Mara Gabrilli testa exoesqueleto que permite que pessoa com paralisia ande novamente; veja vídeo


Senadora conheceu a tecnologia, chamada Atalante, em viagem para os Estados Unidos e quer trabalhar pela transferência da tecnologia para o Brasil: “é um universo de possibilidades”

Por Giovanna Castro
Atualização:

A senadora por São Paulo Mara Gabrilli (PSD) divulgou nas redes sociais nesta quinta-feira, 27, um vídeo em que aparece testando um equipamento que permite que pessoas com paralisia possam ficar de pé e se moverem multidirecionalmente com braços livres. “Não sou a mesma pessoa depois de testar esse equipamento”, escreveu. Segundo sua equipe, o objetivo é discutir formas sobre como transferir a tecnologia para o Brasil para ser utilizada na reabilitação de quem tem deficiência motora.

A senadora Mara Gabrilli, que ficou tetraplégica após sofrer um acidente, é reconhecida por defenderos direitos das pessoas com deficiência. Foto: Acervo pessoal

A máquina, que tem o nome de Atalante, foi desenvolvida pela startup francesa Wandercraf. Ela funciona como um exoesqueleto robótico, isto é, um esqueleto artificial que é utilizado externamente, colado ao corpo da pessoa, para dar suporte e permitir que ela consiga reproduzir movimentos.

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“São 28 anos desafiando a inércia e a gravidade desde que quebrei o pescoço. Sempre trabalhei para resgatar movimentos. Chegar ao momento de andar com o auxílio de uma tecnologia que usa a força do meu próprio corpo é a prova de que todo esforço valeu a pena. É um universo de possibilidades que se abre”, afirmou a senadora.

A principal inovação do Atalante, segundo a equipe de Mara, é que ele dispensa o uso de andadores: ele tem um sistema de controle de equilíbrio que permite maior estabilidade. Isso impede que o paciente caia ao tentar movimentos bruscos e dá maior autonomia para que realize atividades. O modelo não é acionado pelo impulso cerebral e não há eletrodos conectados ao cérebro do paciente,

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O Atalante recebeu há pouco tempo a autorização da Food and Drug Administration (FDA), equivalente à Anvisa dos Estados Unidos, para ser usada na reabilitação de pessoas que têm problemas de mobilidade, em especial as que sofreram acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

Segundo a fabricante do equipamento, a Wandercraf, o exoesqueleto pode ser utilizado também em pessoas que sofrem de lesão medular, Parkinson, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, traumatismo crânioencefálico, entre outras doenças ou condições que impactam os movimentos. Ele, afirma a startup, funciona com uma programação ajustável de acordo com o objetivo do paciente.

Mara Gabrilli, de 55 anos, é tetraplégica desde 1994, quando sofreu um acidente de carro. Ficou conhecida por defender os direitos das pessoas com deficiência e dar visibilidade a esse grupo. Sobre a nova tecnologia, ela pretende propor que o poder público crie “walk centers”, locais que funcionariam como centros de condicionamento físico ou de ginástica voltados às pessoas com e sem deficiência que têm restrição de mobilidade.

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“Esses centros seriam vinculados às universidades públicas, que já possuem estrutura tanto de reabilitação quanto para a prática esportiva”, afirma. A ideia precisaria ser avaliada e dimensionada em relação à capacidade de implementação do governo brasileiro.

A senadora por São Paulo Mara Gabrilli (PSD) divulgou nas redes sociais nesta quinta-feira, 27, um vídeo em que aparece testando um equipamento que permite que pessoas com paralisia possam ficar de pé e se moverem multidirecionalmente com braços livres. “Não sou a mesma pessoa depois de testar esse equipamento”, escreveu. Segundo sua equipe, o objetivo é discutir formas sobre como transferir a tecnologia para o Brasil para ser utilizada na reabilitação de quem tem deficiência motora.

A senadora Mara Gabrilli, que ficou tetraplégica após sofrer um acidente, é reconhecida por defenderos direitos das pessoas com deficiência. Foto: Acervo pessoal

A máquina, que tem o nome de Atalante, foi desenvolvida pela startup francesa Wandercraf. Ela funciona como um exoesqueleto robótico, isto é, um esqueleto artificial que é utilizado externamente, colado ao corpo da pessoa, para dar suporte e permitir que ela consiga reproduzir movimentos.

“São 28 anos desafiando a inércia e a gravidade desde que quebrei o pescoço. Sempre trabalhei para resgatar movimentos. Chegar ao momento de andar com o auxílio de uma tecnologia que usa a força do meu próprio corpo é a prova de que todo esforço valeu a pena. É um universo de possibilidades que se abre”, afirmou a senadora.

A principal inovação do Atalante, segundo a equipe de Mara, é que ele dispensa o uso de andadores: ele tem um sistema de controle de equilíbrio que permite maior estabilidade. Isso impede que o paciente caia ao tentar movimentos bruscos e dá maior autonomia para que realize atividades. O modelo não é acionado pelo impulso cerebral e não há eletrodos conectados ao cérebro do paciente,

O Atalante recebeu há pouco tempo a autorização da Food and Drug Administration (FDA), equivalente à Anvisa dos Estados Unidos, para ser usada na reabilitação de pessoas que têm problemas de mobilidade, em especial as que sofreram acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

Segundo a fabricante do equipamento, a Wandercraf, o exoesqueleto pode ser utilizado também em pessoas que sofrem de lesão medular, Parkinson, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, traumatismo crânioencefálico, entre outras doenças ou condições que impactam os movimentos. Ele, afirma a startup, funciona com uma programação ajustável de acordo com o objetivo do paciente.

Mara Gabrilli, de 55 anos, é tetraplégica desde 1994, quando sofreu um acidente de carro. Ficou conhecida por defender os direitos das pessoas com deficiência e dar visibilidade a esse grupo. Sobre a nova tecnologia, ela pretende propor que o poder público crie “walk centers”, locais que funcionariam como centros de condicionamento físico ou de ginástica voltados às pessoas com e sem deficiência que têm restrição de mobilidade.

“Esses centros seriam vinculados às universidades públicas, que já possuem estrutura tanto de reabilitação quanto para a prática esportiva”, afirma. A ideia precisaria ser avaliada e dimensionada em relação à capacidade de implementação do governo brasileiro.

A senadora por São Paulo Mara Gabrilli (PSD) divulgou nas redes sociais nesta quinta-feira, 27, um vídeo em que aparece testando um equipamento que permite que pessoas com paralisia possam ficar de pé e se moverem multidirecionalmente com braços livres. “Não sou a mesma pessoa depois de testar esse equipamento”, escreveu. Segundo sua equipe, o objetivo é discutir formas sobre como transferir a tecnologia para o Brasil para ser utilizada na reabilitação de quem tem deficiência motora.

A senadora Mara Gabrilli, que ficou tetraplégica após sofrer um acidente, é reconhecida por defenderos direitos das pessoas com deficiência. Foto: Acervo pessoal

A máquina, que tem o nome de Atalante, foi desenvolvida pela startup francesa Wandercraf. Ela funciona como um exoesqueleto robótico, isto é, um esqueleto artificial que é utilizado externamente, colado ao corpo da pessoa, para dar suporte e permitir que ela consiga reproduzir movimentos.

“São 28 anos desafiando a inércia e a gravidade desde que quebrei o pescoço. Sempre trabalhei para resgatar movimentos. Chegar ao momento de andar com o auxílio de uma tecnologia que usa a força do meu próprio corpo é a prova de que todo esforço valeu a pena. É um universo de possibilidades que se abre”, afirmou a senadora.

A principal inovação do Atalante, segundo a equipe de Mara, é que ele dispensa o uso de andadores: ele tem um sistema de controle de equilíbrio que permite maior estabilidade. Isso impede que o paciente caia ao tentar movimentos bruscos e dá maior autonomia para que realize atividades. O modelo não é acionado pelo impulso cerebral e não há eletrodos conectados ao cérebro do paciente,

O Atalante recebeu há pouco tempo a autorização da Food and Drug Administration (FDA), equivalente à Anvisa dos Estados Unidos, para ser usada na reabilitação de pessoas que têm problemas de mobilidade, em especial as que sofreram acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

Segundo a fabricante do equipamento, a Wandercraf, o exoesqueleto pode ser utilizado também em pessoas que sofrem de lesão medular, Parkinson, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, traumatismo crânioencefálico, entre outras doenças ou condições que impactam os movimentos. Ele, afirma a startup, funciona com uma programação ajustável de acordo com o objetivo do paciente.

Mara Gabrilli, de 55 anos, é tetraplégica desde 1994, quando sofreu um acidente de carro. Ficou conhecida por defender os direitos das pessoas com deficiência e dar visibilidade a esse grupo. Sobre a nova tecnologia, ela pretende propor que o poder público crie “walk centers”, locais que funcionariam como centros de condicionamento físico ou de ginástica voltados às pessoas com e sem deficiência que têm restrição de mobilidade.

“Esses centros seriam vinculados às universidades públicas, que já possuem estrutura tanto de reabilitação quanto para a prática esportiva”, afirma. A ideia precisaria ser avaliada e dimensionada em relação à capacidade de implementação do governo brasileiro.

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