Nasa divulga imagens por satélites de alagamento ‘engolindo’ Porto Alegre


Registro mostra a chegada do Rio Jacuí a áreas como o porto e o centro histórico da capital gaúcha

Por Ramana Rech
Atualização:

Imagem feita pelo satélite OLI (Operational Land Imager), do Observatório da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), mostra a inundação na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, nesta quarta-feira, 8.

O registro exibe a chegada do Rio Jacuí a áreas como o porto e o centro histórico da capital. O Aeroporto Internacional Salgado Filho, que também pode ser visto na imagem, teve operações suspensas por tempo indeterminado.

Imagem capturada pelo satélite OLI mostra o Rio Jacuí na cidade de Porto Alegre Foto: Nasa
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A tragédia chegou aos 107 mortos, além de contabilizar 136 desaparecidos e 374 feridos, segundo o último boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Quase 1,5 milhão de pessoas já foram afetadas pelas inundações no Estado.

Os satélites Terra e Aqua, da Nasa, por sua vez, fizeram imagens que destacam as diferenças na visão aérea do Estado entre 20 de abril e 6 de maio. Nos registros, margens dos rios Jacuí, Cai e Sinos inundam partes de Porto Alegre. É visível a mancha marrom da enchente dos corpos d’água fluindo para a Lagoa dos Patos, ao sul da capital.

Os satélites Aqua e Terra mostram o antes e depois dos rios que banham área do Rio Grande do Sul e da Lagoa dos Patos Foto: Nasa
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De acordo com previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a chuva não deve dar trégua. Entre os dias 10 e 12 de maio haverá chuva intensa no Estado, em especial, no centro-norte e leste. Os altos volumes também irão atingir partes de Santa Catarina.

O instituto alerta que os volumes de precipitações previstos podem causar mais transtornos em áreas já afetas e recomenda seguir orientações da Defesa Civil.

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Segundo a Nasa, o aumento de chuvas durante esse período faz parte de um cenário maior de mudança de padrões climáticos na região. Isso é resultado da grande concentração na atmosfera de dióxido de gás carbônico (CO2) e gases de efeito estufa.

Para o sudeste da América do Sul, a expectativa é de que precipitações se tornem cada vez mais fortes, conforme relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, da sigla em inglês).

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O nível do Rio Guaíba, que também inunda as ruas da capital gaúcha, está em 5,11 metros, segundo medição feita pela Secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul pela manhã. A inundação de Guaíba é a maior já registrada. O rio recebe águas de diferentes bacias hidrográficas afetadas pelos temporais, como Taquari e Caí.

Dados divulgados pela Agência Nacional de Águas e de Saneamento Básico (ANA) mostram que a cheia da Lagoa dos Patos também deverá ser a maior da história. A agência alertou que os níveis poderão aumentar rapidamente nos próximos dias.

Imagem feita pelo satélite OLI (Operational Land Imager), do Observatório da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), mostra a inundação na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, nesta quarta-feira, 8.

O registro exibe a chegada do Rio Jacuí a áreas como o porto e o centro histórico da capital. O Aeroporto Internacional Salgado Filho, que também pode ser visto na imagem, teve operações suspensas por tempo indeterminado.

Imagem capturada pelo satélite OLI mostra o Rio Jacuí na cidade de Porto Alegre Foto: Nasa

A tragédia chegou aos 107 mortos, além de contabilizar 136 desaparecidos e 374 feridos, segundo o último boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Quase 1,5 milhão de pessoas já foram afetadas pelas inundações no Estado.

Os satélites Terra e Aqua, da Nasa, por sua vez, fizeram imagens que destacam as diferenças na visão aérea do Estado entre 20 de abril e 6 de maio. Nos registros, margens dos rios Jacuí, Cai e Sinos inundam partes de Porto Alegre. É visível a mancha marrom da enchente dos corpos d’água fluindo para a Lagoa dos Patos, ao sul da capital.

Os satélites Aqua e Terra mostram o antes e depois dos rios que banham área do Rio Grande do Sul e da Lagoa dos Patos Foto: Nasa

De acordo com previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a chuva não deve dar trégua. Entre os dias 10 e 12 de maio haverá chuva intensa no Estado, em especial, no centro-norte e leste. Os altos volumes também irão atingir partes de Santa Catarina.

O instituto alerta que os volumes de precipitações previstos podem causar mais transtornos em áreas já afetas e recomenda seguir orientações da Defesa Civil.

Segundo a Nasa, o aumento de chuvas durante esse período faz parte de um cenário maior de mudança de padrões climáticos na região. Isso é resultado da grande concentração na atmosfera de dióxido de gás carbônico (CO2) e gases de efeito estufa.

Para o sudeste da América do Sul, a expectativa é de que precipitações se tornem cada vez mais fortes, conforme relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, da sigla em inglês).

O nível do Rio Guaíba, que também inunda as ruas da capital gaúcha, está em 5,11 metros, segundo medição feita pela Secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul pela manhã. A inundação de Guaíba é a maior já registrada. O rio recebe águas de diferentes bacias hidrográficas afetadas pelos temporais, como Taquari e Caí.

Dados divulgados pela Agência Nacional de Águas e de Saneamento Básico (ANA) mostram que a cheia da Lagoa dos Patos também deverá ser a maior da história. A agência alertou que os níveis poderão aumentar rapidamente nos próximos dias.

Imagem feita pelo satélite OLI (Operational Land Imager), do Observatório da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), mostra a inundação na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, nesta quarta-feira, 8.

O registro exibe a chegada do Rio Jacuí a áreas como o porto e o centro histórico da capital. O Aeroporto Internacional Salgado Filho, que também pode ser visto na imagem, teve operações suspensas por tempo indeterminado.

Imagem capturada pelo satélite OLI mostra o Rio Jacuí na cidade de Porto Alegre Foto: Nasa

A tragédia chegou aos 107 mortos, além de contabilizar 136 desaparecidos e 374 feridos, segundo o último boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Quase 1,5 milhão de pessoas já foram afetadas pelas inundações no Estado.

Os satélites Terra e Aqua, da Nasa, por sua vez, fizeram imagens que destacam as diferenças na visão aérea do Estado entre 20 de abril e 6 de maio. Nos registros, margens dos rios Jacuí, Cai e Sinos inundam partes de Porto Alegre. É visível a mancha marrom da enchente dos corpos d’água fluindo para a Lagoa dos Patos, ao sul da capital.

Os satélites Aqua e Terra mostram o antes e depois dos rios que banham área do Rio Grande do Sul e da Lagoa dos Patos Foto: Nasa

De acordo com previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a chuva não deve dar trégua. Entre os dias 10 e 12 de maio haverá chuva intensa no Estado, em especial, no centro-norte e leste. Os altos volumes também irão atingir partes de Santa Catarina.

O instituto alerta que os volumes de precipitações previstos podem causar mais transtornos em áreas já afetas e recomenda seguir orientações da Defesa Civil.

Segundo a Nasa, o aumento de chuvas durante esse período faz parte de um cenário maior de mudança de padrões climáticos na região. Isso é resultado da grande concentração na atmosfera de dióxido de gás carbônico (CO2) e gases de efeito estufa.

Para o sudeste da América do Sul, a expectativa é de que precipitações se tornem cada vez mais fortes, conforme relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, da sigla em inglês).

O nível do Rio Guaíba, que também inunda as ruas da capital gaúcha, está em 5,11 metros, segundo medição feita pela Secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul pela manhã. A inundação de Guaíba é a maior já registrada. O rio recebe águas de diferentes bacias hidrográficas afetadas pelos temporais, como Taquari e Caí.

Dados divulgados pela Agência Nacional de Águas e de Saneamento Básico (ANA) mostram que a cheia da Lagoa dos Patos também deverá ser a maior da história. A agência alertou que os níveis poderão aumentar rapidamente nos próximos dias.

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