Laser acelera regeneração de lesão óssea


Por Agencia Estado

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) descobriram que a utilização de laser acelera o processo de regeneração de células ósseas. A pesquisa foi apresentada no Congresso de Laser e Medicina de Florença, na Itália, em outubro, e obteve a premiação máxima, concorrendo com pelo menos outros 100 trabalhos. A regeneração foi observada em testes feitos com ratos e reduziu o tempo do tratamento para a metade, em média. O físico, professor e pesquisador da Unicamp, Vitor Baranauskas, que coordenou o projeto, disse que a descoberta é o primeiro passo para o desenvolvimento de pesquisas específicas sobre regeneração óssea. O estudo é resultado da tese de doutorado da professora de fisioterapia Ivânia Garavello, com a cooperação do aluno Zhao Jing Guo, pós-graduando da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) da Unicamp, orientados por Baranauskas e Maria Alice da Cruz Hofling, do Instituto de Biologia da universidade. As pesquisas foram iniciadas há quatro anos. Este ano os testes foram feitos com 32 animais, divididos em quatro grupos. Os ratos tiveram a tíbia perfurada por broca, de 1 e 1,5 milímetro de diâmetro. Um dos grupos não recebeu aplicação de laser, os outros três receberam por 7, 14 e 21 dias, respectivamente, com intensidades variadas. Todos os bichos tratados com laser tiveram a restauração óssea acelerada. Os pesquisadores verificaram que a intensidade ideal da aplicação para as lesões provocadas foi de 31,5 joules, durante cinco minutos por dia. Os ratos que receberam esse tratamento tiveram o osso recuperado entre 7 e 14 dias. Nos animais sem aplicação, a restauração demorou 21 dias. Baranauskas explicou que cada joule equivale a um watt por segundo de energia concentrada em um centímetro quadrado. O processo foi acompanhado por meio de um microscópio eletrônico com capacidade de ampliação de até um milhão de vezes. Maria Alice contou que o laser acelerou a formação primária do osso, ?como se fossem galhos no meio dos quais ficam os vasos sangüíneos?, e também a estrutura secundária, ou osso maduro, quando ele ?fica compacto?. Ivânia disse ter ficado impressionada com a rapidez de formação dos vasos sangüíneos que irrigam os ossos. ?Não aumentou a irrigação, mas a quantidade de vasos cresceu muito?, comentou. Segundo ela, os melhores resultados foram obtidos nos sete primeiros dias de uso do laser, quando o tecido ósseo alcançou o dobro de regeneração comparado aos ratos não tratados. Os professores preferiram não falar sobre as aplicações da descoberta. Indicaram que há boas expectativas para a aceleração da regeneração de ossos fraturados, mas afirmaram que todas as hipóteses devem ser investigadas. Maria Alice não descartou que o laser possa ajudar a combater os efeitos da osteoporose. A professora alegou, porém, que a osteoporose envolve uma estrutura complexa, onde estão incluídos hormônios, que não se limita à lesão local. ?A pesquisa de Ivânia é básica. Revelou que o laser acelera a restauração do tecido ósseo e deu indícios de que existem benefícios e resultados. Mas eles terão que ser investigados?, argumentou. Baranauskas acrescentou que as pesquisas deverão ter continuidade na Unicamp e em outras universidades que se interessarem. Segundo Maria Alice, o laser já é usado rotineiramnete para regenerar tecidos como pele e tendão.

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) descobriram que a utilização de laser acelera o processo de regeneração de células ósseas. A pesquisa foi apresentada no Congresso de Laser e Medicina de Florença, na Itália, em outubro, e obteve a premiação máxima, concorrendo com pelo menos outros 100 trabalhos. A regeneração foi observada em testes feitos com ratos e reduziu o tempo do tratamento para a metade, em média. O físico, professor e pesquisador da Unicamp, Vitor Baranauskas, que coordenou o projeto, disse que a descoberta é o primeiro passo para o desenvolvimento de pesquisas específicas sobre regeneração óssea. O estudo é resultado da tese de doutorado da professora de fisioterapia Ivânia Garavello, com a cooperação do aluno Zhao Jing Guo, pós-graduando da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) da Unicamp, orientados por Baranauskas e Maria Alice da Cruz Hofling, do Instituto de Biologia da universidade. As pesquisas foram iniciadas há quatro anos. Este ano os testes foram feitos com 32 animais, divididos em quatro grupos. Os ratos tiveram a tíbia perfurada por broca, de 1 e 1,5 milímetro de diâmetro. Um dos grupos não recebeu aplicação de laser, os outros três receberam por 7, 14 e 21 dias, respectivamente, com intensidades variadas. Todos os bichos tratados com laser tiveram a restauração óssea acelerada. Os pesquisadores verificaram que a intensidade ideal da aplicação para as lesões provocadas foi de 31,5 joules, durante cinco minutos por dia. Os ratos que receberam esse tratamento tiveram o osso recuperado entre 7 e 14 dias. Nos animais sem aplicação, a restauração demorou 21 dias. Baranauskas explicou que cada joule equivale a um watt por segundo de energia concentrada em um centímetro quadrado. O processo foi acompanhado por meio de um microscópio eletrônico com capacidade de ampliação de até um milhão de vezes. Maria Alice contou que o laser acelerou a formação primária do osso, ?como se fossem galhos no meio dos quais ficam os vasos sangüíneos?, e também a estrutura secundária, ou osso maduro, quando ele ?fica compacto?. Ivânia disse ter ficado impressionada com a rapidez de formação dos vasos sangüíneos que irrigam os ossos. ?Não aumentou a irrigação, mas a quantidade de vasos cresceu muito?, comentou. Segundo ela, os melhores resultados foram obtidos nos sete primeiros dias de uso do laser, quando o tecido ósseo alcançou o dobro de regeneração comparado aos ratos não tratados. Os professores preferiram não falar sobre as aplicações da descoberta. Indicaram que há boas expectativas para a aceleração da regeneração de ossos fraturados, mas afirmaram que todas as hipóteses devem ser investigadas. Maria Alice não descartou que o laser possa ajudar a combater os efeitos da osteoporose. A professora alegou, porém, que a osteoporose envolve uma estrutura complexa, onde estão incluídos hormônios, que não se limita à lesão local. ?A pesquisa de Ivânia é básica. Revelou que o laser acelera a restauração do tecido ósseo e deu indícios de que existem benefícios e resultados. Mas eles terão que ser investigados?, argumentou. Baranauskas acrescentou que as pesquisas deverão ter continuidade na Unicamp e em outras universidades que se interessarem. Segundo Maria Alice, o laser já é usado rotineiramnete para regenerar tecidos como pele e tendão.

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) descobriram que a utilização de laser acelera o processo de regeneração de células ósseas. A pesquisa foi apresentada no Congresso de Laser e Medicina de Florença, na Itália, em outubro, e obteve a premiação máxima, concorrendo com pelo menos outros 100 trabalhos. A regeneração foi observada em testes feitos com ratos e reduziu o tempo do tratamento para a metade, em média. O físico, professor e pesquisador da Unicamp, Vitor Baranauskas, que coordenou o projeto, disse que a descoberta é o primeiro passo para o desenvolvimento de pesquisas específicas sobre regeneração óssea. O estudo é resultado da tese de doutorado da professora de fisioterapia Ivânia Garavello, com a cooperação do aluno Zhao Jing Guo, pós-graduando da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) da Unicamp, orientados por Baranauskas e Maria Alice da Cruz Hofling, do Instituto de Biologia da universidade. As pesquisas foram iniciadas há quatro anos. Este ano os testes foram feitos com 32 animais, divididos em quatro grupos. Os ratos tiveram a tíbia perfurada por broca, de 1 e 1,5 milímetro de diâmetro. Um dos grupos não recebeu aplicação de laser, os outros três receberam por 7, 14 e 21 dias, respectivamente, com intensidades variadas. Todos os bichos tratados com laser tiveram a restauração óssea acelerada. Os pesquisadores verificaram que a intensidade ideal da aplicação para as lesões provocadas foi de 31,5 joules, durante cinco minutos por dia. Os ratos que receberam esse tratamento tiveram o osso recuperado entre 7 e 14 dias. Nos animais sem aplicação, a restauração demorou 21 dias. Baranauskas explicou que cada joule equivale a um watt por segundo de energia concentrada em um centímetro quadrado. O processo foi acompanhado por meio de um microscópio eletrônico com capacidade de ampliação de até um milhão de vezes. Maria Alice contou que o laser acelerou a formação primária do osso, ?como se fossem galhos no meio dos quais ficam os vasos sangüíneos?, e também a estrutura secundária, ou osso maduro, quando ele ?fica compacto?. Ivânia disse ter ficado impressionada com a rapidez de formação dos vasos sangüíneos que irrigam os ossos. ?Não aumentou a irrigação, mas a quantidade de vasos cresceu muito?, comentou. Segundo ela, os melhores resultados foram obtidos nos sete primeiros dias de uso do laser, quando o tecido ósseo alcançou o dobro de regeneração comparado aos ratos não tratados. Os professores preferiram não falar sobre as aplicações da descoberta. Indicaram que há boas expectativas para a aceleração da regeneração de ossos fraturados, mas afirmaram que todas as hipóteses devem ser investigadas. Maria Alice não descartou que o laser possa ajudar a combater os efeitos da osteoporose. A professora alegou, porém, que a osteoporose envolve uma estrutura complexa, onde estão incluídos hormônios, que não se limita à lesão local. ?A pesquisa de Ivânia é básica. Revelou que o laser acelera a restauração do tecido ósseo e deu indícios de que existem benefícios e resultados. Mas eles terão que ser investigados?, argumentou. Baranauskas acrescentou que as pesquisas deverão ter continuidade na Unicamp e em outras universidades que se interessarem. Segundo Maria Alice, o laser já é usado rotineiramnete para regenerar tecidos como pele e tendão.

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