Coletivo de arte compra obra Andy Warhol para vendê-la no meio de outras 999 cópias


A ideia é criticar o conceito de 'autenticidade' e 'exclusividade' que prevalece no mercado de arte

Por AFP
Atualização:

O coletivo de arte de Nova York MSCHF colocou à venda 1.000 cópias de um desenho de Andy Warhol pelo mesmo preço, com o original entre eles.

Na página chamada "Museu da Falsificação", o MSCHF afirma ter comprado Fairies (Fadas), um desenho de 1954 do mestre da pop art, por 20.000 dólares.

Imagem distribuídapelo coletivo MSCHF em Nova York mostra etiqueta do Museu da Falsificação sobreposta a uma "cópia" de "Fairies", desenho de Warhol. Foto: Handout / MSCHF / AFP
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O objetivo do coletivo criado em 2016 - especializado em operações de reapropriação de obras de arte e comércio de objetos - era fazer 999 exemplares exatos colcados à venda com o autêntico.

Na segunda-feira, 25, colocou à venda 1.000 cópias do que o MSCHF considera uma nova obra, intitulada Talvez a verdadeira cópia de Fadas de Andy Warhol. As cópias "foram vendidas no mesmo dia" por US $ 250 a peça, disse o grupo.

O MSCHF (por "Mischief", travessura em inglês), que tem sede no Brooklyn, postou na internet um vídeo mostrando a técnica usada para fazer as cópias: um robô que copia o desenho, um processo de "envelhecimento artificial" com luz, calor e umidade e depois uma reprodução manual do selo da Fundação Warhol e anotações a lápis, explicou Kevin Wiesner, um dos integrantes do grupo, por e-mail à AFP. 

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"Se um curador pudesse comparar cada desenho, acabaria descobrindo o original, mas é improvável que esse cenário ocorra", acrescentou.

Além da operação financeira bem-sucedida, já que arrecadou US $ 250 mil com a venda, o MSCHF garante que busca criticar o conceito de "autenticidade" e "exclusividade" que prevalece no mercado de arte.

"Nosso objetivo é 'destruir' o desenho quebrando a cadeia de confiança", disse Wiesner. 

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Contactada pela AFP, a Fundação Warhol não quis comentar. 

Um dos últimos sucessos do MSCHF foi a criação e venda do tênis "satânico" (a US $ 1.018 o par) que supostamente continha uma gota de sangue humano na sola, em associação com o rapper americano Lil Nas X.

Atacado na justiça pela Nike, fabricante do modelo original, por falsificação e embaçamento da marca, o MSCHF decidiu chamá-lo de Satan shoes.

O coletivo de arte de Nova York MSCHF colocou à venda 1.000 cópias de um desenho de Andy Warhol pelo mesmo preço, com o original entre eles.

Na página chamada "Museu da Falsificação", o MSCHF afirma ter comprado Fairies (Fadas), um desenho de 1954 do mestre da pop art, por 20.000 dólares.

Imagem distribuídapelo coletivo MSCHF em Nova York mostra etiqueta do Museu da Falsificação sobreposta a uma "cópia" de "Fairies", desenho de Warhol. Foto: Handout / MSCHF / AFP

O objetivo do coletivo criado em 2016 - especializado em operações de reapropriação de obras de arte e comércio de objetos - era fazer 999 exemplares exatos colcados à venda com o autêntico.

Na segunda-feira, 25, colocou à venda 1.000 cópias do que o MSCHF considera uma nova obra, intitulada Talvez a verdadeira cópia de Fadas de Andy Warhol. As cópias "foram vendidas no mesmo dia" por US $ 250 a peça, disse o grupo.

O MSCHF (por "Mischief", travessura em inglês), que tem sede no Brooklyn, postou na internet um vídeo mostrando a técnica usada para fazer as cópias: um robô que copia o desenho, um processo de "envelhecimento artificial" com luz, calor e umidade e depois uma reprodução manual do selo da Fundação Warhol e anotações a lápis, explicou Kevin Wiesner, um dos integrantes do grupo, por e-mail à AFP. 

"Se um curador pudesse comparar cada desenho, acabaria descobrindo o original, mas é improvável que esse cenário ocorra", acrescentou.

Além da operação financeira bem-sucedida, já que arrecadou US $ 250 mil com a venda, o MSCHF garante que busca criticar o conceito de "autenticidade" e "exclusividade" que prevalece no mercado de arte.

"Nosso objetivo é 'destruir' o desenho quebrando a cadeia de confiança", disse Wiesner. 

Contactada pela AFP, a Fundação Warhol não quis comentar. 

Um dos últimos sucessos do MSCHF foi a criação e venda do tênis "satânico" (a US $ 1.018 o par) que supostamente continha uma gota de sangue humano na sola, em associação com o rapper americano Lil Nas X.

Atacado na justiça pela Nike, fabricante do modelo original, por falsificação e embaçamento da marca, o MSCHF decidiu chamá-lo de Satan shoes.

O coletivo de arte de Nova York MSCHF colocou à venda 1.000 cópias de um desenho de Andy Warhol pelo mesmo preço, com o original entre eles.

Na página chamada "Museu da Falsificação", o MSCHF afirma ter comprado Fairies (Fadas), um desenho de 1954 do mestre da pop art, por 20.000 dólares.

Imagem distribuídapelo coletivo MSCHF em Nova York mostra etiqueta do Museu da Falsificação sobreposta a uma "cópia" de "Fairies", desenho de Warhol. Foto: Handout / MSCHF / AFP

O objetivo do coletivo criado em 2016 - especializado em operações de reapropriação de obras de arte e comércio de objetos - era fazer 999 exemplares exatos colcados à venda com o autêntico.

Na segunda-feira, 25, colocou à venda 1.000 cópias do que o MSCHF considera uma nova obra, intitulada Talvez a verdadeira cópia de Fadas de Andy Warhol. As cópias "foram vendidas no mesmo dia" por US $ 250 a peça, disse o grupo.

O MSCHF (por "Mischief", travessura em inglês), que tem sede no Brooklyn, postou na internet um vídeo mostrando a técnica usada para fazer as cópias: um robô que copia o desenho, um processo de "envelhecimento artificial" com luz, calor e umidade e depois uma reprodução manual do selo da Fundação Warhol e anotações a lápis, explicou Kevin Wiesner, um dos integrantes do grupo, por e-mail à AFP. 

"Se um curador pudesse comparar cada desenho, acabaria descobrindo o original, mas é improvável que esse cenário ocorra", acrescentou.

Além da operação financeira bem-sucedida, já que arrecadou US $ 250 mil com a venda, o MSCHF garante que busca criticar o conceito de "autenticidade" e "exclusividade" que prevalece no mercado de arte.

"Nosso objetivo é 'destruir' o desenho quebrando a cadeia de confiança", disse Wiesner. 

Contactada pela AFP, a Fundação Warhol não quis comentar. 

Um dos últimos sucessos do MSCHF foi a criação e venda do tênis "satânico" (a US $ 1.018 o par) que supostamente continha uma gota de sangue humano na sola, em associação com o rapper americano Lil Nas X.

Atacado na justiça pela Nike, fabricante do modelo original, por falsificação e embaçamento da marca, o MSCHF decidiu chamá-lo de Satan shoes.

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