Lucy, fóssil mais famoso do mundo, teria morrido após cair de árvore


Estudo analisou as fraturas em algumas partes do esqueleto; especialistas acreditam que essa criatura era tanto terrestre quanto arborícola

Por Fabio de Castro
Lucy combinava traços humanos com características similares às do chimpanzé, e já caminhava ereta Foto: AP Photo/Pat Sullivan

Lucy, o mais conhecido e mais antigo fóssil de um ancestral dos humanos, provavelmente morreu após cair de uma árvore, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira, 29, na revista Nature

De acordo com os autores, a descoberta não se limita a esclarecer o mais antigo caso de morte acidental, ocorrido há 3,1 milhões de anos. Ela traz pistas cientificamente importantes de que a espécie de Lucy também subia em árvores. Desde que foi desenterrada na Etiópia em 1974, Lucy - que pertencia à espécie dos bípedes terrestres Australopithecus afarensis - levanta discussões entre cientistas sobre se esses hominídeos viviam integralmente no chão, ou se eram parcialmente arbóreos, isto é, se passavam parte do tempo em árvores.

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Antropólogo analisou as tomografias computadorizadas de várias partes do fóssil Foto: Marsha Miller, University of Texas at Austin

“É irônico que o fóssil que está no centro do debate sobre o arborealismo na evolução humana provavelmente tenha morrido por ferimentos sofridos depois de cair de uma árvore”, disse o autor principal do estudo, John Kappelman, da Universidade do Texas, em Austin (Estados Unidos).

Durante 10 dias, os cientistas examinaram, em um aparelho de tomografia computadorizada de raios X de alta resolução, todos os ossos de Lucy - um dos fósseis de hominídeos mais completos já encontrados -, obtendo mais de 35 mil imagens. Ao analisá-las, os cientistas perceberam que o úmero, um osso do braço, estava fraturado de uma maneira que normalmente não se vê em fósseis. “Essa fratura acontece quando a mão atinge o chão durante uma queda, com impacto em elementos do ombro, criando uma característica única”, disse.

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Segundo ele, a fratura foi causada “pela queda de uma altura considerável, quando a vítima esticou o braço para tentar amparar o corpo.” Outras fraturas menores no tornozelo e na pélvis completam as evidências do acidente, segundo o cientista.

De acordo com o estudo, para atingir a velocidade necessária para um impacto que provocasse os ferimentos, Lucy, que tinha cerca de 1 metro de altura e 27 kg, deve ter caído de uma altura de pouco mais de 12 metros. 

Lucy combinava traços humanos com características similares às do chimpanzé, e já caminhava ereta Foto: AP Photo/Pat Sullivan

Lucy, o mais conhecido e mais antigo fóssil de um ancestral dos humanos, provavelmente morreu após cair de uma árvore, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira, 29, na revista Nature

De acordo com os autores, a descoberta não se limita a esclarecer o mais antigo caso de morte acidental, ocorrido há 3,1 milhões de anos. Ela traz pistas cientificamente importantes de que a espécie de Lucy também subia em árvores. Desde que foi desenterrada na Etiópia em 1974, Lucy - que pertencia à espécie dos bípedes terrestres Australopithecus afarensis - levanta discussões entre cientistas sobre se esses hominídeos viviam integralmente no chão, ou se eram parcialmente arbóreos, isto é, se passavam parte do tempo em árvores.

Antropólogo analisou as tomografias computadorizadas de várias partes do fóssil Foto: Marsha Miller, University of Texas at Austin

“É irônico que o fóssil que está no centro do debate sobre o arborealismo na evolução humana provavelmente tenha morrido por ferimentos sofridos depois de cair de uma árvore”, disse o autor principal do estudo, John Kappelman, da Universidade do Texas, em Austin (Estados Unidos).

Durante 10 dias, os cientistas examinaram, em um aparelho de tomografia computadorizada de raios X de alta resolução, todos os ossos de Lucy - um dos fósseis de hominídeos mais completos já encontrados -, obtendo mais de 35 mil imagens. Ao analisá-las, os cientistas perceberam que o úmero, um osso do braço, estava fraturado de uma maneira que normalmente não se vê em fósseis. “Essa fratura acontece quando a mão atinge o chão durante uma queda, com impacto em elementos do ombro, criando uma característica única”, disse.

Segundo ele, a fratura foi causada “pela queda de uma altura considerável, quando a vítima esticou o braço para tentar amparar o corpo.” Outras fraturas menores no tornozelo e na pélvis completam as evidências do acidente, segundo o cientista.

De acordo com o estudo, para atingir a velocidade necessária para um impacto que provocasse os ferimentos, Lucy, que tinha cerca de 1 metro de altura e 27 kg, deve ter caído de uma altura de pouco mais de 12 metros. 

Lucy combinava traços humanos com características similares às do chimpanzé, e já caminhava ereta Foto: AP Photo/Pat Sullivan

Lucy, o mais conhecido e mais antigo fóssil de um ancestral dos humanos, provavelmente morreu após cair de uma árvore, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira, 29, na revista Nature

De acordo com os autores, a descoberta não se limita a esclarecer o mais antigo caso de morte acidental, ocorrido há 3,1 milhões de anos. Ela traz pistas cientificamente importantes de que a espécie de Lucy também subia em árvores. Desde que foi desenterrada na Etiópia em 1974, Lucy - que pertencia à espécie dos bípedes terrestres Australopithecus afarensis - levanta discussões entre cientistas sobre se esses hominídeos viviam integralmente no chão, ou se eram parcialmente arbóreos, isto é, se passavam parte do tempo em árvores.

Antropólogo analisou as tomografias computadorizadas de várias partes do fóssil Foto: Marsha Miller, University of Texas at Austin

“É irônico que o fóssil que está no centro do debate sobre o arborealismo na evolução humana provavelmente tenha morrido por ferimentos sofridos depois de cair de uma árvore”, disse o autor principal do estudo, John Kappelman, da Universidade do Texas, em Austin (Estados Unidos).

Durante 10 dias, os cientistas examinaram, em um aparelho de tomografia computadorizada de raios X de alta resolução, todos os ossos de Lucy - um dos fósseis de hominídeos mais completos já encontrados -, obtendo mais de 35 mil imagens. Ao analisá-las, os cientistas perceberam que o úmero, um osso do braço, estava fraturado de uma maneira que normalmente não se vê em fósseis. “Essa fratura acontece quando a mão atinge o chão durante uma queda, com impacto em elementos do ombro, criando uma característica única”, disse.

Segundo ele, a fratura foi causada “pela queda de uma altura considerável, quando a vítima esticou o braço para tentar amparar o corpo.” Outras fraturas menores no tornozelo e na pélvis completam as evidências do acidente, segundo o cientista.

De acordo com o estudo, para atingir a velocidade necessária para um impacto que provocasse os ferimentos, Lucy, que tinha cerca de 1 metro de altura e 27 kg, deve ter caído de uma altura de pouco mais de 12 metros. 

Lucy combinava traços humanos com características similares às do chimpanzé, e já caminhava ereta Foto: AP Photo/Pat Sullivan

Lucy, o mais conhecido e mais antigo fóssil de um ancestral dos humanos, provavelmente morreu após cair de uma árvore, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira, 29, na revista Nature

De acordo com os autores, a descoberta não se limita a esclarecer o mais antigo caso de morte acidental, ocorrido há 3,1 milhões de anos. Ela traz pistas cientificamente importantes de que a espécie de Lucy também subia em árvores. Desde que foi desenterrada na Etiópia em 1974, Lucy - que pertencia à espécie dos bípedes terrestres Australopithecus afarensis - levanta discussões entre cientistas sobre se esses hominídeos viviam integralmente no chão, ou se eram parcialmente arbóreos, isto é, se passavam parte do tempo em árvores.

Antropólogo analisou as tomografias computadorizadas de várias partes do fóssil Foto: Marsha Miller, University of Texas at Austin

“É irônico que o fóssil que está no centro do debate sobre o arborealismo na evolução humana provavelmente tenha morrido por ferimentos sofridos depois de cair de uma árvore”, disse o autor principal do estudo, John Kappelman, da Universidade do Texas, em Austin (Estados Unidos).

Durante 10 dias, os cientistas examinaram, em um aparelho de tomografia computadorizada de raios X de alta resolução, todos os ossos de Lucy - um dos fósseis de hominídeos mais completos já encontrados -, obtendo mais de 35 mil imagens. Ao analisá-las, os cientistas perceberam que o úmero, um osso do braço, estava fraturado de uma maneira que normalmente não se vê em fósseis. “Essa fratura acontece quando a mão atinge o chão durante uma queda, com impacto em elementos do ombro, criando uma característica única”, disse.

Segundo ele, a fratura foi causada “pela queda de uma altura considerável, quando a vítima esticou o braço para tentar amparar o corpo.” Outras fraturas menores no tornozelo e na pélvis completam as evidências do acidente, segundo o cientista.

De acordo com o estudo, para atingir a velocidade necessária para um impacto que provocasse os ferimentos, Lucy, que tinha cerca de 1 metro de altura e 27 kg, deve ter caído de uma altura de pouco mais de 12 metros. 

Lucy combinava traços humanos com características similares às do chimpanzé, e já caminhava ereta Foto: AP Photo/Pat Sullivan

Lucy, o mais conhecido e mais antigo fóssil de um ancestral dos humanos, provavelmente morreu após cair de uma árvore, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira, 29, na revista Nature

De acordo com os autores, a descoberta não se limita a esclarecer o mais antigo caso de morte acidental, ocorrido há 3,1 milhões de anos. Ela traz pistas cientificamente importantes de que a espécie de Lucy também subia em árvores. Desde que foi desenterrada na Etiópia em 1974, Lucy - que pertencia à espécie dos bípedes terrestres Australopithecus afarensis - levanta discussões entre cientistas sobre se esses hominídeos viviam integralmente no chão, ou se eram parcialmente arbóreos, isto é, se passavam parte do tempo em árvores.

Antropólogo analisou as tomografias computadorizadas de várias partes do fóssil Foto: Marsha Miller, University of Texas at Austin

“É irônico que o fóssil que está no centro do debate sobre o arborealismo na evolução humana provavelmente tenha morrido por ferimentos sofridos depois de cair de uma árvore”, disse o autor principal do estudo, John Kappelman, da Universidade do Texas, em Austin (Estados Unidos).

Durante 10 dias, os cientistas examinaram, em um aparelho de tomografia computadorizada de raios X de alta resolução, todos os ossos de Lucy - um dos fósseis de hominídeos mais completos já encontrados -, obtendo mais de 35 mil imagens. Ao analisá-las, os cientistas perceberam que o úmero, um osso do braço, estava fraturado de uma maneira que normalmente não se vê em fósseis. “Essa fratura acontece quando a mão atinge o chão durante uma queda, com impacto em elementos do ombro, criando uma característica única”, disse.

Segundo ele, a fratura foi causada “pela queda de uma altura considerável, quando a vítima esticou o braço para tentar amparar o corpo.” Outras fraturas menores no tornozelo e na pélvis completam as evidências do acidente, segundo o cientista.

De acordo com o estudo, para atingir a velocidade necessária para um impacto que provocasse os ferimentos, Lucy, que tinha cerca de 1 metro de altura e 27 kg, deve ter caído de uma altura de pouco mais de 12 metros. 

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