Rússia lançará sua primeira missão à Lua em quase 50 anos em meio à guerra com a Ucrânia


Módulo de 800 quilos vai colher amostras e analisar o solo; desde a queda da União Soviética, país enfrenta dificuldades para inovar sua agência espacial

Por Redação
Atualização:

A Rússia lançará nesta quinta-feira, 10, um módulo lunar, em sua primeira missão à Lua desde 1976.

O lançamento do módulo Luna-25 acontecerá na sexta-feira às 2h10′57″ no horário de Moscou (20h10′57″ de quinta-feira em Brasília), afirmou a Roscomos em um comunicado, em um momento em que Estados Unidos e China intensificam suas missões espaciais ao satélite natural da Terra.

A agência espacial russa acrescentou que o foguete Soyuz foi “montado” na base espacial de Vostochni, no extremo leste do país, para o lançamento do Luna-25, que deve descer próximo ao polo sul da Lua, um “terreno difícil”.

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Especialistas russos participam dos preparativos para o lançamento da missão Luna-25 Foto: Roscosmos/REUTERS

O voo está programado para durar entre “quatro dias e meio e cinco dias e meio”, segundo as informações publicadas pela Roscosmos e citados pela agência de notícias oficial TASS. Na Lua, o módulo de 800 quilos vai “colher amostras e analisar o solo, além de realizar investigações científicas de longo prazo”, adicionou o comunicado.

Esta é a primeira missão do novo programa lunar russo, que pretende fortalecer a cooperação espacial com Pequim em meio às tensões com as potências espaciais ocidentais sobre a ofensiva na Ucrânia.

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A última missão lunar da União Soviética foi a da sonda espacial Luna-24 em 1976. Mas, desde a queda da URSS, Moscou enfrenta uma série de dificuldades para inovar no setor, que agora conta com novas iniciativa privadas, como a Space X do bilionário Elon Musk.

As autoridades da região de Khabarovsk (extremo leste), já anunciaram a evacuação de uma cidade desde a manhã de quinta-feira, pois ela se encontra em um local onde o primeiro andar do lançador pode cair.

“É de grande importância, não apenas para Putin, mas também para os tempos posteriores a Putin, uma Rússia pacífica”, disse à agência AFP Vitali Egorov, especialista russo do espaço. “Este lançamento mostrará que os russos podem se comprometer com a exploração do espaço”, acrescentou.

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Passado glorioso, futuro incerto

Após o início da operação militar, a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) afirmou que não cooperaria mais com a Rússia para o lançamento do Luna-25 ou mesmo em futuras missões.

A Rússia declarou que continuaria com seus projetos lunares e substituiria os equipamentos da ESA por equipamentos científicos de fabricação nacional, pois considera-se ainda como grande potência espacial tendo em conta seu passado soviético.

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Em abril de 2022, em uma viagem ao cosmódromo Vostotchny, Vladimir Putin, recordou que a URSS conseguiu em 1961 enviar o primeiro homem ao espaço, Yuri Gagarin, apesar das sanções “totais” que tomaram contra ela.

Putin também assegurou que a Rússia seguiria implementando seu programa mesmo com as represálias ocidentais por causa do conflito na Ucrânia. “Estamos sendo guiados por nossos ancestrais para seguir adiante, apesar das dificuldades e das tentativas para nos obstaculizar”, disse Putin aos empregados do complexo.

Em junho, o chefe da Roscosmos, Yuri Borisov, qualificou, no entanto, a missão lunar russa de “arriscada”. “No mundo, a possibilidade de sucesso desse tipo de missão é calculado em 70%”, destacou.

A Rússia lançará nesta quinta-feira, 10, um módulo lunar, em sua primeira missão à Lua desde 1976.

O lançamento do módulo Luna-25 acontecerá na sexta-feira às 2h10′57″ no horário de Moscou (20h10′57″ de quinta-feira em Brasília), afirmou a Roscomos em um comunicado, em um momento em que Estados Unidos e China intensificam suas missões espaciais ao satélite natural da Terra.

A agência espacial russa acrescentou que o foguete Soyuz foi “montado” na base espacial de Vostochni, no extremo leste do país, para o lançamento do Luna-25, que deve descer próximo ao polo sul da Lua, um “terreno difícil”.

Especialistas russos participam dos preparativos para o lançamento da missão Luna-25 Foto: Roscosmos/REUTERS

O voo está programado para durar entre “quatro dias e meio e cinco dias e meio”, segundo as informações publicadas pela Roscosmos e citados pela agência de notícias oficial TASS. Na Lua, o módulo de 800 quilos vai “colher amostras e analisar o solo, além de realizar investigações científicas de longo prazo”, adicionou o comunicado.

Esta é a primeira missão do novo programa lunar russo, que pretende fortalecer a cooperação espacial com Pequim em meio às tensões com as potências espaciais ocidentais sobre a ofensiva na Ucrânia.

A última missão lunar da União Soviética foi a da sonda espacial Luna-24 em 1976. Mas, desde a queda da URSS, Moscou enfrenta uma série de dificuldades para inovar no setor, que agora conta com novas iniciativa privadas, como a Space X do bilionário Elon Musk.

As autoridades da região de Khabarovsk (extremo leste), já anunciaram a evacuação de uma cidade desde a manhã de quinta-feira, pois ela se encontra em um local onde o primeiro andar do lançador pode cair.

“É de grande importância, não apenas para Putin, mas também para os tempos posteriores a Putin, uma Rússia pacífica”, disse à agência AFP Vitali Egorov, especialista russo do espaço. “Este lançamento mostrará que os russos podem se comprometer com a exploração do espaço”, acrescentou.

Passado glorioso, futuro incerto

Após o início da operação militar, a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) afirmou que não cooperaria mais com a Rússia para o lançamento do Luna-25 ou mesmo em futuras missões.

A Rússia declarou que continuaria com seus projetos lunares e substituiria os equipamentos da ESA por equipamentos científicos de fabricação nacional, pois considera-se ainda como grande potência espacial tendo em conta seu passado soviético.

Em abril de 2022, em uma viagem ao cosmódromo Vostotchny, Vladimir Putin, recordou que a URSS conseguiu em 1961 enviar o primeiro homem ao espaço, Yuri Gagarin, apesar das sanções “totais” que tomaram contra ela.

Putin também assegurou que a Rússia seguiria implementando seu programa mesmo com as represálias ocidentais por causa do conflito na Ucrânia. “Estamos sendo guiados por nossos ancestrais para seguir adiante, apesar das dificuldades e das tentativas para nos obstaculizar”, disse Putin aos empregados do complexo.

Em junho, o chefe da Roscosmos, Yuri Borisov, qualificou, no entanto, a missão lunar russa de “arriscada”. “No mundo, a possibilidade de sucesso desse tipo de missão é calculado em 70%”, destacou.

A Rússia lançará nesta quinta-feira, 10, um módulo lunar, em sua primeira missão à Lua desde 1976.

O lançamento do módulo Luna-25 acontecerá na sexta-feira às 2h10′57″ no horário de Moscou (20h10′57″ de quinta-feira em Brasília), afirmou a Roscomos em um comunicado, em um momento em que Estados Unidos e China intensificam suas missões espaciais ao satélite natural da Terra.

A agência espacial russa acrescentou que o foguete Soyuz foi “montado” na base espacial de Vostochni, no extremo leste do país, para o lançamento do Luna-25, que deve descer próximo ao polo sul da Lua, um “terreno difícil”.

Especialistas russos participam dos preparativos para o lançamento da missão Luna-25 Foto: Roscosmos/REUTERS

O voo está programado para durar entre “quatro dias e meio e cinco dias e meio”, segundo as informações publicadas pela Roscosmos e citados pela agência de notícias oficial TASS. Na Lua, o módulo de 800 quilos vai “colher amostras e analisar o solo, além de realizar investigações científicas de longo prazo”, adicionou o comunicado.

Esta é a primeira missão do novo programa lunar russo, que pretende fortalecer a cooperação espacial com Pequim em meio às tensões com as potências espaciais ocidentais sobre a ofensiva na Ucrânia.

A última missão lunar da União Soviética foi a da sonda espacial Luna-24 em 1976. Mas, desde a queda da URSS, Moscou enfrenta uma série de dificuldades para inovar no setor, que agora conta com novas iniciativa privadas, como a Space X do bilionário Elon Musk.

As autoridades da região de Khabarovsk (extremo leste), já anunciaram a evacuação de uma cidade desde a manhã de quinta-feira, pois ela se encontra em um local onde o primeiro andar do lançador pode cair.

“É de grande importância, não apenas para Putin, mas também para os tempos posteriores a Putin, uma Rússia pacífica”, disse à agência AFP Vitali Egorov, especialista russo do espaço. “Este lançamento mostrará que os russos podem se comprometer com a exploração do espaço”, acrescentou.

Passado glorioso, futuro incerto

Após o início da operação militar, a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) afirmou que não cooperaria mais com a Rússia para o lançamento do Luna-25 ou mesmo em futuras missões.

A Rússia declarou que continuaria com seus projetos lunares e substituiria os equipamentos da ESA por equipamentos científicos de fabricação nacional, pois considera-se ainda como grande potência espacial tendo em conta seu passado soviético.

Em abril de 2022, em uma viagem ao cosmódromo Vostotchny, Vladimir Putin, recordou que a URSS conseguiu em 1961 enviar o primeiro homem ao espaço, Yuri Gagarin, apesar das sanções “totais” que tomaram contra ela.

Putin também assegurou que a Rússia seguiria implementando seu programa mesmo com as represálias ocidentais por causa do conflito na Ucrânia. “Estamos sendo guiados por nossos ancestrais para seguir adiante, apesar das dificuldades e das tentativas para nos obstaculizar”, disse Putin aos empregados do complexo.

Em junho, o chefe da Roscosmos, Yuri Borisov, qualificou, no entanto, a missão lunar russa de “arriscada”. “No mundo, a possibilidade de sucesso desse tipo de missão é calculado em 70%”, destacou.

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