Qual planta da Terra poderia sobreviver em Marte? Cientistas arriscam uma resposta


Estudo conduzido por pesquisadores de universidades chinesas simulou condições climáticas do planeta vizinho em um musgo que se desenvolve em desertos montanhosos

Por Pedro Pannunzio
Atualização:

No filme Perdido em Marte, o personagem Mark Watney, interpretado por Matt Damon, encontrou uma maneira de produzir batatas no Planeta Vermelho para conseguir sobreviver, depois de ter sido dado como morto e deixado para trás. O que parecia apenas uma obra de ficção, está mais perto de se tornar realidade.

A plantação de um alimento ainda não está radar, mas um grupo de pesquisadores de universidades chinesas descobriu uma espécie de planta que, possivelmente, pode se desenvolver em Marte. A Syntrichia caninervis é um tipo de musgo do deserto que cresce em locais montanhosos da Antártida, Tibete, Oriente Médio e Cordilheira Pamir, no Tajiquistão. Por conta de suas características, poderia ser cultivada no planeta vizinho, apontam os estudiosos.

Personagem de Matt Damon no filme 'Perdidos em Marte', de 2015 Foto: 20th Century Fox
continua após a publicidade

No estudo, os pesquisadores conduziram testes em baixíssimas temperaturas, alta exposição à radiação, além de mais condições adversas, em um esforço para observar qual seria a reação do musgo em um ambiente similar ao que seria encontrado em Marte.

“As revelações obtidas em nosso estudo estabelecem a base para a colonização do espaço sideral usando plantas naturalmente selecionadas e adaptadas a condições extremas de estresse”, diz o artigo publicado nesta segunda-feira, 1º, pela revista científica The Innovation.

O estudo revelou que a espécie estudada não apenas sobreviveu às condições impostas, como conseguiu se regenerar. “Mesmo após perder mais de 98% do seu conteúdo de água celular, ela pode recuperar suas atividades fotossintéticas e fisiológicas em segundos após a reidratação”, dizem os pesquisadores.

continua após a publicidade
Musgo que se desenvolve em regiões montanhosas sobreviveu a testes que simularam condições climáticas de Marte Foto: Reprodução/The Innovation

O grupo de estudiosos espera, em um segundo momento, que a planta possa ser enviada a Marte, ou até mesmo para a Lua, para que novos testes sejam feitos, a fim de avaliar a possibilidade de desenvolvimento da espécie nesses locais.

Para Stuart McDaniel, que estuda musgos pela Universidade da Flórida, ainda é preciso ter cautela. “Esses experimentos representam um primeiro passo importante, mas não demonstram que o musgo poderia ser uma fonte significativa de oxigênio sob as condições de Marte, nem mostram que o musgo do deserto poderia se reproduzir e proliferar no contexto desse planeta”, disse, em entrevista ao jornal britânico The Guardian.

continua após a publicidade

Leia o artigo completo aqui.

No filme Perdido em Marte, o personagem Mark Watney, interpretado por Matt Damon, encontrou uma maneira de produzir batatas no Planeta Vermelho para conseguir sobreviver, depois de ter sido dado como morto e deixado para trás. O que parecia apenas uma obra de ficção, está mais perto de se tornar realidade.

A plantação de um alimento ainda não está radar, mas um grupo de pesquisadores de universidades chinesas descobriu uma espécie de planta que, possivelmente, pode se desenvolver em Marte. A Syntrichia caninervis é um tipo de musgo do deserto que cresce em locais montanhosos da Antártida, Tibete, Oriente Médio e Cordilheira Pamir, no Tajiquistão. Por conta de suas características, poderia ser cultivada no planeta vizinho, apontam os estudiosos.

Personagem de Matt Damon no filme 'Perdidos em Marte', de 2015 Foto: 20th Century Fox

No estudo, os pesquisadores conduziram testes em baixíssimas temperaturas, alta exposição à radiação, além de mais condições adversas, em um esforço para observar qual seria a reação do musgo em um ambiente similar ao que seria encontrado em Marte.

“As revelações obtidas em nosso estudo estabelecem a base para a colonização do espaço sideral usando plantas naturalmente selecionadas e adaptadas a condições extremas de estresse”, diz o artigo publicado nesta segunda-feira, 1º, pela revista científica The Innovation.

O estudo revelou que a espécie estudada não apenas sobreviveu às condições impostas, como conseguiu se regenerar. “Mesmo após perder mais de 98% do seu conteúdo de água celular, ela pode recuperar suas atividades fotossintéticas e fisiológicas em segundos após a reidratação”, dizem os pesquisadores.

Musgo que se desenvolve em regiões montanhosas sobreviveu a testes que simularam condições climáticas de Marte Foto: Reprodução/The Innovation

O grupo de estudiosos espera, em um segundo momento, que a planta possa ser enviada a Marte, ou até mesmo para a Lua, para que novos testes sejam feitos, a fim de avaliar a possibilidade de desenvolvimento da espécie nesses locais.

Para Stuart McDaniel, que estuda musgos pela Universidade da Flórida, ainda é preciso ter cautela. “Esses experimentos representam um primeiro passo importante, mas não demonstram que o musgo poderia ser uma fonte significativa de oxigênio sob as condições de Marte, nem mostram que o musgo do deserto poderia se reproduzir e proliferar no contexto desse planeta”, disse, em entrevista ao jornal britânico The Guardian.

Leia o artigo completo aqui.

No filme Perdido em Marte, o personagem Mark Watney, interpretado por Matt Damon, encontrou uma maneira de produzir batatas no Planeta Vermelho para conseguir sobreviver, depois de ter sido dado como morto e deixado para trás. O que parecia apenas uma obra de ficção, está mais perto de se tornar realidade.

A plantação de um alimento ainda não está radar, mas um grupo de pesquisadores de universidades chinesas descobriu uma espécie de planta que, possivelmente, pode se desenvolver em Marte. A Syntrichia caninervis é um tipo de musgo do deserto que cresce em locais montanhosos da Antártida, Tibete, Oriente Médio e Cordilheira Pamir, no Tajiquistão. Por conta de suas características, poderia ser cultivada no planeta vizinho, apontam os estudiosos.

Personagem de Matt Damon no filme 'Perdidos em Marte', de 2015 Foto: 20th Century Fox

No estudo, os pesquisadores conduziram testes em baixíssimas temperaturas, alta exposição à radiação, além de mais condições adversas, em um esforço para observar qual seria a reação do musgo em um ambiente similar ao que seria encontrado em Marte.

“As revelações obtidas em nosso estudo estabelecem a base para a colonização do espaço sideral usando plantas naturalmente selecionadas e adaptadas a condições extremas de estresse”, diz o artigo publicado nesta segunda-feira, 1º, pela revista científica The Innovation.

O estudo revelou que a espécie estudada não apenas sobreviveu às condições impostas, como conseguiu se regenerar. “Mesmo após perder mais de 98% do seu conteúdo de água celular, ela pode recuperar suas atividades fotossintéticas e fisiológicas em segundos após a reidratação”, dizem os pesquisadores.

Musgo que se desenvolve em regiões montanhosas sobreviveu a testes que simularam condições climáticas de Marte Foto: Reprodução/The Innovation

O grupo de estudiosos espera, em um segundo momento, que a planta possa ser enviada a Marte, ou até mesmo para a Lua, para que novos testes sejam feitos, a fim de avaliar a possibilidade de desenvolvimento da espécie nesses locais.

Para Stuart McDaniel, que estuda musgos pela Universidade da Flórida, ainda é preciso ter cautela. “Esses experimentos representam um primeiro passo importante, mas não demonstram que o musgo poderia ser uma fonte significativa de oxigênio sob as condições de Marte, nem mostram que o musgo do deserto poderia se reproduzir e proliferar no contexto desse planeta”, disse, em entrevista ao jornal britânico The Guardian.

Leia o artigo completo aqui.

No filme Perdido em Marte, o personagem Mark Watney, interpretado por Matt Damon, encontrou uma maneira de produzir batatas no Planeta Vermelho para conseguir sobreviver, depois de ter sido dado como morto e deixado para trás. O que parecia apenas uma obra de ficção, está mais perto de se tornar realidade.

A plantação de um alimento ainda não está radar, mas um grupo de pesquisadores de universidades chinesas descobriu uma espécie de planta que, possivelmente, pode se desenvolver em Marte. A Syntrichia caninervis é um tipo de musgo do deserto que cresce em locais montanhosos da Antártida, Tibete, Oriente Médio e Cordilheira Pamir, no Tajiquistão. Por conta de suas características, poderia ser cultivada no planeta vizinho, apontam os estudiosos.

Personagem de Matt Damon no filme 'Perdidos em Marte', de 2015 Foto: 20th Century Fox

No estudo, os pesquisadores conduziram testes em baixíssimas temperaturas, alta exposição à radiação, além de mais condições adversas, em um esforço para observar qual seria a reação do musgo em um ambiente similar ao que seria encontrado em Marte.

“As revelações obtidas em nosso estudo estabelecem a base para a colonização do espaço sideral usando plantas naturalmente selecionadas e adaptadas a condições extremas de estresse”, diz o artigo publicado nesta segunda-feira, 1º, pela revista científica The Innovation.

O estudo revelou que a espécie estudada não apenas sobreviveu às condições impostas, como conseguiu se regenerar. “Mesmo após perder mais de 98% do seu conteúdo de água celular, ela pode recuperar suas atividades fotossintéticas e fisiológicas em segundos após a reidratação”, dizem os pesquisadores.

Musgo que se desenvolve em regiões montanhosas sobreviveu a testes que simularam condições climáticas de Marte Foto: Reprodução/The Innovation

O grupo de estudiosos espera, em um segundo momento, que a planta possa ser enviada a Marte, ou até mesmo para a Lua, para que novos testes sejam feitos, a fim de avaliar a possibilidade de desenvolvimento da espécie nesses locais.

Para Stuart McDaniel, que estuda musgos pela Universidade da Flórida, ainda é preciso ter cautela. “Esses experimentos representam um primeiro passo importante, mas não demonstram que o musgo poderia ser uma fonte significativa de oxigênio sob as condições de Marte, nem mostram que o musgo do deserto poderia se reproduzir e proliferar no contexto desse planeta”, disse, em entrevista ao jornal britânico The Guardian.

Leia o artigo completo aqui.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.