Após show de Madonna, praia de Copacabana amanhece limpa e tem ‘caçadores’ de objetos perdidos


Cerca de 1,6 milhão de pessoas acompanharam a apresentação histórica da diva pop no Rio de Janeiro; prefeitura recolheu 287 toneladas de resíduos da praia

Por Marcio Dolzan
Atualização:

Menos de seis horas após o fim do show de Madonna em Copacabana, a praia e as ruas próximas à orla da zona sul amanheceram limpas. Nem parecia que na noite de sábado multidão estimada em 1,6 milhão de pessoas - segundo números da Riotur - havia estado na praia para o show da rainha do pop.

Praia de Copacabana amanheceu no domingo, dia seguinte ao show da Madonna, com a praia limpa e alguns fãs da artista descansando na areia. Foto: Marcio Dolzan

Segundo informações da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), ao todo foram recolhidos 287 toneladas de lixo da praia. O trabalho foi realizado por 1.518 garis, divididos em três turnos, e contou com o auxílio de 65 veículos. Assim que o sol apareceu, a região já estava limpa.

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Na areia, por volta de 6h30 da manhã, o movimento era dividido por alguns frequentadores habituais que caminhavam à beira-mar, pessoas com detectores de metais em busca de objetos perdidos (principalmente aqueles de mais valor, como joias) - a reportagem do Estadão viu quatro na área próxima ao palco - e algumas centenas de fãs da cantora que decidiram passar a noite por lá mesmo.

Na manhã seguinte ao show, houve quem fosse à praia com detectores de metal atrás de objetos perdidos Foto: Marcio Dolzan/Estadão

“Viemos de Acari (bairro da zona norte carioca) para o show e decidimos ficar aqui na praia até o final de hoje (domingo), ou pelo menos enquanto o dinheiro for suficiente”, contou Fernanda Oliveira, de 38 anos. Ela estava na praia com a filha, Hillary, e a amiga da garota, Yasmin Vital, ambas de 15 anos.

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Fernanda contou que gostou bastante do show, mas disse que se sentiu insegura e reclamou da falta de informações. “Chegamos por volta das 21h e o acesso do metrô Cardeal Arcoverde já estava fechado. Descemos na Siqueira Campos e, na hora de passar pelo bloqueio, disseram que não podíamos entrar com garrafa de vidro. Eu não sabia. E quando estávamos lá um casal chegou e contou ao policial que havia sido assaltado”, relatou.

Por volta de meia-noite, o perfil oficial da Polícia Militar do Rio de Janeiro na rede social X informou ter apreendido “161 objetos perfurocortantes nos diversos pontos de bloqueio e revista de Copacabana”. Na imagem, é possível ver tesouras, facas, estiletes e até mesmo um facão.

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Os bloqueios nas ruas que dão acesso à avenida Atlântica, que fica em frente à orla, começou ainda no meio da tarde de sábado. Por volta de 21h30, contudo, alguns deles foram desfeitos devido ao grande contingente de pessoas que ainda não havia chegado à praia. O show estava marcado para iniciar às 21h45, mas começou com cerca de uma hora de atraso.

Hillary afirmou que teve uma bolsa térmica com garrafas d’água e comida furtada quase ao final do show. Ela disse ainda ter visto um arrastão - nas redes sociais, vídeos mostram uma correria em ruas próximas à orla, mas não é possível afirmar que se tratasse de um grupo praticando algum delito.

Menos de seis horas após o fim do show de Madonna em Copacabana, a praia e as ruas próximas à orla da zona sul amanheceram limpas. Nem parecia que na noite de sábado multidão estimada em 1,6 milhão de pessoas - segundo números da Riotur - havia estado na praia para o show da rainha do pop.

Praia de Copacabana amanheceu no domingo, dia seguinte ao show da Madonna, com a praia limpa e alguns fãs da artista descansando na areia. Foto: Marcio Dolzan

Segundo informações da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), ao todo foram recolhidos 287 toneladas de lixo da praia. O trabalho foi realizado por 1.518 garis, divididos em três turnos, e contou com o auxílio de 65 veículos. Assim que o sol apareceu, a região já estava limpa.

Na areia, por volta de 6h30 da manhã, o movimento era dividido por alguns frequentadores habituais que caminhavam à beira-mar, pessoas com detectores de metais em busca de objetos perdidos (principalmente aqueles de mais valor, como joias) - a reportagem do Estadão viu quatro na área próxima ao palco - e algumas centenas de fãs da cantora que decidiram passar a noite por lá mesmo.

Na manhã seguinte ao show, houve quem fosse à praia com detectores de metal atrás de objetos perdidos Foto: Marcio Dolzan/Estadão

“Viemos de Acari (bairro da zona norte carioca) para o show e decidimos ficar aqui na praia até o final de hoje (domingo), ou pelo menos enquanto o dinheiro for suficiente”, contou Fernanda Oliveira, de 38 anos. Ela estava na praia com a filha, Hillary, e a amiga da garota, Yasmin Vital, ambas de 15 anos.

Fernanda contou que gostou bastante do show, mas disse que se sentiu insegura e reclamou da falta de informações. “Chegamos por volta das 21h e o acesso do metrô Cardeal Arcoverde já estava fechado. Descemos na Siqueira Campos e, na hora de passar pelo bloqueio, disseram que não podíamos entrar com garrafa de vidro. Eu não sabia. E quando estávamos lá um casal chegou e contou ao policial que havia sido assaltado”, relatou.

Por volta de meia-noite, o perfil oficial da Polícia Militar do Rio de Janeiro na rede social X informou ter apreendido “161 objetos perfurocortantes nos diversos pontos de bloqueio e revista de Copacabana”. Na imagem, é possível ver tesouras, facas, estiletes e até mesmo um facão.

Os bloqueios nas ruas que dão acesso à avenida Atlântica, que fica em frente à orla, começou ainda no meio da tarde de sábado. Por volta de 21h30, contudo, alguns deles foram desfeitos devido ao grande contingente de pessoas que ainda não havia chegado à praia. O show estava marcado para iniciar às 21h45, mas começou com cerca de uma hora de atraso.

Hillary afirmou que teve uma bolsa térmica com garrafas d’água e comida furtada quase ao final do show. Ela disse ainda ter visto um arrastão - nas redes sociais, vídeos mostram uma correria em ruas próximas à orla, mas não é possível afirmar que se tratasse de um grupo praticando algum delito.

Menos de seis horas após o fim do show de Madonna em Copacabana, a praia e as ruas próximas à orla da zona sul amanheceram limpas. Nem parecia que na noite de sábado multidão estimada em 1,6 milhão de pessoas - segundo números da Riotur - havia estado na praia para o show da rainha do pop.

Praia de Copacabana amanheceu no domingo, dia seguinte ao show da Madonna, com a praia limpa e alguns fãs da artista descansando na areia. Foto: Marcio Dolzan

Segundo informações da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), ao todo foram recolhidos 287 toneladas de lixo da praia. O trabalho foi realizado por 1.518 garis, divididos em três turnos, e contou com o auxílio de 65 veículos. Assim que o sol apareceu, a região já estava limpa.

Na areia, por volta de 6h30 da manhã, o movimento era dividido por alguns frequentadores habituais que caminhavam à beira-mar, pessoas com detectores de metais em busca de objetos perdidos (principalmente aqueles de mais valor, como joias) - a reportagem do Estadão viu quatro na área próxima ao palco - e algumas centenas de fãs da cantora que decidiram passar a noite por lá mesmo.

Na manhã seguinte ao show, houve quem fosse à praia com detectores de metal atrás de objetos perdidos Foto: Marcio Dolzan/Estadão

“Viemos de Acari (bairro da zona norte carioca) para o show e decidimos ficar aqui na praia até o final de hoje (domingo), ou pelo menos enquanto o dinheiro for suficiente”, contou Fernanda Oliveira, de 38 anos. Ela estava na praia com a filha, Hillary, e a amiga da garota, Yasmin Vital, ambas de 15 anos.

Fernanda contou que gostou bastante do show, mas disse que se sentiu insegura e reclamou da falta de informações. “Chegamos por volta das 21h e o acesso do metrô Cardeal Arcoverde já estava fechado. Descemos na Siqueira Campos e, na hora de passar pelo bloqueio, disseram que não podíamos entrar com garrafa de vidro. Eu não sabia. E quando estávamos lá um casal chegou e contou ao policial que havia sido assaltado”, relatou.

Por volta de meia-noite, o perfil oficial da Polícia Militar do Rio de Janeiro na rede social X informou ter apreendido “161 objetos perfurocortantes nos diversos pontos de bloqueio e revista de Copacabana”. Na imagem, é possível ver tesouras, facas, estiletes e até mesmo um facão.

Os bloqueios nas ruas que dão acesso à avenida Atlântica, que fica em frente à orla, começou ainda no meio da tarde de sábado. Por volta de 21h30, contudo, alguns deles foram desfeitos devido ao grande contingente de pessoas que ainda não havia chegado à praia. O show estava marcado para iniciar às 21h45, mas começou com cerca de uma hora de atraso.

Hillary afirmou que teve uma bolsa térmica com garrafas d’água e comida furtada quase ao final do show. Ela disse ainda ter visto um arrastão - nas redes sociais, vídeos mostram uma correria em ruas próximas à orla, mas não é possível afirmar que se tratasse de um grupo praticando algum delito.

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