Por que a amostra de um asteroide é crucial para a Nasa compreender a origem do sistema solar?


Rochas e poeira colhidas em 2020 serão analisadas por cientistas após uma longa viagem de volta à Terra

Por Redação

O laboratório está pronto e os cientistas no Centro Espacial Johnson da Nasa, em Houston, emocionados. Uma amostra do asteroide Bennu, crucial para a compreensão da origem do sistema solar, será analisada ali, após sua chegada à Terra no final de setembro.

A amostra - rochas e poeira recolhidos do asteroide - chegará a bordo da nave Osiris-REx, a primeira missão americana do tipo que foi lançada em 2016 e alcançou o rochedo espacial em 2018. Recolheu o material de sua superfície em 2020, segundo informação oficial, para depois empreender uma longa viagem de volta à Terra.

Renderização mostra a Osiris-REx descendo em direção ao Bennu para coletar uma amostra da superfície do asteroide Foto: Nasa/Goddard/University of Arizona
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Uma enorme caixa de metal e vidro com luvas brancas presas na lateral. É através dela que os cientistas vão introduzir suas mãos para selecionar o material espacial, tanto para que seja avaliado imediatamente pela própria agência espacial americana, como depois por especialistas de outros lugares.

“Não esperamos que haja nada vivo, mas (sim) os componentes básicos da vida e isso é o que motivou a coleta deste tipo de asteroide, compreender quais foram os precursores que podem ter fomentado a vida em nosso sistema solar e na Terra”, disse, na segunda-feira, 24, à agência AFP Nicole Lunning, curadora principal das amostras do Osiris-REx.

Nasa construiu um centro de pesquisa especificamente para analisar a amostra do asteroide Bennu Foto: MARK FELIX/AFP
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“Segundo as observações do asteroide, esperamos muitas rochas bastante escuras, potencialmente de diferentes tipos. Terão alguma coisa de carbono, bem como compostos orgânicos”, detalhou Lunning durante um passeio organizado pela Nasa para apresentar as instalações onde os cientistas vão fazer esse trabalho.

Sua tarefa consistirá em conservar o material puro e sem contaminação, desarmar com cuidado o recipiente que contém a amostra quando este chegar ao laboratório e separar o conteúdo.

Engenheiros e especialistas estão projetando caixas com luvas, ferramentas e recipientes de armazenamento para preservar a amostra do asteroide Bennu em perfeitas condições Foto: MARK FELIX/AFP
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Ingredientes da Terra

Orgulhoso, Ryan Zeigler, curador de outro laboratório onde são conservadas amostras trazidas da superfície lunar nas diferentes missões Apollo, explica que o Centro Espacial Johnson está preparado para lidar com o que a nave Osiris-REx vai trazer ao aterrissar em 24 de setembro.

Em outro ambiente, a cosmoquímica Eve Berger aguarda impaciente em seu laboratório a análise das partes orgânicas de Bennu. “Estas amostras não atingiram a Terra. Não estiveram expostas à nossa atmosfera, não estiveram expostas a nada exceto o espaço hostil durante bilhões de anos. Elas vão nos ajudar a determinar se o que realmente pensamos que é verdade, é verdade”, comentou.

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A nave Osiris-REx “vai nos trazer muitas amostras que podemos ver e que vão nos ajudar a descobrir o que havia aqui, o que estava disponível [...] E se podemos averiguar o que aconteceu aqui na Terra, isso nos ajuda a extrapolar para outros corpos, para onde poderíamos olhar e como poderíamos interpretar o que estamos vendo”, acrescentou.

Trará Bennu algo jamais visto? “Nunca se sabe, o porta-voz da missão dizia que Bennu era um pouco trapaceiro, mas seria emocionante ver algo que jamais havíamos visto antes”, concluiu.

Segundo a Nasa, Bennu “oferecerá a gerações de cientistas uma janela para a época em que o Sol e os planetas estavam se formando, há cerca de 4,5 bilhões de anos”. /AFP

O laboratório está pronto e os cientistas no Centro Espacial Johnson da Nasa, em Houston, emocionados. Uma amostra do asteroide Bennu, crucial para a compreensão da origem do sistema solar, será analisada ali, após sua chegada à Terra no final de setembro.

A amostra - rochas e poeira recolhidos do asteroide - chegará a bordo da nave Osiris-REx, a primeira missão americana do tipo que foi lançada em 2016 e alcançou o rochedo espacial em 2018. Recolheu o material de sua superfície em 2020, segundo informação oficial, para depois empreender uma longa viagem de volta à Terra.

Renderização mostra a Osiris-REx descendo em direção ao Bennu para coletar uma amostra da superfície do asteroide Foto: Nasa/Goddard/University of Arizona

Uma enorme caixa de metal e vidro com luvas brancas presas na lateral. É através dela que os cientistas vão introduzir suas mãos para selecionar o material espacial, tanto para que seja avaliado imediatamente pela própria agência espacial americana, como depois por especialistas de outros lugares.

“Não esperamos que haja nada vivo, mas (sim) os componentes básicos da vida e isso é o que motivou a coleta deste tipo de asteroide, compreender quais foram os precursores que podem ter fomentado a vida em nosso sistema solar e na Terra”, disse, na segunda-feira, 24, à agência AFP Nicole Lunning, curadora principal das amostras do Osiris-REx.

Nasa construiu um centro de pesquisa especificamente para analisar a amostra do asteroide Bennu Foto: MARK FELIX/AFP

“Segundo as observações do asteroide, esperamos muitas rochas bastante escuras, potencialmente de diferentes tipos. Terão alguma coisa de carbono, bem como compostos orgânicos”, detalhou Lunning durante um passeio organizado pela Nasa para apresentar as instalações onde os cientistas vão fazer esse trabalho.

Sua tarefa consistirá em conservar o material puro e sem contaminação, desarmar com cuidado o recipiente que contém a amostra quando este chegar ao laboratório e separar o conteúdo.

Engenheiros e especialistas estão projetando caixas com luvas, ferramentas e recipientes de armazenamento para preservar a amostra do asteroide Bennu em perfeitas condições Foto: MARK FELIX/AFP

Ingredientes da Terra

Orgulhoso, Ryan Zeigler, curador de outro laboratório onde são conservadas amostras trazidas da superfície lunar nas diferentes missões Apollo, explica que o Centro Espacial Johnson está preparado para lidar com o que a nave Osiris-REx vai trazer ao aterrissar em 24 de setembro.

Em outro ambiente, a cosmoquímica Eve Berger aguarda impaciente em seu laboratório a análise das partes orgânicas de Bennu. “Estas amostras não atingiram a Terra. Não estiveram expostas à nossa atmosfera, não estiveram expostas a nada exceto o espaço hostil durante bilhões de anos. Elas vão nos ajudar a determinar se o que realmente pensamos que é verdade, é verdade”, comentou.

A nave Osiris-REx “vai nos trazer muitas amostras que podemos ver e que vão nos ajudar a descobrir o que havia aqui, o que estava disponível [...] E se podemos averiguar o que aconteceu aqui na Terra, isso nos ajuda a extrapolar para outros corpos, para onde poderíamos olhar e como poderíamos interpretar o que estamos vendo”, acrescentou.

Trará Bennu algo jamais visto? “Nunca se sabe, o porta-voz da missão dizia que Bennu era um pouco trapaceiro, mas seria emocionante ver algo que jamais havíamos visto antes”, concluiu.

Segundo a Nasa, Bennu “oferecerá a gerações de cientistas uma janela para a época em que o Sol e os planetas estavam se formando, há cerca de 4,5 bilhões de anos”. /AFP

O laboratório está pronto e os cientistas no Centro Espacial Johnson da Nasa, em Houston, emocionados. Uma amostra do asteroide Bennu, crucial para a compreensão da origem do sistema solar, será analisada ali, após sua chegada à Terra no final de setembro.

A amostra - rochas e poeira recolhidos do asteroide - chegará a bordo da nave Osiris-REx, a primeira missão americana do tipo que foi lançada em 2016 e alcançou o rochedo espacial em 2018. Recolheu o material de sua superfície em 2020, segundo informação oficial, para depois empreender uma longa viagem de volta à Terra.

Renderização mostra a Osiris-REx descendo em direção ao Bennu para coletar uma amostra da superfície do asteroide Foto: Nasa/Goddard/University of Arizona

Uma enorme caixa de metal e vidro com luvas brancas presas na lateral. É através dela que os cientistas vão introduzir suas mãos para selecionar o material espacial, tanto para que seja avaliado imediatamente pela própria agência espacial americana, como depois por especialistas de outros lugares.

“Não esperamos que haja nada vivo, mas (sim) os componentes básicos da vida e isso é o que motivou a coleta deste tipo de asteroide, compreender quais foram os precursores que podem ter fomentado a vida em nosso sistema solar e na Terra”, disse, na segunda-feira, 24, à agência AFP Nicole Lunning, curadora principal das amostras do Osiris-REx.

Nasa construiu um centro de pesquisa especificamente para analisar a amostra do asteroide Bennu Foto: MARK FELIX/AFP

“Segundo as observações do asteroide, esperamos muitas rochas bastante escuras, potencialmente de diferentes tipos. Terão alguma coisa de carbono, bem como compostos orgânicos”, detalhou Lunning durante um passeio organizado pela Nasa para apresentar as instalações onde os cientistas vão fazer esse trabalho.

Sua tarefa consistirá em conservar o material puro e sem contaminação, desarmar com cuidado o recipiente que contém a amostra quando este chegar ao laboratório e separar o conteúdo.

Engenheiros e especialistas estão projetando caixas com luvas, ferramentas e recipientes de armazenamento para preservar a amostra do asteroide Bennu em perfeitas condições Foto: MARK FELIX/AFP

Ingredientes da Terra

Orgulhoso, Ryan Zeigler, curador de outro laboratório onde são conservadas amostras trazidas da superfície lunar nas diferentes missões Apollo, explica que o Centro Espacial Johnson está preparado para lidar com o que a nave Osiris-REx vai trazer ao aterrissar em 24 de setembro.

Em outro ambiente, a cosmoquímica Eve Berger aguarda impaciente em seu laboratório a análise das partes orgânicas de Bennu. “Estas amostras não atingiram a Terra. Não estiveram expostas à nossa atmosfera, não estiveram expostas a nada exceto o espaço hostil durante bilhões de anos. Elas vão nos ajudar a determinar se o que realmente pensamos que é verdade, é verdade”, comentou.

A nave Osiris-REx “vai nos trazer muitas amostras que podemos ver e que vão nos ajudar a descobrir o que havia aqui, o que estava disponível [...] E se podemos averiguar o que aconteceu aqui na Terra, isso nos ajuda a extrapolar para outros corpos, para onde poderíamos olhar e como poderíamos interpretar o que estamos vendo”, acrescentou.

Trará Bennu algo jamais visto? “Nunca se sabe, o porta-voz da missão dizia que Bennu era um pouco trapaceiro, mas seria emocionante ver algo que jamais havíamos visto antes”, concluiu.

Segundo a Nasa, Bennu “oferecerá a gerações de cientistas uma janela para a época em que o Sol e os planetas estavam se formando, há cerca de 4,5 bilhões de anos”. /AFP

O laboratório está pronto e os cientistas no Centro Espacial Johnson da Nasa, em Houston, emocionados. Uma amostra do asteroide Bennu, crucial para a compreensão da origem do sistema solar, será analisada ali, após sua chegada à Terra no final de setembro.

A amostra - rochas e poeira recolhidos do asteroide - chegará a bordo da nave Osiris-REx, a primeira missão americana do tipo que foi lançada em 2016 e alcançou o rochedo espacial em 2018. Recolheu o material de sua superfície em 2020, segundo informação oficial, para depois empreender uma longa viagem de volta à Terra.

Renderização mostra a Osiris-REx descendo em direção ao Bennu para coletar uma amostra da superfície do asteroide Foto: Nasa/Goddard/University of Arizona

Uma enorme caixa de metal e vidro com luvas brancas presas na lateral. É através dela que os cientistas vão introduzir suas mãos para selecionar o material espacial, tanto para que seja avaliado imediatamente pela própria agência espacial americana, como depois por especialistas de outros lugares.

“Não esperamos que haja nada vivo, mas (sim) os componentes básicos da vida e isso é o que motivou a coleta deste tipo de asteroide, compreender quais foram os precursores que podem ter fomentado a vida em nosso sistema solar e na Terra”, disse, na segunda-feira, 24, à agência AFP Nicole Lunning, curadora principal das amostras do Osiris-REx.

Nasa construiu um centro de pesquisa especificamente para analisar a amostra do asteroide Bennu Foto: MARK FELIX/AFP

“Segundo as observações do asteroide, esperamos muitas rochas bastante escuras, potencialmente de diferentes tipos. Terão alguma coisa de carbono, bem como compostos orgânicos”, detalhou Lunning durante um passeio organizado pela Nasa para apresentar as instalações onde os cientistas vão fazer esse trabalho.

Sua tarefa consistirá em conservar o material puro e sem contaminação, desarmar com cuidado o recipiente que contém a amostra quando este chegar ao laboratório e separar o conteúdo.

Engenheiros e especialistas estão projetando caixas com luvas, ferramentas e recipientes de armazenamento para preservar a amostra do asteroide Bennu em perfeitas condições Foto: MARK FELIX/AFP

Ingredientes da Terra

Orgulhoso, Ryan Zeigler, curador de outro laboratório onde são conservadas amostras trazidas da superfície lunar nas diferentes missões Apollo, explica que o Centro Espacial Johnson está preparado para lidar com o que a nave Osiris-REx vai trazer ao aterrissar em 24 de setembro.

Em outro ambiente, a cosmoquímica Eve Berger aguarda impaciente em seu laboratório a análise das partes orgânicas de Bennu. “Estas amostras não atingiram a Terra. Não estiveram expostas à nossa atmosfera, não estiveram expostas a nada exceto o espaço hostil durante bilhões de anos. Elas vão nos ajudar a determinar se o que realmente pensamos que é verdade, é verdade”, comentou.

A nave Osiris-REx “vai nos trazer muitas amostras que podemos ver e que vão nos ajudar a descobrir o que havia aqui, o que estava disponível [...] E se podemos averiguar o que aconteceu aqui na Terra, isso nos ajuda a extrapolar para outros corpos, para onde poderíamos olhar e como poderíamos interpretar o que estamos vendo”, acrescentou.

Trará Bennu algo jamais visto? “Nunca se sabe, o porta-voz da missão dizia que Bennu era um pouco trapaceiro, mas seria emocionante ver algo que jamais havíamos visto antes”, concluiu.

Segundo a Nasa, Bennu “oferecerá a gerações de cientistas uma janela para a época em que o Sol e os planetas estavam se formando, há cerca de 4,5 bilhões de anos”. /AFP

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