Imagine só!

PANCADARIA CLIMÁTICA


Por Herton Escobar

2005 foi mesmo um ano difícil para a Amazônia.

Não bastasse a seca recorde que assolou a região, um estudo divulgado hoje revela que uma sequência de supertempestades tropicais que avançou sobre a floresta bem no comecinho do ano (entre 16 e 18 de janeiro) deixou nada menos do que meio bilhão de árvores mortas pelo caminho. A tempestade tinha 200 km de largura e 1.000 km de "comprimento". Imagine só!

O estudo, divulgado pela American Geophysical Union (AGU), é assinado por vários cientistas brasileiros e americanos. Eles combinaram imagens de satélite e observações de campo em um modelo matemático que permitiu estimar o número de árvores derrubadas pela tempestade em toda a Bacia Amazônica. A contagem final ficou entre 441 e 663 milhões.

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A tempestade não é "culpa do homem", claro, e pode ser vista como um fator natural de pressão e até renovação da floresta. Os pesquisadores chamam a atenção, porém, para o fato de que o aquecimento global poderá tornar eventos extremos como esses (tanto tempestades quanto secas) mais frequentes ... talvez superando a capacidade da floresta de assimilar esse tipo de pancadaria climática. A Amazônia é forte, mas não é imbatível!

O trabalho já foi aceito para publicação na revista Geophysical Research Letters e os autores brasileiros são do INPA e da Unesp, com colegas da Universidade Tulane, Universidade de Windsorm e do Caltech.

Na imagem acima, é possível ver (dois anos depois) clareiras abertas na mata pela tempestade.

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Abraços a todos.

2005 foi mesmo um ano difícil para a Amazônia.

Não bastasse a seca recorde que assolou a região, um estudo divulgado hoje revela que uma sequência de supertempestades tropicais que avançou sobre a floresta bem no comecinho do ano (entre 16 e 18 de janeiro) deixou nada menos do que meio bilhão de árvores mortas pelo caminho. A tempestade tinha 200 km de largura e 1.000 km de "comprimento". Imagine só!

O estudo, divulgado pela American Geophysical Union (AGU), é assinado por vários cientistas brasileiros e americanos. Eles combinaram imagens de satélite e observações de campo em um modelo matemático que permitiu estimar o número de árvores derrubadas pela tempestade em toda a Bacia Amazônica. A contagem final ficou entre 441 e 663 milhões.

A tempestade não é "culpa do homem", claro, e pode ser vista como um fator natural de pressão e até renovação da floresta. Os pesquisadores chamam a atenção, porém, para o fato de que o aquecimento global poderá tornar eventos extremos como esses (tanto tempestades quanto secas) mais frequentes ... talvez superando a capacidade da floresta de assimilar esse tipo de pancadaria climática. A Amazônia é forte, mas não é imbatível!

O trabalho já foi aceito para publicação na revista Geophysical Research Letters e os autores brasileiros são do INPA e da Unesp, com colegas da Universidade Tulane, Universidade de Windsorm e do Caltech.

Na imagem acima, é possível ver (dois anos depois) clareiras abertas na mata pela tempestade.

Abraços a todos.

2005 foi mesmo um ano difícil para a Amazônia.

Não bastasse a seca recorde que assolou a região, um estudo divulgado hoje revela que uma sequência de supertempestades tropicais que avançou sobre a floresta bem no comecinho do ano (entre 16 e 18 de janeiro) deixou nada menos do que meio bilhão de árvores mortas pelo caminho. A tempestade tinha 200 km de largura e 1.000 km de "comprimento". Imagine só!

O estudo, divulgado pela American Geophysical Union (AGU), é assinado por vários cientistas brasileiros e americanos. Eles combinaram imagens de satélite e observações de campo em um modelo matemático que permitiu estimar o número de árvores derrubadas pela tempestade em toda a Bacia Amazônica. A contagem final ficou entre 441 e 663 milhões.

A tempestade não é "culpa do homem", claro, e pode ser vista como um fator natural de pressão e até renovação da floresta. Os pesquisadores chamam a atenção, porém, para o fato de que o aquecimento global poderá tornar eventos extremos como esses (tanto tempestades quanto secas) mais frequentes ... talvez superando a capacidade da floresta de assimilar esse tipo de pancadaria climática. A Amazônia é forte, mas não é imbatível!

O trabalho já foi aceito para publicação na revista Geophysical Research Letters e os autores brasileiros são do INPA e da Unesp, com colegas da Universidade Tulane, Universidade de Windsorm e do Caltech.

Na imagem acima, é possível ver (dois anos depois) clareiras abertas na mata pela tempestade.

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