Ernest Shackleton: último navio do explorador britânico é encontrado na costa do Canadá; veja


Restos da embarcação foram descobertos no mar de Labrador, a cerca de 390 metros de profundidade.

Por Redação

Os destroços do último navio expedicionário do célebre explorador polar britânico Sir Ernest Shackleton foram encontrados no fundo do oceano Atlântico em frente à costa do Canadá, anunciaram pesquisadores nesta quarta-feira, 12.

O chefe da Real Sociedade Geográfica Canadense, John Geiger, afirmou em coletiva de imprensa que os restos da embarcação foram descobertos no mar de Labrador, a cerca de 390 metros de profundidade.

“Este é um navio historicamente muito importante”, declarou Geiger. “Ele morreu nesta embarcação” quando viajava para a Antártida, acrescentou. Shackleton tinha 47 anos e sofreu um infarto. Já o Quest seguiu em serviço por várias décadas até afundar em 1962.

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Imagem mostra o Quest afundando em 1962 na costa do Canadá Foto: Tore Topp/Royal Canadian Geographical Society via AP

Os pesquisadores encontraram o navio no domingo com um instrumento de sonar. O caçador de naufrágios David Mearns disse que mediram com exatidão suas dimensões e elas correspondem às medidas conhecidas do Quest.

“Os restos também são consistentes com os dados conhecidos do naufrágio, e está no lugar correto, onde não há mais destroços de sua classe de forma alguma”, explicou.

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Imagem de sonar mostra embarcação naufragada na costa canadense Foto: Canadian Geographic via AP

Mearns mostrou imagens de sonar da embarcação naufragada que descreveu como “majoritariamente intacta”. E acrescentou que outra expedição irá mais adiante este ano com o objetivo de fotografar e depois documentar o naufrágio.

Quest foi a última embarcação de Shackleton, que morreu no local Foto: Tore Topp/Royal Canadian Geographical Society via AP
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Shackleton se tornou uma lenda das viagens polares após uma fuga épica dele e de 27 de seus companheiros, a pé e em botes, depois que outro de seus navios afundou nas águas geladas da Antártida em 1915.

Shackleton se tornou uma lenda das viagens polares após uma fuga épica dele e de 27 de seus companheiros na Antártida Foto: AP

A tripulação acampou primeiro no gelo marinho, até que ele se partiu, e então subiram nos botes salva-vidas, navegando primeiro até uma ilha desolada e sem árvores onde deixaram a maioria dos homens e estabeleceram um acampamento.

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Usando apenas um sextante para navegar, Shackleton partiu, então, com outros cinco homens no bote mais resistente e adequado para uma travessia de 1.300 quilômetros até a Geórgia do Sul, uma colônia britânica, onde havia uma estação baleeira.

Desafiando mares montanhosos e temperaturas geladas, essa viagem de 17 dias é considerada uma das realizações mais notáveis da história marítima. Todos os 28 expedicionários sobreviveram. /AFP

Os destroços do último navio expedicionário do célebre explorador polar britânico Sir Ernest Shackleton foram encontrados no fundo do oceano Atlântico em frente à costa do Canadá, anunciaram pesquisadores nesta quarta-feira, 12.

O chefe da Real Sociedade Geográfica Canadense, John Geiger, afirmou em coletiva de imprensa que os restos da embarcação foram descobertos no mar de Labrador, a cerca de 390 metros de profundidade.

“Este é um navio historicamente muito importante”, declarou Geiger. “Ele morreu nesta embarcação” quando viajava para a Antártida, acrescentou. Shackleton tinha 47 anos e sofreu um infarto. Já o Quest seguiu em serviço por várias décadas até afundar em 1962.

Imagem mostra o Quest afundando em 1962 na costa do Canadá Foto: Tore Topp/Royal Canadian Geographical Society via AP

Os pesquisadores encontraram o navio no domingo com um instrumento de sonar. O caçador de naufrágios David Mearns disse que mediram com exatidão suas dimensões e elas correspondem às medidas conhecidas do Quest.

“Os restos também são consistentes com os dados conhecidos do naufrágio, e está no lugar correto, onde não há mais destroços de sua classe de forma alguma”, explicou.

Imagem de sonar mostra embarcação naufragada na costa canadense Foto: Canadian Geographic via AP

Mearns mostrou imagens de sonar da embarcação naufragada que descreveu como “majoritariamente intacta”. E acrescentou que outra expedição irá mais adiante este ano com o objetivo de fotografar e depois documentar o naufrágio.

Quest foi a última embarcação de Shackleton, que morreu no local Foto: Tore Topp/Royal Canadian Geographical Society via AP

Shackleton se tornou uma lenda das viagens polares após uma fuga épica dele e de 27 de seus companheiros, a pé e em botes, depois que outro de seus navios afundou nas águas geladas da Antártida em 1915.

Shackleton se tornou uma lenda das viagens polares após uma fuga épica dele e de 27 de seus companheiros na Antártida Foto: AP

A tripulação acampou primeiro no gelo marinho, até que ele se partiu, e então subiram nos botes salva-vidas, navegando primeiro até uma ilha desolada e sem árvores onde deixaram a maioria dos homens e estabeleceram um acampamento.

Usando apenas um sextante para navegar, Shackleton partiu, então, com outros cinco homens no bote mais resistente e adequado para uma travessia de 1.300 quilômetros até a Geórgia do Sul, uma colônia britânica, onde havia uma estação baleeira.

Desafiando mares montanhosos e temperaturas geladas, essa viagem de 17 dias é considerada uma das realizações mais notáveis da história marítima. Todos os 28 expedicionários sobreviveram. /AFP

Os destroços do último navio expedicionário do célebre explorador polar britânico Sir Ernest Shackleton foram encontrados no fundo do oceano Atlântico em frente à costa do Canadá, anunciaram pesquisadores nesta quarta-feira, 12.

O chefe da Real Sociedade Geográfica Canadense, John Geiger, afirmou em coletiva de imprensa que os restos da embarcação foram descobertos no mar de Labrador, a cerca de 390 metros de profundidade.

“Este é um navio historicamente muito importante”, declarou Geiger. “Ele morreu nesta embarcação” quando viajava para a Antártida, acrescentou. Shackleton tinha 47 anos e sofreu um infarto. Já o Quest seguiu em serviço por várias décadas até afundar em 1962.

Imagem mostra o Quest afundando em 1962 na costa do Canadá Foto: Tore Topp/Royal Canadian Geographical Society via AP

Os pesquisadores encontraram o navio no domingo com um instrumento de sonar. O caçador de naufrágios David Mearns disse que mediram com exatidão suas dimensões e elas correspondem às medidas conhecidas do Quest.

“Os restos também são consistentes com os dados conhecidos do naufrágio, e está no lugar correto, onde não há mais destroços de sua classe de forma alguma”, explicou.

Imagem de sonar mostra embarcação naufragada na costa canadense Foto: Canadian Geographic via AP

Mearns mostrou imagens de sonar da embarcação naufragada que descreveu como “majoritariamente intacta”. E acrescentou que outra expedição irá mais adiante este ano com o objetivo de fotografar e depois documentar o naufrágio.

Quest foi a última embarcação de Shackleton, que morreu no local Foto: Tore Topp/Royal Canadian Geographical Society via AP

Shackleton se tornou uma lenda das viagens polares após uma fuga épica dele e de 27 de seus companheiros, a pé e em botes, depois que outro de seus navios afundou nas águas geladas da Antártida em 1915.

Shackleton se tornou uma lenda das viagens polares após uma fuga épica dele e de 27 de seus companheiros na Antártida Foto: AP

A tripulação acampou primeiro no gelo marinho, até que ele se partiu, e então subiram nos botes salva-vidas, navegando primeiro até uma ilha desolada e sem árvores onde deixaram a maioria dos homens e estabeleceram um acampamento.

Usando apenas um sextante para navegar, Shackleton partiu, então, com outros cinco homens no bote mais resistente e adequado para uma travessia de 1.300 quilômetros até a Geórgia do Sul, uma colônia britânica, onde havia uma estação baleeira.

Desafiando mares montanhosos e temperaturas geladas, essa viagem de 17 dias é considerada uma das realizações mais notáveis da história marítima. Todos os 28 expedicionários sobreviveram. /AFP

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