O ‘canto’ da serpente? Cientistas registram, pela 1ª vez na América Latina, som emitido por cobra


Especialistas do Instituto de Pesquisas da Amazônia fizeram o flagrante por acaso, ao filmarem uma papa lesma

Por Roberta Jansen

Cientistas brasileiros conseguiram registrar pela primeira vez na América Latina o “canto” de uma serpente. Eles fizeram um vídeo que mostra a vocalização emitida por uma cobra conhecida como papa lesma ou dormideira (Dipsas catesbyi), nativa do continente. O trabalho, assinado por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), foi publicado na semana passada na Acta Amazônia, revista científica da instituição.

“Não é incomum cobras emitirem sons. Mas, a maioria dos sons que a gente conhece é o sibilo da jiboia e da sucuri, por exemplo, que é mais um chiado. Tem a cascavel que emite som pelo chocalho. Algumas outras cobras, como a jararaca, batem a cauda nas folhas do chão para imitar o som de chocalho”, explicou o pesquisador Igor Yuri Fernandes, do Inpa, principal autor do trabalho. “O que é incomum é o fato de elas vocalizarem, que é quando tem uma nota estruturada, harmônicos bem definidos. Existe um começo, meio e fim no som, digamos assim, e a gente conseguiu identificar isso.”

O registro foi feito por acaso, durante uma trilha noturna na Amazônia em busca de sapos e serpentes. Os cientistas tentavam registrar em vídeo o hábito da cobra, que não é venenosa, de esconder a cabeça sob o corpo. Eles filmavam um exemplar do sexo masculino quando foram surpreendidos pela emissão do que chamaram de “grito”. A imagem foi divulgada na página do Inpa e na do Projeto Suaçuboia, criado por pesquisadores envolvidos na pesquisa.

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“O canto teve duração de 0,06 segundo, atingindo 3036 Hz em sua frequência de pico com nota modulada, emitida por meio da exalação de ar pela laringe”, escreveram os pesquisadores no artigo científico. “Nossa hipótese é de que emissões vocais estruturadas como esta são uma reação a uma tentativa de predação e podem ser uma característica compartilhada por outras espécies de Dipsadidae e outras serpentes.”

Os especialistas acreditam que a vocalização seja um resquício evolutivo dos lagartos – grupo mais próximo ao da serpente que possui um repertório vocal bem conhecido e variado.

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“As cobras têm uma amplitude de audição bem pequena, de até mil decibéis. Então, elas não ouvem o próprio som emitido”, afirmou Fernandes. “Por isso, a gente acredita que a vocalização seja mais direcionada para assustar os predadores. Mas, ainda precisamos estudar mais isso. Os lagartos têm um repertório vocal bem amplo, o que nos ajudou a entender e elaborar a hipótese de que som seja para defesa.”

Embora esta tenha sido a primeira vez que cientistas registram a vocalização de uma cobra na América Latina, já existem casos de vocalizações de outras espécies de serpentes em diferentes partes do mundo, como América do Norte e Ásia.

Segundo comunicado do Inpa, “a descoberta tem potencial para revolucionar a herpetologia na região, ao mesmo tempo em que destaca a importância da conservação dessas espécies.”

Cientistas brasileiros conseguiram registrar pela primeira vez na América Latina o “canto” de uma serpente. Eles fizeram um vídeo que mostra a vocalização emitida por uma cobra conhecida como papa lesma ou dormideira (Dipsas catesbyi), nativa do continente. O trabalho, assinado por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), foi publicado na semana passada na Acta Amazônia, revista científica da instituição.

“Não é incomum cobras emitirem sons. Mas, a maioria dos sons que a gente conhece é o sibilo da jiboia e da sucuri, por exemplo, que é mais um chiado. Tem a cascavel que emite som pelo chocalho. Algumas outras cobras, como a jararaca, batem a cauda nas folhas do chão para imitar o som de chocalho”, explicou o pesquisador Igor Yuri Fernandes, do Inpa, principal autor do trabalho. “O que é incomum é o fato de elas vocalizarem, que é quando tem uma nota estruturada, harmônicos bem definidos. Existe um começo, meio e fim no som, digamos assim, e a gente conseguiu identificar isso.”

O registro foi feito por acaso, durante uma trilha noturna na Amazônia em busca de sapos e serpentes. Os cientistas tentavam registrar em vídeo o hábito da cobra, que não é venenosa, de esconder a cabeça sob o corpo. Eles filmavam um exemplar do sexo masculino quando foram surpreendidos pela emissão do que chamaram de “grito”. A imagem foi divulgada na página do Inpa e na do Projeto Suaçuboia, criado por pesquisadores envolvidos na pesquisa.

“O canto teve duração de 0,06 segundo, atingindo 3036 Hz em sua frequência de pico com nota modulada, emitida por meio da exalação de ar pela laringe”, escreveram os pesquisadores no artigo científico. “Nossa hipótese é de que emissões vocais estruturadas como esta são uma reação a uma tentativa de predação e podem ser uma característica compartilhada por outras espécies de Dipsadidae e outras serpentes.”

Os especialistas acreditam que a vocalização seja um resquício evolutivo dos lagartos – grupo mais próximo ao da serpente que possui um repertório vocal bem conhecido e variado.

“As cobras têm uma amplitude de audição bem pequena, de até mil decibéis. Então, elas não ouvem o próprio som emitido”, afirmou Fernandes. “Por isso, a gente acredita que a vocalização seja mais direcionada para assustar os predadores. Mas, ainda precisamos estudar mais isso. Os lagartos têm um repertório vocal bem amplo, o que nos ajudou a entender e elaborar a hipótese de que som seja para defesa.”

Embora esta tenha sido a primeira vez que cientistas registram a vocalização de uma cobra na América Latina, já existem casos de vocalizações de outras espécies de serpentes em diferentes partes do mundo, como América do Norte e Ásia.

Segundo comunicado do Inpa, “a descoberta tem potencial para revolucionar a herpetologia na região, ao mesmo tempo em que destaca a importância da conservação dessas espécies.”

Cientistas brasileiros conseguiram registrar pela primeira vez na América Latina o “canto” de uma serpente. Eles fizeram um vídeo que mostra a vocalização emitida por uma cobra conhecida como papa lesma ou dormideira (Dipsas catesbyi), nativa do continente. O trabalho, assinado por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), foi publicado na semana passada na Acta Amazônia, revista científica da instituição.

“Não é incomum cobras emitirem sons. Mas, a maioria dos sons que a gente conhece é o sibilo da jiboia e da sucuri, por exemplo, que é mais um chiado. Tem a cascavel que emite som pelo chocalho. Algumas outras cobras, como a jararaca, batem a cauda nas folhas do chão para imitar o som de chocalho”, explicou o pesquisador Igor Yuri Fernandes, do Inpa, principal autor do trabalho. “O que é incomum é o fato de elas vocalizarem, que é quando tem uma nota estruturada, harmônicos bem definidos. Existe um começo, meio e fim no som, digamos assim, e a gente conseguiu identificar isso.”

O registro foi feito por acaso, durante uma trilha noturna na Amazônia em busca de sapos e serpentes. Os cientistas tentavam registrar em vídeo o hábito da cobra, que não é venenosa, de esconder a cabeça sob o corpo. Eles filmavam um exemplar do sexo masculino quando foram surpreendidos pela emissão do que chamaram de “grito”. A imagem foi divulgada na página do Inpa e na do Projeto Suaçuboia, criado por pesquisadores envolvidos na pesquisa.

“O canto teve duração de 0,06 segundo, atingindo 3036 Hz em sua frequência de pico com nota modulada, emitida por meio da exalação de ar pela laringe”, escreveram os pesquisadores no artigo científico. “Nossa hipótese é de que emissões vocais estruturadas como esta são uma reação a uma tentativa de predação e podem ser uma característica compartilhada por outras espécies de Dipsadidae e outras serpentes.”

Os especialistas acreditam que a vocalização seja um resquício evolutivo dos lagartos – grupo mais próximo ao da serpente que possui um repertório vocal bem conhecido e variado.

“As cobras têm uma amplitude de audição bem pequena, de até mil decibéis. Então, elas não ouvem o próprio som emitido”, afirmou Fernandes. “Por isso, a gente acredita que a vocalização seja mais direcionada para assustar os predadores. Mas, ainda precisamos estudar mais isso. Os lagartos têm um repertório vocal bem amplo, o que nos ajudou a entender e elaborar a hipótese de que som seja para defesa.”

Embora esta tenha sido a primeira vez que cientistas registram a vocalização de uma cobra na América Latina, já existem casos de vocalizações de outras espécies de serpentes em diferentes partes do mundo, como América do Norte e Ásia.

Segundo comunicado do Inpa, “a descoberta tem potencial para revolucionar a herpetologia na região, ao mesmo tempo em que destaca a importância da conservação dessas espécies.”

Cientistas brasileiros conseguiram registrar pela primeira vez na América Latina o “canto” de uma serpente. Eles fizeram um vídeo que mostra a vocalização emitida por uma cobra conhecida como papa lesma ou dormideira (Dipsas catesbyi), nativa do continente. O trabalho, assinado por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), foi publicado na semana passada na Acta Amazônia, revista científica da instituição.

“Não é incomum cobras emitirem sons. Mas, a maioria dos sons que a gente conhece é o sibilo da jiboia e da sucuri, por exemplo, que é mais um chiado. Tem a cascavel que emite som pelo chocalho. Algumas outras cobras, como a jararaca, batem a cauda nas folhas do chão para imitar o som de chocalho”, explicou o pesquisador Igor Yuri Fernandes, do Inpa, principal autor do trabalho. “O que é incomum é o fato de elas vocalizarem, que é quando tem uma nota estruturada, harmônicos bem definidos. Existe um começo, meio e fim no som, digamos assim, e a gente conseguiu identificar isso.”

O registro foi feito por acaso, durante uma trilha noturna na Amazônia em busca de sapos e serpentes. Os cientistas tentavam registrar em vídeo o hábito da cobra, que não é venenosa, de esconder a cabeça sob o corpo. Eles filmavam um exemplar do sexo masculino quando foram surpreendidos pela emissão do que chamaram de “grito”. A imagem foi divulgada na página do Inpa e na do Projeto Suaçuboia, criado por pesquisadores envolvidos na pesquisa.

“O canto teve duração de 0,06 segundo, atingindo 3036 Hz em sua frequência de pico com nota modulada, emitida por meio da exalação de ar pela laringe”, escreveram os pesquisadores no artigo científico. “Nossa hipótese é de que emissões vocais estruturadas como esta são uma reação a uma tentativa de predação e podem ser uma característica compartilhada por outras espécies de Dipsadidae e outras serpentes.”

Os especialistas acreditam que a vocalização seja um resquício evolutivo dos lagartos – grupo mais próximo ao da serpente que possui um repertório vocal bem conhecido e variado.

“As cobras têm uma amplitude de audição bem pequena, de até mil decibéis. Então, elas não ouvem o próprio som emitido”, afirmou Fernandes. “Por isso, a gente acredita que a vocalização seja mais direcionada para assustar os predadores. Mas, ainda precisamos estudar mais isso. Os lagartos têm um repertório vocal bem amplo, o que nos ajudou a entender e elaborar a hipótese de que som seja para defesa.”

Embora esta tenha sido a primeira vez que cientistas registram a vocalização de uma cobra na América Latina, já existem casos de vocalizações de outras espécies de serpentes em diferentes partes do mundo, como América do Norte e Ásia.

Segundo comunicado do Inpa, “a descoberta tem potencial para revolucionar a herpetologia na região, ao mesmo tempo em que destaca a importância da conservação dessas espécies.”

Cientistas brasileiros conseguiram registrar pela primeira vez na América Latina o “canto” de uma serpente. Eles fizeram um vídeo que mostra a vocalização emitida por uma cobra conhecida como papa lesma ou dormideira (Dipsas catesbyi), nativa do continente. O trabalho, assinado por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), foi publicado na semana passada na Acta Amazônia, revista científica da instituição.

“Não é incomum cobras emitirem sons. Mas, a maioria dos sons que a gente conhece é o sibilo da jiboia e da sucuri, por exemplo, que é mais um chiado. Tem a cascavel que emite som pelo chocalho. Algumas outras cobras, como a jararaca, batem a cauda nas folhas do chão para imitar o som de chocalho”, explicou o pesquisador Igor Yuri Fernandes, do Inpa, principal autor do trabalho. “O que é incomum é o fato de elas vocalizarem, que é quando tem uma nota estruturada, harmônicos bem definidos. Existe um começo, meio e fim no som, digamos assim, e a gente conseguiu identificar isso.”

O registro foi feito por acaso, durante uma trilha noturna na Amazônia em busca de sapos e serpentes. Os cientistas tentavam registrar em vídeo o hábito da cobra, que não é venenosa, de esconder a cabeça sob o corpo. Eles filmavam um exemplar do sexo masculino quando foram surpreendidos pela emissão do que chamaram de “grito”. A imagem foi divulgada na página do Inpa e na do Projeto Suaçuboia, criado por pesquisadores envolvidos na pesquisa.

“O canto teve duração de 0,06 segundo, atingindo 3036 Hz em sua frequência de pico com nota modulada, emitida por meio da exalação de ar pela laringe”, escreveram os pesquisadores no artigo científico. “Nossa hipótese é de que emissões vocais estruturadas como esta são uma reação a uma tentativa de predação e podem ser uma característica compartilhada por outras espécies de Dipsadidae e outras serpentes.”

Os especialistas acreditam que a vocalização seja um resquício evolutivo dos lagartos – grupo mais próximo ao da serpente que possui um repertório vocal bem conhecido e variado.

“As cobras têm uma amplitude de audição bem pequena, de até mil decibéis. Então, elas não ouvem o próprio som emitido”, afirmou Fernandes. “Por isso, a gente acredita que a vocalização seja mais direcionada para assustar os predadores. Mas, ainda precisamos estudar mais isso. Os lagartos têm um repertório vocal bem amplo, o que nos ajudou a entender e elaborar a hipótese de que som seja para defesa.”

Embora esta tenha sido a primeira vez que cientistas registram a vocalização de uma cobra na América Latina, já existem casos de vocalizações de outras espécies de serpentes em diferentes partes do mundo, como América do Norte e Ásia.

Segundo comunicado do Inpa, “a descoberta tem potencial para revolucionar a herpetologia na região, ao mesmo tempo em que destaca a importância da conservação dessas espécies.”

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