Nobel de Física: relembre vencedores dos últimos 10 anos


Premiação é uma das mais importantes do campo científico e já reconheceu pesquisadores de diversos áreas do conhecimento

Por Fabio Tarnapolsky
Atualização:

Um trio de cientistas ganhou nesta terça-feira, 4, o Prêmio Nobel de Física. O francês Alain Aspect, o americano Jonh F. Clauser e o austríaco Anton Zellinger foram premiados pelas descobertas em relação ao “poder da mecânica quântica”, informou o Instituto Karolinska, em Estocolmo.

Os nominados à esta categoria podem ser indicados por vários motivos, seja por estudos sobre o espaço, cosmologia, sistemas, instrumentos que auxiliem na medicina, dentre muitas outras contribuições ao campo científico.

O Estadão relembra a seguir os últimos vencedores do Nobel de Física nos últimos dez anos. Conheça abaixo as suas histórias.

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Na tela: Syukuro Manabe, Klauss Hasselmann e Giorgio Parisi, vencedores do Nobel de Física de 2021 Foto: Jonathan Nackstrand/AFP

Nobel de Física 2021 - Mudanças climáticas

Em 2021, o prêmio foi dado a Syukuro Manabe, nascido no Japão e residente nos Estados Unidos, Klauss Hasselmann, da Alemanha e Giorgio Parisi, da Itália. Os dois primeiros foram reconhecidos por suas contribuições nos estudos físicos da mudança climática, e segundo o júri, “pela modelagem física do clima da Terra e por terem quantificado a variabilidade e previsto de forma confiável”. Já Parisi, teórico, foi laureado por ter contribuído significativamente à teoria dos sistemas complexos.

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Nobel de Física 2020 - Buracos negros

Três foram laureados em 2020: Andrea Ghez, dos Estados Unidos, Reinhard Genzel, da Alemanha e Roger Penrose, do Reino Unido. O trio teve como trabalho reconhecido suas pesquisas a respeito dos buracos negros na Via Láctea. Os dois primeiros foram responsáveis por evidenciar à ciência a existência de um buraco negro supermassivo no centro da galáxia, enquanto Penrose foi reconhecido por seus métodos matemáticos “engenhosos”, segundo o comitê, que relacionam os objetos espaciais à teoria geral da relatividade de Einstein.

Nobel de Física 2019 - Sistema solar

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Didier Queloz e Michel Mayor, da Suíça, e James Peebles, nascido no Canadá e residente no Estados Unidos, foram os vencedores de 2019. Pesquisadores de cosmologia física, eles foram reconhecidos por suas contribuições essenciais na descoberta do primeiro planeta fora do Sistema Solar que orbita uma estrela semelhante ao Sol. “Eles tentam responder a perguntas como ‘estamos sozinhos?’ ,’Existe vida em algum outro lugar do universo?’”, disse o professor Ulf Danielsson, membro do júri na época.

Na tela: Arthur Ashkin, Donna Strickland e Gerárd Mourou, vencedores do Nobel de Física 2018 Foto: Hanna Franzen/AFP

Nobel de Física 2018 - Laser e feixes de luz

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O Nobel de 2018 ficou com Arthur Ashkin, dos Estados Unidos, Donna Strickland, do Canadá, e Gérard Mourou, da França. Segundo o comitê, o trio abriu caminho para “os pulsos de laser mais intensos já criados pela humanidade”. Ashkin criou as pinças ópticas, que podem capturar partículas, vírus e células vivas com feixes de luz. Já a dupla Mourou e Strickland, elaborou a chamada CPA, técnica de amplificação de pulso com varredura em frequência, que obtém laser de alta intensidade, muito utilizados em cirurgias oculares.

Nobel de Física 2017 - Ondas gravitacionais

Barry Barish, Kip Thorne e Rainer Wess, todos dos Estados Unidos, foram os laureados em 2017. O trio comprovou a existência das ondas gravitacionais no universo, previstas por Albert Einstein. Não somente isso, eles também foram capazes de “refutar” o histórico cientista, que disse que nós nunca seríamos capazes de detectar os impulsos, capturados pelo observatório astronômico LIGO em 2015. Wess, Barish e Thome, que encabeçavam as pesquisas, receberam o reconhecimento.

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Nobel de Física 2016 - Isolantes topológicos

Em 2016, David J. Thouless, Duncan Haldane e Michael Kosterlitz, todos do Reino Unido, foram destaque pelo trabalho sobre segredos “exóticos” na matéria, com foco nos isolantes topológicos. De acordo com o comitê da época, o reconhecimento foi “pelas descobertas teóricas das transições de fases - quando ocorre mudança na matéria - topológicas”. O objeto de estudo do trio é compreender o comportamento da matéria em escala microscópica, onde predominam as normas quânticas.

Nobel de Física 2015 - Oscilações dos neutrinos

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Uma dupla foi laureada em 2015: Arthur B. McDonald, do Canadá, e Takaaki Kajita, do Japão. Eles foram responsáveis pelo que foi uma das descobertas mais importantes na física moderna, segundo alguns pesquisadores. Os cientistas ajudaram a evidenciar as oscilações dos neutrinos, partículas subatômicas, quando estão em transformação - o que demonstra que eles têm massa. As partículas em questão são as mais abundantes no universo e passam por diversas mudanças enquanto “viajam” pelo espaço.

Na tela: Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura, vencedores do Nobel de Física de 2014 Foto: Bertil Ericson/AFP

Nobel de Física 2014 - LED

O Nobel de Física de 2014 ficou com Isamu Akasaki e Hiroshi Amano, do Japão, e Shuji Nakamura, naturalizado americano. O trio foi responsável pela invenção do diodo emissor de LED, fonte de energia eficiente e sustentável, que também seria uma boa forma de economizar. Como é um item de potencial grande benefício à humanidade no futuro, um dos princípios do Nobel, “conquistou” o comitê do ano.

Nobel de Física 2013 - Bóson de Higgs

François Englert, da Bélgica, e Peter Higgs, do Reino Unidos, foram laureados em 2013 pelos estudos sobre o bóson de Higgs, conhecido como “partícula de Deus” e que é pesquisado para compreensão da origem da massa de partículas subatômicas. Segundo o júri, a descoberta desta partícula fundamental é parte central do modelo que descreve como o universo é constituído.

Nobel de Física 2012 - Métodos quânticos

O prêmio de 2012 foi para David Wineland, dos Estados Unidos, e Serge Haroche, da França, que tiveram trabalhos quânticos, com métodos “inovadores” que permitiram medição e manipulação de sistemas nesse campo. As técnicas desenvolvidas pela dupla, que não destruíam partículas quânticas, contribuiu para o desenvolvimento de relógios, diferente dos atuais, feitos de césio, ainda mais precisos, que poderiam mudar as bases de tempo.

Um trio de cientistas ganhou nesta terça-feira, 4, o Prêmio Nobel de Física. O francês Alain Aspect, o americano Jonh F. Clauser e o austríaco Anton Zellinger foram premiados pelas descobertas em relação ao “poder da mecânica quântica”, informou o Instituto Karolinska, em Estocolmo.

Os nominados à esta categoria podem ser indicados por vários motivos, seja por estudos sobre o espaço, cosmologia, sistemas, instrumentos que auxiliem na medicina, dentre muitas outras contribuições ao campo científico.

O Estadão relembra a seguir os últimos vencedores do Nobel de Física nos últimos dez anos. Conheça abaixo as suas histórias.

Na tela: Syukuro Manabe, Klauss Hasselmann e Giorgio Parisi, vencedores do Nobel de Física de 2021 Foto: Jonathan Nackstrand/AFP

Nobel de Física 2021 - Mudanças climáticas

Em 2021, o prêmio foi dado a Syukuro Manabe, nascido no Japão e residente nos Estados Unidos, Klauss Hasselmann, da Alemanha e Giorgio Parisi, da Itália. Os dois primeiros foram reconhecidos por suas contribuições nos estudos físicos da mudança climática, e segundo o júri, “pela modelagem física do clima da Terra e por terem quantificado a variabilidade e previsto de forma confiável”. Já Parisi, teórico, foi laureado por ter contribuído significativamente à teoria dos sistemas complexos.

Nobel de Física 2020 - Buracos negros

Três foram laureados em 2020: Andrea Ghez, dos Estados Unidos, Reinhard Genzel, da Alemanha e Roger Penrose, do Reino Unido. O trio teve como trabalho reconhecido suas pesquisas a respeito dos buracos negros na Via Láctea. Os dois primeiros foram responsáveis por evidenciar à ciência a existência de um buraco negro supermassivo no centro da galáxia, enquanto Penrose foi reconhecido por seus métodos matemáticos “engenhosos”, segundo o comitê, que relacionam os objetos espaciais à teoria geral da relatividade de Einstein.

Nobel de Física 2019 - Sistema solar

Didier Queloz e Michel Mayor, da Suíça, e James Peebles, nascido no Canadá e residente no Estados Unidos, foram os vencedores de 2019. Pesquisadores de cosmologia física, eles foram reconhecidos por suas contribuições essenciais na descoberta do primeiro planeta fora do Sistema Solar que orbita uma estrela semelhante ao Sol. “Eles tentam responder a perguntas como ‘estamos sozinhos?’ ,’Existe vida em algum outro lugar do universo?’”, disse o professor Ulf Danielsson, membro do júri na época.

Na tela: Arthur Ashkin, Donna Strickland e Gerárd Mourou, vencedores do Nobel de Física 2018 Foto: Hanna Franzen/AFP

Nobel de Física 2018 - Laser e feixes de luz

O Nobel de 2018 ficou com Arthur Ashkin, dos Estados Unidos, Donna Strickland, do Canadá, e Gérard Mourou, da França. Segundo o comitê, o trio abriu caminho para “os pulsos de laser mais intensos já criados pela humanidade”. Ashkin criou as pinças ópticas, que podem capturar partículas, vírus e células vivas com feixes de luz. Já a dupla Mourou e Strickland, elaborou a chamada CPA, técnica de amplificação de pulso com varredura em frequência, que obtém laser de alta intensidade, muito utilizados em cirurgias oculares.

Nobel de Física 2017 - Ondas gravitacionais

Barry Barish, Kip Thorne e Rainer Wess, todos dos Estados Unidos, foram os laureados em 2017. O trio comprovou a existência das ondas gravitacionais no universo, previstas por Albert Einstein. Não somente isso, eles também foram capazes de “refutar” o histórico cientista, que disse que nós nunca seríamos capazes de detectar os impulsos, capturados pelo observatório astronômico LIGO em 2015. Wess, Barish e Thome, que encabeçavam as pesquisas, receberam o reconhecimento.

Nobel de Física 2016 - Isolantes topológicos

Em 2016, David J. Thouless, Duncan Haldane e Michael Kosterlitz, todos do Reino Unido, foram destaque pelo trabalho sobre segredos “exóticos” na matéria, com foco nos isolantes topológicos. De acordo com o comitê da época, o reconhecimento foi “pelas descobertas teóricas das transições de fases - quando ocorre mudança na matéria - topológicas”. O objeto de estudo do trio é compreender o comportamento da matéria em escala microscópica, onde predominam as normas quânticas.

Nobel de Física 2015 - Oscilações dos neutrinos

Uma dupla foi laureada em 2015: Arthur B. McDonald, do Canadá, e Takaaki Kajita, do Japão. Eles foram responsáveis pelo que foi uma das descobertas mais importantes na física moderna, segundo alguns pesquisadores. Os cientistas ajudaram a evidenciar as oscilações dos neutrinos, partículas subatômicas, quando estão em transformação - o que demonstra que eles têm massa. As partículas em questão são as mais abundantes no universo e passam por diversas mudanças enquanto “viajam” pelo espaço.

Na tela: Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura, vencedores do Nobel de Física de 2014 Foto: Bertil Ericson/AFP

Nobel de Física 2014 - LED

O Nobel de Física de 2014 ficou com Isamu Akasaki e Hiroshi Amano, do Japão, e Shuji Nakamura, naturalizado americano. O trio foi responsável pela invenção do diodo emissor de LED, fonte de energia eficiente e sustentável, que também seria uma boa forma de economizar. Como é um item de potencial grande benefício à humanidade no futuro, um dos princípios do Nobel, “conquistou” o comitê do ano.

Nobel de Física 2013 - Bóson de Higgs

François Englert, da Bélgica, e Peter Higgs, do Reino Unidos, foram laureados em 2013 pelos estudos sobre o bóson de Higgs, conhecido como “partícula de Deus” e que é pesquisado para compreensão da origem da massa de partículas subatômicas. Segundo o júri, a descoberta desta partícula fundamental é parte central do modelo que descreve como o universo é constituído.

Nobel de Física 2012 - Métodos quânticos

O prêmio de 2012 foi para David Wineland, dos Estados Unidos, e Serge Haroche, da França, que tiveram trabalhos quânticos, com métodos “inovadores” que permitiram medição e manipulação de sistemas nesse campo. As técnicas desenvolvidas pela dupla, que não destruíam partículas quânticas, contribuiu para o desenvolvimento de relógios, diferente dos atuais, feitos de césio, ainda mais precisos, que poderiam mudar as bases de tempo.

Um trio de cientistas ganhou nesta terça-feira, 4, o Prêmio Nobel de Física. O francês Alain Aspect, o americano Jonh F. Clauser e o austríaco Anton Zellinger foram premiados pelas descobertas em relação ao “poder da mecânica quântica”, informou o Instituto Karolinska, em Estocolmo.

Os nominados à esta categoria podem ser indicados por vários motivos, seja por estudos sobre o espaço, cosmologia, sistemas, instrumentos que auxiliem na medicina, dentre muitas outras contribuições ao campo científico.

O Estadão relembra a seguir os últimos vencedores do Nobel de Física nos últimos dez anos. Conheça abaixo as suas histórias.

Na tela: Syukuro Manabe, Klauss Hasselmann e Giorgio Parisi, vencedores do Nobel de Física de 2021 Foto: Jonathan Nackstrand/AFP

Nobel de Física 2021 - Mudanças climáticas

Em 2021, o prêmio foi dado a Syukuro Manabe, nascido no Japão e residente nos Estados Unidos, Klauss Hasselmann, da Alemanha e Giorgio Parisi, da Itália. Os dois primeiros foram reconhecidos por suas contribuições nos estudos físicos da mudança climática, e segundo o júri, “pela modelagem física do clima da Terra e por terem quantificado a variabilidade e previsto de forma confiável”. Já Parisi, teórico, foi laureado por ter contribuído significativamente à teoria dos sistemas complexos.

Nobel de Física 2020 - Buracos negros

Três foram laureados em 2020: Andrea Ghez, dos Estados Unidos, Reinhard Genzel, da Alemanha e Roger Penrose, do Reino Unido. O trio teve como trabalho reconhecido suas pesquisas a respeito dos buracos negros na Via Láctea. Os dois primeiros foram responsáveis por evidenciar à ciência a existência de um buraco negro supermassivo no centro da galáxia, enquanto Penrose foi reconhecido por seus métodos matemáticos “engenhosos”, segundo o comitê, que relacionam os objetos espaciais à teoria geral da relatividade de Einstein.

Nobel de Física 2019 - Sistema solar

Didier Queloz e Michel Mayor, da Suíça, e James Peebles, nascido no Canadá e residente no Estados Unidos, foram os vencedores de 2019. Pesquisadores de cosmologia física, eles foram reconhecidos por suas contribuições essenciais na descoberta do primeiro planeta fora do Sistema Solar que orbita uma estrela semelhante ao Sol. “Eles tentam responder a perguntas como ‘estamos sozinhos?’ ,’Existe vida em algum outro lugar do universo?’”, disse o professor Ulf Danielsson, membro do júri na época.

Na tela: Arthur Ashkin, Donna Strickland e Gerárd Mourou, vencedores do Nobel de Física 2018 Foto: Hanna Franzen/AFP

Nobel de Física 2018 - Laser e feixes de luz

O Nobel de 2018 ficou com Arthur Ashkin, dos Estados Unidos, Donna Strickland, do Canadá, e Gérard Mourou, da França. Segundo o comitê, o trio abriu caminho para “os pulsos de laser mais intensos já criados pela humanidade”. Ashkin criou as pinças ópticas, que podem capturar partículas, vírus e células vivas com feixes de luz. Já a dupla Mourou e Strickland, elaborou a chamada CPA, técnica de amplificação de pulso com varredura em frequência, que obtém laser de alta intensidade, muito utilizados em cirurgias oculares.

Nobel de Física 2017 - Ondas gravitacionais

Barry Barish, Kip Thorne e Rainer Wess, todos dos Estados Unidos, foram os laureados em 2017. O trio comprovou a existência das ondas gravitacionais no universo, previstas por Albert Einstein. Não somente isso, eles também foram capazes de “refutar” o histórico cientista, que disse que nós nunca seríamos capazes de detectar os impulsos, capturados pelo observatório astronômico LIGO em 2015. Wess, Barish e Thome, que encabeçavam as pesquisas, receberam o reconhecimento.

Nobel de Física 2016 - Isolantes topológicos

Em 2016, David J. Thouless, Duncan Haldane e Michael Kosterlitz, todos do Reino Unido, foram destaque pelo trabalho sobre segredos “exóticos” na matéria, com foco nos isolantes topológicos. De acordo com o comitê da época, o reconhecimento foi “pelas descobertas teóricas das transições de fases - quando ocorre mudança na matéria - topológicas”. O objeto de estudo do trio é compreender o comportamento da matéria em escala microscópica, onde predominam as normas quânticas.

Nobel de Física 2015 - Oscilações dos neutrinos

Uma dupla foi laureada em 2015: Arthur B. McDonald, do Canadá, e Takaaki Kajita, do Japão. Eles foram responsáveis pelo que foi uma das descobertas mais importantes na física moderna, segundo alguns pesquisadores. Os cientistas ajudaram a evidenciar as oscilações dos neutrinos, partículas subatômicas, quando estão em transformação - o que demonstra que eles têm massa. As partículas em questão são as mais abundantes no universo e passam por diversas mudanças enquanto “viajam” pelo espaço.

Na tela: Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura, vencedores do Nobel de Física de 2014 Foto: Bertil Ericson/AFP

Nobel de Física 2014 - LED

O Nobel de Física de 2014 ficou com Isamu Akasaki e Hiroshi Amano, do Japão, e Shuji Nakamura, naturalizado americano. O trio foi responsável pela invenção do diodo emissor de LED, fonte de energia eficiente e sustentável, que também seria uma boa forma de economizar. Como é um item de potencial grande benefício à humanidade no futuro, um dos princípios do Nobel, “conquistou” o comitê do ano.

Nobel de Física 2013 - Bóson de Higgs

François Englert, da Bélgica, e Peter Higgs, do Reino Unidos, foram laureados em 2013 pelos estudos sobre o bóson de Higgs, conhecido como “partícula de Deus” e que é pesquisado para compreensão da origem da massa de partículas subatômicas. Segundo o júri, a descoberta desta partícula fundamental é parte central do modelo que descreve como o universo é constituído.

Nobel de Física 2012 - Métodos quânticos

O prêmio de 2012 foi para David Wineland, dos Estados Unidos, e Serge Haroche, da França, que tiveram trabalhos quânticos, com métodos “inovadores” que permitiram medição e manipulação de sistemas nesse campo. As técnicas desenvolvidas pela dupla, que não destruíam partículas quânticas, contribuiu para o desenvolvimento de relógios, diferente dos atuais, feitos de césio, ainda mais precisos, que poderiam mudar as bases de tempo.

Um trio de cientistas ganhou nesta terça-feira, 4, o Prêmio Nobel de Física. O francês Alain Aspect, o americano Jonh F. Clauser e o austríaco Anton Zellinger foram premiados pelas descobertas em relação ao “poder da mecânica quântica”, informou o Instituto Karolinska, em Estocolmo.

Os nominados à esta categoria podem ser indicados por vários motivos, seja por estudos sobre o espaço, cosmologia, sistemas, instrumentos que auxiliem na medicina, dentre muitas outras contribuições ao campo científico.

O Estadão relembra a seguir os últimos vencedores do Nobel de Física nos últimos dez anos. Conheça abaixo as suas histórias.

Na tela: Syukuro Manabe, Klauss Hasselmann e Giorgio Parisi, vencedores do Nobel de Física de 2021 Foto: Jonathan Nackstrand/AFP

Nobel de Física 2021 - Mudanças climáticas

Em 2021, o prêmio foi dado a Syukuro Manabe, nascido no Japão e residente nos Estados Unidos, Klauss Hasselmann, da Alemanha e Giorgio Parisi, da Itália. Os dois primeiros foram reconhecidos por suas contribuições nos estudos físicos da mudança climática, e segundo o júri, “pela modelagem física do clima da Terra e por terem quantificado a variabilidade e previsto de forma confiável”. Já Parisi, teórico, foi laureado por ter contribuído significativamente à teoria dos sistemas complexos.

Nobel de Física 2020 - Buracos negros

Três foram laureados em 2020: Andrea Ghez, dos Estados Unidos, Reinhard Genzel, da Alemanha e Roger Penrose, do Reino Unido. O trio teve como trabalho reconhecido suas pesquisas a respeito dos buracos negros na Via Láctea. Os dois primeiros foram responsáveis por evidenciar à ciência a existência de um buraco negro supermassivo no centro da galáxia, enquanto Penrose foi reconhecido por seus métodos matemáticos “engenhosos”, segundo o comitê, que relacionam os objetos espaciais à teoria geral da relatividade de Einstein.

Nobel de Física 2019 - Sistema solar

Didier Queloz e Michel Mayor, da Suíça, e James Peebles, nascido no Canadá e residente no Estados Unidos, foram os vencedores de 2019. Pesquisadores de cosmologia física, eles foram reconhecidos por suas contribuições essenciais na descoberta do primeiro planeta fora do Sistema Solar que orbita uma estrela semelhante ao Sol. “Eles tentam responder a perguntas como ‘estamos sozinhos?’ ,’Existe vida em algum outro lugar do universo?’”, disse o professor Ulf Danielsson, membro do júri na época.

Na tela: Arthur Ashkin, Donna Strickland e Gerárd Mourou, vencedores do Nobel de Física 2018 Foto: Hanna Franzen/AFP

Nobel de Física 2018 - Laser e feixes de luz

O Nobel de 2018 ficou com Arthur Ashkin, dos Estados Unidos, Donna Strickland, do Canadá, e Gérard Mourou, da França. Segundo o comitê, o trio abriu caminho para “os pulsos de laser mais intensos já criados pela humanidade”. Ashkin criou as pinças ópticas, que podem capturar partículas, vírus e células vivas com feixes de luz. Já a dupla Mourou e Strickland, elaborou a chamada CPA, técnica de amplificação de pulso com varredura em frequência, que obtém laser de alta intensidade, muito utilizados em cirurgias oculares.

Nobel de Física 2017 - Ondas gravitacionais

Barry Barish, Kip Thorne e Rainer Wess, todos dos Estados Unidos, foram os laureados em 2017. O trio comprovou a existência das ondas gravitacionais no universo, previstas por Albert Einstein. Não somente isso, eles também foram capazes de “refutar” o histórico cientista, que disse que nós nunca seríamos capazes de detectar os impulsos, capturados pelo observatório astronômico LIGO em 2015. Wess, Barish e Thome, que encabeçavam as pesquisas, receberam o reconhecimento.

Nobel de Física 2016 - Isolantes topológicos

Em 2016, David J. Thouless, Duncan Haldane e Michael Kosterlitz, todos do Reino Unido, foram destaque pelo trabalho sobre segredos “exóticos” na matéria, com foco nos isolantes topológicos. De acordo com o comitê da época, o reconhecimento foi “pelas descobertas teóricas das transições de fases - quando ocorre mudança na matéria - topológicas”. O objeto de estudo do trio é compreender o comportamento da matéria em escala microscópica, onde predominam as normas quânticas.

Nobel de Física 2015 - Oscilações dos neutrinos

Uma dupla foi laureada em 2015: Arthur B. McDonald, do Canadá, e Takaaki Kajita, do Japão. Eles foram responsáveis pelo que foi uma das descobertas mais importantes na física moderna, segundo alguns pesquisadores. Os cientistas ajudaram a evidenciar as oscilações dos neutrinos, partículas subatômicas, quando estão em transformação - o que demonstra que eles têm massa. As partículas em questão são as mais abundantes no universo e passam por diversas mudanças enquanto “viajam” pelo espaço.

Na tela: Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura, vencedores do Nobel de Física de 2014 Foto: Bertil Ericson/AFP

Nobel de Física 2014 - LED

O Nobel de Física de 2014 ficou com Isamu Akasaki e Hiroshi Amano, do Japão, e Shuji Nakamura, naturalizado americano. O trio foi responsável pela invenção do diodo emissor de LED, fonte de energia eficiente e sustentável, que também seria uma boa forma de economizar. Como é um item de potencial grande benefício à humanidade no futuro, um dos princípios do Nobel, “conquistou” o comitê do ano.

Nobel de Física 2013 - Bóson de Higgs

François Englert, da Bélgica, e Peter Higgs, do Reino Unidos, foram laureados em 2013 pelos estudos sobre o bóson de Higgs, conhecido como “partícula de Deus” e que é pesquisado para compreensão da origem da massa de partículas subatômicas. Segundo o júri, a descoberta desta partícula fundamental é parte central do modelo que descreve como o universo é constituído.

Nobel de Física 2012 - Métodos quânticos

O prêmio de 2012 foi para David Wineland, dos Estados Unidos, e Serge Haroche, da França, que tiveram trabalhos quânticos, com métodos “inovadores” que permitiram medição e manipulação de sistemas nesse campo. As técnicas desenvolvidas pela dupla, que não destruíam partículas quânticas, contribuiu para o desenvolvimento de relógios, diferente dos atuais, feitos de césio, ainda mais precisos, que poderiam mudar as bases de tempo.

Um trio de cientistas ganhou nesta terça-feira, 4, o Prêmio Nobel de Física. O francês Alain Aspect, o americano Jonh F. Clauser e o austríaco Anton Zellinger foram premiados pelas descobertas em relação ao “poder da mecânica quântica”, informou o Instituto Karolinska, em Estocolmo.

Os nominados à esta categoria podem ser indicados por vários motivos, seja por estudos sobre o espaço, cosmologia, sistemas, instrumentos que auxiliem na medicina, dentre muitas outras contribuições ao campo científico.

O Estadão relembra a seguir os últimos vencedores do Nobel de Física nos últimos dez anos. Conheça abaixo as suas histórias.

Na tela: Syukuro Manabe, Klauss Hasselmann e Giorgio Parisi, vencedores do Nobel de Física de 2021 Foto: Jonathan Nackstrand/AFP

Nobel de Física 2021 - Mudanças climáticas

Em 2021, o prêmio foi dado a Syukuro Manabe, nascido no Japão e residente nos Estados Unidos, Klauss Hasselmann, da Alemanha e Giorgio Parisi, da Itália. Os dois primeiros foram reconhecidos por suas contribuições nos estudos físicos da mudança climática, e segundo o júri, “pela modelagem física do clima da Terra e por terem quantificado a variabilidade e previsto de forma confiável”. Já Parisi, teórico, foi laureado por ter contribuído significativamente à teoria dos sistemas complexos.

Nobel de Física 2020 - Buracos negros

Três foram laureados em 2020: Andrea Ghez, dos Estados Unidos, Reinhard Genzel, da Alemanha e Roger Penrose, do Reino Unido. O trio teve como trabalho reconhecido suas pesquisas a respeito dos buracos negros na Via Láctea. Os dois primeiros foram responsáveis por evidenciar à ciência a existência de um buraco negro supermassivo no centro da galáxia, enquanto Penrose foi reconhecido por seus métodos matemáticos “engenhosos”, segundo o comitê, que relacionam os objetos espaciais à teoria geral da relatividade de Einstein.

Nobel de Física 2019 - Sistema solar

Didier Queloz e Michel Mayor, da Suíça, e James Peebles, nascido no Canadá e residente no Estados Unidos, foram os vencedores de 2019. Pesquisadores de cosmologia física, eles foram reconhecidos por suas contribuições essenciais na descoberta do primeiro planeta fora do Sistema Solar que orbita uma estrela semelhante ao Sol. “Eles tentam responder a perguntas como ‘estamos sozinhos?’ ,’Existe vida em algum outro lugar do universo?’”, disse o professor Ulf Danielsson, membro do júri na época.

Na tela: Arthur Ashkin, Donna Strickland e Gerárd Mourou, vencedores do Nobel de Física 2018 Foto: Hanna Franzen/AFP

Nobel de Física 2018 - Laser e feixes de luz

O Nobel de 2018 ficou com Arthur Ashkin, dos Estados Unidos, Donna Strickland, do Canadá, e Gérard Mourou, da França. Segundo o comitê, o trio abriu caminho para “os pulsos de laser mais intensos já criados pela humanidade”. Ashkin criou as pinças ópticas, que podem capturar partículas, vírus e células vivas com feixes de luz. Já a dupla Mourou e Strickland, elaborou a chamada CPA, técnica de amplificação de pulso com varredura em frequência, que obtém laser de alta intensidade, muito utilizados em cirurgias oculares.

Nobel de Física 2017 - Ondas gravitacionais

Barry Barish, Kip Thorne e Rainer Wess, todos dos Estados Unidos, foram os laureados em 2017. O trio comprovou a existência das ondas gravitacionais no universo, previstas por Albert Einstein. Não somente isso, eles também foram capazes de “refutar” o histórico cientista, que disse que nós nunca seríamos capazes de detectar os impulsos, capturados pelo observatório astronômico LIGO em 2015. Wess, Barish e Thome, que encabeçavam as pesquisas, receberam o reconhecimento.

Nobel de Física 2016 - Isolantes topológicos

Em 2016, David J. Thouless, Duncan Haldane e Michael Kosterlitz, todos do Reino Unido, foram destaque pelo trabalho sobre segredos “exóticos” na matéria, com foco nos isolantes topológicos. De acordo com o comitê da época, o reconhecimento foi “pelas descobertas teóricas das transições de fases - quando ocorre mudança na matéria - topológicas”. O objeto de estudo do trio é compreender o comportamento da matéria em escala microscópica, onde predominam as normas quânticas.

Nobel de Física 2015 - Oscilações dos neutrinos

Uma dupla foi laureada em 2015: Arthur B. McDonald, do Canadá, e Takaaki Kajita, do Japão. Eles foram responsáveis pelo que foi uma das descobertas mais importantes na física moderna, segundo alguns pesquisadores. Os cientistas ajudaram a evidenciar as oscilações dos neutrinos, partículas subatômicas, quando estão em transformação - o que demonstra que eles têm massa. As partículas em questão são as mais abundantes no universo e passam por diversas mudanças enquanto “viajam” pelo espaço.

Na tela: Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura, vencedores do Nobel de Física de 2014 Foto: Bertil Ericson/AFP

Nobel de Física 2014 - LED

O Nobel de Física de 2014 ficou com Isamu Akasaki e Hiroshi Amano, do Japão, e Shuji Nakamura, naturalizado americano. O trio foi responsável pela invenção do diodo emissor de LED, fonte de energia eficiente e sustentável, que também seria uma boa forma de economizar. Como é um item de potencial grande benefício à humanidade no futuro, um dos princípios do Nobel, “conquistou” o comitê do ano.

Nobel de Física 2013 - Bóson de Higgs

François Englert, da Bélgica, e Peter Higgs, do Reino Unidos, foram laureados em 2013 pelos estudos sobre o bóson de Higgs, conhecido como “partícula de Deus” e que é pesquisado para compreensão da origem da massa de partículas subatômicas. Segundo o júri, a descoberta desta partícula fundamental é parte central do modelo que descreve como o universo é constituído.

Nobel de Física 2012 - Métodos quânticos

O prêmio de 2012 foi para David Wineland, dos Estados Unidos, e Serge Haroche, da França, que tiveram trabalhos quânticos, com métodos “inovadores” que permitiram medição e manipulação de sistemas nesse campo. As técnicas desenvolvidas pela dupla, que não destruíam partículas quânticas, contribuiu para o desenvolvimento de relógios, diferente dos atuais, feitos de césio, ainda mais precisos, que poderiam mudar as bases de tempo.

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