Autismo e minicérebros: as pesquisas do cientista brasileiro que quer ir para a estação espacial


Alysson Muotri, da Universidade da California, em San Diego, nos Estados Unidos, foi recebido pela ministra da ciência Luciana Santos e pelo presidente Lula; ideia é fazer parceria com a Nasa para ir à Estação Espacial

Por Roberta Jansen e Gonçalo Junior
Atualização:

O neurocientista Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, quer ser o primeiro brasileiro a desenvolver um experimento científico na Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês).

Na semana passada, Muotri levou a ideia ao Palácio do Planalto, onde a apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. Ele precisa agora do aval da Agência Espacial Americana (Nasa) para fazer suas experiências no espaço.

Muotri é professor dos departamentos de Pediatria e Medicina Celular da Universidade da Califórnia, em San Diego. O cientista dirige o programa de célula-tronco e foi um dos primeiros pesquisadores brasileiros e cultivar a células-tronco embrionárias em laboratório.

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Muotri é pai de uma criança autista e essa condição é uma das principais linhas de pesquisa do cientista. Cultivando células neuronais, ele busca uma cura para o autismo. Muotri é reconhecido internacionalmente pelo desenvolvimento de minicérebros, organoides feitos com células-tronco pluripotentes induzidas em laboratório que são usados para entender o desenvolvimento cerebral, doenças neurológicas e testar medicamentos.

Muotri é professor dos departamentos de Pediatria e Medicina Celular da Universidade da Califórnia, em San Diego Foto: David Paul Morris/Muotri Lab/UC San Diego

Em 2019, numa parceria entre a Universidade da Califórnia e a Nasa, os minicérebros de Muotri foram enviados à ISS. A experiência revelou que, em apenas um mês no espaço, as células neuronais envelheceram o equivalente a dez anos por conta a microgravidade.

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Agora, o cientista quer ir pessoalmente à ISS para trabalhar com os organoides, se tornando o primeiro astronauta cientista brasileiro. O plano do cientista é ir à estação em novembro do ano que vem. Segundo ele, detalhes sobre a viabilização do projeto não podem ser ainda divulgados.

“Queremos estabelecer uma colaboração entre o governo brasileiro e a Universidade da Califórnia, unindo os cientistas brasileiros da diáspora e os cientistas que trabalham no Brasil, com o objetivo maior de criar o primeiro programa brasileiro de astrobiologia”, contou em entrevista ao Estadão.

“Com isso, faremos nossa primeira missão ao espaço em 2024, que é uma data apertada, mas estamos correndo para que seja colocada em pauta o quanto antes.”

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O cientista quer ir pessoalmente à ISS para trabalhar com os organoides, se tornando o primeiro astronauta cientista brasileiro Foto: Muotri Lab/UC San Diego

Segundo Muotri, o treinamento da Nasa para ir ao espaço dura seis meses e começa em setembro.

Em maio passado, Muotri fechou uma parceria com a Universidade Federal do Amazonas para testar substâncias da biodiversidade da Amazônia no tratamento de doenças neurológicas.

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“A maior parte das pesquisas visa entender doença neurológicas, como Alzheimer, demência, autismo, e criar os melhores tratamentos para elas”, contou Muotri sobre o trabalho com os minicérebros.

Longo prazo

“Não é uma ciência milagrosa, não esperamos resultados imediatos, mas é um projeto de longo prazo, construído de forma cientificamente robusta, para entender como a microgravidade promove o envelhecimento dos cérebros. Com isso, teremos um modelo neural para estudar as doenças e testar medicamentos, inclusive os oriundos da biodiversidade brasileira.”

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Depois de receber Muotri, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, afirmou: “A velocidade das mudanças tecnológicas é muito grande e precisamos inserir o País nas cadeias mais dinâmicas. Este é um assunto estratégico para enfrentarmos uma das áreas mais desafiadoras, que é a neurociência”.

“Conversei hoje com o cientista brasileiro, pesquisador da Universidade da Califórnia, Alysson Muotri”, escreveu Lula em uma rede social, logo após o encontro. “Em novembro de 2024 ele deve se tornar o primeiro cientista brasileiro na Estação Espacial. Parabéns pelo seu trabalho, Alysson.”

O ministério informou que está acompanhando o projeto e o considera interessante, mas que não há apoio formalizado nem financiamento.

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O Brasil enviou um astronauta ao espaço, em 2006, o ex-ministro de Ciência e Tecnologia do governo de Jair Bolsonaro Marcos Pontes. O Brasil participou dos esforços da construção da Estação Espacial e, por isso, conseguiu inserir Pontes no programa espacial da Nasa.

Marcos Pontes (à esquerda) foi enviado ao espaço pelo governo brasileiro em 2006 Foto: Shamil Zhumatov/Reuters - 30/3/2006

O tenente-coronel da Aeronáutica treinou durante dois anos para ser considerado apto a ir ao espaço. Com a interrupção dos voos espaciais da Nasa por conta da explosão do ônibus espacial Columbia, o Brasil ainda teve que pagar US$ 10 milhões para os russos transportarem Pontes numa nave Soyuz. Atualmente o País não é parceiro da ISS.

O neurocientista Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, quer ser o primeiro brasileiro a desenvolver um experimento científico na Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês).

Na semana passada, Muotri levou a ideia ao Palácio do Planalto, onde a apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. Ele precisa agora do aval da Agência Espacial Americana (Nasa) para fazer suas experiências no espaço.

Muotri é professor dos departamentos de Pediatria e Medicina Celular da Universidade da Califórnia, em San Diego. O cientista dirige o programa de célula-tronco e foi um dos primeiros pesquisadores brasileiros e cultivar a células-tronco embrionárias em laboratório.

Muotri é pai de uma criança autista e essa condição é uma das principais linhas de pesquisa do cientista. Cultivando células neuronais, ele busca uma cura para o autismo. Muotri é reconhecido internacionalmente pelo desenvolvimento de minicérebros, organoides feitos com células-tronco pluripotentes induzidas em laboratório que são usados para entender o desenvolvimento cerebral, doenças neurológicas e testar medicamentos.

Muotri é professor dos departamentos de Pediatria e Medicina Celular da Universidade da Califórnia, em San Diego Foto: David Paul Morris/Muotri Lab/UC San Diego

Em 2019, numa parceria entre a Universidade da Califórnia e a Nasa, os minicérebros de Muotri foram enviados à ISS. A experiência revelou que, em apenas um mês no espaço, as células neuronais envelheceram o equivalente a dez anos por conta a microgravidade.

Agora, o cientista quer ir pessoalmente à ISS para trabalhar com os organoides, se tornando o primeiro astronauta cientista brasileiro. O plano do cientista é ir à estação em novembro do ano que vem. Segundo ele, detalhes sobre a viabilização do projeto não podem ser ainda divulgados.

“Queremos estabelecer uma colaboração entre o governo brasileiro e a Universidade da Califórnia, unindo os cientistas brasileiros da diáspora e os cientistas que trabalham no Brasil, com o objetivo maior de criar o primeiro programa brasileiro de astrobiologia”, contou em entrevista ao Estadão.

“Com isso, faremos nossa primeira missão ao espaço em 2024, que é uma data apertada, mas estamos correndo para que seja colocada em pauta o quanto antes.”

O cientista quer ir pessoalmente à ISS para trabalhar com os organoides, se tornando o primeiro astronauta cientista brasileiro Foto: Muotri Lab/UC San Diego

Segundo Muotri, o treinamento da Nasa para ir ao espaço dura seis meses e começa em setembro.

Em maio passado, Muotri fechou uma parceria com a Universidade Federal do Amazonas para testar substâncias da biodiversidade da Amazônia no tratamento de doenças neurológicas.

“A maior parte das pesquisas visa entender doença neurológicas, como Alzheimer, demência, autismo, e criar os melhores tratamentos para elas”, contou Muotri sobre o trabalho com os minicérebros.

Longo prazo

“Não é uma ciência milagrosa, não esperamos resultados imediatos, mas é um projeto de longo prazo, construído de forma cientificamente robusta, para entender como a microgravidade promove o envelhecimento dos cérebros. Com isso, teremos um modelo neural para estudar as doenças e testar medicamentos, inclusive os oriundos da biodiversidade brasileira.”

Depois de receber Muotri, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, afirmou: “A velocidade das mudanças tecnológicas é muito grande e precisamos inserir o País nas cadeias mais dinâmicas. Este é um assunto estratégico para enfrentarmos uma das áreas mais desafiadoras, que é a neurociência”.

“Conversei hoje com o cientista brasileiro, pesquisador da Universidade da Califórnia, Alysson Muotri”, escreveu Lula em uma rede social, logo após o encontro. “Em novembro de 2024 ele deve se tornar o primeiro cientista brasileiro na Estação Espacial. Parabéns pelo seu trabalho, Alysson.”

O ministério informou que está acompanhando o projeto e o considera interessante, mas que não há apoio formalizado nem financiamento.

O Brasil enviou um astronauta ao espaço, em 2006, o ex-ministro de Ciência e Tecnologia do governo de Jair Bolsonaro Marcos Pontes. O Brasil participou dos esforços da construção da Estação Espacial e, por isso, conseguiu inserir Pontes no programa espacial da Nasa.

Marcos Pontes (à esquerda) foi enviado ao espaço pelo governo brasileiro em 2006 Foto: Shamil Zhumatov/Reuters - 30/3/2006

O tenente-coronel da Aeronáutica treinou durante dois anos para ser considerado apto a ir ao espaço. Com a interrupção dos voos espaciais da Nasa por conta da explosão do ônibus espacial Columbia, o Brasil ainda teve que pagar US$ 10 milhões para os russos transportarem Pontes numa nave Soyuz. Atualmente o País não é parceiro da ISS.

O neurocientista Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, quer ser o primeiro brasileiro a desenvolver um experimento científico na Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês).

Na semana passada, Muotri levou a ideia ao Palácio do Planalto, onde a apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. Ele precisa agora do aval da Agência Espacial Americana (Nasa) para fazer suas experiências no espaço.

Muotri é professor dos departamentos de Pediatria e Medicina Celular da Universidade da Califórnia, em San Diego. O cientista dirige o programa de célula-tronco e foi um dos primeiros pesquisadores brasileiros e cultivar a células-tronco embrionárias em laboratório.

Muotri é pai de uma criança autista e essa condição é uma das principais linhas de pesquisa do cientista. Cultivando células neuronais, ele busca uma cura para o autismo. Muotri é reconhecido internacionalmente pelo desenvolvimento de minicérebros, organoides feitos com células-tronco pluripotentes induzidas em laboratório que são usados para entender o desenvolvimento cerebral, doenças neurológicas e testar medicamentos.

Muotri é professor dos departamentos de Pediatria e Medicina Celular da Universidade da Califórnia, em San Diego Foto: David Paul Morris/Muotri Lab/UC San Diego

Em 2019, numa parceria entre a Universidade da Califórnia e a Nasa, os minicérebros de Muotri foram enviados à ISS. A experiência revelou que, em apenas um mês no espaço, as células neuronais envelheceram o equivalente a dez anos por conta a microgravidade.

Agora, o cientista quer ir pessoalmente à ISS para trabalhar com os organoides, se tornando o primeiro astronauta cientista brasileiro. O plano do cientista é ir à estação em novembro do ano que vem. Segundo ele, detalhes sobre a viabilização do projeto não podem ser ainda divulgados.

“Queremos estabelecer uma colaboração entre o governo brasileiro e a Universidade da Califórnia, unindo os cientistas brasileiros da diáspora e os cientistas que trabalham no Brasil, com o objetivo maior de criar o primeiro programa brasileiro de astrobiologia”, contou em entrevista ao Estadão.

“Com isso, faremos nossa primeira missão ao espaço em 2024, que é uma data apertada, mas estamos correndo para que seja colocada em pauta o quanto antes.”

O cientista quer ir pessoalmente à ISS para trabalhar com os organoides, se tornando o primeiro astronauta cientista brasileiro Foto: Muotri Lab/UC San Diego

Segundo Muotri, o treinamento da Nasa para ir ao espaço dura seis meses e começa em setembro.

Em maio passado, Muotri fechou uma parceria com a Universidade Federal do Amazonas para testar substâncias da biodiversidade da Amazônia no tratamento de doenças neurológicas.

“A maior parte das pesquisas visa entender doença neurológicas, como Alzheimer, demência, autismo, e criar os melhores tratamentos para elas”, contou Muotri sobre o trabalho com os minicérebros.

Longo prazo

“Não é uma ciência milagrosa, não esperamos resultados imediatos, mas é um projeto de longo prazo, construído de forma cientificamente robusta, para entender como a microgravidade promove o envelhecimento dos cérebros. Com isso, teremos um modelo neural para estudar as doenças e testar medicamentos, inclusive os oriundos da biodiversidade brasileira.”

Depois de receber Muotri, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, afirmou: “A velocidade das mudanças tecnológicas é muito grande e precisamos inserir o País nas cadeias mais dinâmicas. Este é um assunto estratégico para enfrentarmos uma das áreas mais desafiadoras, que é a neurociência”.

“Conversei hoje com o cientista brasileiro, pesquisador da Universidade da Califórnia, Alysson Muotri”, escreveu Lula em uma rede social, logo após o encontro. “Em novembro de 2024 ele deve se tornar o primeiro cientista brasileiro na Estação Espacial. Parabéns pelo seu trabalho, Alysson.”

O ministério informou que está acompanhando o projeto e o considera interessante, mas que não há apoio formalizado nem financiamento.

O Brasil enviou um astronauta ao espaço, em 2006, o ex-ministro de Ciência e Tecnologia do governo de Jair Bolsonaro Marcos Pontes. O Brasil participou dos esforços da construção da Estação Espacial e, por isso, conseguiu inserir Pontes no programa espacial da Nasa.

Marcos Pontes (à esquerda) foi enviado ao espaço pelo governo brasileiro em 2006 Foto: Shamil Zhumatov/Reuters - 30/3/2006

O tenente-coronel da Aeronáutica treinou durante dois anos para ser considerado apto a ir ao espaço. Com a interrupção dos voos espaciais da Nasa por conta da explosão do ônibus espacial Columbia, o Brasil ainda teve que pagar US$ 10 milhões para os russos transportarem Pontes numa nave Soyuz. Atualmente o País não é parceiro da ISS.

O neurocientista Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, quer ser o primeiro brasileiro a desenvolver um experimento científico na Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês).

Na semana passada, Muotri levou a ideia ao Palácio do Planalto, onde a apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. Ele precisa agora do aval da Agência Espacial Americana (Nasa) para fazer suas experiências no espaço.

Muotri é professor dos departamentos de Pediatria e Medicina Celular da Universidade da Califórnia, em San Diego. O cientista dirige o programa de célula-tronco e foi um dos primeiros pesquisadores brasileiros e cultivar a células-tronco embrionárias em laboratório.

Muotri é pai de uma criança autista e essa condição é uma das principais linhas de pesquisa do cientista. Cultivando células neuronais, ele busca uma cura para o autismo. Muotri é reconhecido internacionalmente pelo desenvolvimento de minicérebros, organoides feitos com células-tronco pluripotentes induzidas em laboratório que são usados para entender o desenvolvimento cerebral, doenças neurológicas e testar medicamentos.

Muotri é professor dos departamentos de Pediatria e Medicina Celular da Universidade da Califórnia, em San Diego Foto: David Paul Morris/Muotri Lab/UC San Diego

Em 2019, numa parceria entre a Universidade da Califórnia e a Nasa, os minicérebros de Muotri foram enviados à ISS. A experiência revelou que, em apenas um mês no espaço, as células neuronais envelheceram o equivalente a dez anos por conta a microgravidade.

Agora, o cientista quer ir pessoalmente à ISS para trabalhar com os organoides, se tornando o primeiro astronauta cientista brasileiro. O plano do cientista é ir à estação em novembro do ano que vem. Segundo ele, detalhes sobre a viabilização do projeto não podem ser ainda divulgados.

“Queremos estabelecer uma colaboração entre o governo brasileiro e a Universidade da Califórnia, unindo os cientistas brasileiros da diáspora e os cientistas que trabalham no Brasil, com o objetivo maior de criar o primeiro programa brasileiro de astrobiologia”, contou em entrevista ao Estadão.

“Com isso, faremos nossa primeira missão ao espaço em 2024, que é uma data apertada, mas estamos correndo para que seja colocada em pauta o quanto antes.”

O cientista quer ir pessoalmente à ISS para trabalhar com os organoides, se tornando o primeiro astronauta cientista brasileiro Foto: Muotri Lab/UC San Diego

Segundo Muotri, o treinamento da Nasa para ir ao espaço dura seis meses e começa em setembro.

Em maio passado, Muotri fechou uma parceria com a Universidade Federal do Amazonas para testar substâncias da biodiversidade da Amazônia no tratamento de doenças neurológicas.

“A maior parte das pesquisas visa entender doença neurológicas, como Alzheimer, demência, autismo, e criar os melhores tratamentos para elas”, contou Muotri sobre o trabalho com os minicérebros.

Longo prazo

“Não é uma ciência milagrosa, não esperamos resultados imediatos, mas é um projeto de longo prazo, construído de forma cientificamente robusta, para entender como a microgravidade promove o envelhecimento dos cérebros. Com isso, teremos um modelo neural para estudar as doenças e testar medicamentos, inclusive os oriundos da biodiversidade brasileira.”

Depois de receber Muotri, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, afirmou: “A velocidade das mudanças tecnológicas é muito grande e precisamos inserir o País nas cadeias mais dinâmicas. Este é um assunto estratégico para enfrentarmos uma das áreas mais desafiadoras, que é a neurociência”.

“Conversei hoje com o cientista brasileiro, pesquisador da Universidade da Califórnia, Alysson Muotri”, escreveu Lula em uma rede social, logo após o encontro. “Em novembro de 2024 ele deve se tornar o primeiro cientista brasileiro na Estação Espacial. Parabéns pelo seu trabalho, Alysson.”

O ministério informou que está acompanhando o projeto e o considera interessante, mas que não há apoio formalizado nem financiamento.

O Brasil enviou um astronauta ao espaço, em 2006, o ex-ministro de Ciência e Tecnologia do governo de Jair Bolsonaro Marcos Pontes. O Brasil participou dos esforços da construção da Estação Espacial e, por isso, conseguiu inserir Pontes no programa espacial da Nasa.

Marcos Pontes (à esquerda) foi enviado ao espaço pelo governo brasileiro em 2006 Foto: Shamil Zhumatov/Reuters - 30/3/2006

O tenente-coronel da Aeronáutica treinou durante dois anos para ser considerado apto a ir ao espaço. Com a interrupção dos voos espaciais da Nasa por conta da explosão do ônibus espacial Columbia, o Brasil ainda teve que pagar US$ 10 milhões para os russos transportarem Pontes numa nave Soyuz. Atualmente o País não é parceiro da ISS.

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