Telescópio James Webb faz captura inédita de processo de formação de estrelas; veja a imagem


Registro foi feito em uma região de formação de estrelas próxima da Terra e mostra com detalhes esse processo

Por Giovanna Castro
Atualização:

A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) divulgou nesta quarta-feira, 12, uma imagem inédita captada pelo telescópio James Webb que mostra o processo de formação de estrelas. O registro foi feito na região de formação estelar mais próxima da Terra, no complexo de nuvens Rho Ophiuchi. A divulgação foi feita em comemoração ao primeiro ano de operações científicas do James Webb.

A imagem capturada pelo telescópio James Webb no complexo de nuvens Rho Ophiuchi, a região de formação estelar mais próxima da Terra, exibe o nascimento de estrelas como nunca antes visto, cheio de textura. "Jatos saindo de estrelas jovens cruzam a imagem, impactando o gás interestelar circundante e iluminando o hidrogênio molecular, mostrado em vermelho", explica a Nasa. Foto: NASA, ESA, CSA, STScI, Klaus Pontoppidan (STScI)

O complexo de nuvens Rho Ophiuchi fica a 390 anos-luz da Terra, o que em parâmetros espaciais é relativamente perto. Essa proximidade permitiu que o James Webb fizesse um registro bastante detalhado.

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De acordo com a Nasa, as áreas mais escuras da imagem são as mais densas, onde uma poeira espessa envolve protoestrelas ainda em formação. Já as manchas em vermelho que cortam a imagem na vertical à direita e na horizontal na parte superior, são jatos bipolares de hidrogênio molecular.

Esses jatos ocorrem, de acordo com a agência, quando uma estrela rompe pela primeira vez o seu “envelope natal de poeira cósmica”, por isso indicam o nascimento do astro luminoso. “É como um recém-nascido estendendo os braços para o mundo”, afirma.

A região contém aproximadamente 50 estrelas jovens. Todas têm massa semelhante à do Sol, ou menores, exceto pela estrela S1, que aparece em meio à fumaça branca, no centro da metade inferior da imagem. Ela é a única estrela na imagem que é significativamente mais massiva que o Sol, segundo a Nasa.

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Algumas estrelas na imagem exibem ainda sombras que indicam discos protoplanetários, isto é, potenciais futuros sistemas planetários em formação.

Aniversário de James Webb

“Em apenas um ano, o Telescópio Espacial James Webb transformou a visão da humanidade sobre o cosmos, observando as nuvens de poeira e vendo a luz de cantos distantes do universo pela primeira vez. Cada nova imagem é uma nova descoberta, capacitando cientistas de todo o mundo a fazer e responder a perguntas com as quais nunca poderiam sonhar”, disse o administrador da Nasa, Bill Nelson, sobre esse primeiro ciclo de descobertas científicas com o telescópio.

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“A imagem de Webb de Rho Ophiuchi nos permite testemunhar um período muito breve no ciclo de vida estelar com nova clareza. Nosso próprio Sol experimentou uma fase como esta, há muito tempo, e agora temos a tecnologia para ver o início da história de outra estrela”, disse Klaus Pontoppidan, que atuou como cientista do projeto Webb no Space Telescope Science Institute, em Baltimore, Maryland (EUA), antes do lançamento do telescópio e durante o primeiro ano de operações.

A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) divulgou nesta quarta-feira, 12, uma imagem inédita captada pelo telescópio James Webb que mostra o processo de formação de estrelas. O registro foi feito na região de formação estelar mais próxima da Terra, no complexo de nuvens Rho Ophiuchi. A divulgação foi feita em comemoração ao primeiro ano de operações científicas do James Webb.

A imagem capturada pelo telescópio James Webb no complexo de nuvens Rho Ophiuchi, a região de formação estelar mais próxima da Terra, exibe o nascimento de estrelas como nunca antes visto, cheio de textura. "Jatos saindo de estrelas jovens cruzam a imagem, impactando o gás interestelar circundante e iluminando o hidrogênio molecular, mostrado em vermelho", explica a Nasa. Foto: NASA, ESA, CSA, STScI, Klaus Pontoppidan (STScI)

O complexo de nuvens Rho Ophiuchi fica a 390 anos-luz da Terra, o que em parâmetros espaciais é relativamente perto. Essa proximidade permitiu que o James Webb fizesse um registro bastante detalhado.

De acordo com a Nasa, as áreas mais escuras da imagem são as mais densas, onde uma poeira espessa envolve protoestrelas ainda em formação. Já as manchas em vermelho que cortam a imagem na vertical à direita e na horizontal na parte superior, são jatos bipolares de hidrogênio molecular.

Esses jatos ocorrem, de acordo com a agência, quando uma estrela rompe pela primeira vez o seu “envelope natal de poeira cósmica”, por isso indicam o nascimento do astro luminoso. “É como um recém-nascido estendendo os braços para o mundo”, afirma.

A região contém aproximadamente 50 estrelas jovens. Todas têm massa semelhante à do Sol, ou menores, exceto pela estrela S1, que aparece em meio à fumaça branca, no centro da metade inferior da imagem. Ela é a única estrela na imagem que é significativamente mais massiva que o Sol, segundo a Nasa.

Algumas estrelas na imagem exibem ainda sombras que indicam discos protoplanetários, isto é, potenciais futuros sistemas planetários em formação.

Aniversário de James Webb

“Em apenas um ano, o Telescópio Espacial James Webb transformou a visão da humanidade sobre o cosmos, observando as nuvens de poeira e vendo a luz de cantos distantes do universo pela primeira vez. Cada nova imagem é uma nova descoberta, capacitando cientistas de todo o mundo a fazer e responder a perguntas com as quais nunca poderiam sonhar”, disse o administrador da Nasa, Bill Nelson, sobre esse primeiro ciclo de descobertas científicas com o telescópio.

“A imagem de Webb de Rho Ophiuchi nos permite testemunhar um período muito breve no ciclo de vida estelar com nova clareza. Nosso próprio Sol experimentou uma fase como esta, há muito tempo, e agora temos a tecnologia para ver o início da história de outra estrela”, disse Klaus Pontoppidan, que atuou como cientista do projeto Webb no Space Telescope Science Institute, em Baltimore, Maryland (EUA), antes do lançamento do telescópio e durante o primeiro ano de operações.

A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) divulgou nesta quarta-feira, 12, uma imagem inédita captada pelo telescópio James Webb que mostra o processo de formação de estrelas. O registro foi feito na região de formação estelar mais próxima da Terra, no complexo de nuvens Rho Ophiuchi. A divulgação foi feita em comemoração ao primeiro ano de operações científicas do James Webb.

A imagem capturada pelo telescópio James Webb no complexo de nuvens Rho Ophiuchi, a região de formação estelar mais próxima da Terra, exibe o nascimento de estrelas como nunca antes visto, cheio de textura. "Jatos saindo de estrelas jovens cruzam a imagem, impactando o gás interestelar circundante e iluminando o hidrogênio molecular, mostrado em vermelho", explica a Nasa. Foto: NASA, ESA, CSA, STScI, Klaus Pontoppidan (STScI)

O complexo de nuvens Rho Ophiuchi fica a 390 anos-luz da Terra, o que em parâmetros espaciais é relativamente perto. Essa proximidade permitiu que o James Webb fizesse um registro bastante detalhado.

De acordo com a Nasa, as áreas mais escuras da imagem são as mais densas, onde uma poeira espessa envolve protoestrelas ainda em formação. Já as manchas em vermelho que cortam a imagem na vertical à direita e na horizontal na parte superior, são jatos bipolares de hidrogênio molecular.

Esses jatos ocorrem, de acordo com a agência, quando uma estrela rompe pela primeira vez o seu “envelope natal de poeira cósmica”, por isso indicam o nascimento do astro luminoso. “É como um recém-nascido estendendo os braços para o mundo”, afirma.

A região contém aproximadamente 50 estrelas jovens. Todas têm massa semelhante à do Sol, ou menores, exceto pela estrela S1, que aparece em meio à fumaça branca, no centro da metade inferior da imagem. Ela é a única estrela na imagem que é significativamente mais massiva que o Sol, segundo a Nasa.

Algumas estrelas na imagem exibem ainda sombras que indicam discos protoplanetários, isto é, potenciais futuros sistemas planetários em formação.

Aniversário de James Webb

“Em apenas um ano, o Telescópio Espacial James Webb transformou a visão da humanidade sobre o cosmos, observando as nuvens de poeira e vendo a luz de cantos distantes do universo pela primeira vez. Cada nova imagem é uma nova descoberta, capacitando cientistas de todo o mundo a fazer e responder a perguntas com as quais nunca poderiam sonhar”, disse o administrador da Nasa, Bill Nelson, sobre esse primeiro ciclo de descobertas científicas com o telescópio.

“A imagem de Webb de Rho Ophiuchi nos permite testemunhar um período muito breve no ciclo de vida estelar com nova clareza. Nosso próprio Sol experimentou uma fase como esta, há muito tempo, e agora temos a tecnologia para ver o início da história de outra estrela”, disse Klaus Pontoppidan, que atuou como cientista do projeto Webb no Space Telescope Science Institute, em Baltimore, Maryland (EUA), antes do lançamento do telescópio e durante o primeiro ano de operações.

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