Prêmio Nobel de Medicina: Veja quais foram os premiados dos outros anos


Láurea é concedida para médicos e cientistas cujas descobertas transformam algum paradigma científico

Por Redação
Atualização:

Um novo ganhador do Prêmio Nobel de Medicina foi anunciado nesta segunda-feira, 3. O especialista em paleogenética sueco Svante Pääbo foi o laureado desta edição, por suas pesquisas sobre os hominídeos extintos e a evolução humana.

Desde 1901, a láurea é concedida para médicos e cientistas cujas descobertas transformaram algum paradigma científico. O vencedor recebem um diploma, uma medalha de ouro e uma quantia em dinheiro, que neste ano será de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 4,88 milhões). A cerimônia de entrega será em 10 de dezembro, data da morte de Alfred Nobel, inventor que idealizou o prêmio.

Nos últimos anos, pesquisas relacionadas a impulsos nervosos, hepatite C e tratamento de câncer estiveram entre os estudos reconhecidos pela Fundação Nobel. Relembre quais foram os homenageados nas edições anteriores.

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Nobel de Medicina 2021

Os neurocientistas David Julius e Ardem Patapoutian levaram o Prêmio Nobel de Medicina no ano passado. As pesquisas deles investigaram como a pressão e a temperatura são transmitidas em impulsos nervosos, descobrindo genes que codificam receptores de estímulos. As evidências são importantes para embasar a criação de tratamento para várias doenças relacionadas à percepção sensorial.

Da esquerda para a direita, David Julius e Ardem Patapoutian, que descobriram como os neuroreceptores reagem a mudanças de toque e temperatura Foto: Nobel Prize Outreach
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Nobel de Medicina 2020

Os cientistas Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice foram laureados com o Prêmio Nobel de Medicina 2020 pelo trabalho na identificação do vírus da hepatite C, que causa cirrose e câncer de fígado. A descoberta tornou possíveis exames de sangue para detectar a doença e medicamentos para curá-la, além de revelar a causa de casos de hepatite crônica que ainda não tinham explicação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 71 milhões de pessoas em todo o mundo têm o vírus.

Os cientistas Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice, responsáveis pela descoberta do vírus da hepatite C Foto: Jonathan Nackstrand/AFP
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Nobel de Medicina 2019

Gregg Semenza, Peter Ratcliffe e William Kaelin foram laureados com o Prêmio Nobel de Medicina 2019 pela descoberta sobre a adaptação das células à disponibilidade de oxigênio no ambiente, a chamada resposta hipóxica. As pesquisas entenderam como a quantidade de oxigênio é capaz de controlar a produção de células vermelhas, que por sua vez são responsáveis pelo transporte desse gás. As descobertas foram feitas nos anos 1990 e hoje são aplicadas em tratamentos contra anemia e pesquisas que buscam desenvolver tratamentos para o câncer.

Os médicos Gregg Semenza, Peter Ratcliffe e William Kaelin realizaram importantes estudos sobre o sangue e sua interação com o oxigênio do ambiente Foto: Jonathan Nackstrand/AFP
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Nobel de Medicina 2018

O comitê do Prêmio Nobel anunciou os pesquisadores James P Allison e Tasuku Honju como os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina de 2018 por suas descobertas que trouxeram avanço no combate ao câncer. A dupla foi responsável por pesquisas que indicaram que as células imunológicas do corpo poderiam ser usadas no combate às células cancerígenas, o que os torna pioneiros da imunoterapia, um tipo de tratamento contra o câncer.

Os pesquisadores James P. Allison e Tasuku Honju, "pioneiros da imunoterapia" Foto: Jonathan Nackstrand / AFP
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Nobel de Medicina 2017

Os vencedores do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2017 são os americanos Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young, por suas descobertas sobre os mecanismos moleculares que controlam os ritmos circadianos — uma espécie de relógio biológico interno que os seres vivos possuem. Eles conseguiram isolar o gene que regula esses processos, o que desvendou como esse relógio biológico funciona.

Os americanos Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young desvendaram o que chamamos de relógio biológico Foto: Instituto Karolinska
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Nobel de Medicina 2016

O japonês Yoshinori Ohsumi ganhou sozinho o Prêmio Nobel de Medicina de 2016 por suas descobertas sobre o mecanismo de autofagia, que é um dos processos de degradação e reciclagem dos componentes danificados das células. Seus estudos abriram o caminho para a compreensão da importância da autofagia em diversos processos fisiológicos, como a adaptação ao jejum ou a resposta a infecções.

As pesquisas do japonês Yoshinori Ohsumi ajudaram a entender como as células "se reciclam" praticando a autofagia Foto: A. Mahamoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2015

Trabalhos sobre infecções causadas por parasitas garantiram o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2015 para um trio de cientistas. Por sua descoberta de uma nova droga mais eficaz contra a malária, a chinesa Youyou Tu ficou com metade do prêmio. A outra metade foi dividida entre o irlandês William Campbell e o japonês Satoshi Omura, descobridores de um novo medicamento para a elefantíase e a doença conhecida como “cegueira dos rios”.

Youyou Tu, William Campbell e Satoshi Omura, descobriram formas de tratar infecções parasitárias comuns Foto: A. Mahamoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2014

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2014 foi dividido entre dois: uma metade para John O’Keefe e a outra para o casal de cientistas May-Britt Moser e Edvard Moser por suas descobertas das “células de localização”, que formam no cérebro um sistema de posicionamento, permitindo que a pessoa se oriente no espaço. As células foram descritas como uma espécie de “GPS interno”.

John O'Keefe e o casal de cientistas May-Britt Moser e Edvard Moser desvendaram o funcionamento de um sistema de localização do cérebro Foto: A. Mahmoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2013

Em 2013, o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi dividido igualmente entre James Rothman, Randy Schekman e Thomas Südhof por suas descobertas sobre a maquinaria que regula o tráfego de vesículas dentro das células, um importante sistema de transporte intracelular que é fundamental para compreender melhor doenças como tétano e diabetes, além de contribuir para diagnosticar melhor uma série de outras patologias.

O trabalho de James Rothman, Randy Schekman e Thomas Südhof detalhou o processo de comunicação química entre células e transporte de substâncias com o uso de vesículas Foto: A. Mahmoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2012

Sir John Gurdon e Shinya Yamanaka dividiram o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2012 pela descoberta de que células adultas podem ser reprogramadas e para se tornar células pluripotentes — aquelas que podem se diferenciar em quase todos os tecidos do corpo humano. A descoberta abre caminho para diversas possibilidades de terapia celular.

Sir John Gurdon e Shinya Yamanaka descobriram como reprogramar células, passo importante para a medicina regenerativa Foto: U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2011

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2011 foi dividido em dois. Uma metade foi para Bruce Beutler e para Jules Hoffmann, por suas descobertas relacionadas à ativação da imunidade inata. A outra metade foi para Ralph Steinman, por sua descoberta das células dendríticas e seu papel na imunidade adaptativa. O comitê do prêmio comunicou que as descobertas “revolucionaram a compreensão do sistema imunológico, ao descobrir as principais chaves de sua ativação”.

Bruce Beutler, Jules Hoffmann e Ralph Steinman trouxeram contribuições importantes para a compreensão do funcionamento e ativação do sistema imunológico Foto: Rockefeller University e U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2010

Robert Edwards ganhou sozinho o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2010 pelo desenvolvimento da fertilização in vitro. A descoberta, feita em 1978, permitiu o nascimento de mais de 4 milhões de pessoas e uma solução para quem não podia ter filhos.

Robert Edwards é considerado o pai da fertilização in vitro Foto: Bourn Hall / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2009

Elizabeth Blackburn, Carol Greider e Jack Szostak dividiram igualmente o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2009 por terem descoberto como os cromossomos são protegidos pelos telômetros e pela enzima telomerase. Essa proteção, que retarda o envelhecimento de células jovens, também adia a degradação de células anormais, facilitando o desenvolvimento de tumores. A descoberta abriu caminho para novas terapias contra o câncer.

Elizabeth Blackburn, Carol Greider e Jack Szostak deram um passo à frente no entendimento do desenvolvimento de tumores Foto: U. Montan / instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2008

Em 2008 o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi dividido. Metade foi para Harald zur Hausen por descobrir que os papilomavírus humanos causam câncer cervical. A outra metade foi dividida entre Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier pela descoberta do vírus HIV.

Harald zur Hausen, Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier fizeram descobertas sobre vírus que mudaram o rumo da medicina Foto: U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2007

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2007 foi dividido igualmente entre os geneticistas Mario Capecchi, Sir Martin Evans e Oliver Smithies pela descoberta dos princípios para introdução de modificações genéticas específicas em camundongos, por meio do uso de células-tronco embrionárias. De acordo com o Comitê Nobel, são importantes para todas as áreas da biomedicina, da pesquisa ao desenvolvimento de novas terapias , já que permite estudas as bases de doenças.

Os geneticistas Mario Capecchi, Sir Martin Evans e Oliver Smithies criaram ratos transgênicos que ajudaram a entender diversas doenças Foto: U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2006

Andrew Fire e Craig Mello dividiram igualmente o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2006 pela descoberta da interferência de RNA, que pode ser aplicada no tratamento de diferentes doenças. O mecanismo permite silenciar a atividade de genes específicos, “desligando-os”, o que torna possível controlar o fluxo de informação genética na célula.

Andrew Fire e Craig Mello descobriram como "desligar" um gene Foto: L. Cicero e J. Mottern / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2005

Em 2005, o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi dividido igualmente entre Barry Marshall e Robin Warren pela descoberta da bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) e seu papel na gastrite e na úlcera péptica.

Os laureados de 2005, Barry Marshall e Robin Warren, desvendaram a causa de muitos problemas gástricos Foto: C. Northcott e U. Montan / Instituto Karolinska

Um novo ganhador do Prêmio Nobel de Medicina foi anunciado nesta segunda-feira, 3. O especialista em paleogenética sueco Svante Pääbo foi o laureado desta edição, por suas pesquisas sobre os hominídeos extintos e a evolução humana.

Desde 1901, a láurea é concedida para médicos e cientistas cujas descobertas transformaram algum paradigma científico. O vencedor recebem um diploma, uma medalha de ouro e uma quantia em dinheiro, que neste ano será de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 4,88 milhões). A cerimônia de entrega será em 10 de dezembro, data da morte de Alfred Nobel, inventor que idealizou o prêmio.

Nos últimos anos, pesquisas relacionadas a impulsos nervosos, hepatite C e tratamento de câncer estiveram entre os estudos reconhecidos pela Fundação Nobel. Relembre quais foram os homenageados nas edições anteriores.

Nobel de Medicina 2021

Os neurocientistas David Julius e Ardem Patapoutian levaram o Prêmio Nobel de Medicina no ano passado. As pesquisas deles investigaram como a pressão e a temperatura são transmitidas em impulsos nervosos, descobrindo genes que codificam receptores de estímulos. As evidências são importantes para embasar a criação de tratamento para várias doenças relacionadas à percepção sensorial.

Da esquerda para a direita, David Julius e Ardem Patapoutian, que descobriram como os neuroreceptores reagem a mudanças de toque e temperatura Foto: Nobel Prize Outreach

Nobel de Medicina 2020

Os cientistas Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice foram laureados com o Prêmio Nobel de Medicina 2020 pelo trabalho na identificação do vírus da hepatite C, que causa cirrose e câncer de fígado. A descoberta tornou possíveis exames de sangue para detectar a doença e medicamentos para curá-la, além de revelar a causa de casos de hepatite crônica que ainda não tinham explicação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 71 milhões de pessoas em todo o mundo têm o vírus.

Os cientistas Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice, responsáveis pela descoberta do vírus da hepatite C Foto: Jonathan Nackstrand/AFP

Nobel de Medicina 2019

Gregg Semenza, Peter Ratcliffe e William Kaelin foram laureados com o Prêmio Nobel de Medicina 2019 pela descoberta sobre a adaptação das células à disponibilidade de oxigênio no ambiente, a chamada resposta hipóxica. As pesquisas entenderam como a quantidade de oxigênio é capaz de controlar a produção de células vermelhas, que por sua vez são responsáveis pelo transporte desse gás. As descobertas foram feitas nos anos 1990 e hoje são aplicadas em tratamentos contra anemia e pesquisas que buscam desenvolver tratamentos para o câncer.

Os médicos Gregg Semenza, Peter Ratcliffe e William Kaelin realizaram importantes estudos sobre o sangue e sua interação com o oxigênio do ambiente Foto: Jonathan Nackstrand/AFP

Nobel de Medicina 2018

O comitê do Prêmio Nobel anunciou os pesquisadores James P Allison e Tasuku Honju como os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina de 2018 por suas descobertas que trouxeram avanço no combate ao câncer. A dupla foi responsável por pesquisas que indicaram que as células imunológicas do corpo poderiam ser usadas no combate às células cancerígenas, o que os torna pioneiros da imunoterapia, um tipo de tratamento contra o câncer.

Os pesquisadores James P. Allison e Tasuku Honju, "pioneiros da imunoterapia" Foto: Jonathan Nackstrand / AFP

Nobel de Medicina 2017

Os vencedores do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2017 são os americanos Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young, por suas descobertas sobre os mecanismos moleculares que controlam os ritmos circadianos — uma espécie de relógio biológico interno que os seres vivos possuem. Eles conseguiram isolar o gene que regula esses processos, o que desvendou como esse relógio biológico funciona.

Os americanos Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young desvendaram o que chamamos de relógio biológico Foto: Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2016

O japonês Yoshinori Ohsumi ganhou sozinho o Prêmio Nobel de Medicina de 2016 por suas descobertas sobre o mecanismo de autofagia, que é um dos processos de degradação e reciclagem dos componentes danificados das células. Seus estudos abriram o caminho para a compreensão da importância da autofagia em diversos processos fisiológicos, como a adaptação ao jejum ou a resposta a infecções.

As pesquisas do japonês Yoshinori Ohsumi ajudaram a entender como as células "se reciclam" praticando a autofagia Foto: A. Mahamoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2015

Trabalhos sobre infecções causadas por parasitas garantiram o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2015 para um trio de cientistas. Por sua descoberta de uma nova droga mais eficaz contra a malária, a chinesa Youyou Tu ficou com metade do prêmio. A outra metade foi dividida entre o irlandês William Campbell e o japonês Satoshi Omura, descobridores de um novo medicamento para a elefantíase e a doença conhecida como “cegueira dos rios”.

Youyou Tu, William Campbell e Satoshi Omura, descobriram formas de tratar infecções parasitárias comuns Foto: A. Mahamoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2014

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2014 foi dividido entre dois: uma metade para John O’Keefe e a outra para o casal de cientistas May-Britt Moser e Edvard Moser por suas descobertas das “células de localização”, que formam no cérebro um sistema de posicionamento, permitindo que a pessoa se oriente no espaço. As células foram descritas como uma espécie de “GPS interno”.

John O'Keefe e o casal de cientistas May-Britt Moser e Edvard Moser desvendaram o funcionamento de um sistema de localização do cérebro Foto: A. Mahmoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2013

Em 2013, o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi dividido igualmente entre James Rothman, Randy Schekman e Thomas Südhof por suas descobertas sobre a maquinaria que regula o tráfego de vesículas dentro das células, um importante sistema de transporte intracelular que é fundamental para compreender melhor doenças como tétano e diabetes, além de contribuir para diagnosticar melhor uma série de outras patologias.

O trabalho de James Rothman, Randy Schekman e Thomas Südhof detalhou o processo de comunicação química entre células e transporte de substâncias com o uso de vesículas Foto: A. Mahmoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2012

Sir John Gurdon e Shinya Yamanaka dividiram o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2012 pela descoberta de que células adultas podem ser reprogramadas e para se tornar células pluripotentes — aquelas que podem se diferenciar em quase todos os tecidos do corpo humano. A descoberta abre caminho para diversas possibilidades de terapia celular.

Sir John Gurdon e Shinya Yamanaka descobriram como reprogramar células, passo importante para a medicina regenerativa Foto: U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2011

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2011 foi dividido em dois. Uma metade foi para Bruce Beutler e para Jules Hoffmann, por suas descobertas relacionadas à ativação da imunidade inata. A outra metade foi para Ralph Steinman, por sua descoberta das células dendríticas e seu papel na imunidade adaptativa. O comitê do prêmio comunicou que as descobertas “revolucionaram a compreensão do sistema imunológico, ao descobrir as principais chaves de sua ativação”.

Bruce Beutler, Jules Hoffmann e Ralph Steinman trouxeram contribuições importantes para a compreensão do funcionamento e ativação do sistema imunológico Foto: Rockefeller University e U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2010

Robert Edwards ganhou sozinho o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2010 pelo desenvolvimento da fertilização in vitro. A descoberta, feita em 1978, permitiu o nascimento de mais de 4 milhões de pessoas e uma solução para quem não podia ter filhos.

Robert Edwards é considerado o pai da fertilização in vitro Foto: Bourn Hall / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2009

Elizabeth Blackburn, Carol Greider e Jack Szostak dividiram igualmente o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2009 por terem descoberto como os cromossomos são protegidos pelos telômetros e pela enzima telomerase. Essa proteção, que retarda o envelhecimento de células jovens, também adia a degradação de células anormais, facilitando o desenvolvimento de tumores. A descoberta abriu caminho para novas terapias contra o câncer.

Elizabeth Blackburn, Carol Greider e Jack Szostak deram um passo à frente no entendimento do desenvolvimento de tumores Foto: U. Montan / instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2008

Em 2008 o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi dividido. Metade foi para Harald zur Hausen por descobrir que os papilomavírus humanos causam câncer cervical. A outra metade foi dividida entre Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier pela descoberta do vírus HIV.

Harald zur Hausen, Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier fizeram descobertas sobre vírus que mudaram o rumo da medicina Foto: U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2007

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2007 foi dividido igualmente entre os geneticistas Mario Capecchi, Sir Martin Evans e Oliver Smithies pela descoberta dos princípios para introdução de modificações genéticas específicas em camundongos, por meio do uso de células-tronco embrionárias. De acordo com o Comitê Nobel, são importantes para todas as áreas da biomedicina, da pesquisa ao desenvolvimento de novas terapias , já que permite estudas as bases de doenças.

Os geneticistas Mario Capecchi, Sir Martin Evans e Oliver Smithies criaram ratos transgênicos que ajudaram a entender diversas doenças Foto: U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2006

Andrew Fire e Craig Mello dividiram igualmente o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2006 pela descoberta da interferência de RNA, que pode ser aplicada no tratamento de diferentes doenças. O mecanismo permite silenciar a atividade de genes específicos, “desligando-os”, o que torna possível controlar o fluxo de informação genética na célula.

Andrew Fire e Craig Mello descobriram como "desligar" um gene Foto: L. Cicero e J. Mottern / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2005

Em 2005, o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi dividido igualmente entre Barry Marshall e Robin Warren pela descoberta da bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) e seu papel na gastrite e na úlcera péptica.

Os laureados de 2005, Barry Marshall e Robin Warren, desvendaram a causa de muitos problemas gástricos Foto: C. Northcott e U. Montan / Instituto Karolinska

Um novo ganhador do Prêmio Nobel de Medicina foi anunciado nesta segunda-feira, 3. O especialista em paleogenética sueco Svante Pääbo foi o laureado desta edição, por suas pesquisas sobre os hominídeos extintos e a evolução humana.

Desde 1901, a láurea é concedida para médicos e cientistas cujas descobertas transformaram algum paradigma científico. O vencedor recebem um diploma, uma medalha de ouro e uma quantia em dinheiro, que neste ano será de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 4,88 milhões). A cerimônia de entrega será em 10 de dezembro, data da morte de Alfred Nobel, inventor que idealizou o prêmio.

Nos últimos anos, pesquisas relacionadas a impulsos nervosos, hepatite C e tratamento de câncer estiveram entre os estudos reconhecidos pela Fundação Nobel. Relembre quais foram os homenageados nas edições anteriores.

Nobel de Medicina 2021

Os neurocientistas David Julius e Ardem Patapoutian levaram o Prêmio Nobel de Medicina no ano passado. As pesquisas deles investigaram como a pressão e a temperatura são transmitidas em impulsos nervosos, descobrindo genes que codificam receptores de estímulos. As evidências são importantes para embasar a criação de tratamento para várias doenças relacionadas à percepção sensorial.

Da esquerda para a direita, David Julius e Ardem Patapoutian, que descobriram como os neuroreceptores reagem a mudanças de toque e temperatura Foto: Nobel Prize Outreach

Nobel de Medicina 2020

Os cientistas Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice foram laureados com o Prêmio Nobel de Medicina 2020 pelo trabalho na identificação do vírus da hepatite C, que causa cirrose e câncer de fígado. A descoberta tornou possíveis exames de sangue para detectar a doença e medicamentos para curá-la, além de revelar a causa de casos de hepatite crônica que ainda não tinham explicação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 71 milhões de pessoas em todo o mundo têm o vírus.

Os cientistas Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice, responsáveis pela descoberta do vírus da hepatite C Foto: Jonathan Nackstrand/AFP

Nobel de Medicina 2019

Gregg Semenza, Peter Ratcliffe e William Kaelin foram laureados com o Prêmio Nobel de Medicina 2019 pela descoberta sobre a adaptação das células à disponibilidade de oxigênio no ambiente, a chamada resposta hipóxica. As pesquisas entenderam como a quantidade de oxigênio é capaz de controlar a produção de células vermelhas, que por sua vez são responsáveis pelo transporte desse gás. As descobertas foram feitas nos anos 1990 e hoje são aplicadas em tratamentos contra anemia e pesquisas que buscam desenvolver tratamentos para o câncer.

Os médicos Gregg Semenza, Peter Ratcliffe e William Kaelin realizaram importantes estudos sobre o sangue e sua interação com o oxigênio do ambiente Foto: Jonathan Nackstrand/AFP

Nobel de Medicina 2018

O comitê do Prêmio Nobel anunciou os pesquisadores James P Allison e Tasuku Honju como os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina de 2018 por suas descobertas que trouxeram avanço no combate ao câncer. A dupla foi responsável por pesquisas que indicaram que as células imunológicas do corpo poderiam ser usadas no combate às células cancerígenas, o que os torna pioneiros da imunoterapia, um tipo de tratamento contra o câncer.

Os pesquisadores James P. Allison e Tasuku Honju, "pioneiros da imunoterapia" Foto: Jonathan Nackstrand / AFP

Nobel de Medicina 2017

Os vencedores do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2017 são os americanos Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young, por suas descobertas sobre os mecanismos moleculares que controlam os ritmos circadianos — uma espécie de relógio biológico interno que os seres vivos possuem. Eles conseguiram isolar o gene que regula esses processos, o que desvendou como esse relógio biológico funciona.

Os americanos Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young desvendaram o que chamamos de relógio biológico Foto: Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2016

O japonês Yoshinori Ohsumi ganhou sozinho o Prêmio Nobel de Medicina de 2016 por suas descobertas sobre o mecanismo de autofagia, que é um dos processos de degradação e reciclagem dos componentes danificados das células. Seus estudos abriram o caminho para a compreensão da importância da autofagia em diversos processos fisiológicos, como a adaptação ao jejum ou a resposta a infecções.

As pesquisas do japonês Yoshinori Ohsumi ajudaram a entender como as células "se reciclam" praticando a autofagia Foto: A. Mahamoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2015

Trabalhos sobre infecções causadas por parasitas garantiram o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2015 para um trio de cientistas. Por sua descoberta de uma nova droga mais eficaz contra a malária, a chinesa Youyou Tu ficou com metade do prêmio. A outra metade foi dividida entre o irlandês William Campbell e o japonês Satoshi Omura, descobridores de um novo medicamento para a elefantíase e a doença conhecida como “cegueira dos rios”.

Youyou Tu, William Campbell e Satoshi Omura, descobriram formas de tratar infecções parasitárias comuns Foto: A. Mahamoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2014

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2014 foi dividido entre dois: uma metade para John O’Keefe e a outra para o casal de cientistas May-Britt Moser e Edvard Moser por suas descobertas das “células de localização”, que formam no cérebro um sistema de posicionamento, permitindo que a pessoa se oriente no espaço. As células foram descritas como uma espécie de “GPS interno”.

John O'Keefe e o casal de cientistas May-Britt Moser e Edvard Moser desvendaram o funcionamento de um sistema de localização do cérebro Foto: A. Mahmoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2013

Em 2013, o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi dividido igualmente entre James Rothman, Randy Schekman e Thomas Südhof por suas descobertas sobre a maquinaria que regula o tráfego de vesículas dentro das células, um importante sistema de transporte intracelular que é fundamental para compreender melhor doenças como tétano e diabetes, além de contribuir para diagnosticar melhor uma série de outras patologias.

O trabalho de James Rothman, Randy Schekman e Thomas Südhof detalhou o processo de comunicação química entre células e transporte de substâncias com o uso de vesículas Foto: A. Mahmoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2012

Sir John Gurdon e Shinya Yamanaka dividiram o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2012 pela descoberta de que células adultas podem ser reprogramadas e para se tornar células pluripotentes — aquelas que podem se diferenciar em quase todos os tecidos do corpo humano. A descoberta abre caminho para diversas possibilidades de terapia celular.

Sir John Gurdon e Shinya Yamanaka descobriram como reprogramar células, passo importante para a medicina regenerativa Foto: U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2011

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2011 foi dividido em dois. Uma metade foi para Bruce Beutler e para Jules Hoffmann, por suas descobertas relacionadas à ativação da imunidade inata. A outra metade foi para Ralph Steinman, por sua descoberta das células dendríticas e seu papel na imunidade adaptativa. O comitê do prêmio comunicou que as descobertas “revolucionaram a compreensão do sistema imunológico, ao descobrir as principais chaves de sua ativação”.

Bruce Beutler, Jules Hoffmann e Ralph Steinman trouxeram contribuições importantes para a compreensão do funcionamento e ativação do sistema imunológico Foto: Rockefeller University e U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2010

Robert Edwards ganhou sozinho o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2010 pelo desenvolvimento da fertilização in vitro. A descoberta, feita em 1978, permitiu o nascimento de mais de 4 milhões de pessoas e uma solução para quem não podia ter filhos.

Robert Edwards é considerado o pai da fertilização in vitro Foto: Bourn Hall / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2009

Elizabeth Blackburn, Carol Greider e Jack Szostak dividiram igualmente o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2009 por terem descoberto como os cromossomos são protegidos pelos telômetros e pela enzima telomerase. Essa proteção, que retarda o envelhecimento de células jovens, também adia a degradação de células anormais, facilitando o desenvolvimento de tumores. A descoberta abriu caminho para novas terapias contra o câncer.

Elizabeth Blackburn, Carol Greider e Jack Szostak deram um passo à frente no entendimento do desenvolvimento de tumores Foto: U. Montan / instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2008

Em 2008 o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi dividido. Metade foi para Harald zur Hausen por descobrir que os papilomavírus humanos causam câncer cervical. A outra metade foi dividida entre Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier pela descoberta do vírus HIV.

Harald zur Hausen, Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier fizeram descobertas sobre vírus que mudaram o rumo da medicina Foto: U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2007

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2007 foi dividido igualmente entre os geneticistas Mario Capecchi, Sir Martin Evans e Oliver Smithies pela descoberta dos princípios para introdução de modificações genéticas específicas em camundongos, por meio do uso de células-tronco embrionárias. De acordo com o Comitê Nobel, são importantes para todas as áreas da biomedicina, da pesquisa ao desenvolvimento de novas terapias , já que permite estudas as bases de doenças.

Os geneticistas Mario Capecchi, Sir Martin Evans e Oliver Smithies criaram ratos transgênicos que ajudaram a entender diversas doenças Foto: U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2006

Andrew Fire e Craig Mello dividiram igualmente o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2006 pela descoberta da interferência de RNA, que pode ser aplicada no tratamento de diferentes doenças. O mecanismo permite silenciar a atividade de genes específicos, “desligando-os”, o que torna possível controlar o fluxo de informação genética na célula.

Andrew Fire e Craig Mello descobriram como "desligar" um gene Foto: L. Cicero e J. Mottern / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2005

Em 2005, o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi dividido igualmente entre Barry Marshall e Robin Warren pela descoberta da bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) e seu papel na gastrite e na úlcera péptica.

Os laureados de 2005, Barry Marshall e Robin Warren, desvendaram a causa de muitos problemas gástricos Foto: C. Northcott e U. Montan / Instituto Karolinska

Um novo ganhador do Prêmio Nobel de Medicina foi anunciado nesta segunda-feira, 3. O especialista em paleogenética sueco Svante Pääbo foi o laureado desta edição, por suas pesquisas sobre os hominídeos extintos e a evolução humana.

Desde 1901, a láurea é concedida para médicos e cientistas cujas descobertas transformaram algum paradigma científico. O vencedor recebem um diploma, uma medalha de ouro e uma quantia em dinheiro, que neste ano será de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 4,88 milhões). A cerimônia de entrega será em 10 de dezembro, data da morte de Alfred Nobel, inventor que idealizou o prêmio.

Nos últimos anos, pesquisas relacionadas a impulsos nervosos, hepatite C e tratamento de câncer estiveram entre os estudos reconhecidos pela Fundação Nobel. Relembre quais foram os homenageados nas edições anteriores.

Nobel de Medicina 2021

Os neurocientistas David Julius e Ardem Patapoutian levaram o Prêmio Nobel de Medicina no ano passado. As pesquisas deles investigaram como a pressão e a temperatura são transmitidas em impulsos nervosos, descobrindo genes que codificam receptores de estímulos. As evidências são importantes para embasar a criação de tratamento para várias doenças relacionadas à percepção sensorial.

Da esquerda para a direita, David Julius e Ardem Patapoutian, que descobriram como os neuroreceptores reagem a mudanças de toque e temperatura Foto: Nobel Prize Outreach

Nobel de Medicina 2020

Os cientistas Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice foram laureados com o Prêmio Nobel de Medicina 2020 pelo trabalho na identificação do vírus da hepatite C, que causa cirrose e câncer de fígado. A descoberta tornou possíveis exames de sangue para detectar a doença e medicamentos para curá-la, além de revelar a causa de casos de hepatite crônica que ainda não tinham explicação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 71 milhões de pessoas em todo o mundo têm o vírus.

Os cientistas Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice, responsáveis pela descoberta do vírus da hepatite C Foto: Jonathan Nackstrand/AFP

Nobel de Medicina 2019

Gregg Semenza, Peter Ratcliffe e William Kaelin foram laureados com o Prêmio Nobel de Medicina 2019 pela descoberta sobre a adaptação das células à disponibilidade de oxigênio no ambiente, a chamada resposta hipóxica. As pesquisas entenderam como a quantidade de oxigênio é capaz de controlar a produção de células vermelhas, que por sua vez são responsáveis pelo transporte desse gás. As descobertas foram feitas nos anos 1990 e hoje são aplicadas em tratamentos contra anemia e pesquisas que buscam desenvolver tratamentos para o câncer.

Os médicos Gregg Semenza, Peter Ratcliffe e William Kaelin realizaram importantes estudos sobre o sangue e sua interação com o oxigênio do ambiente Foto: Jonathan Nackstrand/AFP

Nobel de Medicina 2018

O comitê do Prêmio Nobel anunciou os pesquisadores James P Allison e Tasuku Honju como os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina de 2018 por suas descobertas que trouxeram avanço no combate ao câncer. A dupla foi responsável por pesquisas que indicaram que as células imunológicas do corpo poderiam ser usadas no combate às células cancerígenas, o que os torna pioneiros da imunoterapia, um tipo de tratamento contra o câncer.

Os pesquisadores James P. Allison e Tasuku Honju, "pioneiros da imunoterapia" Foto: Jonathan Nackstrand / AFP

Nobel de Medicina 2017

Os vencedores do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2017 são os americanos Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young, por suas descobertas sobre os mecanismos moleculares que controlam os ritmos circadianos — uma espécie de relógio biológico interno que os seres vivos possuem. Eles conseguiram isolar o gene que regula esses processos, o que desvendou como esse relógio biológico funciona.

Os americanos Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young desvendaram o que chamamos de relógio biológico Foto: Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2016

O japonês Yoshinori Ohsumi ganhou sozinho o Prêmio Nobel de Medicina de 2016 por suas descobertas sobre o mecanismo de autofagia, que é um dos processos de degradação e reciclagem dos componentes danificados das células. Seus estudos abriram o caminho para a compreensão da importância da autofagia em diversos processos fisiológicos, como a adaptação ao jejum ou a resposta a infecções.

As pesquisas do japonês Yoshinori Ohsumi ajudaram a entender como as células "se reciclam" praticando a autofagia Foto: A. Mahamoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2015

Trabalhos sobre infecções causadas por parasitas garantiram o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2015 para um trio de cientistas. Por sua descoberta de uma nova droga mais eficaz contra a malária, a chinesa Youyou Tu ficou com metade do prêmio. A outra metade foi dividida entre o irlandês William Campbell e o japonês Satoshi Omura, descobridores de um novo medicamento para a elefantíase e a doença conhecida como “cegueira dos rios”.

Youyou Tu, William Campbell e Satoshi Omura, descobriram formas de tratar infecções parasitárias comuns Foto: A. Mahamoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2014

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2014 foi dividido entre dois: uma metade para John O’Keefe e a outra para o casal de cientistas May-Britt Moser e Edvard Moser por suas descobertas das “células de localização”, que formam no cérebro um sistema de posicionamento, permitindo que a pessoa se oriente no espaço. As células foram descritas como uma espécie de “GPS interno”.

John O'Keefe e o casal de cientistas May-Britt Moser e Edvard Moser desvendaram o funcionamento de um sistema de localização do cérebro Foto: A. Mahmoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2013

Em 2013, o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi dividido igualmente entre James Rothman, Randy Schekman e Thomas Südhof por suas descobertas sobre a maquinaria que regula o tráfego de vesículas dentro das células, um importante sistema de transporte intracelular que é fundamental para compreender melhor doenças como tétano e diabetes, além de contribuir para diagnosticar melhor uma série de outras patologias.

O trabalho de James Rothman, Randy Schekman e Thomas Südhof detalhou o processo de comunicação química entre células e transporte de substâncias com o uso de vesículas Foto: A. Mahmoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2012

Sir John Gurdon e Shinya Yamanaka dividiram o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2012 pela descoberta de que células adultas podem ser reprogramadas e para se tornar células pluripotentes — aquelas que podem se diferenciar em quase todos os tecidos do corpo humano. A descoberta abre caminho para diversas possibilidades de terapia celular.

Sir John Gurdon e Shinya Yamanaka descobriram como reprogramar células, passo importante para a medicina regenerativa Foto: U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2011

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2011 foi dividido em dois. Uma metade foi para Bruce Beutler e para Jules Hoffmann, por suas descobertas relacionadas à ativação da imunidade inata. A outra metade foi para Ralph Steinman, por sua descoberta das células dendríticas e seu papel na imunidade adaptativa. O comitê do prêmio comunicou que as descobertas “revolucionaram a compreensão do sistema imunológico, ao descobrir as principais chaves de sua ativação”.

Bruce Beutler, Jules Hoffmann e Ralph Steinman trouxeram contribuições importantes para a compreensão do funcionamento e ativação do sistema imunológico Foto: Rockefeller University e U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2010

Robert Edwards ganhou sozinho o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2010 pelo desenvolvimento da fertilização in vitro. A descoberta, feita em 1978, permitiu o nascimento de mais de 4 milhões de pessoas e uma solução para quem não podia ter filhos.

Robert Edwards é considerado o pai da fertilização in vitro Foto: Bourn Hall / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2009

Elizabeth Blackburn, Carol Greider e Jack Szostak dividiram igualmente o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2009 por terem descoberto como os cromossomos são protegidos pelos telômetros e pela enzima telomerase. Essa proteção, que retarda o envelhecimento de células jovens, também adia a degradação de células anormais, facilitando o desenvolvimento de tumores. A descoberta abriu caminho para novas terapias contra o câncer.

Elizabeth Blackburn, Carol Greider e Jack Szostak deram um passo à frente no entendimento do desenvolvimento de tumores Foto: U. Montan / instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2008

Em 2008 o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi dividido. Metade foi para Harald zur Hausen por descobrir que os papilomavírus humanos causam câncer cervical. A outra metade foi dividida entre Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier pela descoberta do vírus HIV.

Harald zur Hausen, Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier fizeram descobertas sobre vírus que mudaram o rumo da medicina Foto: U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2007

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2007 foi dividido igualmente entre os geneticistas Mario Capecchi, Sir Martin Evans e Oliver Smithies pela descoberta dos princípios para introdução de modificações genéticas específicas em camundongos, por meio do uso de células-tronco embrionárias. De acordo com o Comitê Nobel, são importantes para todas as áreas da biomedicina, da pesquisa ao desenvolvimento de novas terapias , já que permite estudas as bases de doenças.

Os geneticistas Mario Capecchi, Sir Martin Evans e Oliver Smithies criaram ratos transgênicos que ajudaram a entender diversas doenças Foto: U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2006

Andrew Fire e Craig Mello dividiram igualmente o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2006 pela descoberta da interferência de RNA, que pode ser aplicada no tratamento de diferentes doenças. O mecanismo permite silenciar a atividade de genes específicos, “desligando-os”, o que torna possível controlar o fluxo de informação genética na célula.

Andrew Fire e Craig Mello descobriram como "desligar" um gene Foto: L. Cicero e J. Mottern / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2005

Em 2005, o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi dividido igualmente entre Barry Marshall e Robin Warren pela descoberta da bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) e seu papel na gastrite e na úlcera péptica.

Os laureados de 2005, Barry Marshall e Robin Warren, desvendaram a causa de muitos problemas gástricos Foto: C. Northcott e U. Montan / Instituto Karolinska

Um novo ganhador do Prêmio Nobel de Medicina foi anunciado nesta segunda-feira, 3. O especialista em paleogenética sueco Svante Pääbo foi o laureado desta edição, por suas pesquisas sobre os hominídeos extintos e a evolução humana.

Desde 1901, a láurea é concedida para médicos e cientistas cujas descobertas transformaram algum paradigma científico. O vencedor recebem um diploma, uma medalha de ouro e uma quantia em dinheiro, que neste ano será de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 4,88 milhões). A cerimônia de entrega será em 10 de dezembro, data da morte de Alfred Nobel, inventor que idealizou o prêmio.

Nos últimos anos, pesquisas relacionadas a impulsos nervosos, hepatite C e tratamento de câncer estiveram entre os estudos reconhecidos pela Fundação Nobel. Relembre quais foram os homenageados nas edições anteriores.

Nobel de Medicina 2021

Os neurocientistas David Julius e Ardem Patapoutian levaram o Prêmio Nobel de Medicina no ano passado. As pesquisas deles investigaram como a pressão e a temperatura são transmitidas em impulsos nervosos, descobrindo genes que codificam receptores de estímulos. As evidências são importantes para embasar a criação de tratamento para várias doenças relacionadas à percepção sensorial.

Da esquerda para a direita, David Julius e Ardem Patapoutian, que descobriram como os neuroreceptores reagem a mudanças de toque e temperatura Foto: Nobel Prize Outreach

Nobel de Medicina 2020

Os cientistas Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice foram laureados com o Prêmio Nobel de Medicina 2020 pelo trabalho na identificação do vírus da hepatite C, que causa cirrose e câncer de fígado. A descoberta tornou possíveis exames de sangue para detectar a doença e medicamentos para curá-la, além de revelar a causa de casos de hepatite crônica que ainda não tinham explicação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 71 milhões de pessoas em todo o mundo têm o vírus.

Os cientistas Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice, responsáveis pela descoberta do vírus da hepatite C Foto: Jonathan Nackstrand/AFP

Nobel de Medicina 2019

Gregg Semenza, Peter Ratcliffe e William Kaelin foram laureados com o Prêmio Nobel de Medicina 2019 pela descoberta sobre a adaptação das células à disponibilidade de oxigênio no ambiente, a chamada resposta hipóxica. As pesquisas entenderam como a quantidade de oxigênio é capaz de controlar a produção de células vermelhas, que por sua vez são responsáveis pelo transporte desse gás. As descobertas foram feitas nos anos 1990 e hoje são aplicadas em tratamentos contra anemia e pesquisas que buscam desenvolver tratamentos para o câncer.

Os médicos Gregg Semenza, Peter Ratcliffe e William Kaelin realizaram importantes estudos sobre o sangue e sua interação com o oxigênio do ambiente Foto: Jonathan Nackstrand/AFP

Nobel de Medicina 2018

O comitê do Prêmio Nobel anunciou os pesquisadores James P Allison e Tasuku Honju como os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina de 2018 por suas descobertas que trouxeram avanço no combate ao câncer. A dupla foi responsável por pesquisas que indicaram que as células imunológicas do corpo poderiam ser usadas no combate às células cancerígenas, o que os torna pioneiros da imunoterapia, um tipo de tratamento contra o câncer.

Os pesquisadores James P. Allison e Tasuku Honju, "pioneiros da imunoterapia" Foto: Jonathan Nackstrand / AFP

Nobel de Medicina 2017

Os vencedores do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2017 são os americanos Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young, por suas descobertas sobre os mecanismos moleculares que controlam os ritmos circadianos — uma espécie de relógio biológico interno que os seres vivos possuem. Eles conseguiram isolar o gene que regula esses processos, o que desvendou como esse relógio biológico funciona.

Os americanos Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young desvendaram o que chamamos de relógio biológico Foto: Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2016

O japonês Yoshinori Ohsumi ganhou sozinho o Prêmio Nobel de Medicina de 2016 por suas descobertas sobre o mecanismo de autofagia, que é um dos processos de degradação e reciclagem dos componentes danificados das células. Seus estudos abriram o caminho para a compreensão da importância da autofagia em diversos processos fisiológicos, como a adaptação ao jejum ou a resposta a infecções.

As pesquisas do japonês Yoshinori Ohsumi ajudaram a entender como as células "se reciclam" praticando a autofagia Foto: A. Mahamoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2015

Trabalhos sobre infecções causadas por parasitas garantiram o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2015 para um trio de cientistas. Por sua descoberta de uma nova droga mais eficaz contra a malária, a chinesa Youyou Tu ficou com metade do prêmio. A outra metade foi dividida entre o irlandês William Campbell e o japonês Satoshi Omura, descobridores de um novo medicamento para a elefantíase e a doença conhecida como “cegueira dos rios”.

Youyou Tu, William Campbell e Satoshi Omura, descobriram formas de tratar infecções parasitárias comuns Foto: A. Mahamoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2014

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2014 foi dividido entre dois: uma metade para John O’Keefe e a outra para o casal de cientistas May-Britt Moser e Edvard Moser por suas descobertas das “células de localização”, que formam no cérebro um sistema de posicionamento, permitindo que a pessoa se oriente no espaço. As células foram descritas como uma espécie de “GPS interno”.

John O'Keefe e o casal de cientistas May-Britt Moser e Edvard Moser desvendaram o funcionamento de um sistema de localização do cérebro Foto: A. Mahmoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2013

Em 2013, o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi dividido igualmente entre James Rothman, Randy Schekman e Thomas Südhof por suas descobertas sobre a maquinaria que regula o tráfego de vesículas dentro das células, um importante sistema de transporte intracelular que é fundamental para compreender melhor doenças como tétano e diabetes, além de contribuir para diagnosticar melhor uma série de outras patologias.

O trabalho de James Rothman, Randy Schekman e Thomas Südhof detalhou o processo de comunicação química entre células e transporte de substâncias com o uso de vesículas Foto: A. Mahmoud / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2012

Sir John Gurdon e Shinya Yamanaka dividiram o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2012 pela descoberta de que células adultas podem ser reprogramadas e para se tornar células pluripotentes — aquelas que podem se diferenciar em quase todos os tecidos do corpo humano. A descoberta abre caminho para diversas possibilidades de terapia celular.

Sir John Gurdon e Shinya Yamanaka descobriram como reprogramar células, passo importante para a medicina regenerativa Foto: U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2011

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2011 foi dividido em dois. Uma metade foi para Bruce Beutler e para Jules Hoffmann, por suas descobertas relacionadas à ativação da imunidade inata. A outra metade foi para Ralph Steinman, por sua descoberta das células dendríticas e seu papel na imunidade adaptativa. O comitê do prêmio comunicou que as descobertas “revolucionaram a compreensão do sistema imunológico, ao descobrir as principais chaves de sua ativação”.

Bruce Beutler, Jules Hoffmann e Ralph Steinman trouxeram contribuições importantes para a compreensão do funcionamento e ativação do sistema imunológico Foto: Rockefeller University e U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2010

Robert Edwards ganhou sozinho o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2010 pelo desenvolvimento da fertilização in vitro. A descoberta, feita em 1978, permitiu o nascimento de mais de 4 milhões de pessoas e uma solução para quem não podia ter filhos.

Robert Edwards é considerado o pai da fertilização in vitro Foto: Bourn Hall / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2009

Elizabeth Blackburn, Carol Greider e Jack Szostak dividiram igualmente o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2009 por terem descoberto como os cromossomos são protegidos pelos telômetros e pela enzima telomerase. Essa proteção, que retarda o envelhecimento de células jovens, também adia a degradação de células anormais, facilitando o desenvolvimento de tumores. A descoberta abriu caminho para novas terapias contra o câncer.

Elizabeth Blackburn, Carol Greider e Jack Szostak deram um passo à frente no entendimento do desenvolvimento de tumores Foto: U. Montan / instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2008

Em 2008 o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi dividido. Metade foi para Harald zur Hausen por descobrir que os papilomavírus humanos causam câncer cervical. A outra metade foi dividida entre Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier pela descoberta do vírus HIV.

Harald zur Hausen, Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier fizeram descobertas sobre vírus que mudaram o rumo da medicina Foto: U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2007

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2007 foi dividido igualmente entre os geneticistas Mario Capecchi, Sir Martin Evans e Oliver Smithies pela descoberta dos princípios para introdução de modificações genéticas específicas em camundongos, por meio do uso de células-tronco embrionárias. De acordo com o Comitê Nobel, são importantes para todas as áreas da biomedicina, da pesquisa ao desenvolvimento de novas terapias , já que permite estudas as bases de doenças.

Os geneticistas Mario Capecchi, Sir Martin Evans e Oliver Smithies criaram ratos transgênicos que ajudaram a entender diversas doenças Foto: U. Montan / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2006

Andrew Fire e Craig Mello dividiram igualmente o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2006 pela descoberta da interferência de RNA, que pode ser aplicada no tratamento de diferentes doenças. O mecanismo permite silenciar a atividade de genes específicos, “desligando-os”, o que torna possível controlar o fluxo de informação genética na célula.

Andrew Fire e Craig Mello descobriram como "desligar" um gene Foto: L. Cicero e J. Mottern / Instituto Karolinska

Nobel de Medicina 2005

Em 2005, o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi dividido igualmente entre Barry Marshall e Robin Warren pela descoberta da bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) e seu papel na gastrite e na úlcera péptica.

Os laureados de 2005, Barry Marshall e Robin Warren, desvendaram a causa de muitos problemas gástricos Foto: C. Northcott e U. Montan / Instituto Karolinska

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