Qual é a espécie capaz de sobreviver a extremos das mudanças climáticas


Tipo de água-viva bastante presente no Mar Mediterrâneo mostrou, durante experimento, grande capacidade de adaptação às altas temperaturas

Por Ramana Rech
Experimento testou resposta biológica das águas-vivas da espécie Cotylorhiza tuberculata às condições climáticas extremas Foto: Doubravka - stock.adobe.com

A temperatura e acidez dos oceanos já mudou desde a época pré-industrial e, até 2100, a previsão é de que a água fique entre 2,6º C e 4,8°C mais quente, com aueda do pH (acidez). Em um cenário prejudicial para a maior parte da fauna marinha, as águas-vivas da espécie Cotylorhiza tuberculata, bastante presente no Mar Mediterrâneo, têm grande capacidade de adaptação e parecem ser pouco afetadas pelas mudanças que estão por vir.

Essas espécies, como outras da mesma classe, têm duas fases marcantes que se alternam: de medusa, caracterizada por reprodução sexuada, e pólipo, de reprodução assexuada.

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Cientistas do Instituto de Ciências Marinha Andalucía, em Puerto Real, cidade da Espanha, submeteram os animais a quatro cenários com temperatura e pH diferentes. Em dois frascos com pólipos eles usaram temperaturas atuais do Mar Mediterrâneo, e aumentaram de 18ºC (clima do inverno) para 24ºC (temperatura do verão) ao longo de seis dias.

Em outro grupo foi simulado um futuro mais quente, e a temperatura da água variava de 18ºC a 30ºC. Para a acidez, o experimento utilizou pH de 7,7 para representar um contexto de aquecimento global e 8 para o moderado.

Publicado em 2021 na revista PLOS ONE, o estudo conclui que a espécie conseguiu sobreviver e se proliferar em todos os cenários. As mudanças de temperatura e acidez não alteraram, por exemplo, sua capacidade de reprodução assexuada.

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Entretanto, a espécie sofreu consequência a longo prazo. Algumas das proles no formato de éfiras, que são medusas jovens, apresentaram má formações e tamanho reduzido em função da alta temperatura e acidez.

Águas-vivas Cotylorhiza tuberculata são comuns no Mar Mediterrâneo; espécie foi submetida a águas com temperaturas de até 30 graus e modificações na acidez Foto: Juan Algar - stock.adobe.com

O experimento também observou nos pólipos se havia alteração nas algas marinhas zooxantelas que têm uma relação simbiótica com as Cotylorhiza tuberculata. Em sua fase de medusa, elas recebem a maior parte dos nutrientes pela fotossíntese feita por essas algas. Mas, mesmo nesse aspecto, as águas-vivas também estão protegidas dos efeitos adversos do aquecimento global, já que mesmo sob condições extremas de temperatura e acidez, a quantidade de zooxantelas presentes nas águas-vivas continuou igual.

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A temperatura média dos mares controla a sobrevivência e a reprodução assexuada – ou seja, sem um parceiro – das águas-vivas. Durante as duas últimas décadas, o boom de águas-vivas esteve ligado à atividade humana, como pesca em excesso, aumento de temperatura e eutrofização.

O estudo destaca que é preciso investigar a fundo como a alteração das condições no oceano podem afetar a reprodução desses animais. No caso do Mar Mediterrâneo, que já sofre o impacto da mudança climática, a proliferação de águas-vivas se tornou uma ameaça às comunidades planctônicos, por exemplo.

Experimento testou resposta biológica das águas-vivas da espécie Cotylorhiza tuberculata às condições climáticas extremas Foto: Doubravka - stock.adobe.com

A temperatura e acidez dos oceanos já mudou desde a época pré-industrial e, até 2100, a previsão é de que a água fique entre 2,6º C e 4,8°C mais quente, com aueda do pH (acidez). Em um cenário prejudicial para a maior parte da fauna marinha, as águas-vivas da espécie Cotylorhiza tuberculata, bastante presente no Mar Mediterrâneo, têm grande capacidade de adaptação e parecem ser pouco afetadas pelas mudanças que estão por vir.

Essas espécies, como outras da mesma classe, têm duas fases marcantes que se alternam: de medusa, caracterizada por reprodução sexuada, e pólipo, de reprodução assexuada.

Cientistas do Instituto de Ciências Marinha Andalucía, em Puerto Real, cidade da Espanha, submeteram os animais a quatro cenários com temperatura e pH diferentes. Em dois frascos com pólipos eles usaram temperaturas atuais do Mar Mediterrâneo, e aumentaram de 18ºC (clima do inverno) para 24ºC (temperatura do verão) ao longo de seis dias.

Em outro grupo foi simulado um futuro mais quente, e a temperatura da água variava de 18ºC a 30ºC. Para a acidez, o experimento utilizou pH de 7,7 para representar um contexto de aquecimento global e 8 para o moderado.

Publicado em 2021 na revista PLOS ONE, o estudo conclui que a espécie conseguiu sobreviver e se proliferar em todos os cenários. As mudanças de temperatura e acidez não alteraram, por exemplo, sua capacidade de reprodução assexuada.

Entretanto, a espécie sofreu consequência a longo prazo. Algumas das proles no formato de éfiras, que são medusas jovens, apresentaram má formações e tamanho reduzido em função da alta temperatura e acidez.

Águas-vivas Cotylorhiza tuberculata são comuns no Mar Mediterrâneo; espécie foi submetida a águas com temperaturas de até 30 graus e modificações na acidez Foto: Juan Algar - stock.adobe.com

O experimento também observou nos pólipos se havia alteração nas algas marinhas zooxantelas que têm uma relação simbiótica com as Cotylorhiza tuberculata. Em sua fase de medusa, elas recebem a maior parte dos nutrientes pela fotossíntese feita por essas algas. Mas, mesmo nesse aspecto, as águas-vivas também estão protegidas dos efeitos adversos do aquecimento global, já que mesmo sob condições extremas de temperatura e acidez, a quantidade de zooxantelas presentes nas águas-vivas continuou igual.

A temperatura média dos mares controla a sobrevivência e a reprodução assexuada – ou seja, sem um parceiro – das águas-vivas. Durante as duas últimas décadas, o boom de águas-vivas esteve ligado à atividade humana, como pesca em excesso, aumento de temperatura e eutrofização.

O estudo destaca que é preciso investigar a fundo como a alteração das condições no oceano podem afetar a reprodução desses animais. No caso do Mar Mediterrâneo, que já sofre o impacto da mudança climática, a proliferação de águas-vivas se tornou uma ameaça às comunidades planctônicos, por exemplo.

Experimento testou resposta biológica das águas-vivas da espécie Cotylorhiza tuberculata às condições climáticas extremas Foto: Doubravka - stock.adobe.com

A temperatura e acidez dos oceanos já mudou desde a época pré-industrial e, até 2100, a previsão é de que a água fique entre 2,6º C e 4,8°C mais quente, com aueda do pH (acidez). Em um cenário prejudicial para a maior parte da fauna marinha, as águas-vivas da espécie Cotylorhiza tuberculata, bastante presente no Mar Mediterrâneo, têm grande capacidade de adaptação e parecem ser pouco afetadas pelas mudanças que estão por vir.

Essas espécies, como outras da mesma classe, têm duas fases marcantes que se alternam: de medusa, caracterizada por reprodução sexuada, e pólipo, de reprodução assexuada.

Cientistas do Instituto de Ciências Marinha Andalucía, em Puerto Real, cidade da Espanha, submeteram os animais a quatro cenários com temperatura e pH diferentes. Em dois frascos com pólipos eles usaram temperaturas atuais do Mar Mediterrâneo, e aumentaram de 18ºC (clima do inverno) para 24ºC (temperatura do verão) ao longo de seis dias.

Em outro grupo foi simulado um futuro mais quente, e a temperatura da água variava de 18ºC a 30ºC. Para a acidez, o experimento utilizou pH de 7,7 para representar um contexto de aquecimento global e 8 para o moderado.

Publicado em 2021 na revista PLOS ONE, o estudo conclui que a espécie conseguiu sobreviver e se proliferar em todos os cenários. As mudanças de temperatura e acidez não alteraram, por exemplo, sua capacidade de reprodução assexuada.

Entretanto, a espécie sofreu consequência a longo prazo. Algumas das proles no formato de éfiras, que são medusas jovens, apresentaram má formações e tamanho reduzido em função da alta temperatura e acidez.

Águas-vivas Cotylorhiza tuberculata são comuns no Mar Mediterrâneo; espécie foi submetida a águas com temperaturas de até 30 graus e modificações na acidez Foto: Juan Algar - stock.adobe.com

O experimento também observou nos pólipos se havia alteração nas algas marinhas zooxantelas que têm uma relação simbiótica com as Cotylorhiza tuberculata. Em sua fase de medusa, elas recebem a maior parte dos nutrientes pela fotossíntese feita por essas algas. Mas, mesmo nesse aspecto, as águas-vivas também estão protegidas dos efeitos adversos do aquecimento global, já que mesmo sob condições extremas de temperatura e acidez, a quantidade de zooxantelas presentes nas águas-vivas continuou igual.

A temperatura média dos mares controla a sobrevivência e a reprodução assexuada – ou seja, sem um parceiro – das águas-vivas. Durante as duas últimas décadas, o boom de águas-vivas esteve ligado à atividade humana, como pesca em excesso, aumento de temperatura e eutrofização.

O estudo destaca que é preciso investigar a fundo como a alteração das condições no oceano podem afetar a reprodução desses animais. No caso do Mar Mediterrâneo, que já sofre o impacto da mudança climática, a proliferação de águas-vivas se tornou uma ameaça às comunidades planctônicos, por exemplo.

Experimento testou resposta biológica das águas-vivas da espécie Cotylorhiza tuberculata às condições climáticas extremas Foto: Doubravka - stock.adobe.com

A temperatura e acidez dos oceanos já mudou desde a época pré-industrial e, até 2100, a previsão é de que a água fique entre 2,6º C e 4,8°C mais quente, com aueda do pH (acidez). Em um cenário prejudicial para a maior parte da fauna marinha, as águas-vivas da espécie Cotylorhiza tuberculata, bastante presente no Mar Mediterrâneo, têm grande capacidade de adaptação e parecem ser pouco afetadas pelas mudanças que estão por vir.

Essas espécies, como outras da mesma classe, têm duas fases marcantes que se alternam: de medusa, caracterizada por reprodução sexuada, e pólipo, de reprodução assexuada.

Cientistas do Instituto de Ciências Marinha Andalucía, em Puerto Real, cidade da Espanha, submeteram os animais a quatro cenários com temperatura e pH diferentes. Em dois frascos com pólipos eles usaram temperaturas atuais do Mar Mediterrâneo, e aumentaram de 18ºC (clima do inverno) para 24ºC (temperatura do verão) ao longo de seis dias.

Em outro grupo foi simulado um futuro mais quente, e a temperatura da água variava de 18ºC a 30ºC. Para a acidez, o experimento utilizou pH de 7,7 para representar um contexto de aquecimento global e 8 para o moderado.

Publicado em 2021 na revista PLOS ONE, o estudo conclui que a espécie conseguiu sobreviver e se proliferar em todos os cenários. As mudanças de temperatura e acidez não alteraram, por exemplo, sua capacidade de reprodução assexuada.

Entretanto, a espécie sofreu consequência a longo prazo. Algumas das proles no formato de éfiras, que são medusas jovens, apresentaram má formações e tamanho reduzido em função da alta temperatura e acidez.

Águas-vivas Cotylorhiza tuberculata são comuns no Mar Mediterrâneo; espécie foi submetida a águas com temperaturas de até 30 graus e modificações na acidez Foto: Juan Algar - stock.adobe.com

O experimento também observou nos pólipos se havia alteração nas algas marinhas zooxantelas que têm uma relação simbiótica com as Cotylorhiza tuberculata. Em sua fase de medusa, elas recebem a maior parte dos nutrientes pela fotossíntese feita por essas algas. Mas, mesmo nesse aspecto, as águas-vivas também estão protegidas dos efeitos adversos do aquecimento global, já que mesmo sob condições extremas de temperatura e acidez, a quantidade de zooxantelas presentes nas águas-vivas continuou igual.

A temperatura média dos mares controla a sobrevivência e a reprodução assexuada – ou seja, sem um parceiro – das águas-vivas. Durante as duas últimas décadas, o boom de águas-vivas esteve ligado à atividade humana, como pesca em excesso, aumento de temperatura e eutrofização.

O estudo destaca que é preciso investigar a fundo como a alteração das condições no oceano podem afetar a reprodução desses animais. No caso do Mar Mediterrâneo, que já sofre o impacto da mudança climática, a proliferação de águas-vivas se tornou uma ameaça às comunidades planctônicos, por exemplo.

Experimento testou resposta biológica das águas-vivas da espécie Cotylorhiza tuberculata às condições climáticas extremas Foto: Doubravka - stock.adobe.com

A temperatura e acidez dos oceanos já mudou desde a época pré-industrial e, até 2100, a previsão é de que a água fique entre 2,6º C e 4,8°C mais quente, com aueda do pH (acidez). Em um cenário prejudicial para a maior parte da fauna marinha, as águas-vivas da espécie Cotylorhiza tuberculata, bastante presente no Mar Mediterrâneo, têm grande capacidade de adaptação e parecem ser pouco afetadas pelas mudanças que estão por vir.

Essas espécies, como outras da mesma classe, têm duas fases marcantes que se alternam: de medusa, caracterizada por reprodução sexuada, e pólipo, de reprodução assexuada.

Cientistas do Instituto de Ciências Marinha Andalucía, em Puerto Real, cidade da Espanha, submeteram os animais a quatro cenários com temperatura e pH diferentes. Em dois frascos com pólipos eles usaram temperaturas atuais do Mar Mediterrâneo, e aumentaram de 18ºC (clima do inverno) para 24ºC (temperatura do verão) ao longo de seis dias.

Em outro grupo foi simulado um futuro mais quente, e a temperatura da água variava de 18ºC a 30ºC. Para a acidez, o experimento utilizou pH de 7,7 para representar um contexto de aquecimento global e 8 para o moderado.

Publicado em 2021 na revista PLOS ONE, o estudo conclui que a espécie conseguiu sobreviver e se proliferar em todos os cenários. As mudanças de temperatura e acidez não alteraram, por exemplo, sua capacidade de reprodução assexuada.

Entretanto, a espécie sofreu consequência a longo prazo. Algumas das proles no formato de éfiras, que são medusas jovens, apresentaram má formações e tamanho reduzido em função da alta temperatura e acidez.

Águas-vivas Cotylorhiza tuberculata são comuns no Mar Mediterrâneo; espécie foi submetida a águas com temperaturas de até 30 graus e modificações na acidez Foto: Juan Algar - stock.adobe.com

O experimento também observou nos pólipos se havia alteração nas algas marinhas zooxantelas que têm uma relação simbiótica com as Cotylorhiza tuberculata. Em sua fase de medusa, elas recebem a maior parte dos nutrientes pela fotossíntese feita por essas algas. Mas, mesmo nesse aspecto, as águas-vivas também estão protegidas dos efeitos adversos do aquecimento global, já que mesmo sob condições extremas de temperatura e acidez, a quantidade de zooxantelas presentes nas águas-vivas continuou igual.

A temperatura média dos mares controla a sobrevivência e a reprodução assexuada – ou seja, sem um parceiro – das águas-vivas. Durante as duas últimas décadas, o boom de águas-vivas esteve ligado à atividade humana, como pesca em excesso, aumento de temperatura e eutrofização.

O estudo destaca que é preciso investigar a fundo como a alteração das condições no oceano podem afetar a reprodução desses animais. No caso do Mar Mediterrâneo, que já sofre o impacto da mudança climática, a proliferação de águas-vivas se tornou uma ameaça às comunidades planctônicos, por exemplo.

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