ONU alerta que mundo deve se preparar para ondas de calor mais intensas; veja temperaturas


Fenômeno El Niño tem amplificado o ritmo das mudanças climáticas e tendência não mostra nenhum sinal de queda

Por Redação

A ONU alertou nesta terça-feira, 18, que o mundo deve se preparar para ondas de calor mais intensas, no momento em que várias regiões do hemisfério norte registram temperaturas extremas, que provocam incêndios e ameaçam a saúde da população.

“Estes eventos continuarão crescendo em intensidade e o mundo precisa se preparar para ondas de calor mais intensas”, declarou John Nairn, especialista em calor extremo da Organização Meteorológica Mundial (OMM), vinculada à ONU.

“O fenômeno El Niño, recentemente declarado, vai apenas amplificar a incidência e intensidade de ondas de calor extremas”, acrescentou em um encontro com imprensa em Genebra.

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Fonte na Piazza del Popolo, em Roma, vira local de 'refúgio' durante onda de calor na Itália; temperaturas devem subir ainda mais nos próximos dias Foto: Remo Casilli/REUTERS

A onda de calor que afeta o hemisfério norte prossegue nesta terça-feira, com incêndios ativos na Grécia e nos Estados Unidos, assim como um possível recorde de temperatura para o continente europeu nas ilhas italianas da Sardenha e Sicília.

As autoridades de saúde emitiram alertas para calor extremo nos Estados Unidos, Europa e Ásia, com recomendações para hidratação constante e para que que as pessoas se protejam do sol, em mais uma demonstração dos efeitos diretos da mudança climática.

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“Um dos fenômenos notáveis que observamos é que o número de ondas de calor simultâneas no hemisfério norte multiplicou por seis desde os anos 1980. Esta tendência não mostra nenhum sinal de queda”, afirmou o cientista da OMM.

Mulher se refresca em parque de Atlanta, nos EUA; mais de um terço dos americanos estão sob alertas de calor extremo, com recordes de temperatura que devem ser quebrados em várias cidades do sul e oeste do país Foto: ERIK S. LESSER/EFE
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Recordes de temperatura

O recorde atual de temperatura são os 48,8ºC, registrados na Sicília em 2021, confirmou na segunda-feira a OMM da ONU. “Esse recorde pode ser quebrado nos próximos dias”, alertou a agência espacial europeia.

A Itália sofreu, nesta terça-feira, com o pico da onda de calor, com temperaturas que alcançaram os 40ºC em Roma e os 39ºC em Cagliari. Na Espanha, são esperadas temperaturas entre 38 e 42°C em grande parte do centro da Península Ibérica. Na região da Catalunha a temperatura bateu um recorde histórico com um pico de 45ºC.

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Na França, muitos recordes de calor locais foram batidos como em Verdun (40ºC) e em Alpe d’Huez (29,5ºC), uma estação de esqui a mais de 1.800 metros.

A China registrou a temperatura de 52,2ºC no domingo, na região de Xinjiang (oeste), um recorde para meados de julho. O Japão emitiu alertas para temperaturas elevadas em 32 dos 47 municípios do país. / AFP

A ONU alertou nesta terça-feira, 18, que o mundo deve se preparar para ondas de calor mais intensas, no momento em que várias regiões do hemisfério norte registram temperaturas extremas, que provocam incêndios e ameaçam a saúde da população.

“Estes eventos continuarão crescendo em intensidade e o mundo precisa se preparar para ondas de calor mais intensas”, declarou John Nairn, especialista em calor extremo da Organização Meteorológica Mundial (OMM), vinculada à ONU.

“O fenômeno El Niño, recentemente declarado, vai apenas amplificar a incidência e intensidade de ondas de calor extremas”, acrescentou em um encontro com imprensa em Genebra.

Fonte na Piazza del Popolo, em Roma, vira local de 'refúgio' durante onda de calor na Itália; temperaturas devem subir ainda mais nos próximos dias Foto: Remo Casilli/REUTERS

A onda de calor que afeta o hemisfério norte prossegue nesta terça-feira, com incêndios ativos na Grécia e nos Estados Unidos, assim como um possível recorde de temperatura para o continente europeu nas ilhas italianas da Sardenha e Sicília.

As autoridades de saúde emitiram alertas para calor extremo nos Estados Unidos, Europa e Ásia, com recomendações para hidratação constante e para que que as pessoas se protejam do sol, em mais uma demonstração dos efeitos diretos da mudança climática.

“Um dos fenômenos notáveis que observamos é que o número de ondas de calor simultâneas no hemisfério norte multiplicou por seis desde os anos 1980. Esta tendência não mostra nenhum sinal de queda”, afirmou o cientista da OMM.

Mulher se refresca em parque de Atlanta, nos EUA; mais de um terço dos americanos estão sob alertas de calor extremo, com recordes de temperatura que devem ser quebrados em várias cidades do sul e oeste do país Foto: ERIK S. LESSER/EFE

Recordes de temperatura

O recorde atual de temperatura são os 48,8ºC, registrados na Sicília em 2021, confirmou na segunda-feira a OMM da ONU. “Esse recorde pode ser quebrado nos próximos dias”, alertou a agência espacial europeia.

A Itália sofreu, nesta terça-feira, com o pico da onda de calor, com temperaturas que alcançaram os 40ºC em Roma e os 39ºC em Cagliari. Na Espanha, são esperadas temperaturas entre 38 e 42°C em grande parte do centro da Península Ibérica. Na região da Catalunha a temperatura bateu um recorde histórico com um pico de 45ºC.

Na França, muitos recordes de calor locais foram batidos como em Verdun (40ºC) e em Alpe d’Huez (29,5ºC), uma estação de esqui a mais de 1.800 metros.

A China registrou a temperatura de 52,2ºC no domingo, na região de Xinjiang (oeste), um recorde para meados de julho. O Japão emitiu alertas para temperaturas elevadas em 32 dos 47 municípios do país. / AFP

A ONU alertou nesta terça-feira, 18, que o mundo deve se preparar para ondas de calor mais intensas, no momento em que várias regiões do hemisfério norte registram temperaturas extremas, que provocam incêndios e ameaçam a saúde da população.

“Estes eventos continuarão crescendo em intensidade e o mundo precisa se preparar para ondas de calor mais intensas”, declarou John Nairn, especialista em calor extremo da Organização Meteorológica Mundial (OMM), vinculada à ONU.

“O fenômeno El Niño, recentemente declarado, vai apenas amplificar a incidência e intensidade de ondas de calor extremas”, acrescentou em um encontro com imprensa em Genebra.

Fonte na Piazza del Popolo, em Roma, vira local de 'refúgio' durante onda de calor na Itália; temperaturas devem subir ainda mais nos próximos dias Foto: Remo Casilli/REUTERS

A onda de calor que afeta o hemisfério norte prossegue nesta terça-feira, com incêndios ativos na Grécia e nos Estados Unidos, assim como um possível recorde de temperatura para o continente europeu nas ilhas italianas da Sardenha e Sicília.

As autoridades de saúde emitiram alertas para calor extremo nos Estados Unidos, Europa e Ásia, com recomendações para hidratação constante e para que que as pessoas se protejam do sol, em mais uma demonstração dos efeitos diretos da mudança climática.

“Um dos fenômenos notáveis que observamos é que o número de ondas de calor simultâneas no hemisfério norte multiplicou por seis desde os anos 1980. Esta tendência não mostra nenhum sinal de queda”, afirmou o cientista da OMM.

Mulher se refresca em parque de Atlanta, nos EUA; mais de um terço dos americanos estão sob alertas de calor extremo, com recordes de temperatura que devem ser quebrados em várias cidades do sul e oeste do país Foto: ERIK S. LESSER/EFE

Recordes de temperatura

O recorde atual de temperatura são os 48,8ºC, registrados na Sicília em 2021, confirmou na segunda-feira a OMM da ONU. “Esse recorde pode ser quebrado nos próximos dias”, alertou a agência espacial europeia.

A Itália sofreu, nesta terça-feira, com o pico da onda de calor, com temperaturas que alcançaram os 40ºC em Roma e os 39ºC em Cagliari. Na Espanha, são esperadas temperaturas entre 38 e 42°C em grande parte do centro da Península Ibérica. Na região da Catalunha a temperatura bateu um recorde histórico com um pico de 45ºC.

Na França, muitos recordes de calor locais foram batidos como em Verdun (40ºC) e em Alpe d’Huez (29,5ºC), uma estação de esqui a mais de 1.800 metros.

A China registrou a temperatura de 52,2ºC no domingo, na região de Xinjiang (oeste), um recorde para meados de julho. O Japão emitiu alertas para temperaturas elevadas em 32 dos 47 municípios do país. / AFP

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