Estudo desvenda mecanismo do cérebro que aumenta coesão social entre líderes e seguidores; entenda


Durante experimento científico, houve sincronização cerebral entre seguidores e líderes, mas o mesmo não ocorreu somente entre os seguidores

Por Ramana Rech

Um estudo feito por pesquisadores chineses procurou desvendar o comportamento cerebral durante interações entre líderes e seus seguidores. Eles descobriram que o cérebro dos seguidores tende a ter maior sincronização com o do líder do que com o de outras pessoas do mesmo status.

Esse mecanismo possibilita que tensões provocadas por diferenças entre diferentes categorias sejam aliviadas. A hierarquização da sociedade apresenta algumas vantagens, como maior estabilidade de grupo e melhora na produtividade, diz o artigo. Mas isso vem com alguns custos, como o abuso de poder de indivíduos com alto status social.

Algumas atividades em grupo podem ser úteis para facilitar a influência de lideranças e reforçar hierarquias, como tradições e rituais coletivos.As conclusões da pesquisa foram publicadas na revista PLOS Biology no mês passado.

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Cientistas gravaram as atividades neurais para analisar possíveis diferenças. Foto: ADOBE STOCK

Para avaliar a coesão social no nível cerebral, os pesquisadores fizeram um experimento com 528 pessoas, sendo um terço “líderes” e dois terços “seguidores”. Eles realizaram encontros online entre trios, em que a mesma proporção era mantida. Os líderes eram escolhidos de forma democrática, e os participantes deveriam discutir estratégias para possíveis competições entre grupos.

Durante o processo, os cientistas gravaram as atividades neurais dos três membros. Eles queriam analisar se haveria diferença entre as atividades cerebrais entre os dois seguidores e entre os seguidores e os líderes.

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Os resultados indicaram que houve alinhamento neural, bem como maior frequência de comunicação e resposta entre indivíduos de status diferentes. No nível neural, a sincronização mais forte ocorreu em uma área chave do cérebro relacionada ao esforço de mentalização de se colocar no lugar do outro.

No entanto, o artigo destaca que todos os participantes eram chineses, o que levanta a pergunta de se os resultados obtidos mudariam em um contexto cultural diferente. Em comparação com o ocidente, a cultura do leste asiático tende a mostrar maiores níveis de obediência e comprometimento com suas lideranças.

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A sincronização da atividade do cérebro emerge em situações sociais como entre parceiros amorosos, pais e filhos e professores e alunos. Pesquisas recentes apontam que essa é uma forma eficiente de medir interações sociais.

Em sociedades hierárquicas, a sincronização pode servir para aumentar entendimento mútuo e troca de informações entre líderes e seguidores. Já as interações entre pessoas da mesma categoria social demanda menos mentalização, e elas conseguem maior coesão ao compartilhar de vivências parecidas.

A pesquisa também descobriu que, durante o experimento, a atividade do cortéx pré-frontal cerebral dos líderes era mais rápida do que a dos seguidores. Uma das funções dessa região é o domínio social e a elaboração de interações sociais futuras. Isso mostra que o líder em questão estava engajado em antecipar e predizer o estado mental dos seguidores.

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Leia o estudo completo na PLOS Biology.

Um estudo feito por pesquisadores chineses procurou desvendar o comportamento cerebral durante interações entre líderes e seus seguidores. Eles descobriram que o cérebro dos seguidores tende a ter maior sincronização com o do líder do que com o de outras pessoas do mesmo status.

Esse mecanismo possibilita que tensões provocadas por diferenças entre diferentes categorias sejam aliviadas. A hierarquização da sociedade apresenta algumas vantagens, como maior estabilidade de grupo e melhora na produtividade, diz o artigo. Mas isso vem com alguns custos, como o abuso de poder de indivíduos com alto status social.

Algumas atividades em grupo podem ser úteis para facilitar a influência de lideranças e reforçar hierarquias, como tradições e rituais coletivos.As conclusões da pesquisa foram publicadas na revista PLOS Biology no mês passado.

Cientistas gravaram as atividades neurais para analisar possíveis diferenças. Foto: ADOBE STOCK

Para avaliar a coesão social no nível cerebral, os pesquisadores fizeram um experimento com 528 pessoas, sendo um terço “líderes” e dois terços “seguidores”. Eles realizaram encontros online entre trios, em que a mesma proporção era mantida. Os líderes eram escolhidos de forma democrática, e os participantes deveriam discutir estratégias para possíveis competições entre grupos.

Durante o processo, os cientistas gravaram as atividades neurais dos três membros. Eles queriam analisar se haveria diferença entre as atividades cerebrais entre os dois seguidores e entre os seguidores e os líderes.

Os resultados indicaram que houve alinhamento neural, bem como maior frequência de comunicação e resposta entre indivíduos de status diferentes. No nível neural, a sincronização mais forte ocorreu em uma área chave do cérebro relacionada ao esforço de mentalização de se colocar no lugar do outro.

No entanto, o artigo destaca que todos os participantes eram chineses, o que levanta a pergunta de se os resultados obtidos mudariam em um contexto cultural diferente. Em comparação com o ocidente, a cultura do leste asiático tende a mostrar maiores níveis de obediência e comprometimento com suas lideranças.

A sincronização da atividade do cérebro emerge em situações sociais como entre parceiros amorosos, pais e filhos e professores e alunos. Pesquisas recentes apontam que essa é uma forma eficiente de medir interações sociais.

Em sociedades hierárquicas, a sincronização pode servir para aumentar entendimento mútuo e troca de informações entre líderes e seguidores. Já as interações entre pessoas da mesma categoria social demanda menos mentalização, e elas conseguem maior coesão ao compartilhar de vivências parecidas.

A pesquisa também descobriu que, durante o experimento, a atividade do cortéx pré-frontal cerebral dos líderes era mais rápida do que a dos seguidores. Uma das funções dessa região é o domínio social e a elaboração de interações sociais futuras. Isso mostra que o líder em questão estava engajado em antecipar e predizer o estado mental dos seguidores.

Leia o estudo completo na PLOS Biology.

Um estudo feito por pesquisadores chineses procurou desvendar o comportamento cerebral durante interações entre líderes e seus seguidores. Eles descobriram que o cérebro dos seguidores tende a ter maior sincronização com o do líder do que com o de outras pessoas do mesmo status.

Esse mecanismo possibilita que tensões provocadas por diferenças entre diferentes categorias sejam aliviadas. A hierarquização da sociedade apresenta algumas vantagens, como maior estabilidade de grupo e melhora na produtividade, diz o artigo. Mas isso vem com alguns custos, como o abuso de poder de indivíduos com alto status social.

Algumas atividades em grupo podem ser úteis para facilitar a influência de lideranças e reforçar hierarquias, como tradições e rituais coletivos.As conclusões da pesquisa foram publicadas na revista PLOS Biology no mês passado.

Cientistas gravaram as atividades neurais para analisar possíveis diferenças. Foto: ADOBE STOCK

Para avaliar a coesão social no nível cerebral, os pesquisadores fizeram um experimento com 528 pessoas, sendo um terço “líderes” e dois terços “seguidores”. Eles realizaram encontros online entre trios, em que a mesma proporção era mantida. Os líderes eram escolhidos de forma democrática, e os participantes deveriam discutir estratégias para possíveis competições entre grupos.

Durante o processo, os cientistas gravaram as atividades neurais dos três membros. Eles queriam analisar se haveria diferença entre as atividades cerebrais entre os dois seguidores e entre os seguidores e os líderes.

Os resultados indicaram que houve alinhamento neural, bem como maior frequência de comunicação e resposta entre indivíduos de status diferentes. No nível neural, a sincronização mais forte ocorreu em uma área chave do cérebro relacionada ao esforço de mentalização de se colocar no lugar do outro.

No entanto, o artigo destaca que todos os participantes eram chineses, o que levanta a pergunta de se os resultados obtidos mudariam em um contexto cultural diferente. Em comparação com o ocidente, a cultura do leste asiático tende a mostrar maiores níveis de obediência e comprometimento com suas lideranças.

A sincronização da atividade do cérebro emerge em situações sociais como entre parceiros amorosos, pais e filhos e professores e alunos. Pesquisas recentes apontam que essa é uma forma eficiente de medir interações sociais.

Em sociedades hierárquicas, a sincronização pode servir para aumentar entendimento mútuo e troca de informações entre líderes e seguidores. Já as interações entre pessoas da mesma categoria social demanda menos mentalização, e elas conseguem maior coesão ao compartilhar de vivências parecidas.

A pesquisa também descobriu que, durante o experimento, a atividade do cortéx pré-frontal cerebral dos líderes era mais rápida do que a dos seguidores. Uma das funções dessa região é o domínio social e a elaboração de interações sociais futuras. Isso mostra que o líder em questão estava engajado em antecipar e predizer o estado mental dos seguidores.

Leia o estudo completo na PLOS Biology.

Um estudo feito por pesquisadores chineses procurou desvendar o comportamento cerebral durante interações entre líderes e seus seguidores. Eles descobriram que o cérebro dos seguidores tende a ter maior sincronização com o do líder do que com o de outras pessoas do mesmo status.

Esse mecanismo possibilita que tensões provocadas por diferenças entre diferentes categorias sejam aliviadas. A hierarquização da sociedade apresenta algumas vantagens, como maior estabilidade de grupo e melhora na produtividade, diz o artigo. Mas isso vem com alguns custos, como o abuso de poder de indivíduos com alto status social.

Algumas atividades em grupo podem ser úteis para facilitar a influência de lideranças e reforçar hierarquias, como tradições e rituais coletivos.As conclusões da pesquisa foram publicadas na revista PLOS Biology no mês passado.

Cientistas gravaram as atividades neurais para analisar possíveis diferenças. Foto: ADOBE STOCK

Para avaliar a coesão social no nível cerebral, os pesquisadores fizeram um experimento com 528 pessoas, sendo um terço “líderes” e dois terços “seguidores”. Eles realizaram encontros online entre trios, em que a mesma proporção era mantida. Os líderes eram escolhidos de forma democrática, e os participantes deveriam discutir estratégias para possíveis competições entre grupos.

Durante o processo, os cientistas gravaram as atividades neurais dos três membros. Eles queriam analisar se haveria diferença entre as atividades cerebrais entre os dois seguidores e entre os seguidores e os líderes.

Os resultados indicaram que houve alinhamento neural, bem como maior frequência de comunicação e resposta entre indivíduos de status diferentes. No nível neural, a sincronização mais forte ocorreu em uma área chave do cérebro relacionada ao esforço de mentalização de se colocar no lugar do outro.

No entanto, o artigo destaca que todos os participantes eram chineses, o que levanta a pergunta de se os resultados obtidos mudariam em um contexto cultural diferente. Em comparação com o ocidente, a cultura do leste asiático tende a mostrar maiores níveis de obediência e comprometimento com suas lideranças.

A sincronização da atividade do cérebro emerge em situações sociais como entre parceiros amorosos, pais e filhos e professores e alunos. Pesquisas recentes apontam que essa é uma forma eficiente de medir interações sociais.

Em sociedades hierárquicas, a sincronização pode servir para aumentar entendimento mútuo e troca de informações entre líderes e seguidores. Já as interações entre pessoas da mesma categoria social demanda menos mentalização, e elas conseguem maior coesão ao compartilhar de vivências parecidas.

A pesquisa também descobriu que, durante o experimento, a atividade do cortéx pré-frontal cerebral dos líderes era mais rápida do que a dos seguidores. Uma das funções dessa região é o domínio social e a elaboração de interações sociais futuras. Isso mostra que o líder em questão estava engajado em antecipar e predizer o estado mental dos seguidores.

Leia o estudo completo na PLOS Biology.

Um estudo feito por pesquisadores chineses procurou desvendar o comportamento cerebral durante interações entre líderes e seus seguidores. Eles descobriram que o cérebro dos seguidores tende a ter maior sincronização com o do líder do que com o de outras pessoas do mesmo status.

Esse mecanismo possibilita que tensões provocadas por diferenças entre diferentes categorias sejam aliviadas. A hierarquização da sociedade apresenta algumas vantagens, como maior estabilidade de grupo e melhora na produtividade, diz o artigo. Mas isso vem com alguns custos, como o abuso de poder de indivíduos com alto status social.

Algumas atividades em grupo podem ser úteis para facilitar a influência de lideranças e reforçar hierarquias, como tradições e rituais coletivos.As conclusões da pesquisa foram publicadas na revista PLOS Biology no mês passado.

Cientistas gravaram as atividades neurais para analisar possíveis diferenças. Foto: ADOBE STOCK

Para avaliar a coesão social no nível cerebral, os pesquisadores fizeram um experimento com 528 pessoas, sendo um terço “líderes” e dois terços “seguidores”. Eles realizaram encontros online entre trios, em que a mesma proporção era mantida. Os líderes eram escolhidos de forma democrática, e os participantes deveriam discutir estratégias para possíveis competições entre grupos.

Durante o processo, os cientistas gravaram as atividades neurais dos três membros. Eles queriam analisar se haveria diferença entre as atividades cerebrais entre os dois seguidores e entre os seguidores e os líderes.

Os resultados indicaram que houve alinhamento neural, bem como maior frequência de comunicação e resposta entre indivíduos de status diferentes. No nível neural, a sincronização mais forte ocorreu em uma área chave do cérebro relacionada ao esforço de mentalização de se colocar no lugar do outro.

No entanto, o artigo destaca que todos os participantes eram chineses, o que levanta a pergunta de se os resultados obtidos mudariam em um contexto cultural diferente. Em comparação com o ocidente, a cultura do leste asiático tende a mostrar maiores níveis de obediência e comprometimento com suas lideranças.

A sincronização da atividade do cérebro emerge em situações sociais como entre parceiros amorosos, pais e filhos e professores e alunos. Pesquisas recentes apontam que essa é uma forma eficiente de medir interações sociais.

Em sociedades hierárquicas, a sincronização pode servir para aumentar entendimento mútuo e troca de informações entre líderes e seguidores. Já as interações entre pessoas da mesma categoria social demanda menos mentalização, e elas conseguem maior coesão ao compartilhar de vivências parecidas.

A pesquisa também descobriu que, durante o experimento, a atividade do cortéx pré-frontal cerebral dos líderes era mais rápida do que a dos seguidores. Uma das funções dessa região é o domínio social e a elaboração de interações sociais futuras. Isso mostra que o líder em questão estava engajado em antecipar e predizer o estado mental dos seguidores.

Leia o estudo completo na PLOS Biology.

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