A tragédia ocorrida ocorrida em maio com George Floyd, homem negro, que foi asfixiado e morto por um policial branco nos Estados Unidos, gerou uma série de protestos no mundo todo. A discussão em torno do assunto fez com que a venda de livros sobre racismo aumentasse muito em diversos países, e mesmo agora, passados dois meses, muitas das obras continuam entre as mais lidas.
Para que você saiba mais sobre a perversidade do racismo estrutural no Brasil e no mundo e entenda a urgência na mudança de atitudes, separamos 5 livros de especialistas no tema, como a filósofa Djamila Ribeiro e o jurista e professor Silvio Almeida.
É um dos livros mais vendidos no Brasil. Aqui, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de trmas como violência racial, branquitude, negrutide, cultura e desejos. São 11 capítulos curtos que escancaram o racismo arraigado em nossa sociendade, apontando desigualdade e abismos sociais, e mostra como podemos assumir nossa responsabilidade pela mudança desse mundo perverso. Por R$ 17,40.
O jurista, professor e filósofo Silvio Almeida apresenta dados estatísticos sobre como o racismo está presente em todas as áreas da sociedade brasileira, seja na estrutura social, na política ou na econômia. O conceito de racismo institucional apareceu pela primeira vez nos anos 1970, no livro Black Power, que mostrava o preconceito infiltrado nas instituições. Por R$ 19,90.
Esse é o primeiro volume de uma trilogia que o jornalista Laurentino Gomes pretende escrever sobre a história da escrevidão no Brasil. Esta edição cobre um período de 250 anos, com informações que retratam desde o primeiro leilão de cativos africanos registrados em Portal até a morte de Zumbi dos Palmares. O livro-reportagem é resultado de seis anos de pesquisas e viagens por 12 países e três continentes. Por R$ 34,90.