Como tirar carbono da atmosfera: universidade e petroquímica testam tecnologia inovadora


CO2 é injetado em reservatórios subterrâneos de rochas basálticas; modelo pode ajudar na luta contra crise climática, mas ainda não tem capacidade para ser usado em larga escala

Por Clara Marques

O primeiro sistema de captura de carbono direta do ar (DAC) do Brasil é testado, desde janeiro, em Porto Alegre, no câmpus da PUC do Rio Grande do Sul. A partir deste mês, o equipamento passou a operar em plena capacidade. O objetivo do projeto experimental é ousado: remover da atmosfera 300 toneladas de gás carbônico (CO₂) por ano e ajudar o planeta a lutar contra a crise climática.

Especialistas apontam que reduzir as emissões de gases de efeito estufa é fundamental para frear as mudanças climáticas, que se aceleram nos últimos anos. Paralelamente, pesquisadores tentam aperfeiçoar tecnologias que visam a retirar o total de poluentes despejados na atmosfera. Um dos principais desafios é garantir que o modelo consiga ser reproduzido em larga escala.

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Planta experimental do projeto; em grandes ventiladores ocorre o processo de separação do CO2 do ar. Foto: Repsol Sinopec Brasil

O projeto é fruto parceria entre a instituição de ensino e a petroleira Repsol Sinopec Brasil. Também participa a startup alemã DACMa GMbH, com a tecnologia Blancair, voltada para a purificação do ar em ambientes internos.

Alimentado por energia solar, o sistema em implantação utiliza a tecnologia de captura baseada em adsorventes sólidos. Esses materiais têm a capacidade de reter moléculas de gases, líquidos ou substâncias dissolvidas na sua superfície.

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O CO₂ capturado pode ter diversas origens, como a queima de combustíveis fósseis, processos biológicos e materiais naturais e/ou uma mistura de todas as fontes que compõem o dióxido de carbono presente no ar atmosférico.

“A tecnologia selecionada para teste no Brasil tem a capacidade de lidar com climas úmidos, características de ambientes tropicais e subtropicais, e temperaturas moderadas de operação”, diz o Felipe Dalla Vecchia , diretor do Instituto do Petróleo e dos Recursos Naturais (IPR) da PUC gaúcha.

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O equipamento DAC utiliza grandes ventiladores para a passagem do ar. Internamente, há filtros preenchidos com materiais capazes de separar CO₂ dos demais gases. Esse carbono capturado pode ser armazenado em rochas reservatórias.

As emissões de CO₂ como resíduo de atividades humanas podem alcançar a ordem de 10 gigatoneladas por ano. “Além dos métodos de captura, é essencial considerar os processos de transporte, uso e/ou armazenamento desse gás, assegurando uma estratégia abrangente e eficiente para a mitigação das mudanças climáticas”, afirma Dalla Vecchia.

Equipamento DAC 300; CO2 capturado é injetado em grandes reservatórios subterrâneos. Foto: Repsol Sinopec Brasil
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Por enquanto, há um gargalo: o sistema apresenta alto custo de operação, que vai de US$ 200 a US$ 700 por tonelada de CO₂ capturado. Entretanto, os pesquisadores veem no modelo potencial de ser escalável, compacto e modular.

Segundo Dalla Vecchia, o projeto incluiavaliação do potencial de mineralização do CO₂ em rochas basálticas na região da Bacia do Paraná para armazenamento permanente e indicação de áreas favoráveis para a implementação de um projeto demonstrativo em larga escala no Brasil.

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De acordo com Cassiane Nunes, gerente de Suporte e Portfólio de Pesquisa da Repsol Sinopec Brasil, a empresa também tem uma frente de inovação junto à Universidade de São Paulo (USP).

“Temos com a USP o projeto Mine.CO2, pelo qual avaliamos também o potencial de armazenamento do CO₂ capturado dentro de rochas basálticas de forma permanente, por meio do processo de mineralização”, aponta a gestora.

Estratégia ainda precisa ganhar escala

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Tecnologias semelhantes já vêm sendo testadas no exterior. Na Califórnia (EUA), a empresa Heirloom inaugurou sua primeira planta com fins comerciais. O gás carbônico é retirado da atmosfera e armazenado em concreto.

A Heirloom também vende créditos de remoção do carbono para companhias - a Microsoft assinou um acordo para remover 315 mil toneladas de carbono do ar, segundo o jornal americano The New York Times.

Na Islândia, a empresa Climeworks começou a operar neste ano sua segunda planta de remoção de carbono direta do ar. A estrutura tem capacidade de tirar 36 mil toneladas de gás poluente da atmosfera.

Rafael Valiati, pesquisador em Física Atmosférica pela USP, pondera que o impacto de tecnologias desse tipo ainda é limitado. “Captura direta de ar é algo que funciona para realmente compensar emissões, mas ainda é algo em estágio de pesquisa e desenvolvimento no mundo”, diz.

Segundo ele, por exemplo, só com a extração de petróleo, o Brasil emite 300 toneladas de CO2 (o que esse equipamento remove da atmosfera em 1 ano) em apenas sete minutos. “Não há atualmente como fazer isso em larga escala. Quem sabe daqui alguns anos”, acrescenta o cientista.

O primeiro sistema de captura de carbono direta do ar (DAC) do Brasil é testado, desde janeiro, em Porto Alegre, no câmpus da PUC do Rio Grande do Sul. A partir deste mês, o equipamento passou a operar em plena capacidade. O objetivo do projeto experimental é ousado: remover da atmosfera 300 toneladas de gás carbônico (CO₂) por ano e ajudar o planeta a lutar contra a crise climática.

Especialistas apontam que reduzir as emissões de gases de efeito estufa é fundamental para frear as mudanças climáticas, que se aceleram nos últimos anos. Paralelamente, pesquisadores tentam aperfeiçoar tecnologias que visam a retirar o total de poluentes despejados na atmosfera. Um dos principais desafios é garantir que o modelo consiga ser reproduzido em larga escala.

Planta experimental do projeto; em grandes ventiladores ocorre o processo de separação do CO2 do ar. Foto: Repsol Sinopec Brasil

O projeto é fruto parceria entre a instituição de ensino e a petroleira Repsol Sinopec Brasil. Também participa a startup alemã DACMa GMbH, com a tecnologia Blancair, voltada para a purificação do ar em ambientes internos.

Alimentado por energia solar, o sistema em implantação utiliza a tecnologia de captura baseada em adsorventes sólidos. Esses materiais têm a capacidade de reter moléculas de gases, líquidos ou substâncias dissolvidas na sua superfície.

O CO₂ capturado pode ter diversas origens, como a queima de combustíveis fósseis, processos biológicos e materiais naturais e/ou uma mistura de todas as fontes que compõem o dióxido de carbono presente no ar atmosférico.

“A tecnologia selecionada para teste no Brasil tem a capacidade de lidar com climas úmidos, características de ambientes tropicais e subtropicais, e temperaturas moderadas de operação”, diz o Felipe Dalla Vecchia , diretor do Instituto do Petróleo e dos Recursos Naturais (IPR) da PUC gaúcha.

O equipamento DAC utiliza grandes ventiladores para a passagem do ar. Internamente, há filtros preenchidos com materiais capazes de separar CO₂ dos demais gases. Esse carbono capturado pode ser armazenado em rochas reservatórias.

As emissões de CO₂ como resíduo de atividades humanas podem alcançar a ordem de 10 gigatoneladas por ano. “Além dos métodos de captura, é essencial considerar os processos de transporte, uso e/ou armazenamento desse gás, assegurando uma estratégia abrangente e eficiente para a mitigação das mudanças climáticas”, afirma Dalla Vecchia.

Equipamento DAC 300; CO2 capturado é injetado em grandes reservatórios subterrâneos. Foto: Repsol Sinopec Brasil

Por enquanto, há um gargalo: o sistema apresenta alto custo de operação, que vai de US$ 200 a US$ 700 por tonelada de CO₂ capturado. Entretanto, os pesquisadores veem no modelo potencial de ser escalável, compacto e modular.

Segundo Dalla Vecchia, o projeto incluiavaliação do potencial de mineralização do CO₂ em rochas basálticas na região da Bacia do Paraná para armazenamento permanente e indicação de áreas favoráveis para a implementação de um projeto demonstrativo em larga escala no Brasil.

De acordo com Cassiane Nunes, gerente de Suporte e Portfólio de Pesquisa da Repsol Sinopec Brasil, a empresa também tem uma frente de inovação junto à Universidade de São Paulo (USP).

“Temos com a USP o projeto Mine.CO2, pelo qual avaliamos também o potencial de armazenamento do CO₂ capturado dentro de rochas basálticas de forma permanente, por meio do processo de mineralização”, aponta a gestora.

Estratégia ainda precisa ganhar escala

Tecnologias semelhantes já vêm sendo testadas no exterior. Na Califórnia (EUA), a empresa Heirloom inaugurou sua primeira planta com fins comerciais. O gás carbônico é retirado da atmosfera e armazenado em concreto.

A Heirloom também vende créditos de remoção do carbono para companhias - a Microsoft assinou um acordo para remover 315 mil toneladas de carbono do ar, segundo o jornal americano The New York Times.

Na Islândia, a empresa Climeworks começou a operar neste ano sua segunda planta de remoção de carbono direta do ar. A estrutura tem capacidade de tirar 36 mil toneladas de gás poluente da atmosfera.

Rafael Valiati, pesquisador em Física Atmosférica pela USP, pondera que o impacto de tecnologias desse tipo ainda é limitado. “Captura direta de ar é algo que funciona para realmente compensar emissões, mas ainda é algo em estágio de pesquisa e desenvolvimento no mundo”, diz.

Segundo ele, por exemplo, só com a extração de petróleo, o Brasil emite 300 toneladas de CO2 (o que esse equipamento remove da atmosfera em 1 ano) em apenas sete minutos. “Não há atualmente como fazer isso em larga escala. Quem sabe daqui alguns anos”, acrescenta o cientista.

O primeiro sistema de captura de carbono direta do ar (DAC) do Brasil é testado, desde janeiro, em Porto Alegre, no câmpus da PUC do Rio Grande do Sul. A partir deste mês, o equipamento passou a operar em plena capacidade. O objetivo do projeto experimental é ousado: remover da atmosfera 300 toneladas de gás carbônico (CO₂) por ano e ajudar o planeta a lutar contra a crise climática.

Especialistas apontam que reduzir as emissões de gases de efeito estufa é fundamental para frear as mudanças climáticas, que se aceleram nos últimos anos. Paralelamente, pesquisadores tentam aperfeiçoar tecnologias que visam a retirar o total de poluentes despejados na atmosfera. Um dos principais desafios é garantir que o modelo consiga ser reproduzido em larga escala.

Planta experimental do projeto; em grandes ventiladores ocorre o processo de separação do CO2 do ar. Foto: Repsol Sinopec Brasil

O projeto é fruto parceria entre a instituição de ensino e a petroleira Repsol Sinopec Brasil. Também participa a startup alemã DACMa GMbH, com a tecnologia Blancair, voltada para a purificação do ar em ambientes internos.

Alimentado por energia solar, o sistema em implantação utiliza a tecnologia de captura baseada em adsorventes sólidos. Esses materiais têm a capacidade de reter moléculas de gases, líquidos ou substâncias dissolvidas na sua superfície.

O CO₂ capturado pode ter diversas origens, como a queima de combustíveis fósseis, processos biológicos e materiais naturais e/ou uma mistura de todas as fontes que compõem o dióxido de carbono presente no ar atmosférico.

“A tecnologia selecionada para teste no Brasil tem a capacidade de lidar com climas úmidos, características de ambientes tropicais e subtropicais, e temperaturas moderadas de operação”, diz o Felipe Dalla Vecchia , diretor do Instituto do Petróleo e dos Recursos Naturais (IPR) da PUC gaúcha.

O equipamento DAC utiliza grandes ventiladores para a passagem do ar. Internamente, há filtros preenchidos com materiais capazes de separar CO₂ dos demais gases. Esse carbono capturado pode ser armazenado em rochas reservatórias.

As emissões de CO₂ como resíduo de atividades humanas podem alcançar a ordem de 10 gigatoneladas por ano. “Além dos métodos de captura, é essencial considerar os processos de transporte, uso e/ou armazenamento desse gás, assegurando uma estratégia abrangente e eficiente para a mitigação das mudanças climáticas”, afirma Dalla Vecchia.

Equipamento DAC 300; CO2 capturado é injetado em grandes reservatórios subterrâneos. Foto: Repsol Sinopec Brasil

Por enquanto, há um gargalo: o sistema apresenta alto custo de operação, que vai de US$ 200 a US$ 700 por tonelada de CO₂ capturado. Entretanto, os pesquisadores veem no modelo potencial de ser escalável, compacto e modular.

Segundo Dalla Vecchia, o projeto incluiavaliação do potencial de mineralização do CO₂ em rochas basálticas na região da Bacia do Paraná para armazenamento permanente e indicação de áreas favoráveis para a implementação de um projeto demonstrativo em larga escala no Brasil.

De acordo com Cassiane Nunes, gerente de Suporte e Portfólio de Pesquisa da Repsol Sinopec Brasil, a empresa também tem uma frente de inovação junto à Universidade de São Paulo (USP).

“Temos com a USP o projeto Mine.CO2, pelo qual avaliamos também o potencial de armazenamento do CO₂ capturado dentro de rochas basálticas de forma permanente, por meio do processo de mineralização”, aponta a gestora.

Estratégia ainda precisa ganhar escala

Tecnologias semelhantes já vêm sendo testadas no exterior. Na Califórnia (EUA), a empresa Heirloom inaugurou sua primeira planta com fins comerciais. O gás carbônico é retirado da atmosfera e armazenado em concreto.

A Heirloom também vende créditos de remoção do carbono para companhias - a Microsoft assinou um acordo para remover 315 mil toneladas de carbono do ar, segundo o jornal americano The New York Times.

Na Islândia, a empresa Climeworks começou a operar neste ano sua segunda planta de remoção de carbono direta do ar. A estrutura tem capacidade de tirar 36 mil toneladas de gás poluente da atmosfera.

Rafael Valiati, pesquisador em Física Atmosférica pela USP, pondera que o impacto de tecnologias desse tipo ainda é limitado. “Captura direta de ar é algo que funciona para realmente compensar emissões, mas ainda é algo em estágio de pesquisa e desenvolvimento no mundo”, diz.

Segundo ele, por exemplo, só com a extração de petróleo, o Brasil emite 300 toneladas de CO2 (o que esse equipamento remove da atmosfera em 1 ano) em apenas sete minutos. “Não há atualmente como fazer isso em larga escala. Quem sabe daqui alguns anos”, acrescenta o cientista.

O primeiro sistema de captura de carbono direta do ar (DAC) do Brasil é testado, desde janeiro, em Porto Alegre, no câmpus da PUC do Rio Grande do Sul. A partir deste mês, o equipamento passou a operar em plena capacidade. O objetivo do projeto experimental é ousado: remover da atmosfera 300 toneladas de gás carbônico (CO₂) por ano e ajudar o planeta a lutar contra a crise climática.

Especialistas apontam que reduzir as emissões de gases de efeito estufa é fundamental para frear as mudanças climáticas, que se aceleram nos últimos anos. Paralelamente, pesquisadores tentam aperfeiçoar tecnologias que visam a retirar o total de poluentes despejados na atmosfera. Um dos principais desafios é garantir que o modelo consiga ser reproduzido em larga escala.

Planta experimental do projeto; em grandes ventiladores ocorre o processo de separação do CO2 do ar. Foto: Repsol Sinopec Brasil

O projeto é fruto parceria entre a instituição de ensino e a petroleira Repsol Sinopec Brasil. Também participa a startup alemã DACMa GMbH, com a tecnologia Blancair, voltada para a purificação do ar em ambientes internos.

Alimentado por energia solar, o sistema em implantação utiliza a tecnologia de captura baseada em adsorventes sólidos. Esses materiais têm a capacidade de reter moléculas de gases, líquidos ou substâncias dissolvidas na sua superfície.

O CO₂ capturado pode ter diversas origens, como a queima de combustíveis fósseis, processos biológicos e materiais naturais e/ou uma mistura de todas as fontes que compõem o dióxido de carbono presente no ar atmosférico.

“A tecnologia selecionada para teste no Brasil tem a capacidade de lidar com climas úmidos, características de ambientes tropicais e subtropicais, e temperaturas moderadas de operação”, diz o Felipe Dalla Vecchia , diretor do Instituto do Petróleo e dos Recursos Naturais (IPR) da PUC gaúcha.

O equipamento DAC utiliza grandes ventiladores para a passagem do ar. Internamente, há filtros preenchidos com materiais capazes de separar CO₂ dos demais gases. Esse carbono capturado pode ser armazenado em rochas reservatórias.

As emissões de CO₂ como resíduo de atividades humanas podem alcançar a ordem de 10 gigatoneladas por ano. “Além dos métodos de captura, é essencial considerar os processos de transporte, uso e/ou armazenamento desse gás, assegurando uma estratégia abrangente e eficiente para a mitigação das mudanças climáticas”, afirma Dalla Vecchia.

Equipamento DAC 300; CO2 capturado é injetado em grandes reservatórios subterrâneos. Foto: Repsol Sinopec Brasil

Por enquanto, há um gargalo: o sistema apresenta alto custo de operação, que vai de US$ 200 a US$ 700 por tonelada de CO₂ capturado. Entretanto, os pesquisadores veem no modelo potencial de ser escalável, compacto e modular.

Segundo Dalla Vecchia, o projeto incluiavaliação do potencial de mineralização do CO₂ em rochas basálticas na região da Bacia do Paraná para armazenamento permanente e indicação de áreas favoráveis para a implementação de um projeto demonstrativo em larga escala no Brasil.

De acordo com Cassiane Nunes, gerente de Suporte e Portfólio de Pesquisa da Repsol Sinopec Brasil, a empresa também tem uma frente de inovação junto à Universidade de São Paulo (USP).

“Temos com a USP o projeto Mine.CO2, pelo qual avaliamos também o potencial de armazenamento do CO₂ capturado dentro de rochas basálticas de forma permanente, por meio do processo de mineralização”, aponta a gestora.

Estratégia ainda precisa ganhar escala

Tecnologias semelhantes já vêm sendo testadas no exterior. Na Califórnia (EUA), a empresa Heirloom inaugurou sua primeira planta com fins comerciais. O gás carbônico é retirado da atmosfera e armazenado em concreto.

A Heirloom também vende créditos de remoção do carbono para companhias - a Microsoft assinou um acordo para remover 315 mil toneladas de carbono do ar, segundo o jornal americano The New York Times.

Na Islândia, a empresa Climeworks começou a operar neste ano sua segunda planta de remoção de carbono direta do ar. A estrutura tem capacidade de tirar 36 mil toneladas de gás poluente da atmosfera.

Rafael Valiati, pesquisador em Física Atmosférica pela USP, pondera que o impacto de tecnologias desse tipo ainda é limitado. “Captura direta de ar é algo que funciona para realmente compensar emissões, mas ainda é algo em estágio de pesquisa e desenvolvimento no mundo”, diz.

Segundo ele, por exemplo, só com a extração de petróleo, o Brasil emite 300 toneladas de CO2 (o que esse equipamento remove da atmosfera em 1 ano) em apenas sete minutos. “Não há atualmente como fazer isso em larga escala. Quem sabe daqui alguns anos”, acrescenta o cientista.

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