Com mais de 350 mil visitas, exposição ‘Tarsila Popular’ acaba esta semana no Masp


Entrada é gratuita nesta terça-feira, 23; saiba como está organizada a mostra e confira quadros que estão em exibição no Museu

Por Redação
Atualização:

Inaugurada no dia 5 de abril, a exposição Tarsila Popular chega ao final neste domingo, 28. Nesta terça-feira, 23, o público tem uma última oportunidade de conferir gratuitamente a mostra do MASP. O horário de visitação é das 10h às 20h.

Com curadoria de Adriano Pedrosa e Fernando Oliva, Tarsila Popular reúne cerca de 120 trabalhos da artista, que teve importância central no movimento modernista brasileiro enquanto uma das responsáveis pela Semana de Arte Moderna de 1922. Sucesso de público, a exposição recebeu 350 mil visitas até o momento e teve horário de visitação ampliado. Nesta terça, o museu funciona das 10h às 21h. Quarta e quinta, das 10h às 19h. Sexta e sábado, das 10h às 21h. E no domingo, último dia do horário ampliado, das 10h às 19h.

Autorretrato, de Tarsila do Amaral Foto: Jaime Acioli
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Entre as atrações, estão as icônicas Abaporu (1928), uma das mais populares da artista, Antropofagia (1929) e O Batizado de Macunaíma (1956). A exposição marca o retorno da obra da artista a São Paulo, depois percorrer, entre 2017 e 2018, museus em Nova York e Chicago.

Como ver a exposição Tarsila Popular

A mostra não é organizada de forma cronológica. Em entrevista ao Estado, o curador da exposição, Fernando Oliva, afirma que não acha possível dividi-la em núcleos. “São aproximações para que possam ser feitas novas análises, fricções diferentes, sobre o trabalho.”

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Por isso, o Masp convidou uma série de historiadores e pensadores contemporâneos para analisar a obra da pintora modernista. São cerca de 40 textos, que, além de integrar o catálogo da exposição Tarsila Popular, vão estar nas paredes da mostra, auxiliando os visitantes a entender as novas reflexões sobre Tarsila do Amaral.

A expografia de Tarsila Popular deixa o público seguir seu caminho livremente, mas alguns agrupamentos de obras da pintora foram feitos em pequenas salas dentro do grande espaço expositivo. A mostra começa com a icônica A Negra (1923) e com uma série de retratos e autorretratos, como Autorretrato com Vestido Laranja (1921), quadro do Banco Central que, há poucos meses, passou a integrar o acervo do Masp, num acordo de comodato.

A exposição continua com um setor de nus, outro de viagens, até chegar a um sobre manifestações religiosas. Tarsila pintou referências católicas de um jeito bem brasileiro, como em Religião Brasileira I (1927), inspirada em altares domésticos e igrejas mineiras.

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Outra seção da mostra traz os trabalhos da artista que mais se relacionam, diretamente, com a ideia de popular. São pinturas sobre o povo brasileiro, que, em alguns momentos, fogem da visão otimista sobre o País, como em Segunda Classe (1933). Trabalhadores (1938), mais uma obra do comodato com o Banco Central, traz uma visão também da mão de obra no meio rural.

O setor final talvez seja o mais aguardado para os visitantes. É ali que estão Abaporu, emprestado pelo Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA), e Antropofagia. Entre elas, o grandioso quadro Batizado de Macunaíma (1956). De acordo com o curador da exposição, a ideia central é mesmo criar esses novos diálogos. “As obras mais conhecidas da artista, caso de Abaporu e Antropofagia, são inseridas em novos contextos, no caso em diálogo com o Batizado de Macunaíma, lembrando a relação da obra da Tarsila com a mitologia indígena”, explicou Fernando Oliva.

Confira as principais telas em exibição na mostra Tarsila Popular

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Abaporu, 1928

'Abaporu', a obra mais famosa de Tarsila Foto:

Óleo sobre tela, 85 x 72,5 cm Coleção MALBA, Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires, Argentina

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Antropofagia, 1929

'Antropofagia', um dos quadros mais importantes de Tarsila do Amaral Foto: Romulo Fialdini

Óleo sobre tela, 131 x 146 cm Acervo da Fundação José e Paulina Nemirovsky, em comodato com a Pinacoteca do Estado de São Paulo.

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O Batizado de Macunaíma, 1956

Quadro 'O batizado de Macunaíma' Foto: Romulo Fialdini

Óleo sobre tela, 132,5 x 250 cm Coleção Particular, SP

Morro da Favela, 1924

'Morro da Favela' Foto: Jaime Acioli

Óleo sobre tela, 63,5 x 75,5 cm Coleção particular, Rio de Janeiro

Segunda classe, 1933

'Segunda Classe' Foto: Romulo Fialdini

Óleo sobre tela, 112 x 151 cm Coleção Particular, São Paulo

Trabalhadores, 1938

reference

Óleo sobre tela, 81 x 100 cm Acervo Banco Central do Brasil, Brasília Comodato MASP

Um só, 1930

'Um Só', de 1930 Foto: Jaime Acioli

Óleo sobre tela, 83 x 129 cm Coleção Ronaldo Cezar Coelho

TARSILA POPULAR

Masp. Av. Paulista, 1.578. (11) 3149-5959. Horários especiais: 4ª e 5ª, 10h às 19h. 6ª e sábado, 10h às 21h. Domingo, 10h às 19h. R$ 40. 3ª, 10h às 21h. Gratuito. Até 28/7.

Inaugurada no dia 5 de abril, a exposição Tarsila Popular chega ao final neste domingo, 28. Nesta terça-feira, 23, o público tem uma última oportunidade de conferir gratuitamente a mostra do MASP. O horário de visitação é das 10h às 20h.

Com curadoria de Adriano Pedrosa e Fernando Oliva, Tarsila Popular reúne cerca de 120 trabalhos da artista, que teve importância central no movimento modernista brasileiro enquanto uma das responsáveis pela Semana de Arte Moderna de 1922. Sucesso de público, a exposição recebeu 350 mil visitas até o momento e teve horário de visitação ampliado. Nesta terça, o museu funciona das 10h às 21h. Quarta e quinta, das 10h às 19h. Sexta e sábado, das 10h às 21h. E no domingo, último dia do horário ampliado, das 10h às 19h.

Autorretrato, de Tarsila do Amaral Foto: Jaime Acioli

Entre as atrações, estão as icônicas Abaporu (1928), uma das mais populares da artista, Antropofagia (1929) e O Batizado de Macunaíma (1956). A exposição marca o retorno da obra da artista a São Paulo, depois percorrer, entre 2017 e 2018, museus em Nova York e Chicago.

Como ver a exposição Tarsila Popular

A mostra não é organizada de forma cronológica. Em entrevista ao Estado, o curador da exposição, Fernando Oliva, afirma que não acha possível dividi-la em núcleos. “São aproximações para que possam ser feitas novas análises, fricções diferentes, sobre o trabalho.”

Por isso, o Masp convidou uma série de historiadores e pensadores contemporâneos para analisar a obra da pintora modernista. São cerca de 40 textos, que, além de integrar o catálogo da exposição Tarsila Popular, vão estar nas paredes da mostra, auxiliando os visitantes a entender as novas reflexões sobre Tarsila do Amaral.

A expografia de Tarsila Popular deixa o público seguir seu caminho livremente, mas alguns agrupamentos de obras da pintora foram feitos em pequenas salas dentro do grande espaço expositivo. A mostra começa com a icônica A Negra (1923) e com uma série de retratos e autorretratos, como Autorretrato com Vestido Laranja (1921), quadro do Banco Central que, há poucos meses, passou a integrar o acervo do Masp, num acordo de comodato.

A exposição continua com um setor de nus, outro de viagens, até chegar a um sobre manifestações religiosas. Tarsila pintou referências católicas de um jeito bem brasileiro, como em Religião Brasileira I (1927), inspirada em altares domésticos e igrejas mineiras.

Outra seção da mostra traz os trabalhos da artista que mais se relacionam, diretamente, com a ideia de popular. São pinturas sobre o povo brasileiro, que, em alguns momentos, fogem da visão otimista sobre o País, como em Segunda Classe (1933). Trabalhadores (1938), mais uma obra do comodato com o Banco Central, traz uma visão também da mão de obra no meio rural.

O setor final talvez seja o mais aguardado para os visitantes. É ali que estão Abaporu, emprestado pelo Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA), e Antropofagia. Entre elas, o grandioso quadro Batizado de Macunaíma (1956). De acordo com o curador da exposição, a ideia central é mesmo criar esses novos diálogos. “As obras mais conhecidas da artista, caso de Abaporu e Antropofagia, são inseridas em novos contextos, no caso em diálogo com o Batizado de Macunaíma, lembrando a relação da obra da Tarsila com a mitologia indígena”, explicou Fernando Oliva.

Confira as principais telas em exibição na mostra Tarsila Popular

Abaporu, 1928

'Abaporu', a obra mais famosa de Tarsila Foto:

Óleo sobre tela, 85 x 72,5 cm Coleção MALBA, Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires, Argentina

Antropofagia, 1929

'Antropofagia', um dos quadros mais importantes de Tarsila do Amaral Foto: Romulo Fialdini

Óleo sobre tela, 131 x 146 cm Acervo da Fundação José e Paulina Nemirovsky, em comodato com a Pinacoteca do Estado de São Paulo.

O Batizado de Macunaíma, 1956

Quadro 'O batizado de Macunaíma' Foto: Romulo Fialdini

Óleo sobre tela, 132,5 x 250 cm Coleção Particular, SP

Morro da Favela, 1924

'Morro da Favela' Foto: Jaime Acioli

Óleo sobre tela, 63,5 x 75,5 cm Coleção particular, Rio de Janeiro

Segunda classe, 1933

'Segunda Classe' Foto: Romulo Fialdini

Óleo sobre tela, 112 x 151 cm Coleção Particular, São Paulo

Trabalhadores, 1938

reference

Óleo sobre tela, 81 x 100 cm Acervo Banco Central do Brasil, Brasília Comodato MASP

Um só, 1930

'Um Só', de 1930 Foto: Jaime Acioli

Óleo sobre tela, 83 x 129 cm Coleção Ronaldo Cezar Coelho

TARSILA POPULAR

Masp. Av. Paulista, 1.578. (11) 3149-5959. Horários especiais: 4ª e 5ª, 10h às 19h. 6ª e sábado, 10h às 21h. Domingo, 10h às 19h. R$ 40. 3ª, 10h às 21h. Gratuito. Até 28/7.

Inaugurada no dia 5 de abril, a exposição Tarsila Popular chega ao final neste domingo, 28. Nesta terça-feira, 23, o público tem uma última oportunidade de conferir gratuitamente a mostra do MASP. O horário de visitação é das 10h às 20h.

Com curadoria de Adriano Pedrosa e Fernando Oliva, Tarsila Popular reúne cerca de 120 trabalhos da artista, que teve importância central no movimento modernista brasileiro enquanto uma das responsáveis pela Semana de Arte Moderna de 1922. Sucesso de público, a exposição recebeu 350 mil visitas até o momento e teve horário de visitação ampliado. Nesta terça, o museu funciona das 10h às 21h. Quarta e quinta, das 10h às 19h. Sexta e sábado, das 10h às 21h. E no domingo, último dia do horário ampliado, das 10h às 19h.

Autorretrato, de Tarsila do Amaral Foto: Jaime Acioli

Entre as atrações, estão as icônicas Abaporu (1928), uma das mais populares da artista, Antropofagia (1929) e O Batizado de Macunaíma (1956). A exposição marca o retorno da obra da artista a São Paulo, depois percorrer, entre 2017 e 2018, museus em Nova York e Chicago.

Como ver a exposição Tarsila Popular

A mostra não é organizada de forma cronológica. Em entrevista ao Estado, o curador da exposição, Fernando Oliva, afirma que não acha possível dividi-la em núcleos. “São aproximações para que possam ser feitas novas análises, fricções diferentes, sobre o trabalho.”

Por isso, o Masp convidou uma série de historiadores e pensadores contemporâneos para analisar a obra da pintora modernista. São cerca de 40 textos, que, além de integrar o catálogo da exposição Tarsila Popular, vão estar nas paredes da mostra, auxiliando os visitantes a entender as novas reflexões sobre Tarsila do Amaral.

A expografia de Tarsila Popular deixa o público seguir seu caminho livremente, mas alguns agrupamentos de obras da pintora foram feitos em pequenas salas dentro do grande espaço expositivo. A mostra começa com a icônica A Negra (1923) e com uma série de retratos e autorretratos, como Autorretrato com Vestido Laranja (1921), quadro do Banco Central que, há poucos meses, passou a integrar o acervo do Masp, num acordo de comodato.

A exposição continua com um setor de nus, outro de viagens, até chegar a um sobre manifestações religiosas. Tarsila pintou referências católicas de um jeito bem brasileiro, como em Religião Brasileira I (1927), inspirada em altares domésticos e igrejas mineiras.

Outra seção da mostra traz os trabalhos da artista que mais se relacionam, diretamente, com a ideia de popular. São pinturas sobre o povo brasileiro, que, em alguns momentos, fogem da visão otimista sobre o País, como em Segunda Classe (1933). Trabalhadores (1938), mais uma obra do comodato com o Banco Central, traz uma visão também da mão de obra no meio rural.

O setor final talvez seja o mais aguardado para os visitantes. É ali que estão Abaporu, emprestado pelo Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA), e Antropofagia. Entre elas, o grandioso quadro Batizado de Macunaíma (1956). De acordo com o curador da exposição, a ideia central é mesmo criar esses novos diálogos. “As obras mais conhecidas da artista, caso de Abaporu e Antropofagia, são inseridas em novos contextos, no caso em diálogo com o Batizado de Macunaíma, lembrando a relação da obra da Tarsila com a mitologia indígena”, explicou Fernando Oliva.

Confira as principais telas em exibição na mostra Tarsila Popular

Abaporu, 1928

'Abaporu', a obra mais famosa de Tarsila Foto:

Óleo sobre tela, 85 x 72,5 cm Coleção MALBA, Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires, Argentina

Antropofagia, 1929

'Antropofagia', um dos quadros mais importantes de Tarsila do Amaral Foto: Romulo Fialdini

Óleo sobre tela, 131 x 146 cm Acervo da Fundação José e Paulina Nemirovsky, em comodato com a Pinacoteca do Estado de São Paulo.

O Batizado de Macunaíma, 1956

Quadro 'O batizado de Macunaíma' Foto: Romulo Fialdini

Óleo sobre tela, 132,5 x 250 cm Coleção Particular, SP

Morro da Favela, 1924

'Morro da Favela' Foto: Jaime Acioli

Óleo sobre tela, 63,5 x 75,5 cm Coleção particular, Rio de Janeiro

Segunda classe, 1933

'Segunda Classe' Foto: Romulo Fialdini

Óleo sobre tela, 112 x 151 cm Coleção Particular, São Paulo

Trabalhadores, 1938

reference

Óleo sobre tela, 81 x 100 cm Acervo Banco Central do Brasil, Brasília Comodato MASP

Um só, 1930

'Um Só', de 1930 Foto: Jaime Acioli

Óleo sobre tela, 83 x 129 cm Coleção Ronaldo Cezar Coelho

TARSILA POPULAR

Masp. Av. Paulista, 1.578. (11) 3149-5959. Horários especiais: 4ª e 5ª, 10h às 19h. 6ª e sábado, 10h às 21h. Domingo, 10h às 19h. R$ 40. 3ª, 10h às 21h. Gratuito. Até 28/7.

Inaugurada no dia 5 de abril, a exposição Tarsila Popular chega ao final neste domingo, 28. Nesta terça-feira, 23, o público tem uma última oportunidade de conferir gratuitamente a mostra do MASP. O horário de visitação é das 10h às 20h.

Com curadoria de Adriano Pedrosa e Fernando Oliva, Tarsila Popular reúne cerca de 120 trabalhos da artista, que teve importância central no movimento modernista brasileiro enquanto uma das responsáveis pela Semana de Arte Moderna de 1922. Sucesso de público, a exposição recebeu 350 mil visitas até o momento e teve horário de visitação ampliado. Nesta terça, o museu funciona das 10h às 21h. Quarta e quinta, das 10h às 19h. Sexta e sábado, das 10h às 21h. E no domingo, último dia do horário ampliado, das 10h às 19h.

Autorretrato, de Tarsila do Amaral Foto: Jaime Acioli

Entre as atrações, estão as icônicas Abaporu (1928), uma das mais populares da artista, Antropofagia (1929) e O Batizado de Macunaíma (1956). A exposição marca o retorno da obra da artista a São Paulo, depois percorrer, entre 2017 e 2018, museus em Nova York e Chicago.

Como ver a exposição Tarsila Popular

A mostra não é organizada de forma cronológica. Em entrevista ao Estado, o curador da exposição, Fernando Oliva, afirma que não acha possível dividi-la em núcleos. “São aproximações para que possam ser feitas novas análises, fricções diferentes, sobre o trabalho.”

Por isso, o Masp convidou uma série de historiadores e pensadores contemporâneos para analisar a obra da pintora modernista. São cerca de 40 textos, que, além de integrar o catálogo da exposição Tarsila Popular, vão estar nas paredes da mostra, auxiliando os visitantes a entender as novas reflexões sobre Tarsila do Amaral.

A expografia de Tarsila Popular deixa o público seguir seu caminho livremente, mas alguns agrupamentos de obras da pintora foram feitos em pequenas salas dentro do grande espaço expositivo. A mostra começa com a icônica A Negra (1923) e com uma série de retratos e autorretratos, como Autorretrato com Vestido Laranja (1921), quadro do Banco Central que, há poucos meses, passou a integrar o acervo do Masp, num acordo de comodato.

A exposição continua com um setor de nus, outro de viagens, até chegar a um sobre manifestações religiosas. Tarsila pintou referências católicas de um jeito bem brasileiro, como em Religião Brasileira I (1927), inspirada em altares domésticos e igrejas mineiras.

Outra seção da mostra traz os trabalhos da artista que mais se relacionam, diretamente, com a ideia de popular. São pinturas sobre o povo brasileiro, que, em alguns momentos, fogem da visão otimista sobre o País, como em Segunda Classe (1933). Trabalhadores (1938), mais uma obra do comodato com o Banco Central, traz uma visão também da mão de obra no meio rural.

O setor final talvez seja o mais aguardado para os visitantes. É ali que estão Abaporu, emprestado pelo Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA), e Antropofagia. Entre elas, o grandioso quadro Batizado de Macunaíma (1956). De acordo com o curador da exposição, a ideia central é mesmo criar esses novos diálogos. “As obras mais conhecidas da artista, caso de Abaporu e Antropofagia, são inseridas em novos contextos, no caso em diálogo com o Batizado de Macunaíma, lembrando a relação da obra da Tarsila com a mitologia indígena”, explicou Fernando Oliva.

Confira as principais telas em exibição na mostra Tarsila Popular

Abaporu, 1928

'Abaporu', a obra mais famosa de Tarsila Foto:

Óleo sobre tela, 85 x 72,5 cm Coleção MALBA, Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires, Argentina

Antropofagia, 1929

'Antropofagia', um dos quadros mais importantes de Tarsila do Amaral Foto: Romulo Fialdini

Óleo sobre tela, 131 x 146 cm Acervo da Fundação José e Paulina Nemirovsky, em comodato com a Pinacoteca do Estado de São Paulo.

O Batizado de Macunaíma, 1956

Quadro 'O batizado de Macunaíma' Foto: Romulo Fialdini

Óleo sobre tela, 132,5 x 250 cm Coleção Particular, SP

Morro da Favela, 1924

'Morro da Favela' Foto: Jaime Acioli

Óleo sobre tela, 63,5 x 75,5 cm Coleção particular, Rio de Janeiro

Segunda classe, 1933

'Segunda Classe' Foto: Romulo Fialdini

Óleo sobre tela, 112 x 151 cm Coleção Particular, São Paulo

Trabalhadores, 1938

reference

Óleo sobre tela, 81 x 100 cm Acervo Banco Central do Brasil, Brasília Comodato MASP

Um só, 1930

'Um Só', de 1930 Foto: Jaime Acioli

Óleo sobre tela, 83 x 129 cm Coleção Ronaldo Cezar Coelho

TARSILA POPULAR

Masp. Av. Paulista, 1.578. (11) 3149-5959. Horários especiais: 4ª e 5ª, 10h às 19h. 6ª e sábado, 10h às 21h. Domingo, 10h às 19h. R$ 40. 3ª, 10h às 21h. Gratuito. Até 28/7.

Inaugurada no dia 5 de abril, a exposição Tarsila Popular chega ao final neste domingo, 28. Nesta terça-feira, 23, o público tem uma última oportunidade de conferir gratuitamente a mostra do MASP. O horário de visitação é das 10h às 20h.

Com curadoria de Adriano Pedrosa e Fernando Oliva, Tarsila Popular reúne cerca de 120 trabalhos da artista, que teve importância central no movimento modernista brasileiro enquanto uma das responsáveis pela Semana de Arte Moderna de 1922. Sucesso de público, a exposição recebeu 350 mil visitas até o momento e teve horário de visitação ampliado. Nesta terça, o museu funciona das 10h às 21h. Quarta e quinta, das 10h às 19h. Sexta e sábado, das 10h às 21h. E no domingo, último dia do horário ampliado, das 10h às 19h.

Autorretrato, de Tarsila do Amaral Foto: Jaime Acioli

Entre as atrações, estão as icônicas Abaporu (1928), uma das mais populares da artista, Antropofagia (1929) e O Batizado de Macunaíma (1956). A exposição marca o retorno da obra da artista a São Paulo, depois percorrer, entre 2017 e 2018, museus em Nova York e Chicago.

Como ver a exposição Tarsila Popular

A mostra não é organizada de forma cronológica. Em entrevista ao Estado, o curador da exposição, Fernando Oliva, afirma que não acha possível dividi-la em núcleos. “São aproximações para que possam ser feitas novas análises, fricções diferentes, sobre o trabalho.”

Por isso, o Masp convidou uma série de historiadores e pensadores contemporâneos para analisar a obra da pintora modernista. São cerca de 40 textos, que, além de integrar o catálogo da exposição Tarsila Popular, vão estar nas paredes da mostra, auxiliando os visitantes a entender as novas reflexões sobre Tarsila do Amaral.

A expografia de Tarsila Popular deixa o público seguir seu caminho livremente, mas alguns agrupamentos de obras da pintora foram feitos em pequenas salas dentro do grande espaço expositivo. A mostra começa com a icônica A Negra (1923) e com uma série de retratos e autorretratos, como Autorretrato com Vestido Laranja (1921), quadro do Banco Central que, há poucos meses, passou a integrar o acervo do Masp, num acordo de comodato.

A exposição continua com um setor de nus, outro de viagens, até chegar a um sobre manifestações religiosas. Tarsila pintou referências católicas de um jeito bem brasileiro, como em Religião Brasileira I (1927), inspirada em altares domésticos e igrejas mineiras.

Outra seção da mostra traz os trabalhos da artista que mais se relacionam, diretamente, com a ideia de popular. São pinturas sobre o povo brasileiro, que, em alguns momentos, fogem da visão otimista sobre o País, como em Segunda Classe (1933). Trabalhadores (1938), mais uma obra do comodato com o Banco Central, traz uma visão também da mão de obra no meio rural.

O setor final talvez seja o mais aguardado para os visitantes. É ali que estão Abaporu, emprestado pelo Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA), e Antropofagia. Entre elas, o grandioso quadro Batizado de Macunaíma (1956). De acordo com o curador da exposição, a ideia central é mesmo criar esses novos diálogos. “As obras mais conhecidas da artista, caso de Abaporu e Antropofagia, são inseridas em novos contextos, no caso em diálogo com o Batizado de Macunaíma, lembrando a relação da obra da Tarsila com a mitologia indígena”, explicou Fernando Oliva.

Confira as principais telas em exibição na mostra Tarsila Popular

Abaporu, 1928

'Abaporu', a obra mais famosa de Tarsila Foto:

Óleo sobre tela, 85 x 72,5 cm Coleção MALBA, Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires, Argentina

Antropofagia, 1929

'Antropofagia', um dos quadros mais importantes de Tarsila do Amaral Foto: Romulo Fialdini

Óleo sobre tela, 131 x 146 cm Acervo da Fundação José e Paulina Nemirovsky, em comodato com a Pinacoteca do Estado de São Paulo.

O Batizado de Macunaíma, 1956

Quadro 'O batizado de Macunaíma' Foto: Romulo Fialdini

Óleo sobre tela, 132,5 x 250 cm Coleção Particular, SP

Morro da Favela, 1924

'Morro da Favela' Foto: Jaime Acioli

Óleo sobre tela, 63,5 x 75,5 cm Coleção particular, Rio de Janeiro

Segunda classe, 1933

'Segunda Classe' Foto: Romulo Fialdini

Óleo sobre tela, 112 x 151 cm Coleção Particular, São Paulo

Trabalhadores, 1938

reference

Óleo sobre tela, 81 x 100 cm Acervo Banco Central do Brasil, Brasília Comodato MASP

Um só, 1930

'Um Só', de 1930 Foto: Jaime Acioli

Óleo sobre tela, 83 x 129 cm Coleção Ronaldo Cezar Coelho

TARSILA POPULAR

Masp. Av. Paulista, 1.578. (11) 3149-5959. Horários especiais: 4ª e 5ª, 10h às 19h. 6ª e sábado, 10h às 21h. Domingo, 10h às 19h. R$ 40. 3ª, 10h às 21h. Gratuito. Até 28/7.

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