Tempestade solar pode provocar problemas em sistemas de comunicação e elétrico na Terra; entenda


Impactos gerados pelo fenômeno se estenderão ao longo do fim de semana

Por Ramana Rech
Atualização:

Uma tempestade geomagnética vinda do Sol pode chegar até a Terra e afetar sistemas de comunicação, redes elétricas, navegação por satélite, GPSs e operações espaciais.

O Centro de Previsão do Clima Espacial dos Estados Unidos (SWPC, na sigla em inglês), ligado à Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) observou, até o momento, sete ejeções de massa coronal direcionadas a Terra. O órgão alerta que os impactos provocados pelo fenômeno devem começar na noite desta sexta-feira, 10, e se estenderão pelo fim de semana.

Ejeção de massa coronal no ano 2000 Foto: NASA/Reprodução
continua após a publicidade

Essas atividades consistem em grandes liberações de plasma e campo magnético vindas da coroa solar (camada mais externa do Sol). Uma grande ejeção pode conter bilhões de toneladas de matéria liberadas em altas velocidades. O material solar flui no meio interplanetário e impacta planetas ou naves espaciais em seu caminho.

A causa da tempestade eletromagnética está relacionada a um grupo de manchas solares cujo diâmetro é 16 vezes maior que o da Terra. As ejeções começaram na quarta-feira, 8.

continua após a publicidade

A expectativa é de que a tempestade esteja no nível de gravidade G4, o segundo mais alto. O evento é raro e, possivelmente, histórico, segundo o diretor do SWPC Clinton Wallace.

A tempestade também pode provocar exibições da aurora na Terra. O dessa ocasião talvez consiga ser visto em latitudes baixas como no nordeste da Califórnia e no Alabama, nos Estados Unidos.

Essa é a primeira vez desde janeiro de 2005 que o órgão emitiu um alerta G4 para tempestades geomagnéticas. A última vez que o fenômeno alcançou o mais alto nível, G5, foi em outubro de 2003. O evento resultou em interrupções de energia na Suécia e em danos em equipamentos do sistema de energia da África do Sul.

continua após a publicidade

O Sol passa por ciclos que duram 11 anos, em que o astro apresenta aumento e depois redução das atividades, o que inclui manchas solares. O atual ciclo, identificado pelo número 25, começou em 2019 e acelerou suas atividades mais rápido do que o esperado. Seu pico de atividade será na metade de 2025, segundo previsão do SWPC.

Veja abaixo como o que caracteriza cada um dos níveis de gravidade para tempestades eletromagnéticas:

continua após a publicidade

G5 (Extremo):

  • Sistemas de energia: problemas generalizados de controle de voltagem e nos sistemas de proteção podem ocorrer, alguns sistemas de rede podem experimentar colapso completo ou apagões. Transformadores podem sofrer danos.
  • Operações espaciais: podem experimentar carregamento extenso na superfície, problemas com orientação, ligação ascendente/descendente e rastreamento de satélites.
  • Outros sistemas: correntes em dutos podem atingir centenas de amperes, a propagação de rádio de alta frequência (HF) pode ser impossível em muitas áreas por um a dois dias, a navegação por satélite pode ser degradada por dias, a navegação por rádio de baixa frequência pode ficar indisponível por horas.

G4 (Severo):

continua após a publicidade
  • Sistemas de energia: possíveis problemas generalizados de controle de voltagem e alguns sistemas de proteção podem desconectar indevidamente ativos-chave da rede.
  • Operações de espaçonaves: podem sofrer carregamento superficial e problemas de rastreamento. Correções podem ser necessárias para problemas de orientação.
  • Outros sistemas: correntes induzidas em dutos afetam medidas preventivas, propagação de rádio de alta frequência esporádica, navegação por satélite degradada por horas, navegação por rádio de baixa frequência interrompida.

G3 (Forte):

  • Sistemas de energia: correções de voltagem podem ser necessárias, alarmes falsos podem ser acionados em alguns dispositivos de proteção.
  • Operações de espaçonaves: pode ocorrer carregamento superficial em componentes de satélites, o arrasto pode aumentar em satélites em órbita baixa da Terra e correções podem ser necessárias para problemas de orientação.
  • Outros sistemas: podem ocorrer problemas de navegação por satélite intermitente e por rádio de baixa frequência, o rádio de alta frequência pode ficar intermitente.
continua após a publicidade

G2 (Moderado):

  • Sistemas de energia: sistemas de energia de alta latitude podem experimentar alarmes de voltagem, tempestades de longa duração podem causar danos a transformadores.
  • Operações de espaçonaves: ações corretivas na orientação podem ser necessárias pelo controle terrestre; possíveis mudanças no arrasto afetam as previsões de órbita.
  • Outros sistemas: a propagação de rádio de alta frequência pode desaparecer em latitudes mais altas.

G1 (Pequeno):

  • Sistemas de energia: podem ocorrer flutuações fracas na rede elétrica.
  • Operações de espaçonaves: é possível um impacto mínimo nas operações de satélites.
  • Outros sistemas: Animais migratórios são afetados neste e em níveis mais elevados.

Uma tempestade geomagnética vinda do Sol pode chegar até a Terra e afetar sistemas de comunicação, redes elétricas, navegação por satélite, GPSs e operações espaciais.

O Centro de Previsão do Clima Espacial dos Estados Unidos (SWPC, na sigla em inglês), ligado à Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) observou, até o momento, sete ejeções de massa coronal direcionadas a Terra. O órgão alerta que os impactos provocados pelo fenômeno devem começar na noite desta sexta-feira, 10, e se estenderão pelo fim de semana.

Ejeção de massa coronal no ano 2000 Foto: NASA/Reprodução

Essas atividades consistem em grandes liberações de plasma e campo magnético vindas da coroa solar (camada mais externa do Sol). Uma grande ejeção pode conter bilhões de toneladas de matéria liberadas em altas velocidades. O material solar flui no meio interplanetário e impacta planetas ou naves espaciais em seu caminho.

A causa da tempestade eletromagnética está relacionada a um grupo de manchas solares cujo diâmetro é 16 vezes maior que o da Terra. As ejeções começaram na quarta-feira, 8.

A expectativa é de que a tempestade esteja no nível de gravidade G4, o segundo mais alto. O evento é raro e, possivelmente, histórico, segundo o diretor do SWPC Clinton Wallace.

A tempestade também pode provocar exibições da aurora na Terra. O dessa ocasião talvez consiga ser visto em latitudes baixas como no nordeste da Califórnia e no Alabama, nos Estados Unidos.

Essa é a primeira vez desde janeiro de 2005 que o órgão emitiu um alerta G4 para tempestades geomagnéticas. A última vez que o fenômeno alcançou o mais alto nível, G5, foi em outubro de 2003. O evento resultou em interrupções de energia na Suécia e em danos em equipamentos do sistema de energia da África do Sul.

O Sol passa por ciclos que duram 11 anos, em que o astro apresenta aumento e depois redução das atividades, o que inclui manchas solares. O atual ciclo, identificado pelo número 25, começou em 2019 e acelerou suas atividades mais rápido do que o esperado. Seu pico de atividade será na metade de 2025, segundo previsão do SWPC.

Veja abaixo como o que caracteriza cada um dos níveis de gravidade para tempestades eletromagnéticas:

G5 (Extremo):

  • Sistemas de energia: problemas generalizados de controle de voltagem e nos sistemas de proteção podem ocorrer, alguns sistemas de rede podem experimentar colapso completo ou apagões. Transformadores podem sofrer danos.
  • Operações espaciais: podem experimentar carregamento extenso na superfície, problemas com orientação, ligação ascendente/descendente e rastreamento de satélites.
  • Outros sistemas: correntes em dutos podem atingir centenas de amperes, a propagação de rádio de alta frequência (HF) pode ser impossível em muitas áreas por um a dois dias, a navegação por satélite pode ser degradada por dias, a navegação por rádio de baixa frequência pode ficar indisponível por horas.

G4 (Severo):

  • Sistemas de energia: possíveis problemas generalizados de controle de voltagem e alguns sistemas de proteção podem desconectar indevidamente ativos-chave da rede.
  • Operações de espaçonaves: podem sofrer carregamento superficial e problemas de rastreamento. Correções podem ser necessárias para problemas de orientação.
  • Outros sistemas: correntes induzidas em dutos afetam medidas preventivas, propagação de rádio de alta frequência esporádica, navegação por satélite degradada por horas, navegação por rádio de baixa frequência interrompida.

G3 (Forte):

  • Sistemas de energia: correções de voltagem podem ser necessárias, alarmes falsos podem ser acionados em alguns dispositivos de proteção.
  • Operações de espaçonaves: pode ocorrer carregamento superficial em componentes de satélites, o arrasto pode aumentar em satélites em órbita baixa da Terra e correções podem ser necessárias para problemas de orientação.
  • Outros sistemas: podem ocorrer problemas de navegação por satélite intermitente e por rádio de baixa frequência, o rádio de alta frequência pode ficar intermitente.

G2 (Moderado):

  • Sistemas de energia: sistemas de energia de alta latitude podem experimentar alarmes de voltagem, tempestades de longa duração podem causar danos a transformadores.
  • Operações de espaçonaves: ações corretivas na orientação podem ser necessárias pelo controle terrestre; possíveis mudanças no arrasto afetam as previsões de órbita.
  • Outros sistemas: a propagação de rádio de alta frequência pode desaparecer em latitudes mais altas.

G1 (Pequeno):

  • Sistemas de energia: podem ocorrer flutuações fracas na rede elétrica.
  • Operações de espaçonaves: é possível um impacto mínimo nas operações de satélites.
  • Outros sistemas: Animais migratórios são afetados neste e em níveis mais elevados.

Uma tempestade geomagnética vinda do Sol pode chegar até a Terra e afetar sistemas de comunicação, redes elétricas, navegação por satélite, GPSs e operações espaciais.

O Centro de Previsão do Clima Espacial dos Estados Unidos (SWPC, na sigla em inglês), ligado à Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) observou, até o momento, sete ejeções de massa coronal direcionadas a Terra. O órgão alerta que os impactos provocados pelo fenômeno devem começar na noite desta sexta-feira, 10, e se estenderão pelo fim de semana.

Ejeção de massa coronal no ano 2000 Foto: NASA/Reprodução

Essas atividades consistem em grandes liberações de plasma e campo magnético vindas da coroa solar (camada mais externa do Sol). Uma grande ejeção pode conter bilhões de toneladas de matéria liberadas em altas velocidades. O material solar flui no meio interplanetário e impacta planetas ou naves espaciais em seu caminho.

A causa da tempestade eletromagnética está relacionada a um grupo de manchas solares cujo diâmetro é 16 vezes maior que o da Terra. As ejeções começaram na quarta-feira, 8.

A expectativa é de que a tempestade esteja no nível de gravidade G4, o segundo mais alto. O evento é raro e, possivelmente, histórico, segundo o diretor do SWPC Clinton Wallace.

A tempestade também pode provocar exibições da aurora na Terra. O dessa ocasião talvez consiga ser visto em latitudes baixas como no nordeste da Califórnia e no Alabama, nos Estados Unidos.

Essa é a primeira vez desde janeiro de 2005 que o órgão emitiu um alerta G4 para tempestades geomagnéticas. A última vez que o fenômeno alcançou o mais alto nível, G5, foi em outubro de 2003. O evento resultou em interrupções de energia na Suécia e em danos em equipamentos do sistema de energia da África do Sul.

O Sol passa por ciclos que duram 11 anos, em que o astro apresenta aumento e depois redução das atividades, o que inclui manchas solares. O atual ciclo, identificado pelo número 25, começou em 2019 e acelerou suas atividades mais rápido do que o esperado. Seu pico de atividade será na metade de 2025, segundo previsão do SWPC.

Veja abaixo como o que caracteriza cada um dos níveis de gravidade para tempestades eletromagnéticas:

G5 (Extremo):

  • Sistemas de energia: problemas generalizados de controle de voltagem e nos sistemas de proteção podem ocorrer, alguns sistemas de rede podem experimentar colapso completo ou apagões. Transformadores podem sofrer danos.
  • Operações espaciais: podem experimentar carregamento extenso na superfície, problemas com orientação, ligação ascendente/descendente e rastreamento de satélites.
  • Outros sistemas: correntes em dutos podem atingir centenas de amperes, a propagação de rádio de alta frequência (HF) pode ser impossível em muitas áreas por um a dois dias, a navegação por satélite pode ser degradada por dias, a navegação por rádio de baixa frequência pode ficar indisponível por horas.

G4 (Severo):

  • Sistemas de energia: possíveis problemas generalizados de controle de voltagem e alguns sistemas de proteção podem desconectar indevidamente ativos-chave da rede.
  • Operações de espaçonaves: podem sofrer carregamento superficial e problemas de rastreamento. Correções podem ser necessárias para problemas de orientação.
  • Outros sistemas: correntes induzidas em dutos afetam medidas preventivas, propagação de rádio de alta frequência esporádica, navegação por satélite degradada por horas, navegação por rádio de baixa frequência interrompida.

G3 (Forte):

  • Sistemas de energia: correções de voltagem podem ser necessárias, alarmes falsos podem ser acionados em alguns dispositivos de proteção.
  • Operações de espaçonaves: pode ocorrer carregamento superficial em componentes de satélites, o arrasto pode aumentar em satélites em órbita baixa da Terra e correções podem ser necessárias para problemas de orientação.
  • Outros sistemas: podem ocorrer problemas de navegação por satélite intermitente e por rádio de baixa frequência, o rádio de alta frequência pode ficar intermitente.

G2 (Moderado):

  • Sistemas de energia: sistemas de energia de alta latitude podem experimentar alarmes de voltagem, tempestades de longa duração podem causar danos a transformadores.
  • Operações de espaçonaves: ações corretivas na orientação podem ser necessárias pelo controle terrestre; possíveis mudanças no arrasto afetam as previsões de órbita.
  • Outros sistemas: a propagação de rádio de alta frequência pode desaparecer em latitudes mais altas.

G1 (Pequeno):

  • Sistemas de energia: podem ocorrer flutuações fracas na rede elétrica.
  • Operações de espaçonaves: é possível um impacto mínimo nas operações de satélites.
  • Outros sistemas: Animais migratórios são afetados neste e em níveis mais elevados.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.