil, não será possível a visualização, mas haverá transmissão ao vivo.

Um menino usando óculos de proteção especiais para observa um eclipse solar anular em Siak, província de Riau, Indonésia, em 2019. Foto: Willy Kurniawan/Reuters

Ainda de acordo com a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), além de parte da Indonésia e da Austrália, o eclipse solar híbrido poderá ser visto de Papua-Nova Guiné.

Em áreas do Sudeste Asiático, outras partes da Austrália, Malásia, Filipinas, Nova Zelândia e Micronésia, a visibilidade será parcial.

Conforme o site Space.com, os eclipses solares híbridos acontecem apenas algumas vezes por século. Em média, uma vez a cada dez anos. Sua última ocorrência foi em 2013 e a próxima aparição está prevista para 2031.

Eclipse solar híbrido:

  • Começa na quarta-feira às 22h36 (horário de Brasília), que será quinta-feira (1h36 UTC).
  • Termina na quinta-feira às 3h59 (horário de Brasília), que será quinta-feira (6h59 UTC).

Veja os quatro tipos de eclipses solares:

Eclipse solar parcial - apenas uma parte do sol é encoberta pela Lua.

Eclipse solar anular - a Lua cobre o centro do Sol, mas uma parte permanece visível, formando um anel.

Eclipse solar total - Sol é totalmente encoberto pelo disco da Lua.

Eclipse solar híbrido - em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e em outros é total.

“Um eclipse parcial significa que só parte do disco do Sol estará encoberto, enquanto um total significa que ele será totalmente encoberto pelo disco da Lua. Para cada eclipse existe uma ‘faixa de totalidade’”, explica Roberto Costa, professor do departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP). “Como a Terra evidentemente está girando, há uma faixa onde o eclipse é total. Essa faixa é estreita, tem entre 100 e 150 km de largura, e alguns milhares de quilômetros de comprimento. Ao lado da faixa de totalidade, tem a região onde o eclipse é visto como parcial. Essa faixa é muito maior, tem milhares de quilômetros de largura.”

A ocorrência de um eclipse anular se deve ao fato de que as distâncias Terra-Lua e Terra-Sol variam um pouco, já que as órbitas são elipses e não círculos perfeitos. “Um eclipse anular ocorre se a Lua se colocar entre o Sol e a Terra, enquanto estiver no ponto mais distante de sua órbita. Neste caso, seu disco aparente será um pouco menor e não conseguirá cobrir totalmente o disco do Sol”, diz Costa.

Eclipse solar híbrido será visível do Pacífico Sul. Este fenômeno ocorre nos casos em que em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e em outros é total. Foto: Nasa/Reprodução

Já o eclipse solar híbrido ocorre quando em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e em outros, é total. “Nesses casos, no início e no fim do eclipse ele será visto como anular, e no centro da faixa de totalidade ele será visto como total. A duração de um eclipse sobre a Terra toda é de 5 a 6 horas tipicamente, nesses casos ele começa como anular, depois passa a total e volta a ser anular no fim, mas claro que para observadores em locais distintos”, acrescenta o professor de Astronomia.

Conforme Costa, é bom lembrar que o interesse científico nos eclipses está mais focado nos totais. “Nestes casos é possível, por exemplo, estudar a coroa solar, uma luminosidade pálida que envolve o Sol e só é visível nos eclipses totais”, disse.

A primeira validação da teoria da relatividade geral de Einstein foi obtida medindo-se posições de estrelas perto da direção do Sol, o que evidentemente só é possível de ser feito em eclipses totais. “Esse experimento foi feito a partir do Brasil, em Sobral, no Ceará, em 1919″, disse o professor de Astronomia da USP.

Veja aqui na lista da Nasa os próximos eclipses solares previstos até 2030.

Transmissões ao vivo do eclipse solar híbrido

Como o eclipse solar híbrido não poderá ser visto no Brasil, a opção é acompanhar o fenômeno por meio de transmissões ao vivo gratuitas. Em razão do fuso horário, elas estão programadas para começarem ainda na noite de quarta-feira.

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