Três das estrelas mais antigas do universo são descobertas na Via Láctea; qual é a idade delas?


Cada um das estrelas está em localização diferente a cerca de 30 mil anos-luz da Terra

Por Ramana Rech

Pesquisadores e estudantes do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) descobriram que três estrelas na Via Láctea, galáxia que hospeda a Terra, estão entre as mais antigas de todo o universo.

Eles as chamaram de Pequeno Sistema Estelar Agregado (SASS, da em inglês, Small Accreted Stellar System). Cada um das estrelas está em localização diferente a cerca de 30 mil anos-luz da Terra.

A Via Láctea é casa de algumas das estrelas mais antigas do universo Foto: Nasa
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  • Os cientistas também afirmam que essas estrelas podem ter vindo de diferentes galáxias anãs e primitivas, engolidas durante a expansão da Via Láctea que dura até hoje.
  • Os corpos celestes são o que restou dessas galáxias. As conclusões do estudo foram publicadas nesta terça-feira, 14, na revista Mothly Notices of the Royal Astronomical Society.

O SASS fica localizado na aréola da galáxia, nuvem de estrelas que envelopa todo o disco galáctico. Segundo a análise da equipe, as três estrelas surgiram entre 12 e 13 bilhões de anos atrás, quando as primeiras galáxias ainda estavam tomando forma.

Os cientistas esperam que os achados possam ser usados para entender as Galáxias Anãs Ultrafracas (UFDs), sobreviventes das primeiras galáxias do universo. As estrelas que estão dentro desses espaços estão muito fracas e distantes para serem estudadas com profundidade. Por isso, o SASS se torna uma boa oportunidade para entender esses ambientes.

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Um novo método de procurar estrelas de galáxias anciãs

A pesquisa teve início a partir do lançamento da disciplina Observação Estelar Arqueológica em 2022 oferecida pela autora do estudo e professora de física do MIT, Anna Frebel.

Os estudantes analisaram o arquivo da professora em busca de estrelas com espectros ou medições de luz que indicavam baixas abundâncias de estrôncio e bário. Os dois elementos foram escolhidos porque eram alguns dos elementos que compunham o universo logo após o big bang.

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As análises os levou a concluir que as três estrelas do SASS tinham baixa quantidade de estrôncio e bário, bem como outros elementos como ferro, em comparação com a estrela de referência, o Sol. Mas essa informação não respondia as perguntas sobre a origem delas.

Uma evidência que indicou que as três faziam parte de galáxias primitivas foi a alta velocidade e a direção retrógrada em que orbitam, diferente ao restante do aréola da galáxia. Isso significa que as estrelas foram atraídas para a Via Láctea, em vez de surgindo nela, e continuaram a sua trajetória inicial bilhões de anos depois.

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Na literatura, há outras 61 estrelas similares ao SASS com baixa presença de estrôncio e bário.

Além das novas conclusões sobre três estrelas da Via Láctea, o estudo também lança um novo método para descobrir astros antigos que vieram de galáxias anciãs. Primeiro, deve-se procurar estrelas com composições químicas baixas e depois por padrões de movimentos retrógrado.

Leia o estudo completo na Mothly Notices of the Royal Astronomical Society.

Pesquisadores e estudantes do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) descobriram que três estrelas na Via Láctea, galáxia que hospeda a Terra, estão entre as mais antigas de todo o universo.

Eles as chamaram de Pequeno Sistema Estelar Agregado (SASS, da em inglês, Small Accreted Stellar System). Cada um das estrelas está em localização diferente a cerca de 30 mil anos-luz da Terra.

A Via Láctea é casa de algumas das estrelas mais antigas do universo Foto: Nasa
  • Os cientistas também afirmam que essas estrelas podem ter vindo de diferentes galáxias anãs e primitivas, engolidas durante a expansão da Via Láctea que dura até hoje.
  • Os corpos celestes são o que restou dessas galáxias. As conclusões do estudo foram publicadas nesta terça-feira, 14, na revista Mothly Notices of the Royal Astronomical Society.

O SASS fica localizado na aréola da galáxia, nuvem de estrelas que envelopa todo o disco galáctico. Segundo a análise da equipe, as três estrelas surgiram entre 12 e 13 bilhões de anos atrás, quando as primeiras galáxias ainda estavam tomando forma.

Os cientistas esperam que os achados possam ser usados para entender as Galáxias Anãs Ultrafracas (UFDs), sobreviventes das primeiras galáxias do universo. As estrelas que estão dentro desses espaços estão muito fracas e distantes para serem estudadas com profundidade. Por isso, o SASS se torna uma boa oportunidade para entender esses ambientes.

Um novo método de procurar estrelas de galáxias anciãs

A pesquisa teve início a partir do lançamento da disciplina Observação Estelar Arqueológica em 2022 oferecida pela autora do estudo e professora de física do MIT, Anna Frebel.

Os estudantes analisaram o arquivo da professora em busca de estrelas com espectros ou medições de luz que indicavam baixas abundâncias de estrôncio e bário. Os dois elementos foram escolhidos porque eram alguns dos elementos que compunham o universo logo após o big bang.

As análises os levou a concluir que as três estrelas do SASS tinham baixa quantidade de estrôncio e bário, bem como outros elementos como ferro, em comparação com a estrela de referência, o Sol. Mas essa informação não respondia as perguntas sobre a origem delas.

Uma evidência que indicou que as três faziam parte de galáxias primitivas foi a alta velocidade e a direção retrógrada em que orbitam, diferente ao restante do aréola da galáxia. Isso significa que as estrelas foram atraídas para a Via Láctea, em vez de surgindo nela, e continuaram a sua trajetória inicial bilhões de anos depois.

Na literatura, há outras 61 estrelas similares ao SASS com baixa presença de estrôncio e bário.

Além das novas conclusões sobre três estrelas da Via Láctea, o estudo também lança um novo método para descobrir astros antigos que vieram de galáxias anciãs. Primeiro, deve-se procurar estrelas com composições químicas baixas e depois por padrões de movimentos retrógrado.

Leia o estudo completo na Mothly Notices of the Royal Astronomical Society.

Pesquisadores e estudantes do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) descobriram que três estrelas na Via Láctea, galáxia que hospeda a Terra, estão entre as mais antigas de todo o universo.

Eles as chamaram de Pequeno Sistema Estelar Agregado (SASS, da em inglês, Small Accreted Stellar System). Cada um das estrelas está em localização diferente a cerca de 30 mil anos-luz da Terra.

A Via Láctea é casa de algumas das estrelas mais antigas do universo Foto: Nasa
  • Os cientistas também afirmam que essas estrelas podem ter vindo de diferentes galáxias anãs e primitivas, engolidas durante a expansão da Via Láctea que dura até hoje.
  • Os corpos celestes são o que restou dessas galáxias. As conclusões do estudo foram publicadas nesta terça-feira, 14, na revista Mothly Notices of the Royal Astronomical Society.

O SASS fica localizado na aréola da galáxia, nuvem de estrelas que envelopa todo o disco galáctico. Segundo a análise da equipe, as três estrelas surgiram entre 12 e 13 bilhões de anos atrás, quando as primeiras galáxias ainda estavam tomando forma.

Os cientistas esperam que os achados possam ser usados para entender as Galáxias Anãs Ultrafracas (UFDs), sobreviventes das primeiras galáxias do universo. As estrelas que estão dentro desses espaços estão muito fracas e distantes para serem estudadas com profundidade. Por isso, o SASS se torna uma boa oportunidade para entender esses ambientes.

Um novo método de procurar estrelas de galáxias anciãs

A pesquisa teve início a partir do lançamento da disciplina Observação Estelar Arqueológica em 2022 oferecida pela autora do estudo e professora de física do MIT, Anna Frebel.

Os estudantes analisaram o arquivo da professora em busca de estrelas com espectros ou medições de luz que indicavam baixas abundâncias de estrôncio e bário. Os dois elementos foram escolhidos porque eram alguns dos elementos que compunham o universo logo após o big bang.

As análises os levou a concluir que as três estrelas do SASS tinham baixa quantidade de estrôncio e bário, bem como outros elementos como ferro, em comparação com a estrela de referência, o Sol. Mas essa informação não respondia as perguntas sobre a origem delas.

Uma evidência que indicou que as três faziam parte de galáxias primitivas foi a alta velocidade e a direção retrógrada em que orbitam, diferente ao restante do aréola da galáxia. Isso significa que as estrelas foram atraídas para a Via Láctea, em vez de surgindo nela, e continuaram a sua trajetória inicial bilhões de anos depois.

Na literatura, há outras 61 estrelas similares ao SASS com baixa presença de estrôncio e bário.

Além das novas conclusões sobre três estrelas da Via Láctea, o estudo também lança um novo método para descobrir astros antigos que vieram de galáxias anciãs. Primeiro, deve-se procurar estrelas com composições químicas baixas e depois por padrões de movimentos retrógrado.

Leia o estudo completo na Mothly Notices of the Royal Astronomical Society.

Pesquisadores e estudantes do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) descobriram que três estrelas na Via Láctea, galáxia que hospeda a Terra, estão entre as mais antigas de todo o universo.

Eles as chamaram de Pequeno Sistema Estelar Agregado (SASS, da em inglês, Small Accreted Stellar System). Cada um das estrelas está em localização diferente a cerca de 30 mil anos-luz da Terra.

A Via Láctea é casa de algumas das estrelas mais antigas do universo Foto: Nasa
  • Os cientistas também afirmam que essas estrelas podem ter vindo de diferentes galáxias anãs e primitivas, engolidas durante a expansão da Via Láctea que dura até hoje.
  • Os corpos celestes são o que restou dessas galáxias. As conclusões do estudo foram publicadas nesta terça-feira, 14, na revista Mothly Notices of the Royal Astronomical Society.

O SASS fica localizado na aréola da galáxia, nuvem de estrelas que envelopa todo o disco galáctico. Segundo a análise da equipe, as três estrelas surgiram entre 12 e 13 bilhões de anos atrás, quando as primeiras galáxias ainda estavam tomando forma.

Os cientistas esperam que os achados possam ser usados para entender as Galáxias Anãs Ultrafracas (UFDs), sobreviventes das primeiras galáxias do universo. As estrelas que estão dentro desses espaços estão muito fracas e distantes para serem estudadas com profundidade. Por isso, o SASS se torna uma boa oportunidade para entender esses ambientes.

Um novo método de procurar estrelas de galáxias anciãs

A pesquisa teve início a partir do lançamento da disciplina Observação Estelar Arqueológica em 2022 oferecida pela autora do estudo e professora de física do MIT, Anna Frebel.

Os estudantes analisaram o arquivo da professora em busca de estrelas com espectros ou medições de luz que indicavam baixas abundâncias de estrôncio e bário. Os dois elementos foram escolhidos porque eram alguns dos elementos que compunham o universo logo após o big bang.

As análises os levou a concluir que as três estrelas do SASS tinham baixa quantidade de estrôncio e bário, bem como outros elementos como ferro, em comparação com a estrela de referência, o Sol. Mas essa informação não respondia as perguntas sobre a origem delas.

Uma evidência que indicou que as três faziam parte de galáxias primitivas foi a alta velocidade e a direção retrógrada em que orbitam, diferente ao restante do aréola da galáxia. Isso significa que as estrelas foram atraídas para a Via Láctea, em vez de surgindo nela, e continuaram a sua trajetória inicial bilhões de anos depois.

Na literatura, há outras 61 estrelas similares ao SASS com baixa presença de estrôncio e bário.

Além das novas conclusões sobre três estrelas da Via Láctea, o estudo também lança um novo método para descobrir astros antigos que vieram de galáxias anciãs. Primeiro, deve-se procurar estrelas com composições químicas baixas e depois por padrões de movimentos retrógrado.

Leia o estudo completo na Mothly Notices of the Royal Astronomical Society.

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