Perda de biodiversidade aumenta em quase 900% a chance de surgir doenças infecciosas, diz estudo


Prejuízo é maior se comparado a mudanças climáticas, poluição química, introdução de espécies não-nativas e alterações ou perdas no habitat

Por Ramana Rech

A perda de biodiversidade aumenta em 857% a chance de surgir doenças infecciosas quando comparado com ambientes que preservaram sua diversidade inicial. O resultado faz parte de uma pesquisa publicada na revista Nature, que observou de forma separada como atividades humanas alteram o risco de aparecimento de doenças infecciosas.

Para chegar às conclusões os pesquisadores fizeram uma extensa busca na literatura pré-existente. Foto: ADOBE STOCK

O estudo analisou cinco fatores dos chamados motores de mudanças globais: perda de biodiversidade, mudanças climáticas, poluição química, introdução de espécies não-nativas e alterações ou perdas no habitat.

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Depois da perda de biodiversidade, a mudança com maior potencial de viabilizar enfermidades emergentes foi a introdução de espécies não-nativas, mudanças climáticas e poluição química.

A perda de biodiversidade tem probabilidade 65% maior de provocar novas doenças em comparação com a introdução de novas espécies; 111% em comparação com mudanças climáticas e 393% em comparação com poluição química.

Dos fatores estudados, apenas a mudança de habitat, impulsionada principalmente pela urbanização, não foi associada ao surgimento de doenças infecciosas. De acordo com o artigo, uma das ideias que explicam essa relação afirma que o desenvolvimento das cidades pode trazer melhor qualidade de água, saneamento e higiene para seres humanos. Ao mesmo tempo, a expansão das zonas urbanas provoca perda de habitat para parasitas e seus hospedeiros não-humanos.

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A análise começou ainda antes da pandemia de covid-19 e observou tanto doenças humanas, quanto não-humanas.

Para chegar às conclusões os pesquisadores fizeram uma extensa busca na literatura pré-existente. Eles combinaram os cinco motores de mudança global com buscas por temos como “doença”, “parasita” e ”patógeno”.

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O resultado foi um base de dados com 972 estudos e quase 3 mil observações dos fatores de mudança. Havia também mais de mil grupos de parasitas e quase 1.500 hospedeiros.

Os pesquisadores ressaltam que a maioria dos estudos analisados consideravam apenas um fator no surgimento de doenças infecciosas. Mas, a maioria dos organismos enfrenta esses fatores de forma simultânea e conectada.

Com o estudo, os autores esperam ajudar na formulação de política públicas que direcionem os recursos para os pontos mais críticos de doenças emergentes.

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“Este estudo é particularmente importante porque sabíamos que as doenças infecciosas estavam aumentando e que os seres humanos estavam modificando profundamente o meio ambiente”, conta o professor do Departamento de Biologia da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, e autor do estudo.

“Mas não sabíamos quais motores de mudança global mais aumentavam ou diminuíam as infecções e em quais contextos, e, portanto, os esforços de controle de doenças estavam parcialmente às cegas”, completa.

Leia o estudo completo na Nature.

A perda de biodiversidade aumenta em 857% a chance de surgir doenças infecciosas quando comparado com ambientes que preservaram sua diversidade inicial. O resultado faz parte de uma pesquisa publicada na revista Nature, que observou de forma separada como atividades humanas alteram o risco de aparecimento de doenças infecciosas.

Para chegar às conclusões os pesquisadores fizeram uma extensa busca na literatura pré-existente. Foto: ADOBE STOCK

O estudo analisou cinco fatores dos chamados motores de mudanças globais: perda de biodiversidade, mudanças climáticas, poluição química, introdução de espécies não-nativas e alterações ou perdas no habitat.

Depois da perda de biodiversidade, a mudança com maior potencial de viabilizar enfermidades emergentes foi a introdução de espécies não-nativas, mudanças climáticas e poluição química.

A perda de biodiversidade tem probabilidade 65% maior de provocar novas doenças em comparação com a introdução de novas espécies; 111% em comparação com mudanças climáticas e 393% em comparação com poluição química.

Dos fatores estudados, apenas a mudança de habitat, impulsionada principalmente pela urbanização, não foi associada ao surgimento de doenças infecciosas. De acordo com o artigo, uma das ideias que explicam essa relação afirma que o desenvolvimento das cidades pode trazer melhor qualidade de água, saneamento e higiene para seres humanos. Ao mesmo tempo, a expansão das zonas urbanas provoca perda de habitat para parasitas e seus hospedeiros não-humanos.

A análise começou ainda antes da pandemia de covid-19 e observou tanto doenças humanas, quanto não-humanas.

Para chegar às conclusões os pesquisadores fizeram uma extensa busca na literatura pré-existente. Eles combinaram os cinco motores de mudança global com buscas por temos como “doença”, “parasita” e ”patógeno”.

O resultado foi um base de dados com 972 estudos e quase 3 mil observações dos fatores de mudança. Havia também mais de mil grupos de parasitas e quase 1.500 hospedeiros.

Os pesquisadores ressaltam que a maioria dos estudos analisados consideravam apenas um fator no surgimento de doenças infecciosas. Mas, a maioria dos organismos enfrenta esses fatores de forma simultânea e conectada.

Com o estudo, os autores esperam ajudar na formulação de política públicas que direcionem os recursos para os pontos mais críticos de doenças emergentes.

“Este estudo é particularmente importante porque sabíamos que as doenças infecciosas estavam aumentando e que os seres humanos estavam modificando profundamente o meio ambiente”, conta o professor do Departamento de Biologia da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, e autor do estudo.

“Mas não sabíamos quais motores de mudança global mais aumentavam ou diminuíam as infecções e em quais contextos, e, portanto, os esforços de controle de doenças estavam parcialmente às cegas”, completa.

Leia o estudo completo na Nature.

A perda de biodiversidade aumenta em 857% a chance de surgir doenças infecciosas quando comparado com ambientes que preservaram sua diversidade inicial. O resultado faz parte de uma pesquisa publicada na revista Nature, que observou de forma separada como atividades humanas alteram o risco de aparecimento de doenças infecciosas.

Para chegar às conclusões os pesquisadores fizeram uma extensa busca na literatura pré-existente. Foto: ADOBE STOCK

O estudo analisou cinco fatores dos chamados motores de mudanças globais: perda de biodiversidade, mudanças climáticas, poluição química, introdução de espécies não-nativas e alterações ou perdas no habitat.

Depois da perda de biodiversidade, a mudança com maior potencial de viabilizar enfermidades emergentes foi a introdução de espécies não-nativas, mudanças climáticas e poluição química.

A perda de biodiversidade tem probabilidade 65% maior de provocar novas doenças em comparação com a introdução de novas espécies; 111% em comparação com mudanças climáticas e 393% em comparação com poluição química.

Dos fatores estudados, apenas a mudança de habitat, impulsionada principalmente pela urbanização, não foi associada ao surgimento de doenças infecciosas. De acordo com o artigo, uma das ideias que explicam essa relação afirma que o desenvolvimento das cidades pode trazer melhor qualidade de água, saneamento e higiene para seres humanos. Ao mesmo tempo, a expansão das zonas urbanas provoca perda de habitat para parasitas e seus hospedeiros não-humanos.

A análise começou ainda antes da pandemia de covid-19 e observou tanto doenças humanas, quanto não-humanas.

Para chegar às conclusões os pesquisadores fizeram uma extensa busca na literatura pré-existente. Eles combinaram os cinco motores de mudança global com buscas por temos como “doença”, “parasita” e ”patógeno”.

O resultado foi um base de dados com 972 estudos e quase 3 mil observações dos fatores de mudança. Havia também mais de mil grupos de parasitas e quase 1.500 hospedeiros.

Os pesquisadores ressaltam que a maioria dos estudos analisados consideravam apenas um fator no surgimento de doenças infecciosas. Mas, a maioria dos organismos enfrenta esses fatores de forma simultânea e conectada.

Com o estudo, os autores esperam ajudar na formulação de política públicas que direcionem os recursos para os pontos mais críticos de doenças emergentes.

“Este estudo é particularmente importante porque sabíamos que as doenças infecciosas estavam aumentando e que os seres humanos estavam modificando profundamente o meio ambiente”, conta o professor do Departamento de Biologia da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, e autor do estudo.

“Mas não sabíamos quais motores de mudança global mais aumentavam ou diminuíam as infecções e em quais contextos, e, portanto, os esforços de controle de doenças estavam parcialmente às cegas”, completa.

Leia o estudo completo na Nature.

A perda de biodiversidade aumenta em 857% a chance de surgir doenças infecciosas quando comparado com ambientes que preservaram sua diversidade inicial. O resultado faz parte de uma pesquisa publicada na revista Nature, que observou de forma separada como atividades humanas alteram o risco de aparecimento de doenças infecciosas.

Para chegar às conclusões os pesquisadores fizeram uma extensa busca na literatura pré-existente. Foto: ADOBE STOCK

O estudo analisou cinco fatores dos chamados motores de mudanças globais: perda de biodiversidade, mudanças climáticas, poluição química, introdução de espécies não-nativas e alterações ou perdas no habitat.

Depois da perda de biodiversidade, a mudança com maior potencial de viabilizar enfermidades emergentes foi a introdução de espécies não-nativas, mudanças climáticas e poluição química.

A perda de biodiversidade tem probabilidade 65% maior de provocar novas doenças em comparação com a introdução de novas espécies; 111% em comparação com mudanças climáticas e 393% em comparação com poluição química.

Dos fatores estudados, apenas a mudança de habitat, impulsionada principalmente pela urbanização, não foi associada ao surgimento de doenças infecciosas. De acordo com o artigo, uma das ideias que explicam essa relação afirma que o desenvolvimento das cidades pode trazer melhor qualidade de água, saneamento e higiene para seres humanos. Ao mesmo tempo, a expansão das zonas urbanas provoca perda de habitat para parasitas e seus hospedeiros não-humanos.

A análise começou ainda antes da pandemia de covid-19 e observou tanto doenças humanas, quanto não-humanas.

Para chegar às conclusões os pesquisadores fizeram uma extensa busca na literatura pré-existente. Eles combinaram os cinco motores de mudança global com buscas por temos como “doença”, “parasita” e ”patógeno”.

O resultado foi um base de dados com 972 estudos e quase 3 mil observações dos fatores de mudança. Havia também mais de mil grupos de parasitas e quase 1.500 hospedeiros.

Os pesquisadores ressaltam que a maioria dos estudos analisados consideravam apenas um fator no surgimento de doenças infecciosas. Mas, a maioria dos organismos enfrenta esses fatores de forma simultânea e conectada.

Com o estudo, os autores esperam ajudar na formulação de política públicas que direcionem os recursos para os pontos mais críticos de doenças emergentes.

“Este estudo é particularmente importante porque sabíamos que as doenças infecciosas estavam aumentando e que os seres humanos estavam modificando profundamente o meio ambiente”, conta o professor do Departamento de Biologia da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, e autor do estudo.

“Mas não sabíamos quais motores de mudança global mais aumentavam ou diminuíam as infecções e em quais contextos, e, portanto, os esforços de controle de doenças estavam parcialmente às cegas”, completa.

Leia o estudo completo na Nature.

A perda de biodiversidade aumenta em 857% a chance de surgir doenças infecciosas quando comparado com ambientes que preservaram sua diversidade inicial. O resultado faz parte de uma pesquisa publicada na revista Nature, que observou de forma separada como atividades humanas alteram o risco de aparecimento de doenças infecciosas.

Para chegar às conclusões os pesquisadores fizeram uma extensa busca na literatura pré-existente. Foto: ADOBE STOCK

O estudo analisou cinco fatores dos chamados motores de mudanças globais: perda de biodiversidade, mudanças climáticas, poluição química, introdução de espécies não-nativas e alterações ou perdas no habitat.

Depois da perda de biodiversidade, a mudança com maior potencial de viabilizar enfermidades emergentes foi a introdução de espécies não-nativas, mudanças climáticas e poluição química.

A perda de biodiversidade tem probabilidade 65% maior de provocar novas doenças em comparação com a introdução de novas espécies; 111% em comparação com mudanças climáticas e 393% em comparação com poluição química.

Dos fatores estudados, apenas a mudança de habitat, impulsionada principalmente pela urbanização, não foi associada ao surgimento de doenças infecciosas. De acordo com o artigo, uma das ideias que explicam essa relação afirma que o desenvolvimento das cidades pode trazer melhor qualidade de água, saneamento e higiene para seres humanos. Ao mesmo tempo, a expansão das zonas urbanas provoca perda de habitat para parasitas e seus hospedeiros não-humanos.

A análise começou ainda antes da pandemia de covid-19 e observou tanto doenças humanas, quanto não-humanas.

Para chegar às conclusões os pesquisadores fizeram uma extensa busca na literatura pré-existente. Eles combinaram os cinco motores de mudança global com buscas por temos como “doença”, “parasita” e ”patógeno”.

O resultado foi um base de dados com 972 estudos e quase 3 mil observações dos fatores de mudança. Havia também mais de mil grupos de parasitas e quase 1.500 hospedeiros.

Os pesquisadores ressaltam que a maioria dos estudos analisados consideravam apenas um fator no surgimento de doenças infecciosas. Mas, a maioria dos organismos enfrenta esses fatores de forma simultânea e conectada.

Com o estudo, os autores esperam ajudar na formulação de política públicas que direcionem os recursos para os pontos mais críticos de doenças emergentes.

“Este estudo é particularmente importante porque sabíamos que as doenças infecciosas estavam aumentando e que os seres humanos estavam modificando profundamente o meio ambiente”, conta o professor do Departamento de Biologia da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, e autor do estudo.

“Mas não sabíamos quais motores de mudança global mais aumentavam ou diminuíam as infecções e em quais contextos, e, portanto, os esforços de controle de doenças estavam parcialmente às cegas”, completa.

Leia o estudo completo na Nature.

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