Venda da soja transgênica ainda preocupa produtores do Sul


?A preocupação persiste?, disse nesta sexta-feira o presidente da Comissão de Grãos da Federação de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Jorge Rodrigues

Por Agencia Estado

Os agricultores gaúchos continuam apreensivos, apesar da anunciada decisão política do governo federal de que garantirá a comercialização da soja transgênica desta safra. ?A preocupação persiste?, disse nesta sexta-feira o presidente da Comissão de Grãos da Federação de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Jorge Rodrigues. Os produtores, segundo ele, estão intranqüilos porque as medidas concretas não foram definidas e o Ministério Público no Estado ainda ameaça incinerar a produção ilegal e lacrar armazéns. Além disso, os armazéns são insuficientes para estocar o produto por um longo período. ?A capacidade de armazenagem, no pico da colheita, não passa de quatro dias.? A solução jurídica para comercializar a soja modificada geneticamente, mesmo com a produção sendo proibida no País, ainda está em estudo pela Advocacia-Geral da União. ?É fundamental que a soja seja exportada?, voltou a defender a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que se recusou a fazer julgamento sobre denúncias de que assentados também teriam plantado soja transgênica no Sul. A ministra reafirmou que o governo está determinado a evitar problemas sociais e econômicos e, ao mesmo tempo, a situação do fato consumado onde o dolo é cometido na perspectiva de que possa ser ampliado ao invés de corrigido. ?A safra do próximo ano terá de ser limpa?, diz. A Farsul, no entanto, é contra a assinatura do termo de ajustamento de conduta que chegou a ser proposto na última reunião da comissão interministerial criada para discutir transgênicos. O governo liberaria a venda da soja desta safra, desde que os agricultores reconhecessem que plantaram ilegalmente soja transgênica e se comprometessem a produzir soja convencional no próximo ano. O diretor da Farsul argumenta que não haveria sementes convencionais em quantidade suficientes para manter o mesmo nível de produção deste ano, que deve atingir cerca de 9 milhões de toneladas somente no Rio Grande do Sul. ?Não podemos assinar um documento que talvez não possa ser cumprido?, enfatiza. Para ele, o governo deveria acabar com a hipocrisia de suposições de que transgênicos podem não ser bons e regulamentar logo o uso desta tecnologia que garante maior produção. A indefinição do governo também desagrada aos ecologistas, mas pela razão oposta. Eles querem que a comercialização da safra gaúcha seja proibida, alegando, entre outros motivos, que uma pesquisa de opinião feita em dezembro passado pelo Ibope revelou que 71% dos brasileiros preferem consumir alimentos convencionais. E cobram do governo Lula o cumprimento do compromisso, assumido durante a campanha eleitoral, de realizar Estudos de Impacto Ambiental, toxicológicos e socioeconômicos, além de reprimir o plantio clandestino de transgênicos, garantindo informação plena ao consumidor. ?Nós esperamos que o governo Lula mantenha suas propostas, sem deixar que safra seja comercializada internamente?, afirma a coordenadora da Campanha de Engenharia Genética do Greenpeace, Mariana Paoli.

Os agricultores gaúchos continuam apreensivos, apesar da anunciada decisão política do governo federal de que garantirá a comercialização da soja transgênica desta safra. ?A preocupação persiste?, disse nesta sexta-feira o presidente da Comissão de Grãos da Federação de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Jorge Rodrigues. Os produtores, segundo ele, estão intranqüilos porque as medidas concretas não foram definidas e o Ministério Público no Estado ainda ameaça incinerar a produção ilegal e lacrar armazéns. Além disso, os armazéns são insuficientes para estocar o produto por um longo período. ?A capacidade de armazenagem, no pico da colheita, não passa de quatro dias.? A solução jurídica para comercializar a soja modificada geneticamente, mesmo com a produção sendo proibida no País, ainda está em estudo pela Advocacia-Geral da União. ?É fundamental que a soja seja exportada?, voltou a defender a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que se recusou a fazer julgamento sobre denúncias de que assentados também teriam plantado soja transgênica no Sul. A ministra reafirmou que o governo está determinado a evitar problemas sociais e econômicos e, ao mesmo tempo, a situação do fato consumado onde o dolo é cometido na perspectiva de que possa ser ampliado ao invés de corrigido. ?A safra do próximo ano terá de ser limpa?, diz. A Farsul, no entanto, é contra a assinatura do termo de ajustamento de conduta que chegou a ser proposto na última reunião da comissão interministerial criada para discutir transgênicos. O governo liberaria a venda da soja desta safra, desde que os agricultores reconhecessem que plantaram ilegalmente soja transgênica e se comprometessem a produzir soja convencional no próximo ano. O diretor da Farsul argumenta que não haveria sementes convencionais em quantidade suficientes para manter o mesmo nível de produção deste ano, que deve atingir cerca de 9 milhões de toneladas somente no Rio Grande do Sul. ?Não podemos assinar um documento que talvez não possa ser cumprido?, enfatiza. Para ele, o governo deveria acabar com a hipocrisia de suposições de que transgênicos podem não ser bons e regulamentar logo o uso desta tecnologia que garante maior produção. A indefinição do governo também desagrada aos ecologistas, mas pela razão oposta. Eles querem que a comercialização da safra gaúcha seja proibida, alegando, entre outros motivos, que uma pesquisa de opinião feita em dezembro passado pelo Ibope revelou que 71% dos brasileiros preferem consumir alimentos convencionais. E cobram do governo Lula o cumprimento do compromisso, assumido durante a campanha eleitoral, de realizar Estudos de Impacto Ambiental, toxicológicos e socioeconômicos, além de reprimir o plantio clandestino de transgênicos, garantindo informação plena ao consumidor. ?Nós esperamos que o governo Lula mantenha suas propostas, sem deixar que safra seja comercializada internamente?, afirma a coordenadora da Campanha de Engenharia Genética do Greenpeace, Mariana Paoli.

Os agricultores gaúchos continuam apreensivos, apesar da anunciada decisão política do governo federal de que garantirá a comercialização da soja transgênica desta safra. ?A preocupação persiste?, disse nesta sexta-feira o presidente da Comissão de Grãos da Federação de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Jorge Rodrigues. Os produtores, segundo ele, estão intranqüilos porque as medidas concretas não foram definidas e o Ministério Público no Estado ainda ameaça incinerar a produção ilegal e lacrar armazéns. Além disso, os armazéns são insuficientes para estocar o produto por um longo período. ?A capacidade de armazenagem, no pico da colheita, não passa de quatro dias.? A solução jurídica para comercializar a soja modificada geneticamente, mesmo com a produção sendo proibida no País, ainda está em estudo pela Advocacia-Geral da União. ?É fundamental que a soja seja exportada?, voltou a defender a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que se recusou a fazer julgamento sobre denúncias de que assentados também teriam plantado soja transgênica no Sul. A ministra reafirmou que o governo está determinado a evitar problemas sociais e econômicos e, ao mesmo tempo, a situação do fato consumado onde o dolo é cometido na perspectiva de que possa ser ampliado ao invés de corrigido. ?A safra do próximo ano terá de ser limpa?, diz. A Farsul, no entanto, é contra a assinatura do termo de ajustamento de conduta que chegou a ser proposto na última reunião da comissão interministerial criada para discutir transgênicos. O governo liberaria a venda da soja desta safra, desde que os agricultores reconhecessem que plantaram ilegalmente soja transgênica e se comprometessem a produzir soja convencional no próximo ano. O diretor da Farsul argumenta que não haveria sementes convencionais em quantidade suficientes para manter o mesmo nível de produção deste ano, que deve atingir cerca de 9 milhões de toneladas somente no Rio Grande do Sul. ?Não podemos assinar um documento que talvez não possa ser cumprido?, enfatiza. Para ele, o governo deveria acabar com a hipocrisia de suposições de que transgênicos podem não ser bons e regulamentar logo o uso desta tecnologia que garante maior produção. A indefinição do governo também desagrada aos ecologistas, mas pela razão oposta. Eles querem que a comercialização da safra gaúcha seja proibida, alegando, entre outros motivos, que uma pesquisa de opinião feita em dezembro passado pelo Ibope revelou que 71% dos brasileiros preferem consumir alimentos convencionais. E cobram do governo Lula o cumprimento do compromisso, assumido durante a campanha eleitoral, de realizar Estudos de Impacto Ambiental, toxicológicos e socioeconômicos, além de reprimir o plantio clandestino de transgênicos, garantindo informação plena ao consumidor. ?Nós esperamos que o governo Lula mantenha suas propostas, sem deixar que safra seja comercializada internamente?, afirma a coordenadora da Campanha de Engenharia Genética do Greenpeace, Mariana Paoli.

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