Tremor de terra teve reflexos até na cidade de SP: entenda fenômeno e quais as áreas mais afetadas


Epicentro do abalo nas cidades de Miracatu, Itariri e Iguape foi de magnitude 4.0; desdobramentos podem ser sentidos em distâncias superiores a cem quilômetros

Por Gonçalo Junior
Atualização:

O tremor de terra que ocorreu na manhã desta sexta-feira, 16, no litoral e no interior de São Paulo, teve reflexos também na cidade de São Paulo e na região metropolitana, de acordo com Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo. Moradores de municípios como Taboão da Serra, Cotia, Carapicuíba, Osasco e até na capital relataram, pelas redes sociais, terem percebido o abalo.

Os pesquisadores afirmam que o tremor de terra de magnitude 4.0 na escala Richter (que vai até nove) teve como epicentro as cidades de Miracatu, Iguape e Itariri. Abalos dessa magnitude podem ser “sentidos levemente” até uma distância de cem quilômetros ou mais, de acordo com o centro de pesquisa. A cidade de Miracatu está distante 140 km da capital.

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A região onde foram sentidos os tremores, segundo os especialistas, é propensa a abalos. Os cientistas, porém, ainda investigam o que motivou o fenômeno desta manhã, registrado por volta de 8h22. “O Brasil está em uma posição privilegiada, no centro da placa tectônica sul-americana, mas isso não significa esteja livre de sentir abalos eventuais, causados pela liberação de tensão gerada pela movimentação da placa”, diz Bruno Colaço, sismologista do Centro da USP.

Tremor na cidade de Miracatu, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo Foto: Expedito Silva / Defesa Civil / Divulgação

Ainda segundo a USP, a magnitude 4 não chega a causar preocupação. Os efeitos no epicentro podem incluir pequenas trincas em reboco ou quedas de telha nas casas. Mas o impacto assusta os moradores. “Em geral, esses abalos acontecem em regiões pouco habitadas. Mas, quando ocorrem em áreas urbanas, todo mundo se assusta. É normal que isso aconteça, mas os danos estruturais dificilmente ocorrem”, afirma Colaço.

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O litoral sul paulista é uma zona relativamente ativa em tremores em relação a outras regiões do Estado. Em julho de 1946, foi registrado um tremor em Cananeia, com magnitude 4.6 na escala Richter. O técnico José Roberto Barbosa, que atua também no Centro de Sismologia da USP, explica que os tremores de magnitude 2 ou 3 são mais costumeiros.

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Os especialistas esclarecem que esses tremores não são considerados terremotos. “Terremoto é evento catastrófico. Em média, duas vezes por ano ocorrem magnitudes acima de 4 em algum lugar do Brasil”, explica Barbosa.

Vários relatos mostraram a apreensão dos moradores. A empresária Ana Paula Bertoldi Gato, de 52 anos, disse ao Estadão ter sentido as vibrações em Registro, no Vale do Ribeira. “Eu estava na cozinha com minha filha e as janelas começaram a bater. Pensei que era um vento forte. Começaram a tremer as paredes e o chão. As cristaleiras e os copos começaram a bater. Não parava, foram uns dez segundos. Saí correndo para a varanda da minha casa para ver se passava algum caminhão”, afirma.

“Gente, eu ‘tava’ dando aula e eu senti um tremor na janela e na lousa. Pensei que tava ficando louco, fui no facebook e vi uma mulher falando que sentiu um terremoto em Cajati e descobri que realmente aconteceu um terremoto em Miracatu”, escreveu um internauta, que se identificou como professor Yuri Pimentel.

O tremor de terra que ocorreu na manhã desta sexta-feira, 16, no litoral e no interior de São Paulo, teve reflexos também na cidade de São Paulo e na região metropolitana, de acordo com Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo. Moradores de municípios como Taboão da Serra, Cotia, Carapicuíba, Osasco e até na capital relataram, pelas redes sociais, terem percebido o abalo.

Os pesquisadores afirmam que o tremor de terra de magnitude 4.0 na escala Richter (que vai até nove) teve como epicentro as cidades de Miracatu, Iguape e Itariri. Abalos dessa magnitude podem ser “sentidos levemente” até uma distância de cem quilômetros ou mais, de acordo com o centro de pesquisa. A cidade de Miracatu está distante 140 km da capital.

A região onde foram sentidos os tremores, segundo os especialistas, é propensa a abalos. Os cientistas, porém, ainda investigam o que motivou o fenômeno desta manhã, registrado por volta de 8h22. “O Brasil está em uma posição privilegiada, no centro da placa tectônica sul-americana, mas isso não significa esteja livre de sentir abalos eventuais, causados pela liberação de tensão gerada pela movimentação da placa”, diz Bruno Colaço, sismologista do Centro da USP.

Tremor na cidade de Miracatu, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo Foto: Expedito Silva / Defesa Civil / Divulgação

Ainda segundo a USP, a magnitude 4 não chega a causar preocupação. Os efeitos no epicentro podem incluir pequenas trincas em reboco ou quedas de telha nas casas. Mas o impacto assusta os moradores. “Em geral, esses abalos acontecem em regiões pouco habitadas. Mas, quando ocorrem em áreas urbanas, todo mundo se assusta. É normal que isso aconteça, mas os danos estruturais dificilmente ocorrem”, afirma Colaço.

O litoral sul paulista é uma zona relativamente ativa em tremores em relação a outras regiões do Estado. Em julho de 1946, foi registrado um tremor em Cananeia, com magnitude 4.6 na escala Richter. O técnico José Roberto Barbosa, que atua também no Centro de Sismologia da USP, explica que os tremores de magnitude 2 ou 3 são mais costumeiros.

Os especialistas esclarecem que esses tremores não são considerados terremotos. “Terremoto é evento catastrófico. Em média, duas vezes por ano ocorrem magnitudes acima de 4 em algum lugar do Brasil”, explica Barbosa.

Vários relatos mostraram a apreensão dos moradores. A empresária Ana Paula Bertoldi Gato, de 52 anos, disse ao Estadão ter sentido as vibrações em Registro, no Vale do Ribeira. “Eu estava na cozinha com minha filha e as janelas começaram a bater. Pensei que era um vento forte. Começaram a tremer as paredes e o chão. As cristaleiras e os copos começaram a bater. Não parava, foram uns dez segundos. Saí correndo para a varanda da minha casa para ver se passava algum caminhão”, afirma.

“Gente, eu ‘tava’ dando aula e eu senti um tremor na janela e na lousa. Pensei que tava ficando louco, fui no facebook e vi uma mulher falando que sentiu um terremoto em Cajati e descobri que realmente aconteceu um terremoto em Miracatu”, escreveu um internauta, que se identificou como professor Yuri Pimentel.

O tremor de terra que ocorreu na manhã desta sexta-feira, 16, no litoral e no interior de São Paulo, teve reflexos também na cidade de São Paulo e na região metropolitana, de acordo com Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo. Moradores de municípios como Taboão da Serra, Cotia, Carapicuíba, Osasco e até na capital relataram, pelas redes sociais, terem percebido o abalo.

Os pesquisadores afirmam que o tremor de terra de magnitude 4.0 na escala Richter (que vai até nove) teve como epicentro as cidades de Miracatu, Iguape e Itariri. Abalos dessa magnitude podem ser “sentidos levemente” até uma distância de cem quilômetros ou mais, de acordo com o centro de pesquisa. A cidade de Miracatu está distante 140 km da capital.

A região onde foram sentidos os tremores, segundo os especialistas, é propensa a abalos. Os cientistas, porém, ainda investigam o que motivou o fenômeno desta manhã, registrado por volta de 8h22. “O Brasil está em uma posição privilegiada, no centro da placa tectônica sul-americana, mas isso não significa esteja livre de sentir abalos eventuais, causados pela liberação de tensão gerada pela movimentação da placa”, diz Bruno Colaço, sismologista do Centro da USP.

Tremor na cidade de Miracatu, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo Foto: Expedito Silva / Defesa Civil / Divulgação

Ainda segundo a USP, a magnitude 4 não chega a causar preocupação. Os efeitos no epicentro podem incluir pequenas trincas em reboco ou quedas de telha nas casas. Mas o impacto assusta os moradores. “Em geral, esses abalos acontecem em regiões pouco habitadas. Mas, quando ocorrem em áreas urbanas, todo mundo se assusta. É normal que isso aconteça, mas os danos estruturais dificilmente ocorrem”, afirma Colaço.

O litoral sul paulista é uma zona relativamente ativa em tremores em relação a outras regiões do Estado. Em julho de 1946, foi registrado um tremor em Cananeia, com magnitude 4.6 na escala Richter. O técnico José Roberto Barbosa, que atua também no Centro de Sismologia da USP, explica que os tremores de magnitude 2 ou 3 são mais costumeiros.

Os especialistas esclarecem que esses tremores não são considerados terremotos. “Terremoto é evento catastrófico. Em média, duas vezes por ano ocorrem magnitudes acima de 4 em algum lugar do Brasil”, explica Barbosa.

Vários relatos mostraram a apreensão dos moradores. A empresária Ana Paula Bertoldi Gato, de 52 anos, disse ao Estadão ter sentido as vibrações em Registro, no Vale do Ribeira. “Eu estava na cozinha com minha filha e as janelas começaram a bater. Pensei que era um vento forte. Começaram a tremer as paredes e o chão. As cristaleiras e os copos começaram a bater. Não parava, foram uns dez segundos. Saí correndo para a varanda da minha casa para ver se passava algum caminhão”, afirma.

“Gente, eu ‘tava’ dando aula e eu senti um tremor na janela e na lousa. Pensei que tava ficando louco, fui no facebook e vi uma mulher falando que sentiu um terremoto em Cajati e descobri que realmente aconteceu um terremoto em Miracatu”, escreveu um internauta, que se identificou como professor Yuri Pimentel.

O tremor de terra que ocorreu na manhã desta sexta-feira, 16, no litoral e no interior de São Paulo, teve reflexos também na cidade de São Paulo e na região metropolitana, de acordo com Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo. Moradores de municípios como Taboão da Serra, Cotia, Carapicuíba, Osasco e até na capital relataram, pelas redes sociais, terem percebido o abalo.

Os pesquisadores afirmam que o tremor de terra de magnitude 4.0 na escala Richter (que vai até nove) teve como epicentro as cidades de Miracatu, Iguape e Itariri. Abalos dessa magnitude podem ser “sentidos levemente” até uma distância de cem quilômetros ou mais, de acordo com o centro de pesquisa. A cidade de Miracatu está distante 140 km da capital.

A região onde foram sentidos os tremores, segundo os especialistas, é propensa a abalos. Os cientistas, porém, ainda investigam o que motivou o fenômeno desta manhã, registrado por volta de 8h22. “O Brasil está em uma posição privilegiada, no centro da placa tectônica sul-americana, mas isso não significa esteja livre de sentir abalos eventuais, causados pela liberação de tensão gerada pela movimentação da placa”, diz Bruno Colaço, sismologista do Centro da USP.

Tremor na cidade de Miracatu, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo Foto: Expedito Silva / Defesa Civil / Divulgação

Ainda segundo a USP, a magnitude 4 não chega a causar preocupação. Os efeitos no epicentro podem incluir pequenas trincas em reboco ou quedas de telha nas casas. Mas o impacto assusta os moradores. “Em geral, esses abalos acontecem em regiões pouco habitadas. Mas, quando ocorrem em áreas urbanas, todo mundo se assusta. É normal que isso aconteça, mas os danos estruturais dificilmente ocorrem”, afirma Colaço.

O litoral sul paulista é uma zona relativamente ativa em tremores em relação a outras regiões do Estado. Em julho de 1946, foi registrado um tremor em Cananeia, com magnitude 4.6 na escala Richter. O técnico José Roberto Barbosa, que atua também no Centro de Sismologia da USP, explica que os tremores de magnitude 2 ou 3 são mais costumeiros.

Os especialistas esclarecem que esses tremores não são considerados terremotos. “Terremoto é evento catastrófico. Em média, duas vezes por ano ocorrem magnitudes acima de 4 em algum lugar do Brasil”, explica Barbosa.

Vários relatos mostraram a apreensão dos moradores. A empresária Ana Paula Bertoldi Gato, de 52 anos, disse ao Estadão ter sentido as vibrações em Registro, no Vale do Ribeira. “Eu estava na cozinha com minha filha e as janelas começaram a bater. Pensei que era um vento forte. Começaram a tremer as paredes e o chão. As cristaleiras e os copos começaram a bater. Não parava, foram uns dez segundos. Saí correndo para a varanda da minha casa para ver se passava algum caminhão”, afirma.

“Gente, eu ‘tava’ dando aula e eu senti um tremor na janela e na lousa. Pensei que tava ficando louco, fui no facebook e vi uma mulher falando que sentiu um terremoto em Cajati e descobri que realmente aconteceu um terremoto em Miracatu”, escreveu um internauta, que se identificou como professor Yuri Pimentel.

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