Nasa bombou em julho: James Webb, retorno à Lua e fotos aéreas do Brasil


Desde o dia 11 de julho, a entidade espacial americana vem chamando atenção global com anúncios históricos e fotos históricas

Por Redação

A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, informou na última quarta-feira, 20, que a missão Artemis I deve começar no final de agosto (dia 29), ou no início de setembro (dias 2 ou 5). A expedição, que não será tripulada, faz parte de um programa da agência espacial de levar astronautas novamente à Lua, algo que não acontece desde a missão Apollo 17, em 1972. 

Apesar da viagem não contar com a presença de pessoas, o anúncio das datas por parte da Nasa foi um avanço importante para a concretização do projeto. E esse passo foi apenas um de outros vários momentos em que a agência espacial americana protagonizou nas últimas duas semanas.

Primeira imagem exibida, o aglomerado de galáxias SMACS 0723 mostra as galáxias mais antigas registradas até hoje. Foto: Nasa/Telescópio James Webb
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Antes de anunciar os dias que uma de suas espaçonaves viajará para o espaço, a Nasa divulgou ao mundo — com direito a trasmissão na Casa Branca — as primeiras imagens captadas pelo telescópio espacial James Webb; exibiu fotos de Júpiter tiradas pelo mesmo observatório; e ainda teve as capitais brasileiras como modelos fotográficos da estação espacial internacional (ISS). 

E parte disso feito na companhia da maior Superlua do ano, fenômeno natural que calhou de acontecer na quarta-feira retrasada, 13, em meio às descobertas e novidades que deram à entidade espacial americana destaque nos noticiários do mundo afora. Relembre os fatos protagonizados pela Nasa.

Imagens do Telescópio Espacial James Webb

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Há 11 dias, a Nasa revelou a imagem da SMACS 0723, um aglomerado das galáxias mais distantes, profundas e antigas do universo vistas até hoje. A foto foi captada pelo Telescópio Espacial James Webb, um projeto que levou décadas para ser concluído, cuja realização contou com a ajuda de agências espaciais europeias.

Antes mesmo da revelação da foto, o anúncio da imagem já estava sendo tratada como um grande evento. A exibição do registro foi feito da Casa Branca, com a presença do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e da vice-presidente, Kamala Harris. Ambos qualificaram o dia como “histórico”.

Espaço

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Foto: Handout/ESA/Webb/AFP
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Foto: NASA via EPA
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Nebulosa Carina

Foto: Nasa/Telescópio James Webb
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Foto: NASA via AFP
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Foto: Nasa
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No dia seguinte, a Nasa divulgou mais quatro novas imagens, sendo elas o espectro da composição da atmosfera de um planeta gigante e gasoso e outras fotografias de objetos astronômicos e que já haviam sido retratadas pelo Hubble, telescópio que antecede ao James Webb. 

A capacidade tecnológica do observatório mais moderno tem dado aos astrônomos (e a todos) a possibilidade dever novos detalhes do universo, que antes não eram possíveis de serem vistos. E a chance de conhecer mais sobre o espaço pode ser a chave para chegar a respostas de perguntas como: há vida em outros planetas além da Terra?

Anéis e luas de Júpiter

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No embalo da divulgação dos registros do James Webb, a Nasa divulgou fotos que o telescópio captou da própria galáxia da Terra. Uma delas, e que chamou a atenção internacional, foi a de retratos de Júpiter, feitos quando o observatório ainda estava em fase de testes.

De Júpiter, Webb registrou as bandas distintas que circundam o planeta e a Grande Mancha Vermelha, descrita pela Nasa como "uma tempestade grande o suficiente capaz de engolir a Terra." Pelas imagens é possível ver a Europa, uma lua que possui um oceano abaixo de uma espessa crosta gelada; e também a Tebe e Métis, outras duas luas que estão próximas de Júpiter.

Nasa registrou as diferentes bandas que circudam Júpiter. À esquerda do planeta, está a Lua Europa. Foto: NASA, ESA, CSA, e B. Holler e J. Stansberry (STScI)
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Superlua

Na mesma semana em que a Nasa divulgou as novas descobertas sobre o universo, as pessoas tiveram a oportunidade de presenciar a maior Superlua de 2022. O fenômeno é o resultado da aparição da Lua na fase cheia (quando Sol e Lua estão alinhados e os raios solares a atingem de forma frontal), somada com o perigeu, momento em que essa Lua cheia se encontra mais próxima da Terra.

A equação astronômica permitiu que as pessoas conseguissem visualizar, de forma aparente, a Superlua 16% mais brilhante e 6% maior em comparação com as luas cheias convencionais.

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Superluaé vista por trás de um farol em Saint-Nazaire, na França. Foto: Stephane Mahe

Retorno à Lua

A Nasa também deu mais detalhes sobre o retorno à Lua nesta semana. Na última quarta-feira, 20, a agência informou que o lançamento da espaçonave para a missão Artemis I, não tripulada, deve acontecer entre os dias 29 de agosto, 2 ou 5 de setembro. 

A viagem vai durar três semanas e não pretende pousar na Lua, mas servirá de estudo para as futuras expedições com astronautas, que devem acontecer a partir de 2023. A Nasa coloca como meta uma expedição tripulada e pouso na Lua em 2025. Se acontecer, será a primeira vez que uma pessoa volta a pisar em solo lunar desde a missão Apollo 17, em 1972.

Nasa se prepara para mandar astronautas de novo à Lua e traballho é visto como um treino para alcançar novos destinos, como Marte Foto: Joe Skipper/Reuters

Fotos aéreas das capitais

Nos últimos dias, a agência espacial americana demonstrou uma atenção especial com o Brasil, e divulgou imagens aéreas e noturnas do Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Todas foram feitas pela Estação Espacial Internacional (ISS), a 420 quilômetros, à noite — o que evidenciou a diferença da luminosidade das capitais em relação aos municípios vizinhos. 

O registro da cidade paulista chegou a ser publicado no perfil oficial da Nasa no Instagram, que a divulgou com a seguinte legenda: "A ISS (Estação Espacial Internacional) tirou esta foto de São Paulo enquanto orbitava 261 milhas (420 km) em 4 de julho de 2022. São Paulo é a cidade mais populosa do Brasil. Nesta foto, suas luzes de rua brilhantes a diferenciam de uma cidade menor próxima, Guarulhos.” 

São Paulo fotografada de cima por uma estação espacial da Nasa. Foto: Nasa/ISS/ Divulgação

A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, informou na última quarta-feira, 20, que a missão Artemis I deve começar no final de agosto (dia 29), ou no início de setembro (dias 2 ou 5). A expedição, que não será tripulada, faz parte de um programa da agência espacial de levar astronautas novamente à Lua, algo que não acontece desde a missão Apollo 17, em 1972. 

Apesar da viagem não contar com a presença de pessoas, o anúncio das datas por parte da Nasa foi um avanço importante para a concretização do projeto. E esse passo foi apenas um de outros vários momentos em que a agência espacial americana protagonizou nas últimas duas semanas.

Primeira imagem exibida, o aglomerado de galáxias SMACS 0723 mostra as galáxias mais antigas registradas até hoje. Foto: Nasa/Telescópio James Webb

Antes de anunciar os dias que uma de suas espaçonaves viajará para o espaço, a Nasa divulgou ao mundo — com direito a trasmissão na Casa Branca — as primeiras imagens captadas pelo telescópio espacial James Webb; exibiu fotos de Júpiter tiradas pelo mesmo observatório; e ainda teve as capitais brasileiras como modelos fotográficos da estação espacial internacional (ISS). 

E parte disso feito na companhia da maior Superlua do ano, fenômeno natural que calhou de acontecer na quarta-feira retrasada, 13, em meio às descobertas e novidades que deram à entidade espacial americana destaque nos noticiários do mundo afora. Relembre os fatos protagonizados pela Nasa.

Imagens do Telescópio Espacial James Webb

Há 11 dias, a Nasa revelou a imagem da SMACS 0723, um aglomerado das galáxias mais distantes, profundas e antigas do universo vistas até hoje. A foto foi captada pelo Telescópio Espacial James Webb, um projeto que levou décadas para ser concluído, cuja realização contou com a ajuda de agências espaciais europeias.

Antes mesmo da revelação da foto, o anúncio da imagem já estava sendo tratada como um grande evento. A exibição do registro foi feito da Casa Branca, com a presença do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e da vice-presidente, Kamala Harris. Ambos qualificaram o dia como “histórico”.

Espaço

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Foto: Handout/ESA/Webb/AFP
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Foto: NASA via EPA
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Foto: Nasa/Telescópio James Webb
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Foto: NASA via AFP
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Foto: Nasa

No dia seguinte, a Nasa divulgou mais quatro novas imagens, sendo elas o espectro da composição da atmosfera de um planeta gigante e gasoso e outras fotografias de objetos astronômicos e que já haviam sido retratadas pelo Hubble, telescópio que antecede ao James Webb. 

A capacidade tecnológica do observatório mais moderno tem dado aos astrônomos (e a todos) a possibilidade dever novos detalhes do universo, que antes não eram possíveis de serem vistos. E a chance de conhecer mais sobre o espaço pode ser a chave para chegar a respostas de perguntas como: há vida em outros planetas além da Terra?

Anéis e luas de Júpiter

No embalo da divulgação dos registros do James Webb, a Nasa divulgou fotos que o telescópio captou da própria galáxia da Terra. Uma delas, e que chamou a atenção internacional, foi a de retratos de Júpiter, feitos quando o observatório ainda estava em fase de testes.

De Júpiter, Webb registrou as bandas distintas que circundam o planeta e a Grande Mancha Vermelha, descrita pela Nasa como "uma tempestade grande o suficiente capaz de engolir a Terra." Pelas imagens é possível ver a Europa, uma lua que possui um oceano abaixo de uma espessa crosta gelada; e também a Tebe e Métis, outras duas luas que estão próximas de Júpiter.

Nasa registrou as diferentes bandas que circudam Júpiter. À esquerda do planeta, está a Lua Europa. Foto: NASA, ESA, CSA, e B. Holler e J. Stansberry (STScI)

Superlua

Na mesma semana em que a Nasa divulgou as novas descobertas sobre o universo, as pessoas tiveram a oportunidade de presenciar a maior Superlua de 2022. O fenômeno é o resultado da aparição da Lua na fase cheia (quando Sol e Lua estão alinhados e os raios solares a atingem de forma frontal), somada com o perigeu, momento em que essa Lua cheia se encontra mais próxima da Terra.

A equação astronômica permitiu que as pessoas conseguissem visualizar, de forma aparente, a Superlua 16% mais brilhante e 6% maior em comparação com as luas cheias convencionais.

Superluaé vista por trás de um farol em Saint-Nazaire, na França. Foto: Stephane Mahe

Retorno à Lua

A Nasa também deu mais detalhes sobre o retorno à Lua nesta semana. Na última quarta-feira, 20, a agência informou que o lançamento da espaçonave para a missão Artemis I, não tripulada, deve acontecer entre os dias 29 de agosto, 2 ou 5 de setembro. 

A viagem vai durar três semanas e não pretende pousar na Lua, mas servirá de estudo para as futuras expedições com astronautas, que devem acontecer a partir de 2023. A Nasa coloca como meta uma expedição tripulada e pouso na Lua em 2025. Se acontecer, será a primeira vez que uma pessoa volta a pisar em solo lunar desde a missão Apollo 17, em 1972.

Nasa se prepara para mandar astronautas de novo à Lua e traballho é visto como um treino para alcançar novos destinos, como Marte Foto: Joe Skipper/Reuters

Fotos aéreas das capitais

Nos últimos dias, a agência espacial americana demonstrou uma atenção especial com o Brasil, e divulgou imagens aéreas e noturnas do Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Todas foram feitas pela Estação Espacial Internacional (ISS), a 420 quilômetros, à noite — o que evidenciou a diferença da luminosidade das capitais em relação aos municípios vizinhos. 

O registro da cidade paulista chegou a ser publicado no perfil oficial da Nasa no Instagram, que a divulgou com a seguinte legenda: "A ISS (Estação Espacial Internacional) tirou esta foto de São Paulo enquanto orbitava 261 milhas (420 km) em 4 de julho de 2022. São Paulo é a cidade mais populosa do Brasil. Nesta foto, suas luzes de rua brilhantes a diferenciam de uma cidade menor próxima, Guarulhos.” 

São Paulo fotografada de cima por uma estação espacial da Nasa. Foto: Nasa/ISS/ Divulgação

A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, informou na última quarta-feira, 20, que a missão Artemis I deve começar no final de agosto (dia 29), ou no início de setembro (dias 2 ou 5). A expedição, que não será tripulada, faz parte de um programa da agência espacial de levar astronautas novamente à Lua, algo que não acontece desde a missão Apollo 17, em 1972. 

Apesar da viagem não contar com a presença de pessoas, o anúncio das datas por parte da Nasa foi um avanço importante para a concretização do projeto. E esse passo foi apenas um de outros vários momentos em que a agência espacial americana protagonizou nas últimas duas semanas.

Primeira imagem exibida, o aglomerado de galáxias SMACS 0723 mostra as galáxias mais antigas registradas até hoje. Foto: Nasa/Telescópio James Webb

Antes de anunciar os dias que uma de suas espaçonaves viajará para o espaço, a Nasa divulgou ao mundo — com direito a trasmissão na Casa Branca — as primeiras imagens captadas pelo telescópio espacial James Webb; exibiu fotos de Júpiter tiradas pelo mesmo observatório; e ainda teve as capitais brasileiras como modelos fotográficos da estação espacial internacional (ISS). 

E parte disso feito na companhia da maior Superlua do ano, fenômeno natural que calhou de acontecer na quarta-feira retrasada, 13, em meio às descobertas e novidades que deram à entidade espacial americana destaque nos noticiários do mundo afora. Relembre os fatos protagonizados pela Nasa.

Imagens do Telescópio Espacial James Webb

Há 11 dias, a Nasa revelou a imagem da SMACS 0723, um aglomerado das galáxias mais distantes, profundas e antigas do universo vistas até hoje. A foto foi captada pelo Telescópio Espacial James Webb, um projeto que levou décadas para ser concluído, cuja realização contou com a ajuda de agências espaciais europeias.

Antes mesmo da revelação da foto, o anúncio da imagem já estava sendo tratada como um grande evento. A exibição do registro foi feito da Casa Branca, com a presença do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e da vice-presidente, Kamala Harris. Ambos qualificaram o dia como “histórico”.

Espaço

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Foto: Handout/ESA/Webb/AFP
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Foto: NASA via EPA
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Foto: Nasa/Telescópio James Webb
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Foto: Nasa

No dia seguinte, a Nasa divulgou mais quatro novas imagens, sendo elas o espectro da composição da atmosfera de um planeta gigante e gasoso e outras fotografias de objetos astronômicos e que já haviam sido retratadas pelo Hubble, telescópio que antecede ao James Webb. 

A capacidade tecnológica do observatório mais moderno tem dado aos astrônomos (e a todos) a possibilidade dever novos detalhes do universo, que antes não eram possíveis de serem vistos. E a chance de conhecer mais sobre o espaço pode ser a chave para chegar a respostas de perguntas como: há vida em outros planetas além da Terra?

Anéis e luas de Júpiter

No embalo da divulgação dos registros do James Webb, a Nasa divulgou fotos que o telescópio captou da própria galáxia da Terra. Uma delas, e que chamou a atenção internacional, foi a de retratos de Júpiter, feitos quando o observatório ainda estava em fase de testes.

De Júpiter, Webb registrou as bandas distintas que circundam o planeta e a Grande Mancha Vermelha, descrita pela Nasa como "uma tempestade grande o suficiente capaz de engolir a Terra." Pelas imagens é possível ver a Europa, uma lua que possui um oceano abaixo de uma espessa crosta gelada; e também a Tebe e Métis, outras duas luas que estão próximas de Júpiter.

Nasa registrou as diferentes bandas que circudam Júpiter. À esquerda do planeta, está a Lua Europa. Foto: NASA, ESA, CSA, e B. Holler e J. Stansberry (STScI)

Superlua

Na mesma semana em que a Nasa divulgou as novas descobertas sobre o universo, as pessoas tiveram a oportunidade de presenciar a maior Superlua de 2022. O fenômeno é o resultado da aparição da Lua na fase cheia (quando Sol e Lua estão alinhados e os raios solares a atingem de forma frontal), somada com o perigeu, momento em que essa Lua cheia se encontra mais próxima da Terra.

A equação astronômica permitiu que as pessoas conseguissem visualizar, de forma aparente, a Superlua 16% mais brilhante e 6% maior em comparação com as luas cheias convencionais.

Superluaé vista por trás de um farol em Saint-Nazaire, na França. Foto: Stephane Mahe

Retorno à Lua

A Nasa também deu mais detalhes sobre o retorno à Lua nesta semana. Na última quarta-feira, 20, a agência informou que o lançamento da espaçonave para a missão Artemis I, não tripulada, deve acontecer entre os dias 29 de agosto, 2 ou 5 de setembro. 

A viagem vai durar três semanas e não pretende pousar na Lua, mas servirá de estudo para as futuras expedições com astronautas, que devem acontecer a partir de 2023. A Nasa coloca como meta uma expedição tripulada e pouso na Lua em 2025. Se acontecer, será a primeira vez que uma pessoa volta a pisar em solo lunar desde a missão Apollo 17, em 1972.

Nasa se prepara para mandar astronautas de novo à Lua e traballho é visto como um treino para alcançar novos destinos, como Marte Foto: Joe Skipper/Reuters

Fotos aéreas das capitais

Nos últimos dias, a agência espacial americana demonstrou uma atenção especial com o Brasil, e divulgou imagens aéreas e noturnas do Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Todas foram feitas pela Estação Espacial Internacional (ISS), a 420 quilômetros, à noite — o que evidenciou a diferença da luminosidade das capitais em relação aos municípios vizinhos. 

O registro da cidade paulista chegou a ser publicado no perfil oficial da Nasa no Instagram, que a divulgou com a seguinte legenda: "A ISS (Estação Espacial Internacional) tirou esta foto de São Paulo enquanto orbitava 261 milhas (420 km) em 4 de julho de 2022. São Paulo é a cidade mais populosa do Brasil. Nesta foto, suas luzes de rua brilhantes a diferenciam de uma cidade menor próxima, Guarulhos.” 

São Paulo fotografada de cima por uma estação espacial da Nasa. Foto: Nasa/ISS/ Divulgação

A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, informou na última quarta-feira, 20, que a missão Artemis I deve começar no final de agosto (dia 29), ou no início de setembro (dias 2 ou 5). A expedição, que não será tripulada, faz parte de um programa da agência espacial de levar astronautas novamente à Lua, algo que não acontece desde a missão Apollo 17, em 1972. 

Apesar da viagem não contar com a presença de pessoas, o anúncio das datas por parte da Nasa foi um avanço importante para a concretização do projeto. E esse passo foi apenas um de outros vários momentos em que a agência espacial americana protagonizou nas últimas duas semanas.

Primeira imagem exibida, o aglomerado de galáxias SMACS 0723 mostra as galáxias mais antigas registradas até hoje. Foto: Nasa/Telescópio James Webb

Antes de anunciar os dias que uma de suas espaçonaves viajará para o espaço, a Nasa divulgou ao mundo — com direito a trasmissão na Casa Branca — as primeiras imagens captadas pelo telescópio espacial James Webb; exibiu fotos de Júpiter tiradas pelo mesmo observatório; e ainda teve as capitais brasileiras como modelos fotográficos da estação espacial internacional (ISS). 

E parte disso feito na companhia da maior Superlua do ano, fenômeno natural que calhou de acontecer na quarta-feira retrasada, 13, em meio às descobertas e novidades que deram à entidade espacial americana destaque nos noticiários do mundo afora. Relembre os fatos protagonizados pela Nasa.

Imagens do Telescópio Espacial James Webb

Há 11 dias, a Nasa revelou a imagem da SMACS 0723, um aglomerado das galáxias mais distantes, profundas e antigas do universo vistas até hoje. A foto foi captada pelo Telescópio Espacial James Webb, um projeto que levou décadas para ser concluído, cuja realização contou com a ajuda de agências espaciais europeias.

Antes mesmo da revelação da foto, o anúncio da imagem já estava sendo tratada como um grande evento. A exibição do registro foi feito da Casa Branca, com a presença do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e da vice-presidente, Kamala Harris. Ambos qualificaram o dia como “histórico”.

Espaço

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Foto: Handout/ESA/Webb/AFP
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Foto: NASA via EPA
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Foto: Nasa/Telescópio James Webb
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Foto: NASA via AFP
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Foto: Nasa

No dia seguinte, a Nasa divulgou mais quatro novas imagens, sendo elas o espectro da composição da atmosfera de um planeta gigante e gasoso e outras fotografias de objetos astronômicos e que já haviam sido retratadas pelo Hubble, telescópio que antecede ao James Webb. 

A capacidade tecnológica do observatório mais moderno tem dado aos astrônomos (e a todos) a possibilidade dever novos detalhes do universo, que antes não eram possíveis de serem vistos. E a chance de conhecer mais sobre o espaço pode ser a chave para chegar a respostas de perguntas como: há vida em outros planetas além da Terra?

Anéis e luas de Júpiter

No embalo da divulgação dos registros do James Webb, a Nasa divulgou fotos que o telescópio captou da própria galáxia da Terra. Uma delas, e que chamou a atenção internacional, foi a de retratos de Júpiter, feitos quando o observatório ainda estava em fase de testes.

De Júpiter, Webb registrou as bandas distintas que circundam o planeta e a Grande Mancha Vermelha, descrita pela Nasa como "uma tempestade grande o suficiente capaz de engolir a Terra." Pelas imagens é possível ver a Europa, uma lua que possui um oceano abaixo de uma espessa crosta gelada; e também a Tebe e Métis, outras duas luas que estão próximas de Júpiter.

Nasa registrou as diferentes bandas que circudam Júpiter. À esquerda do planeta, está a Lua Europa. Foto: NASA, ESA, CSA, e B. Holler e J. Stansberry (STScI)

Superlua

Na mesma semana em que a Nasa divulgou as novas descobertas sobre o universo, as pessoas tiveram a oportunidade de presenciar a maior Superlua de 2022. O fenômeno é o resultado da aparição da Lua na fase cheia (quando Sol e Lua estão alinhados e os raios solares a atingem de forma frontal), somada com o perigeu, momento em que essa Lua cheia se encontra mais próxima da Terra.

A equação astronômica permitiu que as pessoas conseguissem visualizar, de forma aparente, a Superlua 16% mais brilhante e 6% maior em comparação com as luas cheias convencionais.

Superluaé vista por trás de um farol em Saint-Nazaire, na França. Foto: Stephane Mahe

Retorno à Lua

A Nasa também deu mais detalhes sobre o retorno à Lua nesta semana. Na última quarta-feira, 20, a agência informou que o lançamento da espaçonave para a missão Artemis I, não tripulada, deve acontecer entre os dias 29 de agosto, 2 ou 5 de setembro. 

A viagem vai durar três semanas e não pretende pousar na Lua, mas servirá de estudo para as futuras expedições com astronautas, que devem acontecer a partir de 2023. A Nasa coloca como meta uma expedição tripulada e pouso na Lua em 2025. Se acontecer, será a primeira vez que uma pessoa volta a pisar em solo lunar desde a missão Apollo 17, em 1972.

Nasa se prepara para mandar astronautas de novo à Lua e traballho é visto como um treino para alcançar novos destinos, como Marte Foto: Joe Skipper/Reuters

Fotos aéreas das capitais

Nos últimos dias, a agência espacial americana demonstrou uma atenção especial com o Brasil, e divulgou imagens aéreas e noturnas do Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Todas foram feitas pela Estação Espacial Internacional (ISS), a 420 quilômetros, à noite — o que evidenciou a diferença da luminosidade das capitais em relação aos municípios vizinhos. 

O registro da cidade paulista chegou a ser publicado no perfil oficial da Nasa no Instagram, que a divulgou com a seguinte legenda: "A ISS (Estação Espacial Internacional) tirou esta foto de São Paulo enquanto orbitava 261 milhas (420 km) em 4 de julho de 2022. São Paulo é a cidade mais populosa do Brasil. Nesta foto, suas luzes de rua brilhantes a diferenciam de uma cidade menor próxima, Guarulhos.” 

São Paulo fotografada de cima por uma estação espacial da Nasa. Foto: Nasa/ISS/ Divulgação

A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, informou na última quarta-feira, 20, que a missão Artemis I deve começar no final de agosto (dia 29), ou no início de setembro (dias 2 ou 5). A expedição, que não será tripulada, faz parte de um programa da agência espacial de levar astronautas novamente à Lua, algo que não acontece desde a missão Apollo 17, em 1972. 

Apesar da viagem não contar com a presença de pessoas, o anúncio das datas por parte da Nasa foi um avanço importante para a concretização do projeto. E esse passo foi apenas um de outros vários momentos em que a agência espacial americana protagonizou nas últimas duas semanas.

Primeira imagem exibida, o aglomerado de galáxias SMACS 0723 mostra as galáxias mais antigas registradas até hoje. Foto: Nasa/Telescópio James Webb

Antes de anunciar os dias que uma de suas espaçonaves viajará para o espaço, a Nasa divulgou ao mundo — com direito a trasmissão na Casa Branca — as primeiras imagens captadas pelo telescópio espacial James Webb; exibiu fotos de Júpiter tiradas pelo mesmo observatório; e ainda teve as capitais brasileiras como modelos fotográficos da estação espacial internacional (ISS). 

E parte disso feito na companhia da maior Superlua do ano, fenômeno natural que calhou de acontecer na quarta-feira retrasada, 13, em meio às descobertas e novidades que deram à entidade espacial americana destaque nos noticiários do mundo afora. Relembre os fatos protagonizados pela Nasa.

Imagens do Telescópio Espacial James Webb

Há 11 dias, a Nasa revelou a imagem da SMACS 0723, um aglomerado das galáxias mais distantes, profundas e antigas do universo vistas até hoje. A foto foi captada pelo Telescópio Espacial James Webb, um projeto que levou décadas para ser concluído, cuja realização contou com a ajuda de agências espaciais europeias.

Antes mesmo da revelação da foto, o anúncio da imagem já estava sendo tratada como um grande evento. A exibição do registro foi feito da Casa Branca, com a presença do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e da vice-presidente, Kamala Harris. Ambos qualificaram o dia como “histórico”.

Espaço

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Foto: Nasa

No dia seguinte, a Nasa divulgou mais quatro novas imagens, sendo elas o espectro da composição da atmosfera de um planeta gigante e gasoso e outras fotografias de objetos astronômicos e que já haviam sido retratadas pelo Hubble, telescópio que antecede ao James Webb. 

A capacidade tecnológica do observatório mais moderno tem dado aos astrônomos (e a todos) a possibilidade dever novos detalhes do universo, que antes não eram possíveis de serem vistos. E a chance de conhecer mais sobre o espaço pode ser a chave para chegar a respostas de perguntas como: há vida em outros planetas além da Terra?

Anéis e luas de Júpiter

No embalo da divulgação dos registros do James Webb, a Nasa divulgou fotos que o telescópio captou da própria galáxia da Terra. Uma delas, e que chamou a atenção internacional, foi a de retratos de Júpiter, feitos quando o observatório ainda estava em fase de testes.

De Júpiter, Webb registrou as bandas distintas que circundam o planeta e a Grande Mancha Vermelha, descrita pela Nasa como "uma tempestade grande o suficiente capaz de engolir a Terra." Pelas imagens é possível ver a Europa, uma lua que possui um oceano abaixo de uma espessa crosta gelada; e também a Tebe e Métis, outras duas luas que estão próximas de Júpiter.

Nasa registrou as diferentes bandas que circudam Júpiter. À esquerda do planeta, está a Lua Europa. Foto: NASA, ESA, CSA, e B. Holler e J. Stansberry (STScI)

Superlua

Na mesma semana em que a Nasa divulgou as novas descobertas sobre o universo, as pessoas tiveram a oportunidade de presenciar a maior Superlua de 2022. O fenômeno é o resultado da aparição da Lua na fase cheia (quando Sol e Lua estão alinhados e os raios solares a atingem de forma frontal), somada com o perigeu, momento em que essa Lua cheia se encontra mais próxima da Terra.

A equação astronômica permitiu que as pessoas conseguissem visualizar, de forma aparente, a Superlua 16% mais brilhante e 6% maior em comparação com as luas cheias convencionais.

Superluaé vista por trás de um farol em Saint-Nazaire, na França. Foto: Stephane Mahe

Retorno à Lua

A Nasa também deu mais detalhes sobre o retorno à Lua nesta semana. Na última quarta-feira, 20, a agência informou que o lançamento da espaçonave para a missão Artemis I, não tripulada, deve acontecer entre os dias 29 de agosto, 2 ou 5 de setembro. 

A viagem vai durar três semanas e não pretende pousar na Lua, mas servirá de estudo para as futuras expedições com astronautas, que devem acontecer a partir de 2023. A Nasa coloca como meta uma expedição tripulada e pouso na Lua em 2025. Se acontecer, será a primeira vez que uma pessoa volta a pisar em solo lunar desde a missão Apollo 17, em 1972.

Nasa se prepara para mandar astronautas de novo à Lua e traballho é visto como um treino para alcançar novos destinos, como Marte Foto: Joe Skipper/Reuters

Fotos aéreas das capitais

Nos últimos dias, a agência espacial americana demonstrou uma atenção especial com o Brasil, e divulgou imagens aéreas e noturnas do Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Todas foram feitas pela Estação Espacial Internacional (ISS), a 420 quilômetros, à noite — o que evidenciou a diferença da luminosidade das capitais em relação aos municípios vizinhos. 

O registro da cidade paulista chegou a ser publicado no perfil oficial da Nasa no Instagram, que a divulgou com a seguinte legenda: "A ISS (Estação Espacial Internacional) tirou esta foto de São Paulo enquanto orbitava 261 milhas (420 km) em 4 de julho de 2022. São Paulo é a cidade mais populosa do Brasil. Nesta foto, suas luzes de rua brilhantes a diferenciam de uma cidade menor próxima, Guarulhos.” 

São Paulo fotografada de cima por uma estação espacial da Nasa. Foto: Nasa/ISS/ Divulgação

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