Artemis I: ‘É uma grande vitória’, diz administrador da Nasa após pouso da Órion no Pacífico


Chegada da cápsula ocorreu às 14h40 (horário de Brasília) na costa de Baixa Califórnia, no México; veja como foi

Por Redação
Atualização:

A espaçonave Órion da Nasa, agência espacial americana, aterrissou com segurança neste domingo, 11, após passar 25 dias no espaço. A chegada ocorreu às 14h40 (horário de Brasília) no Oceano Pacífico, na costa de Baixa Califórnia, no México. O evento marcou a conclusão da Artemis I, missão não tripulada que funcionou como uma espécie de ensaio para levar o homem novamente à Lua.

A aterrisagem, de acordo com a Nasa, é o marco final da missão, que começou com uma decolagem bem-sucedida do foguete Space Launch System (SLS) em 16 de novembro, da plataforma de lançamento 39B, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, nos Estados Unidos. A Nasa testou a Órion no ambiente hostil do espaço profundo antes de, nos próximos anos, levar os astronautas para a Artemis II.

A aterrisagem, de acordo com a Nasa, é o marco final da missão, que começou com uma decolagem bem-sucedida do foguete Space Launch System (SLS) em 16 de novembro. Foto: Nasa/AP
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“A aterrissagem da espaçonave Órion, que ocorreu 50 anos antes do pouso da Apollo 17 na Lua, é o coroamento da Artemis I. Desde o lançamento do foguete mais poderoso do mundo até a jornada excepcional ao redor da Lua e de volta à Terra, este teste de voo é um grande passo à frente na geração Artemis de exploração lunar”, disse o administrador da Nasa, Bill Nelson.

“Durante anos, milhares de indivíduos se dedicaram a esta missão, que está inspirando o mundo a trabalhar em conjunto para alcançar praias cósmicas intocadas. Hoje é uma grande vitória para a Nasa, para os Estados Unidos, para nossos parceiros internacionais e para toda a humanidade”, complementou, em comunicado enviado pela agência espacial americana.

É uma grande vitória para a Nasa, para os Estados Unidos, para nossos parceiros internacionais e para toda a humanidade

Bill Nelson, administrador da Nasa

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Durante a missão, a Órion realizou dois sobrevoos lunares, chegando a 129 quilômetros da superfície lunar. Em sua maior distância durante a missão, a cápsula viajou a quase 435 mil quilômetros da Terra, mais de mil vezes mais longe do que onde a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) orbita o nosso planeta, para estressar intencionalmente os sistemas antes de um voo tripulado.

“Com Órion retornando com segurança à Terra, podemos começar a ver nossa próxima missão no horizonte, que levará a tripulação à Lua pela primeira vez como parte da próxima era de exploração”, disse Jim Free, administrador associado da Nasa. “Isso inicia nosso caminho para uma cadência regular de missões e uma presença humana sustentada na Lua para descobertas científicas e para se preparar para missões humanas a Marte.”

Antes de entrar na atmosfera terrestre, o módulo da tripulação separou-se do seu módulo de serviço, que é a casa de força propulsora fornecida pela ESA (Agência Espacial Europeia).

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Durante a reentrada na Terra, a Órion suportou temperaturas de cerca de 2.760ºC, o que corresponde à metade da temperatura da superfície do Sol. Em cerca de 20 minutos, a cápsula desacelerou de forma gradativa para sua aterrissagem assistida por paraquedas.

Transmissão mostra momento da aterrisagem

Houve uma cobertura ao vivo para o evento, que começou às 13h (horário de Brasília), por meio deste link. A chegada da nave espacial Órion ao Oceano Pacífico aconteceu às 14h40 e foi comemorada por integrantes da agência espacial americana:

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Durante o teste de voo, a Órion permaneceu no espaço por mais tempo do que qualquer espaçonave projetada para astronautas sem acoplar a uma estação espacial. Enquanto estava em uma órbita lunar distante, a nave superou o recorde de distância percorrida por uma espaçonave projetada para transportar humanos, anteriormente estabelecido durante a Apollo 13.

“A Órion voltou da Lua e está de volta em segurança ao planeta Terra”, disse Mike Sarafin, gerente da missão Artemis I. “Com a aterrisagem, operamos com sucesso a Órion no ambiente do espaço profundo, onde superou nossas expectativas, e demonstramos que a Órion pode suportar as condições extremas de retornar pela atmosfera da Terra a partir de velocidades lunares.”

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Equipes da Nasa trabalham para recuperar nave

As equipes de recuperação da Nasa agora estão trabalhando para garantir que a Órion volte para casa. O grupo é composto por integrantes do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, especialistas em clima da Força Espacial e especialistas da Força Aérea, bem como engenheiros e técnicos da agência espacial.

A expectativa é de que a Órion retorne à costa nos próximos dias, onde os técnicos irão descarregar a espaçonave e transferi-la de caminhão de volta para ao Centro Espacial Kennedy. Em seguida, a cápsula e seu escudo térmico passarão por testes e análises ao longo de vários meses.

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A missão Artemis I foi o primeiro teste integrado dos sistemas de exploração do espaço profundo da Nasa – a espaçonave Órion, o foguete SLS e os sistemas terrestres de apoio – e foi apoiada por milhares de pessoas em todo o mundo.

Por meio das missões Artemis, o objetivo da Nasa é pousar a primeira mulher e a primeira pessoa negra na superfície da Lua, abrindo caminho para uma presença lunar de longo prazo e servindo como um “trampolim” para os astronautas a caminho de Marte. /Com informações da Nasa

A espaçonave Órion da Nasa, agência espacial americana, aterrissou com segurança neste domingo, 11, após passar 25 dias no espaço. A chegada ocorreu às 14h40 (horário de Brasília) no Oceano Pacífico, na costa de Baixa Califórnia, no México. O evento marcou a conclusão da Artemis I, missão não tripulada que funcionou como uma espécie de ensaio para levar o homem novamente à Lua.

A aterrisagem, de acordo com a Nasa, é o marco final da missão, que começou com uma decolagem bem-sucedida do foguete Space Launch System (SLS) em 16 de novembro, da plataforma de lançamento 39B, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, nos Estados Unidos. A Nasa testou a Órion no ambiente hostil do espaço profundo antes de, nos próximos anos, levar os astronautas para a Artemis II.

A aterrisagem, de acordo com a Nasa, é o marco final da missão, que começou com uma decolagem bem-sucedida do foguete Space Launch System (SLS) em 16 de novembro. Foto: Nasa/AP

“A aterrissagem da espaçonave Órion, que ocorreu 50 anos antes do pouso da Apollo 17 na Lua, é o coroamento da Artemis I. Desde o lançamento do foguete mais poderoso do mundo até a jornada excepcional ao redor da Lua e de volta à Terra, este teste de voo é um grande passo à frente na geração Artemis de exploração lunar”, disse o administrador da Nasa, Bill Nelson.

“Durante anos, milhares de indivíduos se dedicaram a esta missão, que está inspirando o mundo a trabalhar em conjunto para alcançar praias cósmicas intocadas. Hoje é uma grande vitória para a Nasa, para os Estados Unidos, para nossos parceiros internacionais e para toda a humanidade”, complementou, em comunicado enviado pela agência espacial americana.

É uma grande vitória para a Nasa, para os Estados Unidos, para nossos parceiros internacionais e para toda a humanidade

Bill Nelson, administrador da Nasa

Durante a missão, a Órion realizou dois sobrevoos lunares, chegando a 129 quilômetros da superfície lunar. Em sua maior distância durante a missão, a cápsula viajou a quase 435 mil quilômetros da Terra, mais de mil vezes mais longe do que onde a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) orbita o nosso planeta, para estressar intencionalmente os sistemas antes de um voo tripulado.

“Com Órion retornando com segurança à Terra, podemos começar a ver nossa próxima missão no horizonte, que levará a tripulação à Lua pela primeira vez como parte da próxima era de exploração”, disse Jim Free, administrador associado da Nasa. “Isso inicia nosso caminho para uma cadência regular de missões e uma presença humana sustentada na Lua para descobertas científicas e para se preparar para missões humanas a Marte.”

Antes de entrar na atmosfera terrestre, o módulo da tripulação separou-se do seu módulo de serviço, que é a casa de força propulsora fornecida pela ESA (Agência Espacial Europeia).

Durante a reentrada na Terra, a Órion suportou temperaturas de cerca de 2.760ºC, o que corresponde à metade da temperatura da superfície do Sol. Em cerca de 20 minutos, a cápsula desacelerou de forma gradativa para sua aterrissagem assistida por paraquedas.

Transmissão mostra momento da aterrisagem

Houve uma cobertura ao vivo para o evento, que começou às 13h (horário de Brasília), por meio deste link. A chegada da nave espacial Órion ao Oceano Pacífico aconteceu às 14h40 e foi comemorada por integrantes da agência espacial americana:

Durante o teste de voo, a Órion permaneceu no espaço por mais tempo do que qualquer espaçonave projetada para astronautas sem acoplar a uma estação espacial. Enquanto estava em uma órbita lunar distante, a nave superou o recorde de distância percorrida por uma espaçonave projetada para transportar humanos, anteriormente estabelecido durante a Apollo 13.

“A Órion voltou da Lua e está de volta em segurança ao planeta Terra”, disse Mike Sarafin, gerente da missão Artemis I. “Com a aterrisagem, operamos com sucesso a Órion no ambiente do espaço profundo, onde superou nossas expectativas, e demonstramos que a Órion pode suportar as condições extremas de retornar pela atmosfera da Terra a partir de velocidades lunares.”

Equipes da Nasa trabalham para recuperar nave

As equipes de recuperação da Nasa agora estão trabalhando para garantir que a Órion volte para casa. O grupo é composto por integrantes do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, especialistas em clima da Força Espacial e especialistas da Força Aérea, bem como engenheiros e técnicos da agência espacial.

A expectativa é de que a Órion retorne à costa nos próximos dias, onde os técnicos irão descarregar a espaçonave e transferi-la de caminhão de volta para ao Centro Espacial Kennedy. Em seguida, a cápsula e seu escudo térmico passarão por testes e análises ao longo de vários meses.

A missão Artemis I foi o primeiro teste integrado dos sistemas de exploração do espaço profundo da Nasa – a espaçonave Órion, o foguete SLS e os sistemas terrestres de apoio – e foi apoiada por milhares de pessoas em todo o mundo.

Por meio das missões Artemis, o objetivo da Nasa é pousar a primeira mulher e a primeira pessoa negra na superfície da Lua, abrindo caminho para uma presença lunar de longo prazo e servindo como um “trampolim” para os astronautas a caminho de Marte. /Com informações da Nasa

A espaçonave Órion da Nasa, agência espacial americana, aterrissou com segurança neste domingo, 11, após passar 25 dias no espaço. A chegada ocorreu às 14h40 (horário de Brasília) no Oceano Pacífico, na costa de Baixa Califórnia, no México. O evento marcou a conclusão da Artemis I, missão não tripulada que funcionou como uma espécie de ensaio para levar o homem novamente à Lua.

A aterrisagem, de acordo com a Nasa, é o marco final da missão, que começou com uma decolagem bem-sucedida do foguete Space Launch System (SLS) em 16 de novembro, da plataforma de lançamento 39B, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, nos Estados Unidos. A Nasa testou a Órion no ambiente hostil do espaço profundo antes de, nos próximos anos, levar os astronautas para a Artemis II.

A aterrisagem, de acordo com a Nasa, é o marco final da missão, que começou com uma decolagem bem-sucedida do foguete Space Launch System (SLS) em 16 de novembro. Foto: Nasa/AP

“A aterrissagem da espaçonave Órion, que ocorreu 50 anos antes do pouso da Apollo 17 na Lua, é o coroamento da Artemis I. Desde o lançamento do foguete mais poderoso do mundo até a jornada excepcional ao redor da Lua e de volta à Terra, este teste de voo é um grande passo à frente na geração Artemis de exploração lunar”, disse o administrador da Nasa, Bill Nelson.

“Durante anos, milhares de indivíduos se dedicaram a esta missão, que está inspirando o mundo a trabalhar em conjunto para alcançar praias cósmicas intocadas. Hoje é uma grande vitória para a Nasa, para os Estados Unidos, para nossos parceiros internacionais e para toda a humanidade”, complementou, em comunicado enviado pela agência espacial americana.

É uma grande vitória para a Nasa, para os Estados Unidos, para nossos parceiros internacionais e para toda a humanidade

Bill Nelson, administrador da Nasa

Durante a missão, a Órion realizou dois sobrevoos lunares, chegando a 129 quilômetros da superfície lunar. Em sua maior distância durante a missão, a cápsula viajou a quase 435 mil quilômetros da Terra, mais de mil vezes mais longe do que onde a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) orbita o nosso planeta, para estressar intencionalmente os sistemas antes de um voo tripulado.

“Com Órion retornando com segurança à Terra, podemos começar a ver nossa próxima missão no horizonte, que levará a tripulação à Lua pela primeira vez como parte da próxima era de exploração”, disse Jim Free, administrador associado da Nasa. “Isso inicia nosso caminho para uma cadência regular de missões e uma presença humana sustentada na Lua para descobertas científicas e para se preparar para missões humanas a Marte.”

Antes de entrar na atmosfera terrestre, o módulo da tripulação separou-se do seu módulo de serviço, que é a casa de força propulsora fornecida pela ESA (Agência Espacial Europeia).

Durante a reentrada na Terra, a Órion suportou temperaturas de cerca de 2.760ºC, o que corresponde à metade da temperatura da superfície do Sol. Em cerca de 20 minutos, a cápsula desacelerou de forma gradativa para sua aterrissagem assistida por paraquedas.

Transmissão mostra momento da aterrisagem

Houve uma cobertura ao vivo para o evento, que começou às 13h (horário de Brasília), por meio deste link. A chegada da nave espacial Órion ao Oceano Pacífico aconteceu às 14h40 e foi comemorada por integrantes da agência espacial americana:

Durante o teste de voo, a Órion permaneceu no espaço por mais tempo do que qualquer espaçonave projetada para astronautas sem acoplar a uma estação espacial. Enquanto estava em uma órbita lunar distante, a nave superou o recorde de distância percorrida por uma espaçonave projetada para transportar humanos, anteriormente estabelecido durante a Apollo 13.

“A Órion voltou da Lua e está de volta em segurança ao planeta Terra”, disse Mike Sarafin, gerente da missão Artemis I. “Com a aterrisagem, operamos com sucesso a Órion no ambiente do espaço profundo, onde superou nossas expectativas, e demonstramos que a Órion pode suportar as condições extremas de retornar pela atmosfera da Terra a partir de velocidades lunares.”

Equipes da Nasa trabalham para recuperar nave

As equipes de recuperação da Nasa agora estão trabalhando para garantir que a Órion volte para casa. O grupo é composto por integrantes do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, especialistas em clima da Força Espacial e especialistas da Força Aérea, bem como engenheiros e técnicos da agência espacial.

A expectativa é de que a Órion retorne à costa nos próximos dias, onde os técnicos irão descarregar a espaçonave e transferi-la de caminhão de volta para ao Centro Espacial Kennedy. Em seguida, a cápsula e seu escudo térmico passarão por testes e análises ao longo de vários meses.

A missão Artemis I foi o primeiro teste integrado dos sistemas de exploração do espaço profundo da Nasa – a espaçonave Órion, o foguete SLS e os sistemas terrestres de apoio – e foi apoiada por milhares de pessoas em todo o mundo.

Por meio das missões Artemis, o objetivo da Nasa é pousar a primeira mulher e a primeira pessoa negra na superfície da Lua, abrindo caminho para uma presença lunar de longo prazo e servindo como um “trampolim” para os astronautas a caminho de Marte. /Com informações da Nasa

A espaçonave Órion da Nasa, agência espacial americana, aterrissou com segurança neste domingo, 11, após passar 25 dias no espaço. A chegada ocorreu às 14h40 (horário de Brasília) no Oceano Pacífico, na costa de Baixa Califórnia, no México. O evento marcou a conclusão da Artemis I, missão não tripulada que funcionou como uma espécie de ensaio para levar o homem novamente à Lua.

A aterrisagem, de acordo com a Nasa, é o marco final da missão, que começou com uma decolagem bem-sucedida do foguete Space Launch System (SLS) em 16 de novembro, da plataforma de lançamento 39B, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, nos Estados Unidos. A Nasa testou a Órion no ambiente hostil do espaço profundo antes de, nos próximos anos, levar os astronautas para a Artemis II.

A aterrisagem, de acordo com a Nasa, é o marco final da missão, que começou com uma decolagem bem-sucedida do foguete Space Launch System (SLS) em 16 de novembro. Foto: Nasa/AP

“A aterrissagem da espaçonave Órion, que ocorreu 50 anos antes do pouso da Apollo 17 na Lua, é o coroamento da Artemis I. Desde o lançamento do foguete mais poderoso do mundo até a jornada excepcional ao redor da Lua e de volta à Terra, este teste de voo é um grande passo à frente na geração Artemis de exploração lunar”, disse o administrador da Nasa, Bill Nelson.

“Durante anos, milhares de indivíduos se dedicaram a esta missão, que está inspirando o mundo a trabalhar em conjunto para alcançar praias cósmicas intocadas. Hoje é uma grande vitória para a Nasa, para os Estados Unidos, para nossos parceiros internacionais e para toda a humanidade”, complementou, em comunicado enviado pela agência espacial americana.

É uma grande vitória para a Nasa, para os Estados Unidos, para nossos parceiros internacionais e para toda a humanidade

Bill Nelson, administrador da Nasa

Durante a missão, a Órion realizou dois sobrevoos lunares, chegando a 129 quilômetros da superfície lunar. Em sua maior distância durante a missão, a cápsula viajou a quase 435 mil quilômetros da Terra, mais de mil vezes mais longe do que onde a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) orbita o nosso planeta, para estressar intencionalmente os sistemas antes de um voo tripulado.

“Com Órion retornando com segurança à Terra, podemos começar a ver nossa próxima missão no horizonte, que levará a tripulação à Lua pela primeira vez como parte da próxima era de exploração”, disse Jim Free, administrador associado da Nasa. “Isso inicia nosso caminho para uma cadência regular de missões e uma presença humana sustentada na Lua para descobertas científicas e para se preparar para missões humanas a Marte.”

Antes de entrar na atmosfera terrestre, o módulo da tripulação separou-se do seu módulo de serviço, que é a casa de força propulsora fornecida pela ESA (Agência Espacial Europeia).

Durante a reentrada na Terra, a Órion suportou temperaturas de cerca de 2.760ºC, o que corresponde à metade da temperatura da superfície do Sol. Em cerca de 20 minutos, a cápsula desacelerou de forma gradativa para sua aterrissagem assistida por paraquedas.

Transmissão mostra momento da aterrisagem

Houve uma cobertura ao vivo para o evento, que começou às 13h (horário de Brasília), por meio deste link. A chegada da nave espacial Órion ao Oceano Pacífico aconteceu às 14h40 e foi comemorada por integrantes da agência espacial americana:

Durante o teste de voo, a Órion permaneceu no espaço por mais tempo do que qualquer espaçonave projetada para astronautas sem acoplar a uma estação espacial. Enquanto estava em uma órbita lunar distante, a nave superou o recorde de distância percorrida por uma espaçonave projetada para transportar humanos, anteriormente estabelecido durante a Apollo 13.

“A Órion voltou da Lua e está de volta em segurança ao planeta Terra”, disse Mike Sarafin, gerente da missão Artemis I. “Com a aterrisagem, operamos com sucesso a Órion no ambiente do espaço profundo, onde superou nossas expectativas, e demonstramos que a Órion pode suportar as condições extremas de retornar pela atmosfera da Terra a partir de velocidades lunares.”

Equipes da Nasa trabalham para recuperar nave

As equipes de recuperação da Nasa agora estão trabalhando para garantir que a Órion volte para casa. O grupo é composto por integrantes do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, especialistas em clima da Força Espacial e especialistas da Força Aérea, bem como engenheiros e técnicos da agência espacial.

A expectativa é de que a Órion retorne à costa nos próximos dias, onde os técnicos irão descarregar a espaçonave e transferi-la de caminhão de volta para ao Centro Espacial Kennedy. Em seguida, a cápsula e seu escudo térmico passarão por testes e análises ao longo de vários meses.

A missão Artemis I foi o primeiro teste integrado dos sistemas de exploração do espaço profundo da Nasa – a espaçonave Órion, o foguete SLS e os sistemas terrestres de apoio – e foi apoiada por milhares de pessoas em todo o mundo.

Por meio das missões Artemis, o objetivo da Nasa é pousar a primeira mulher e a primeira pessoa negra na superfície da Lua, abrindo caminho para uma presença lunar de longo prazo e servindo como um “trampolim” para os astronautas a caminho de Marte. /Com informações da Nasa

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