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Ivo Herzog sobre julgamento de Bolsonaro: ‘É histórico por ser a 1ª vez que julgamos militares’


Filho de Vladimir Herzog esteve na sessão do STF durante o julgamento do ex-presidente

Por Malu Mões
Ivo Herzog durante julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal em 25 de março de 2025.
Ivo Herzog durante julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal em 25 de março de 2025.  Foto: Gustavo Moreno/STF

Ivo Herzog, filho de Vladimir Herzog, jornalista assassinado pela ditadura, e fundador do instituto que leva o nome de seu pai, afirmou que decidiu estar na primeira fila do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta terça-feira (25), devido ao “momento histórico” e ao simbolismo que isso representa na luta de sua família.

“É a primeira vez que conseguimos que a justiça atue e julgue agentes do Estado por um atentado à democracia. É uma luta que travamos há muito tempo, buscando justiça pelos crimes cometidos durante a ditadura. Aguardamos quase 50 anos por um julgamento dos responsáveis pela morte do meu pai”, explicou Ivo, em conversa com a coluna, após deixar o tribunal.

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“Continuamos aguardando, mas agora, de repente, vemos uma luz de esperança”, afirmou Ivo, que acredita que o julgamento sobre a morte de seu pai está “mais próximo do que nunca”, devido ao STF ter colocado novamente em pauta a revisão do parecer sobre a Lei de Anistia.

Ivo relatou que sua presença na Corte em Brasília nesta terça-feira também foi uma forma de prestigiar o Tribunal durante “o momento tenso” que o STF enfrenta, com ataques ao Judiciário. “A principal mensagem é que a democracia não é simplesmente o dia do voto. Ela é construída através dessas instituições sólidas que impediram que o golpe de 8 de janeiro acontecesse. E essas instituições, essa democracia, foram conquistadas com muita luta e indignação por pessoas como meu pai, minha mãe e centenas, ou até milhares, de mortos e desaparecidos”, destacou.

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Ivo Herzog durante julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal em 25 de março de 2025.  Foto: Gustavo Moreno/STF

Ivo Herzog, filho de Vladimir Herzog, jornalista assassinado pela ditadura, e fundador do instituto que leva o nome de seu pai, afirmou que decidiu estar na primeira fila do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta terça-feira (25), devido ao “momento histórico” e ao simbolismo que isso representa na luta de sua família.

“É a primeira vez que conseguimos que a justiça atue e julgue agentes do Estado por um atentado à democracia. É uma luta que travamos há muito tempo, buscando justiça pelos crimes cometidos durante a ditadura. Aguardamos quase 50 anos por um julgamento dos responsáveis pela morte do meu pai”, explicou Ivo, em conversa com a coluna, após deixar o tribunal.

“Continuamos aguardando, mas agora, de repente, vemos uma luz de esperança”, afirmou Ivo, que acredita que o julgamento sobre a morte de seu pai está “mais próximo do que nunca”, devido ao STF ter colocado novamente em pauta a revisão do parecer sobre a Lei de Anistia.

Ivo relatou que sua presença na Corte em Brasília nesta terça-feira também foi uma forma de prestigiar o Tribunal durante “o momento tenso” que o STF enfrenta, com ataques ao Judiciário. “A principal mensagem é que a democracia não é simplesmente o dia do voto. Ela é construída através dessas instituições sólidas que impediram que o golpe de 8 de janeiro acontecesse. E essas instituições, essa democracia, foram conquistadas com muita luta e indignação por pessoas como meu pai, minha mãe e centenas, ou até milhares, de mortos e desaparecidos”, destacou.

Ivo Herzog durante julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal em 25 de março de 2025.  Foto: Gustavo Moreno/STF

Ivo Herzog, filho de Vladimir Herzog, jornalista assassinado pela ditadura, e fundador do instituto que leva o nome de seu pai, afirmou que decidiu estar na primeira fila do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta terça-feira (25), devido ao “momento histórico” e ao simbolismo que isso representa na luta de sua família.

“É a primeira vez que conseguimos que a justiça atue e julgue agentes do Estado por um atentado à democracia. É uma luta que travamos há muito tempo, buscando justiça pelos crimes cometidos durante a ditadura. Aguardamos quase 50 anos por um julgamento dos responsáveis pela morte do meu pai”, explicou Ivo, em conversa com a coluna, após deixar o tribunal.

“Continuamos aguardando, mas agora, de repente, vemos uma luz de esperança”, afirmou Ivo, que acredita que o julgamento sobre a morte de seu pai está “mais próximo do que nunca”, devido ao STF ter colocado novamente em pauta a revisão do parecer sobre a Lei de Anistia.

Ivo relatou que sua presença na Corte em Brasília nesta terça-feira também foi uma forma de prestigiar o Tribunal durante “o momento tenso” que o STF enfrenta, com ataques ao Judiciário. “A principal mensagem é que a democracia não é simplesmente o dia do voto. Ela é construída através dessas instituições sólidas que impediram que o golpe de 8 de janeiro acontecesse. E essas instituições, essa democracia, foram conquistadas com muita luta e indignação por pessoas como meu pai, minha mãe e centenas, ou até milhares, de mortos e desaparecidos”, destacou.

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