Artistas brasileiros reúnem-se em Nova York para apoiar protesto contra censura no Brasil


Grupo promoveu debate sobre ameaça à liberdade de expressão e empunhou cartazes com dizeres como “Censura Nunca Mais”

Por Thiago Mattos
Sentada ao meio a artista plástica Janaína Tschape é uma das que seguram o cartaz "Censura Nunca Mais"; à sua esquerda o artista plástico Raul Mourão e à sua direita Marcus Vinicius Ribeiro, um dos organizadores do grupo em Nova York. Foto: Thiago Mattos

NOVA YORK – Um grupo de artistas brasileiros que vive em Nova York está engrossando o coro da luta contra a censura que voltou a ameaçar a produção artística do País. Nesta quinta-feira, 19, dezenas de artistas, curadores e profissionais da arte se reuniram no estúdio da artista plástica Janaina Tschape, no Brooklyn, para apoiar o protesto em favor da liberdade de expressão que acontecia paralelamente no Masp. O museu inaugura nesta sexta-feira, 20, a exposição “História da Sexualidade” criando mais uma polêmica ao proibir a entrada de menores de 18 anos, mesmo que acompanhados dos pais. “Queremos que os artistas criem frentes de resistência onde estiverem, e por isso estamos reunindo apoio para que esta luta contra a intolerância aconteça internacionalmente”, afirmou o artista plástico Gustavo Prado, que mora há seis anos em Nova York. Para ele, os recentes ataques à arte representam a agenda conservadora de um grupo que pretende marcar presença na arena política brasileira ameaçando a democracia. “Se a censura hoje chega a uma performance, amanhã pode chegar a uma novela. Todos os envolvidos no meio da arte têm o papel de resguardar a memória e o legado de luta pela defesa da liberdade que acompanha a história da arte no Brasil.”

+ Queermuseu: a liberdade de expressão e os limites da razão e da sensibilidade Durante o encontro, os artistas e profissionais da arte seguravam cartazes com dizeres como “Censura Nunca Mais” e “Amor à Arte/ Amor ao Próximo”. No evento, houve debate de estratégias de envolvimento e esclarecimento do público, e alguns relembraram o histórico de perseguições a artistas brasileiros, desde o modernista Flávio de Carvalho, que quase foi linchado em São Paulo por conta de uma performance nos anos 1930. Entre os presentes no evento, estava o artista visual Marcos Chaves, que participou da exposição Queermuseu, censurada em Porto Alegre e vetada no Rio de Janeiro. “O caminho está aberto para aproveitarmos este momento como uma coisa boa para repensarmos a arte brasileira. É importante relacionar essa polêmica com o fato de que cerca de 90% dos brasileiros não frequentam museus”, afirmou Chaves, que em sua obra “Ecléticos” maquiou anjos e estátuas religiosas como travestis. 

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+ Exposição brasileira Queermuseu projetada em NY “Nosso papel é não deixar este debate terminar. Os representantes brasileiros da arte e da cultura que já possuem uma visibilidade internacional têm condições de influenciar grandes instituições culturais neste momento crucial de luta contra a censura que acontece não só no Brasil, mas também em outras partes do mundo”, disse o conselheiro internacional da mostra Queermuseu e director executivo do Grupo Prisa Marcus Vinicius Ribeiro. Trabalhando entre o Rio de Janeiro e Nova York, o artista plástico Raul Mourão falou sobre a importância e simbologia do evento acontecer dentro de um ateliê. “Optamos por fazer este encontro aqui em um lugar de produção de arte pois este é um momento em que a classe artística precisa de mobilizar, trazendo para as questões da arte pessoas que normalmente estão distantes.”

Sentada ao meio a artista plástica Janaína Tschape é uma das que seguram o cartaz "Censura Nunca Mais"; à sua esquerda o artista plástico Raul Mourão e à sua direita Marcus Vinicius Ribeiro, um dos organizadores do grupo em Nova York. Foto: Thiago Mattos

NOVA YORK – Um grupo de artistas brasileiros que vive em Nova York está engrossando o coro da luta contra a censura que voltou a ameaçar a produção artística do País. Nesta quinta-feira, 19, dezenas de artistas, curadores e profissionais da arte se reuniram no estúdio da artista plástica Janaina Tschape, no Brooklyn, para apoiar o protesto em favor da liberdade de expressão que acontecia paralelamente no Masp. O museu inaugura nesta sexta-feira, 20, a exposição “História da Sexualidade” criando mais uma polêmica ao proibir a entrada de menores de 18 anos, mesmo que acompanhados dos pais. “Queremos que os artistas criem frentes de resistência onde estiverem, e por isso estamos reunindo apoio para que esta luta contra a intolerância aconteça internacionalmente”, afirmou o artista plástico Gustavo Prado, que mora há seis anos em Nova York. Para ele, os recentes ataques à arte representam a agenda conservadora de um grupo que pretende marcar presença na arena política brasileira ameaçando a democracia. “Se a censura hoje chega a uma performance, amanhã pode chegar a uma novela. Todos os envolvidos no meio da arte têm o papel de resguardar a memória e o legado de luta pela defesa da liberdade que acompanha a história da arte no Brasil.”

+ Queermuseu: a liberdade de expressão e os limites da razão e da sensibilidade Durante o encontro, os artistas e profissionais da arte seguravam cartazes com dizeres como “Censura Nunca Mais” e “Amor à Arte/ Amor ao Próximo”. No evento, houve debate de estratégias de envolvimento e esclarecimento do público, e alguns relembraram o histórico de perseguições a artistas brasileiros, desde o modernista Flávio de Carvalho, que quase foi linchado em São Paulo por conta de uma performance nos anos 1930. Entre os presentes no evento, estava o artista visual Marcos Chaves, que participou da exposição Queermuseu, censurada em Porto Alegre e vetada no Rio de Janeiro. “O caminho está aberto para aproveitarmos este momento como uma coisa boa para repensarmos a arte brasileira. É importante relacionar essa polêmica com o fato de que cerca de 90% dos brasileiros não frequentam museus”, afirmou Chaves, que em sua obra “Ecléticos” maquiou anjos e estátuas religiosas como travestis. 

+ Exposição brasileira Queermuseu projetada em NY “Nosso papel é não deixar este debate terminar. Os representantes brasileiros da arte e da cultura que já possuem uma visibilidade internacional têm condições de influenciar grandes instituições culturais neste momento crucial de luta contra a censura que acontece não só no Brasil, mas também em outras partes do mundo”, disse o conselheiro internacional da mostra Queermuseu e director executivo do Grupo Prisa Marcus Vinicius Ribeiro. Trabalhando entre o Rio de Janeiro e Nova York, o artista plástico Raul Mourão falou sobre a importância e simbologia do evento acontecer dentro de um ateliê. “Optamos por fazer este encontro aqui em um lugar de produção de arte pois este é um momento em que a classe artística precisa de mobilizar, trazendo para as questões da arte pessoas que normalmente estão distantes.”

Sentada ao meio a artista plástica Janaína Tschape é uma das que seguram o cartaz "Censura Nunca Mais"; à sua esquerda o artista plástico Raul Mourão e à sua direita Marcus Vinicius Ribeiro, um dos organizadores do grupo em Nova York. Foto: Thiago Mattos

NOVA YORK – Um grupo de artistas brasileiros que vive em Nova York está engrossando o coro da luta contra a censura que voltou a ameaçar a produção artística do País. Nesta quinta-feira, 19, dezenas de artistas, curadores e profissionais da arte se reuniram no estúdio da artista plástica Janaina Tschape, no Brooklyn, para apoiar o protesto em favor da liberdade de expressão que acontecia paralelamente no Masp. O museu inaugura nesta sexta-feira, 20, a exposição “História da Sexualidade” criando mais uma polêmica ao proibir a entrada de menores de 18 anos, mesmo que acompanhados dos pais. “Queremos que os artistas criem frentes de resistência onde estiverem, e por isso estamos reunindo apoio para que esta luta contra a intolerância aconteça internacionalmente”, afirmou o artista plástico Gustavo Prado, que mora há seis anos em Nova York. Para ele, os recentes ataques à arte representam a agenda conservadora de um grupo que pretende marcar presença na arena política brasileira ameaçando a democracia. “Se a censura hoje chega a uma performance, amanhã pode chegar a uma novela. Todos os envolvidos no meio da arte têm o papel de resguardar a memória e o legado de luta pela defesa da liberdade que acompanha a história da arte no Brasil.”

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+ Exposição brasileira Queermuseu projetada em NY “Nosso papel é não deixar este debate terminar. Os representantes brasileiros da arte e da cultura que já possuem uma visibilidade internacional têm condições de influenciar grandes instituições culturais neste momento crucial de luta contra a censura que acontece não só no Brasil, mas também em outras partes do mundo”, disse o conselheiro internacional da mostra Queermuseu e director executivo do Grupo Prisa Marcus Vinicius Ribeiro. Trabalhando entre o Rio de Janeiro e Nova York, o artista plástico Raul Mourão falou sobre a importância e simbologia do evento acontecer dentro de um ateliê. “Optamos por fazer este encontro aqui em um lugar de produção de arte pois este é um momento em que a classe artística precisa de mobilizar, trazendo para as questões da arte pessoas que normalmente estão distantes.”

Sentada ao meio a artista plástica Janaína Tschape é uma das que seguram o cartaz "Censura Nunca Mais"; à sua esquerda o artista plástico Raul Mourão e à sua direita Marcus Vinicius Ribeiro, um dos organizadores do grupo em Nova York. Foto: Thiago Mattos

NOVA YORK – Um grupo de artistas brasileiros que vive em Nova York está engrossando o coro da luta contra a censura que voltou a ameaçar a produção artística do País. Nesta quinta-feira, 19, dezenas de artistas, curadores e profissionais da arte se reuniram no estúdio da artista plástica Janaina Tschape, no Brooklyn, para apoiar o protesto em favor da liberdade de expressão que acontecia paralelamente no Masp. O museu inaugura nesta sexta-feira, 20, a exposição “História da Sexualidade” criando mais uma polêmica ao proibir a entrada de menores de 18 anos, mesmo que acompanhados dos pais. “Queremos que os artistas criem frentes de resistência onde estiverem, e por isso estamos reunindo apoio para que esta luta contra a intolerância aconteça internacionalmente”, afirmou o artista plástico Gustavo Prado, que mora há seis anos em Nova York. Para ele, os recentes ataques à arte representam a agenda conservadora de um grupo que pretende marcar presença na arena política brasileira ameaçando a democracia. “Se a censura hoje chega a uma performance, amanhã pode chegar a uma novela. Todos os envolvidos no meio da arte têm o papel de resguardar a memória e o legado de luta pela defesa da liberdade que acompanha a história da arte no Brasil.”

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+ Exposição brasileira Queermuseu projetada em NY “Nosso papel é não deixar este debate terminar. Os representantes brasileiros da arte e da cultura que já possuem uma visibilidade internacional têm condições de influenciar grandes instituições culturais neste momento crucial de luta contra a censura que acontece não só no Brasil, mas também em outras partes do mundo”, disse o conselheiro internacional da mostra Queermuseu e director executivo do Grupo Prisa Marcus Vinicius Ribeiro. Trabalhando entre o Rio de Janeiro e Nova York, o artista plástico Raul Mourão falou sobre a importância e simbologia do evento acontecer dentro de um ateliê. “Optamos por fazer este encontro aqui em um lugar de produção de arte pois este é um momento em que a classe artística precisa de mobilizar, trazendo para as questões da arte pessoas que normalmente estão distantes.”

Sentada ao meio a artista plástica Janaína Tschape é uma das que seguram o cartaz "Censura Nunca Mais"; à sua esquerda o artista plástico Raul Mourão e à sua direita Marcus Vinicius Ribeiro, um dos organizadores do grupo em Nova York. Foto: Thiago Mattos

NOVA YORK – Um grupo de artistas brasileiros que vive em Nova York está engrossando o coro da luta contra a censura que voltou a ameaçar a produção artística do País. Nesta quinta-feira, 19, dezenas de artistas, curadores e profissionais da arte se reuniram no estúdio da artista plástica Janaina Tschape, no Brooklyn, para apoiar o protesto em favor da liberdade de expressão que acontecia paralelamente no Masp. O museu inaugura nesta sexta-feira, 20, a exposição “História da Sexualidade” criando mais uma polêmica ao proibir a entrada de menores de 18 anos, mesmo que acompanhados dos pais. “Queremos que os artistas criem frentes de resistência onde estiverem, e por isso estamos reunindo apoio para que esta luta contra a intolerância aconteça internacionalmente”, afirmou o artista plástico Gustavo Prado, que mora há seis anos em Nova York. Para ele, os recentes ataques à arte representam a agenda conservadora de um grupo que pretende marcar presença na arena política brasileira ameaçando a democracia. “Se a censura hoje chega a uma performance, amanhã pode chegar a uma novela. Todos os envolvidos no meio da arte têm o papel de resguardar a memória e o legado de luta pela defesa da liberdade que acompanha a história da arte no Brasil.”

+ Queermuseu: a liberdade de expressão e os limites da razão e da sensibilidade Durante o encontro, os artistas e profissionais da arte seguravam cartazes com dizeres como “Censura Nunca Mais” e “Amor à Arte/ Amor ao Próximo”. No evento, houve debate de estratégias de envolvimento e esclarecimento do público, e alguns relembraram o histórico de perseguições a artistas brasileiros, desde o modernista Flávio de Carvalho, que quase foi linchado em São Paulo por conta de uma performance nos anos 1930. Entre os presentes no evento, estava o artista visual Marcos Chaves, que participou da exposição Queermuseu, censurada em Porto Alegre e vetada no Rio de Janeiro. “O caminho está aberto para aproveitarmos este momento como uma coisa boa para repensarmos a arte brasileira. É importante relacionar essa polêmica com o fato de que cerca de 90% dos brasileiros não frequentam museus”, afirmou Chaves, que em sua obra “Ecléticos” maquiou anjos e estátuas religiosas como travestis. 

+ Exposição brasileira Queermuseu projetada em NY “Nosso papel é não deixar este debate terminar. Os representantes brasileiros da arte e da cultura que já possuem uma visibilidade internacional têm condições de influenciar grandes instituições culturais neste momento crucial de luta contra a censura que acontece não só no Brasil, mas também em outras partes do mundo”, disse o conselheiro internacional da mostra Queermuseu e director executivo do Grupo Prisa Marcus Vinicius Ribeiro. Trabalhando entre o Rio de Janeiro e Nova York, o artista plástico Raul Mourão falou sobre a importância e simbologia do evento acontecer dentro de um ateliê. “Optamos por fazer este encontro aqui em um lugar de produção de arte pois este é um momento em que a classe artística precisa de mobilizar, trazendo para as questões da arte pessoas que normalmente estão distantes.”

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