Pesquisadores descobrem nova espécie de jiboia nativa da Mata Atlântica; veja imagens


Espécie já era conhecida na Biologia, mas estava classificada de forma errada; cientistas levaram cerca de dois anos para realizar as análises

Por Aline Albuquerque

Pesquisadores do Instituto Butantan, do Museu Nacional e da Universidade Estadual do Ceará (UECE) descobriram uma nova espécie de jiboia nativa da Mata Atlântica, a jiboia-atlântica. Com nome científico Boa atlantica, em homenagem ao bioma de habitat da cobra, o achado dos pesquisadores brasileiros foi publicado na revista científica Plos One, em abril.

A espécie já era conhecida na Biologia, mas estava classificada de forma errada, como sendo uma jiboia comum (a Boa constrictor). A jiboia da Mata Atlântica é encontrada em áreas com essa vegetação, entre os Estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.

Jiboia-atlântica tem manchas, formato e coloração diferentes de outros animais catalogados anteriormente. Foto: Uece/Divulgação
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Os cientistas levaram cerca de dois anos para realizar as análises que diferenciaram as espécies do animal encontradas no Brasil. O trabalho consistiu em verificar diversas características presentes na espécie recém-descoberta, além da coleta de evidências morfológicas e moleculares, por meio do recolhimento do DNA da cobra. A pesquisa comparou a Boa atlantica com outras mil cobras da espécie.

Uma das diferenças identificáveis a olho nu, por exemplo, são as manchas da jiboia-atlântica, seu formato e coloração, que são diferentes das outras jiboias já conhecidas e catalogadas. A pesquisa detalha que ela pode crescer até dois metros e não tem veneno, assim como os outros tipos de jiboias, que têm como defesa a constrição, ou seja, matam a presa pela asfixia.

Vistas dorsal (A) e ventral (B) da 'Boa atlantica' Foto: Plos One/Reprodução
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A homenagem no nome do animal vem também da preocupação dos cientistas em relação à preservação da Mata Atlântica, como destacam no artigo. O bioma onde a cobra foi identificada abriga mais de 2.500 invertebrados e mais de 20 mil espécies de plantas, com muitas outras que ainda não foram descobertas ou descritas. A discussão sobre isso no artigo também aponta para importância da conservação e preservação desse habitat.

O artigo completo publicado está disponível no site da revista Plos One.

Pesquisadores do Instituto Butantan, do Museu Nacional e da Universidade Estadual do Ceará (UECE) descobriram uma nova espécie de jiboia nativa da Mata Atlântica, a jiboia-atlântica. Com nome científico Boa atlantica, em homenagem ao bioma de habitat da cobra, o achado dos pesquisadores brasileiros foi publicado na revista científica Plos One, em abril.

A espécie já era conhecida na Biologia, mas estava classificada de forma errada, como sendo uma jiboia comum (a Boa constrictor). A jiboia da Mata Atlântica é encontrada em áreas com essa vegetação, entre os Estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.

Jiboia-atlântica tem manchas, formato e coloração diferentes de outros animais catalogados anteriormente. Foto: Uece/Divulgação

Os cientistas levaram cerca de dois anos para realizar as análises que diferenciaram as espécies do animal encontradas no Brasil. O trabalho consistiu em verificar diversas características presentes na espécie recém-descoberta, além da coleta de evidências morfológicas e moleculares, por meio do recolhimento do DNA da cobra. A pesquisa comparou a Boa atlantica com outras mil cobras da espécie.

Uma das diferenças identificáveis a olho nu, por exemplo, são as manchas da jiboia-atlântica, seu formato e coloração, que são diferentes das outras jiboias já conhecidas e catalogadas. A pesquisa detalha que ela pode crescer até dois metros e não tem veneno, assim como os outros tipos de jiboias, que têm como defesa a constrição, ou seja, matam a presa pela asfixia.

Vistas dorsal (A) e ventral (B) da 'Boa atlantica' Foto: Plos One/Reprodução

A homenagem no nome do animal vem também da preocupação dos cientistas em relação à preservação da Mata Atlântica, como destacam no artigo. O bioma onde a cobra foi identificada abriga mais de 2.500 invertebrados e mais de 20 mil espécies de plantas, com muitas outras que ainda não foram descobertas ou descritas. A discussão sobre isso no artigo também aponta para importância da conservação e preservação desse habitat.

O artigo completo publicado está disponível no site da revista Plos One.

Pesquisadores do Instituto Butantan, do Museu Nacional e da Universidade Estadual do Ceará (UECE) descobriram uma nova espécie de jiboia nativa da Mata Atlântica, a jiboia-atlântica. Com nome científico Boa atlantica, em homenagem ao bioma de habitat da cobra, o achado dos pesquisadores brasileiros foi publicado na revista científica Plos One, em abril.

A espécie já era conhecida na Biologia, mas estava classificada de forma errada, como sendo uma jiboia comum (a Boa constrictor). A jiboia da Mata Atlântica é encontrada em áreas com essa vegetação, entre os Estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.

Jiboia-atlântica tem manchas, formato e coloração diferentes de outros animais catalogados anteriormente. Foto: Uece/Divulgação

Os cientistas levaram cerca de dois anos para realizar as análises que diferenciaram as espécies do animal encontradas no Brasil. O trabalho consistiu em verificar diversas características presentes na espécie recém-descoberta, além da coleta de evidências morfológicas e moleculares, por meio do recolhimento do DNA da cobra. A pesquisa comparou a Boa atlantica com outras mil cobras da espécie.

Uma das diferenças identificáveis a olho nu, por exemplo, são as manchas da jiboia-atlântica, seu formato e coloração, que são diferentes das outras jiboias já conhecidas e catalogadas. A pesquisa detalha que ela pode crescer até dois metros e não tem veneno, assim como os outros tipos de jiboias, que têm como defesa a constrição, ou seja, matam a presa pela asfixia.

Vistas dorsal (A) e ventral (B) da 'Boa atlantica' Foto: Plos One/Reprodução

A homenagem no nome do animal vem também da preocupação dos cientistas em relação à preservação da Mata Atlântica, como destacam no artigo. O bioma onde a cobra foi identificada abriga mais de 2.500 invertebrados e mais de 20 mil espécies de plantas, com muitas outras que ainda não foram descobertas ou descritas. A discussão sobre isso no artigo também aponta para importância da conservação e preservação desse habitat.

O artigo completo publicado está disponível no site da revista Plos One.

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