O que é domo de calor? Entenda fenômeno que ‘prende’ o ar quente em algumas regiões


Temperaturas elevadas em diferentes regiões do Brasil foram motivadas pelo domo, também chamado de cúpula de calor

Por Marcio Dolzan
Atualização:

A onda de calor extremo por que passam algumas áreas do Brasil está finalmente começando a se dissipar, mas Estados como São Paulo e Rio de Janeiro ainda enfrentam uma sexta-feira muito quente. As temperaturas no entorno dos 40 ºC por dias sucessivos foram provocadas pelo que os especialistas chamam de domo de calor, ou cúpula de calor. Mas, afinal, o que é domo de calor?

“É um fenômeno que ocorre quando uma área de alta pressão permanece por algum tempo na mesma região, prendendo ar quente”, explica a divulgadora científica Karina Bruno Lima, doutoranda em Climatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Semana teve calor intenso na capital paulista e em todo o Estado Foto: Taba Benedicto/Estadão
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“O domo de calor bloqueia outros sistemas atmosféricos, como as chuvas. Como essa massa de ar quente fica presa, são criadas condições estáveis e secas de temperaturas altas por um período prolongado”, acrescenta Karina.

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As ondas de calor se tornaram mais frequentes nas últimas décadas em virtude das mudanças climáticas. Só este ano, o Brasil já passou por oito, sendo a atual a mais intensa. E isso que o período é incomum para um calor tão extremo.

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“Em novembro já costuma haver mais chuva em boa parte do Brasil, então as condições para tempo seco favorecendo temperaturas muito elevadas não são tão comuns nessa época. Esse contexto é mais comum no início da primavera (setembro)”, ressalta a pesquisadora da UFRGS.

Um estudo de atribuição feito por climatologistas mostrou que a onda de calor pela qual os brasileiros passaram em meados de setembro se tornou 100 vezes mais provável de acontecer - além de ter sido mais intensa - por causa das mudanças climáticas. O fenômeno El Niño ajudou, “mas foi uma contribuição muito pequena se comparada ao sinal da mudança climática causada pelo homem”, diz Karina Bruno Lima.

“Esta onda de calor (atual) foi muito intensa e, precisamos de um estudo de atribuição para afirmar categoricamente, mas é provável a influência do El Niño e do aquecimento global antropogênico. O fato é que, independente de quais eventos específicos foram influenciados, de forma sistêmica já há uma maior frequência e intensidade de eventos extremos por causa das mudanças climáticas causadas pelo homem”, considera a pesquisadora.

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A onda de calor extremo por que passam algumas áreas do Brasil está finalmente começando a se dissipar, mas Estados como São Paulo e Rio de Janeiro ainda enfrentam uma sexta-feira muito quente. As temperaturas no entorno dos 40 ºC por dias sucessivos foram provocadas pelo que os especialistas chamam de domo de calor, ou cúpula de calor. Mas, afinal, o que é domo de calor?

“É um fenômeno que ocorre quando uma área de alta pressão permanece por algum tempo na mesma região, prendendo ar quente”, explica a divulgadora científica Karina Bruno Lima, doutoranda em Climatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Semana teve calor intenso na capital paulista e em todo o Estado Foto: Taba Benedicto/Estadão

“O domo de calor bloqueia outros sistemas atmosféricos, como as chuvas. Como essa massa de ar quente fica presa, são criadas condições estáveis e secas de temperaturas altas por um período prolongado”, acrescenta Karina.

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“Em novembro já costuma haver mais chuva em boa parte do Brasil, então as condições para tempo seco favorecendo temperaturas muito elevadas não são tão comuns nessa época. Esse contexto é mais comum no início da primavera (setembro)”, ressalta a pesquisadora da UFRGS.

Um estudo de atribuição feito por climatologistas mostrou que a onda de calor pela qual os brasileiros passaram em meados de setembro se tornou 100 vezes mais provável de acontecer - além de ter sido mais intensa - por causa das mudanças climáticas. O fenômeno El Niño ajudou, “mas foi uma contribuição muito pequena se comparada ao sinal da mudança climática causada pelo homem”, diz Karina Bruno Lima.

“Esta onda de calor (atual) foi muito intensa e, precisamos de um estudo de atribuição para afirmar categoricamente, mas é provável a influência do El Niño e do aquecimento global antropogênico. O fato é que, independente de quais eventos específicos foram influenciados, de forma sistêmica já há uma maior frequência e intensidade de eventos extremos por causa das mudanças climáticas causadas pelo homem”, considera a pesquisadora.

A onda de calor extremo por que passam algumas áreas do Brasil está finalmente começando a se dissipar, mas Estados como São Paulo e Rio de Janeiro ainda enfrentam uma sexta-feira muito quente. As temperaturas no entorno dos 40 ºC por dias sucessivos foram provocadas pelo que os especialistas chamam de domo de calor, ou cúpula de calor. Mas, afinal, o que é domo de calor?

“É um fenômeno que ocorre quando uma área de alta pressão permanece por algum tempo na mesma região, prendendo ar quente”, explica a divulgadora científica Karina Bruno Lima, doutoranda em Climatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Semana teve calor intenso na capital paulista e em todo o Estado Foto: Taba Benedicto/Estadão

“O domo de calor bloqueia outros sistemas atmosféricos, como as chuvas. Como essa massa de ar quente fica presa, são criadas condições estáveis e secas de temperaturas altas por um período prolongado”, acrescenta Karina.

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“Em novembro já costuma haver mais chuva em boa parte do Brasil, então as condições para tempo seco favorecendo temperaturas muito elevadas não são tão comuns nessa época. Esse contexto é mais comum no início da primavera (setembro)”, ressalta a pesquisadora da UFRGS.

Um estudo de atribuição feito por climatologistas mostrou que a onda de calor pela qual os brasileiros passaram em meados de setembro se tornou 100 vezes mais provável de acontecer - além de ter sido mais intensa - por causa das mudanças climáticas. O fenômeno El Niño ajudou, “mas foi uma contribuição muito pequena se comparada ao sinal da mudança climática causada pelo homem”, diz Karina Bruno Lima.

“Esta onda de calor (atual) foi muito intensa e, precisamos de um estudo de atribuição para afirmar categoricamente, mas é provável a influência do El Niño e do aquecimento global antropogênico. O fato é que, independente de quais eventos específicos foram influenciados, de forma sistêmica já há uma maior frequência e intensidade de eventos extremos por causa das mudanças climáticas causadas pelo homem”, considera a pesquisadora.

A onda de calor extremo por que passam algumas áreas do Brasil está finalmente começando a se dissipar, mas Estados como São Paulo e Rio de Janeiro ainda enfrentam uma sexta-feira muito quente. As temperaturas no entorno dos 40 ºC por dias sucessivos foram provocadas pelo que os especialistas chamam de domo de calor, ou cúpula de calor. Mas, afinal, o que é domo de calor?

“É um fenômeno que ocorre quando uma área de alta pressão permanece por algum tempo na mesma região, prendendo ar quente”, explica a divulgadora científica Karina Bruno Lima, doutoranda em Climatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Semana teve calor intenso na capital paulista e em todo o Estado Foto: Taba Benedicto/Estadão

“O domo de calor bloqueia outros sistemas atmosféricos, como as chuvas. Como essa massa de ar quente fica presa, são criadas condições estáveis e secas de temperaturas altas por um período prolongado”, acrescenta Karina.

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As ondas de calor se tornaram mais frequentes nas últimas décadas em virtude das mudanças climáticas. Só este ano, o Brasil já passou por oito, sendo a atual a mais intensa. E isso que o período é incomum para um calor tão extremo.

“Em novembro já costuma haver mais chuva em boa parte do Brasil, então as condições para tempo seco favorecendo temperaturas muito elevadas não são tão comuns nessa época. Esse contexto é mais comum no início da primavera (setembro)”, ressalta a pesquisadora da UFRGS.

Um estudo de atribuição feito por climatologistas mostrou que a onda de calor pela qual os brasileiros passaram em meados de setembro se tornou 100 vezes mais provável de acontecer - além de ter sido mais intensa - por causa das mudanças climáticas. O fenômeno El Niño ajudou, “mas foi uma contribuição muito pequena se comparada ao sinal da mudança climática causada pelo homem”, diz Karina Bruno Lima.

“Esta onda de calor (atual) foi muito intensa e, precisamos de um estudo de atribuição para afirmar categoricamente, mas é provável a influência do El Niño e do aquecimento global antropogênico. O fato é que, independente de quais eventos específicos foram influenciados, de forma sistêmica já há uma maior frequência e intensidade de eventos extremos por causa das mudanças climáticas causadas pelo homem”, considera a pesquisadora.

A onda de calor extremo por que passam algumas áreas do Brasil está finalmente começando a se dissipar, mas Estados como São Paulo e Rio de Janeiro ainda enfrentam uma sexta-feira muito quente. As temperaturas no entorno dos 40 ºC por dias sucessivos foram provocadas pelo que os especialistas chamam de domo de calor, ou cúpula de calor. Mas, afinal, o que é domo de calor?

“É um fenômeno que ocorre quando uma área de alta pressão permanece por algum tempo na mesma região, prendendo ar quente”, explica a divulgadora científica Karina Bruno Lima, doutoranda em Climatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Semana teve calor intenso na capital paulista e em todo o Estado Foto: Taba Benedicto/Estadão

“O domo de calor bloqueia outros sistemas atmosféricos, como as chuvas. Como essa massa de ar quente fica presa, são criadas condições estáveis e secas de temperaturas altas por um período prolongado”, acrescenta Karina.

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As ondas de calor se tornaram mais frequentes nas últimas décadas em virtude das mudanças climáticas. Só este ano, o Brasil já passou por oito, sendo a atual a mais intensa. E isso que o período é incomum para um calor tão extremo.

“Em novembro já costuma haver mais chuva em boa parte do Brasil, então as condições para tempo seco favorecendo temperaturas muito elevadas não são tão comuns nessa época. Esse contexto é mais comum no início da primavera (setembro)”, ressalta a pesquisadora da UFRGS.

Um estudo de atribuição feito por climatologistas mostrou que a onda de calor pela qual os brasileiros passaram em meados de setembro se tornou 100 vezes mais provável de acontecer - além de ter sido mais intensa - por causa das mudanças climáticas. O fenômeno El Niño ajudou, “mas foi uma contribuição muito pequena se comparada ao sinal da mudança climática causada pelo homem”, diz Karina Bruno Lima.

“Esta onda de calor (atual) foi muito intensa e, precisamos de um estudo de atribuição para afirmar categoricamente, mas é provável a influência do El Niño e do aquecimento global antropogênico. O fato é que, independente de quais eventos específicos foram influenciados, de forma sistêmica já há uma maior frequência e intensidade de eventos extremos por causa das mudanças climáticas causadas pelo homem”, considera a pesquisadora.

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