Onde estão empregados os mestres e doutores do Brasil?


Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia indicou mais da metade dos trabalhadores com essa formação atuantes como profissionais de ensino

Por Aline Albuquerque

Os mestres e doutores do Brasil têm melhor empregabilidade em relação aos profissionais com nível de formação inferior, de acordo com pesquisa do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), do Ministério da Ciência e Tecnologia. O estudo responde quais setores do mercado de trabalho mais absorvem os profissionais com essas formações.

A pesquisa aponta que, em 12 anos, os empregos formais para mestres cresceram cinco vezes mais que o emprego em geral no País, enquanto para os profissionais com doutorado esse aumento foi sete vezes maior.

Segundo o levantamento, em 2021, 65,7% dos mestres e 85,2% dos doutores ativos no mercado exerciam atividades no grupo classificado como “profissionais das ciências e das artes”. Em 2010, os indicadores nesse mesmo grupo de trabalho eram ainda maiores, respectivamente de 72,5% e 87,5%.

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Outras áreas também contemplam as contratações de mestres e doutores, mas de forma muito menos significativa. Em 2021, por exemplo, 12,1% ocupavam cargos como “membros superiores do poder público, dirigentes de organizações de interesse público e de empresas e gerentes”.

No grupo majoritário de empregabilidade para mestres e doutores - profissionais das ciências e das artes, foram criados subgrupos para as categorias de emprego nele inseridos. Foto: pressmaster/Adobe Stock

O levantamento trouxe ainda um indicador que apontava profissionais com mestrado e doutorado que ocupavam cargos discrepantes com o nível de formação. No mesmo ano, cerca de 10,7%, dos mestres e 4,7% dos doutores empregados exerciam atividade como “técnicos de nível médio”. O recorte representa um aumento no número de profissionais ocupando esses postos de trabalho, já que, em 2010, o número era de 7,8%.

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Por fim, 8,4% estavam em funções de serviços administrativos, e 3,1% com outras ocupações.

No grupo majoritário de empregabilidade para mestres e doutores - profissionais das ciências e das artes, foram criados subgrupos para as categorias de emprego nele inseridos. Mais da metade (54,3%) atuam como profissionais de ensino, número que sofreu redução, já que em 2010 eram 60,8% dos pós-graduados stricto sensu ocupando esses cargos.

Outro subgrupo de atuação é de profissionais das ciências biológicas, da saúde e afins, com porcentual de 17% de mestres e doutores atuantes em 2021. Nesse mesmo período, 11% dos mestres e doutores trabalhavam como profissionais das Ciências Exatas, Físicas e da Engenheira.

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Outros subgrupos de empregabilidade são: profissionais das Ciências Sociais e Humanas, com 10,6% de profissionais mestres e doutores ocupados; pesquisadores e profissionais policientíficos, com 2,5% dos cargos, assim como profissionais das Ciências Jurídicas, também com 2,5%. O grupo com menor índice são comunicadores, artistas e religiosos, com 2,2%.

Em 2009, havia 184.860 mestres empregados no Brasil, enquanto o número era de 441.983 em 2021, um salto de 139%. O aumento em relação à empregabilidade de doutores foi ainda maior: 73.767 empregados em 2009, para 215.530 em 2021, crescimento de 192%, de acordo com o estudo.

Os dados da pesquisa são baseados em informações da Plataforma Sucupira, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

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Os mestres e doutores do Brasil têm melhor empregabilidade em relação aos profissionais com nível de formação inferior, de acordo com pesquisa do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), do Ministério da Ciência e Tecnologia. O estudo responde quais setores do mercado de trabalho mais absorvem os profissionais com essas formações.

A pesquisa aponta que, em 12 anos, os empregos formais para mestres cresceram cinco vezes mais que o emprego em geral no País, enquanto para os profissionais com doutorado esse aumento foi sete vezes maior.

Segundo o levantamento, em 2021, 65,7% dos mestres e 85,2% dos doutores ativos no mercado exerciam atividades no grupo classificado como “profissionais das ciências e das artes”. Em 2010, os indicadores nesse mesmo grupo de trabalho eram ainda maiores, respectivamente de 72,5% e 87,5%.

Outras áreas também contemplam as contratações de mestres e doutores, mas de forma muito menos significativa. Em 2021, por exemplo, 12,1% ocupavam cargos como “membros superiores do poder público, dirigentes de organizações de interesse público e de empresas e gerentes”.

No grupo majoritário de empregabilidade para mestres e doutores - profissionais das ciências e das artes, foram criados subgrupos para as categorias de emprego nele inseridos. Foto: pressmaster/Adobe Stock

O levantamento trouxe ainda um indicador que apontava profissionais com mestrado e doutorado que ocupavam cargos discrepantes com o nível de formação. No mesmo ano, cerca de 10,7%, dos mestres e 4,7% dos doutores empregados exerciam atividade como “técnicos de nível médio”. O recorte representa um aumento no número de profissionais ocupando esses postos de trabalho, já que, em 2010, o número era de 7,8%.

Por fim, 8,4% estavam em funções de serviços administrativos, e 3,1% com outras ocupações.

No grupo majoritário de empregabilidade para mestres e doutores - profissionais das ciências e das artes, foram criados subgrupos para as categorias de emprego nele inseridos. Mais da metade (54,3%) atuam como profissionais de ensino, número que sofreu redução, já que em 2010 eram 60,8% dos pós-graduados stricto sensu ocupando esses cargos.

Outro subgrupo de atuação é de profissionais das ciências biológicas, da saúde e afins, com porcentual de 17% de mestres e doutores atuantes em 2021. Nesse mesmo período, 11% dos mestres e doutores trabalhavam como profissionais das Ciências Exatas, Físicas e da Engenheira.

Outros subgrupos de empregabilidade são: profissionais das Ciências Sociais e Humanas, com 10,6% de profissionais mestres e doutores ocupados; pesquisadores e profissionais policientíficos, com 2,5% dos cargos, assim como profissionais das Ciências Jurídicas, também com 2,5%. O grupo com menor índice são comunicadores, artistas e religiosos, com 2,2%.

Em 2009, havia 184.860 mestres empregados no Brasil, enquanto o número era de 441.983 em 2021, um salto de 139%. O aumento em relação à empregabilidade de doutores foi ainda maior: 73.767 empregados em 2009, para 215.530 em 2021, crescimento de 192%, de acordo com o estudo.

Os dados da pesquisa são baseados em informações da Plataforma Sucupira, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

Os mestres e doutores do Brasil têm melhor empregabilidade em relação aos profissionais com nível de formação inferior, de acordo com pesquisa do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), do Ministério da Ciência e Tecnologia. O estudo responde quais setores do mercado de trabalho mais absorvem os profissionais com essas formações.

A pesquisa aponta que, em 12 anos, os empregos formais para mestres cresceram cinco vezes mais que o emprego em geral no País, enquanto para os profissionais com doutorado esse aumento foi sete vezes maior.

Segundo o levantamento, em 2021, 65,7% dos mestres e 85,2% dos doutores ativos no mercado exerciam atividades no grupo classificado como “profissionais das ciências e das artes”. Em 2010, os indicadores nesse mesmo grupo de trabalho eram ainda maiores, respectivamente de 72,5% e 87,5%.

Outras áreas também contemplam as contratações de mestres e doutores, mas de forma muito menos significativa. Em 2021, por exemplo, 12,1% ocupavam cargos como “membros superiores do poder público, dirigentes de organizações de interesse público e de empresas e gerentes”.

No grupo majoritário de empregabilidade para mestres e doutores - profissionais das ciências e das artes, foram criados subgrupos para as categorias de emprego nele inseridos. Foto: pressmaster/Adobe Stock

O levantamento trouxe ainda um indicador que apontava profissionais com mestrado e doutorado que ocupavam cargos discrepantes com o nível de formação. No mesmo ano, cerca de 10,7%, dos mestres e 4,7% dos doutores empregados exerciam atividade como “técnicos de nível médio”. O recorte representa um aumento no número de profissionais ocupando esses postos de trabalho, já que, em 2010, o número era de 7,8%.

Por fim, 8,4% estavam em funções de serviços administrativos, e 3,1% com outras ocupações.

No grupo majoritário de empregabilidade para mestres e doutores - profissionais das ciências e das artes, foram criados subgrupos para as categorias de emprego nele inseridos. Mais da metade (54,3%) atuam como profissionais de ensino, número que sofreu redução, já que em 2010 eram 60,8% dos pós-graduados stricto sensu ocupando esses cargos.

Outro subgrupo de atuação é de profissionais das ciências biológicas, da saúde e afins, com porcentual de 17% de mestres e doutores atuantes em 2021. Nesse mesmo período, 11% dos mestres e doutores trabalhavam como profissionais das Ciências Exatas, Físicas e da Engenheira.

Outros subgrupos de empregabilidade são: profissionais das Ciências Sociais e Humanas, com 10,6% de profissionais mestres e doutores ocupados; pesquisadores e profissionais policientíficos, com 2,5% dos cargos, assim como profissionais das Ciências Jurídicas, também com 2,5%. O grupo com menor índice são comunicadores, artistas e religiosos, com 2,2%.

Em 2009, havia 184.860 mestres empregados no Brasil, enquanto o número era de 441.983 em 2021, um salto de 139%. O aumento em relação à empregabilidade de doutores foi ainda maior: 73.767 empregados em 2009, para 215.530 em 2021, crescimento de 192%, de acordo com o estudo.

Os dados da pesquisa são baseados em informações da Plataforma Sucupira, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

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