Ai Weiwei expõe em Viena e lamenta as 'bases instáveis' da democracia na crise da Ucrânia


São apresentadas várias obras que evocam quem foge da guerra e da perseguição, em retrospectiva aberta no museu Albertina Modern

Por Jastinder Khera

A invasão da Ucrânia pela Rússia expõe as "bases instáveis" da democracia, segundo o artista dissidente chinês Ai Weiwei, cujo trabalho é objeto de uma ambiciosa retrospectiva em Viena. 

"De repente você sente que as bases sobre as quais as liberdades repousam estão sendo quebradas", disse o artista à imprensa ao apresentar sua exposição intitulada In Search of Humanity (Em busca da humanidade), que inaugurou nesta quarta-feira (16) no museu Albertina Modern.

O artista chinês Ai Weiwei ganha retrospectiva de sua obra em Viena Foto: Lisa Leutner/ Reuters
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Aos 64 anos, Ai Weiwei expressa medo por "nossa vida aparentemente pacífica desde a Segunda Guerra Mundial" e chama a invasão russa de "inaceitável". 

A exposição na Áustria é a que, na sua opinião, melhor reflete o seu trabalho até o momento, bem como a evolução do seu ativismo político. 

São apresentadas várias obras que evocam quem foge da guerra e da perseguição. Entre elas, vários coletes salva-vidas, recolhidos nas margens da ilha grega de Lesbos, dispostos em torno de uma gigantesca bola de cristal, numa instalação em forma de lótus.

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O que o artista, conhecido por seu compromisso político, chama de atual "crise dos direitos humanos e da liberdade de expressão", está materializado em uma réplica em tamanho real da cela onde foi detido e interrogado após ser preso pela polícia chinesa em 2011. 

Retrospectiva de Ai Weiwei em Viena

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Ai Weiwei

Foto: Joe Klamar/ AFP
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Foto: Lisa Leutner/ Reuters
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Foto: Ai Weiwei Studio And Lisson Gallery

Nesta mesma questão de privação de liberdade, é descoberta a esteira usada por seu amigo Julian Assange durante sua estada na embaixada do Equador em Londres.

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A irreverência e o humor também estão presentes, como na série de fotos do famoso gesto obsceno com o dedo de Ai Weiwei dirigido a lugares como o portão da cerimônia da Praça Tiananmen, em Pequim. 

As fotos são colocadas sob um insulto de quatro letras iluminado por neon (FUCK). Ai Weiwei também faz uso extensivo de Lego como suporte, especialmente para recriar a bandeira saudita.

Em vez da profissão de fé islâmica, a bandeira traz as últimas palavras ditas pelo jornalista Jamal Khashoggi durante seu assassinato em 2018 no consulado saudita em Istambul: "Não consigo respirar".

A invasão da Ucrânia pela Rússia expõe as "bases instáveis" da democracia, segundo o artista dissidente chinês Ai Weiwei, cujo trabalho é objeto de uma ambiciosa retrospectiva em Viena. 

"De repente você sente que as bases sobre as quais as liberdades repousam estão sendo quebradas", disse o artista à imprensa ao apresentar sua exposição intitulada In Search of Humanity (Em busca da humanidade), que inaugurou nesta quarta-feira (16) no museu Albertina Modern.

O artista chinês Ai Weiwei ganha retrospectiva de sua obra em Viena Foto: Lisa Leutner/ Reuters

Aos 64 anos, Ai Weiwei expressa medo por "nossa vida aparentemente pacífica desde a Segunda Guerra Mundial" e chama a invasão russa de "inaceitável". 

A exposição na Áustria é a que, na sua opinião, melhor reflete o seu trabalho até o momento, bem como a evolução do seu ativismo político. 

São apresentadas várias obras que evocam quem foge da guerra e da perseguição. Entre elas, vários coletes salva-vidas, recolhidos nas margens da ilha grega de Lesbos, dispostos em torno de uma gigantesca bola de cristal, numa instalação em forma de lótus.

O que o artista, conhecido por seu compromisso político, chama de atual "crise dos direitos humanos e da liberdade de expressão", está materializado em uma réplica em tamanho real da cela onde foi detido e interrogado após ser preso pela polícia chinesa em 2011. 

Retrospectiva de Ai Weiwei em Viena

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Foto: Joe Klamar/ AFP
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Foto: Lisa Leutner/ Reuters
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Foto: Ai Weiwei Studio And Lisson Gallery

Nesta mesma questão de privação de liberdade, é descoberta a esteira usada por seu amigo Julian Assange durante sua estada na embaixada do Equador em Londres.

A irreverência e o humor também estão presentes, como na série de fotos do famoso gesto obsceno com o dedo de Ai Weiwei dirigido a lugares como o portão da cerimônia da Praça Tiananmen, em Pequim. 

As fotos são colocadas sob um insulto de quatro letras iluminado por neon (FUCK). Ai Weiwei também faz uso extensivo de Lego como suporte, especialmente para recriar a bandeira saudita.

Em vez da profissão de fé islâmica, a bandeira traz as últimas palavras ditas pelo jornalista Jamal Khashoggi durante seu assassinato em 2018 no consulado saudita em Istambul: "Não consigo respirar".

A invasão da Ucrânia pela Rússia expõe as "bases instáveis" da democracia, segundo o artista dissidente chinês Ai Weiwei, cujo trabalho é objeto de uma ambiciosa retrospectiva em Viena. 

"De repente você sente que as bases sobre as quais as liberdades repousam estão sendo quebradas", disse o artista à imprensa ao apresentar sua exposição intitulada In Search of Humanity (Em busca da humanidade), que inaugurou nesta quarta-feira (16) no museu Albertina Modern.

O artista chinês Ai Weiwei ganha retrospectiva de sua obra em Viena Foto: Lisa Leutner/ Reuters

Aos 64 anos, Ai Weiwei expressa medo por "nossa vida aparentemente pacífica desde a Segunda Guerra Mundial" e chama a invasão russa de "inaceitável". 

A exposição na Áustria é a que, na sua opinião, melhor reflete o seu trabalho até o momento, bem como a evolução do seu ativismo político. 

São apresentadas várias obras que evocam quem foge da guerra e da perseguição. Entre elas, vários coletes salva-vidas, recolhidos nas margens da ilha grega de Lesbos, dispostos em torno de uma gigantesca bola de cristal, numa instalação em forma de lótus.

O que o artista, conhecido por seu compromisso político, chama de atual "crise dos direitos humanos e da liberdade de expressão", está materializado em uma réplica em tamanho real da cela onde foi detido e interrogado após ser preso pela polícia chinesa em 2011. 

Retrospectiva de Ai Weiwei em Viena

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Foto: Ai Weiwei Studio And Lisson Gallery

Nesta mesma questão de privação de liberdade, é descoberta a esteira usada por seu amigo Julian Assange durante sua estada na embaixada do Equador em Londres.

A irreverência e o humor também estão presentes, como na série de fotos do famoso gesto obsceno com o dedo de Ai Weiwei dirigido a lugares como o portão da cerimônia da Praça Tiananmen, em Pequim. 

As fotos são colocadas sob um insulto de quatro letras iluminado por neon (FUCK). Ai Weiwei também faz uso extensivo de Lego como suporte, especialmente para recriar a bandeira saudita.

Em vez da profissão de fé islâmica, a bandeira traz as últimas palavras ditas pelo jornalista Jamal Khashoggi durante seu assassinato em 2018 no consulado saudita em Istambul: "Não consigo respirar".

A invasão da Ucrânia pela Rússia expõe as "bases instáveis" da democracia, segundo o artista dissidente chinês Ai Weiwei, cujo trabalho é objeto de uma ambiciosa retrospectiva em Viena. 

"De repente você sente que as bases sobre as quais as liberdades repousam estão sendo quebradas", disse o artista à imprensa ao apresentar sua exposição intitulada In Search of Humanity (Em busca da humanidade), que inaugurou nesta quarta-feira (16) no museu Albertina Modern.

O artista chinês Ai Weiwei ganha retrospectiva de sua obra em Viena Foto: Lisa Leutner/ Reuters

Aos 64 anos, Ai Weiwei expressa medo por "nossa vida aparentemente pacífica desde a Segunda Guerra Mundial" e chama a invasão russa de "inaceitável". 

A exposição na Áustria é a que, na sua opinião, melhor reflete o seu trabalho até o momento, bem como a evolução do seu ativismo político. 

São apresentadas várias obras que evocam quem foge da guerra e da perseguição. Entre elas, vários coletes salva-vidas, recolhidos nas margens da ilha grega de Lesbos, dispostos em torno de uma gigantesca bola de cristal, numa instalação em forma de lótus.

O que o artista, conhecido por seu compromisso político, chama de atual "crise dos direitos humanos e da liberdade de expressão", está materializado em uma réplica em tamanho real da cela onde foi detido e interrogado após ser preso pela polícia chinesa em 2011. 

Retrospectiva de Ai Weiwei em Viena

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Nesta mesma questão de privação de liberdade, é descoberta a esteira usada por seu amigo Julian Assange durante sua estada na embaixada do Equador em Londres.

A irreverência e o humor também estão presentes, como na série de fotos do famoso gesto obsceno com o dedo de Ai Weiwei dirigido a lugares como o portão da cerimônia da Praça Tiananmen, em Pequim. 

As fotos são colocadas sob um insulto de quatro letras iluminado por neon (FUCK). Ai Weiwei também faz uso extensivo de Lego como suporte, especialmente para recriar a bandeira saudita.

Em vez da profissão de fé islâmica, a bandeira traz as últimas palavras ditas pelo jornalista Jamal Khashoggi durante seu assassinato em 2018 no consulado saudita em Istambul: "Não consigo respirar".

A invasão da Ucrânia pela Rússia expõe as "bases instáveis" da democracia, segundo o artista dissidente chinês Ai Weiwei, cujo trabalho é objeto de uma ambiciosa retrospectiva em Viena. 

"De repente você sente que as bases sobre as quais as liberdades repousam estão sendo quebradas", disse o artista à imprensa ao apresentar sua exposição intitulada In Search of Humanity (Em busca da humanidade), que inaugurou nesta quarta-feira (16) no museu Albertina Modern.

O artista chinês Ai Weiwei ganha retrospectiva de sua obra em Viena Foto: Lisa Leutner/ Reuters

Aos 64 anos, Ai Weiwei expressa medo por "nossa vida aparentemente pacífica desde a Segunda Guerra Mundial" e chama a invasão russa de "inaceitável". 

A exposição na Áustria é a que, na sua opinião, melhor reflete o seu trabalho até o momento, bem como a evolução do seu ativismo político. 

São apresentadas várias obras que evocam quem foge da guerra e da perseguição. Entre elas, vários coletes salva-vidas, recolhidos nas margens da ilha grega de Lesbos, dispostos em torno de uma gigantesca bola de cristal, numa instalação em forma de lótus.

O que o artista, conhecido por seu compromisso político, chama de atual "crise dos direitos humanos e da liberdade de expressão", está materializado em uma réplica em tamanho real da cela onde foi detido e interrogado após ser preso pela polícia chinesa em 2011. 

Retrospectiva de Ai Weiwei em Viena

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Nesta mesma questão de privação de liberdade, é descoberta a esteira usada por seu amigo Julian Assange durante sua estada na embaixada do Equador em Londres.

A irreverência e o humor também estão presentes, como na série de fotos do famoso gesto obsceno com o dedo de Ai Weiwei dirigido a lugares como o portão da cerimônia da Praça Tiananmen, em Pequim. 

As fotos são colocadas sob um insulto de quatro letras iluminado por neon (FUCK). Ai Weiwei também faz uso extensivo de Lego como suporte, especialmente para recriar a bandeira saudita.

Em vez da profissão de fé islâmica, a bandeira traz as últimas palavras ditas pelo jornalista Jamal Khashoggi durante seu assassinato em 2018 no consulado saudita em Istambul: "Não consigo respirar".

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