Compras online de obras de arte dispararam em 2020, apesar das desconfianças


No ano passado, 82% dos novos colecionadores de arte compraram online contra 36% em 2019,

Por AFP
Atualização:

As compras online de obras de arte no mundo registraram um 'boom' em 2020, de acordo com um estudo publicado na quinta-feira, 29, que argumenta que o fenômeno pode ser apenas temporário devido à relutância de muitos compradores. No total, 82% dos novos colecionadores de arte compraram online durante o primeiro ano da pandemia, contra 36% em 2019, de acordo com o relatório da seguradora Hiscox. Os leilões online das três principais casas de leilão do mundo, Christie's, Sotheby's e Phillips, ultrapassaram US $ 1 bilhão (+ 524% ao ano). Será "um boom ou uma bolha"?, perguntaram-se os autores do estudo realizado pela empresa londrina ArtTactic for Hiscox, com dados de 70 plataformas e clientes de todos os continentes.

O quadro 'Femme assise en costume vert', de 1953, de Pablo Picasso, em leilão em Nova York, organizado pela Sotheby's, com valor estimado de R$ 96 milhões. Foto: EFE/Sotheby's

Afinal, muitos colecionadores expressam relutância em comprar arte online, principalmente pela impossibilidade de examinar fisicamente a obra para verificar seu estado e qualidade. Eles também têm medo de serem enganados com reproduções. Segundo a Hiscox, 62% dos novos compradores de arte seriam mais favoráveis à compra online se conhecessem a opinião de outros clientes e pudessem falar com um consultor, mas menos da metade das plataformas consultadas oferece esses serviços. Além disso, embora a maioria dos sites já utilize tecnologias de alta resolução e 'zooms', ainda são poucos os que oferecem experiências de realidade aumentada, o que seria decisivo para os clientes, segundo o estudo. A capacidade de colocar uma obra no seguro no momento da compra também aumentaria a confiança. Por fim, 57% dos clientes em potencial temem que seu cartão de crédito seja hackeado, enquanto a metade teme que suas contas sejam interceptadas ou seus dados pessoais roubados.

As compras online de obras de arte no mundo registraram um 'boom' em 2020, de acordo com um estudo publicado na quinta-feira, 29, que argumenta que o fenômeno pode ser apenas temporário devido à relutância de muitos compradores. No total, 82% dos novos colecionadores de arte compraram online durante o primeiro ano da pandemia, contra 36% em 2019, de acordo com o relatório da seguradora Hiscox. Os leilões online das três principais casas de leilão do mundo, Christie's, Sotheby's e Phillips, ultrapassaram US $ 1 bilhão (+ 524% ao ano). Será "um boom ou uma bolha"?, perguntaram-se os autores do estudo realizado pela empresa londrina ArtTactic for Hiscox, com dados de 70 plataformas e clientes de todos os continentes.

O quadro 'Femme assise en costume vert', de 1953, de Pablo Picasso, em leilão em Nova York, organizado pela Sotheby's, com valor estimado de R$ 96 milhões. Foto: EFE/Sotheby's

Afinal, muitos colecionadores expressam relutância em comprar arte online, principalmente pela impossibilidade de examinar fisicamente a obra para verificar seu estado e qualidade. Eles também têm medo de serem enganados com reproduções. Segundo a Hiscox, 62% dos novos compradores de arte seriam mais favoráveis à compra online se conhecessem a opinião de outros clientes e pudessem falar com um consultor, mas menos da metade das plataformas consultadas oferece esses serviços. Além disso, embora a maioria dos sites já utilize tecnologias de alta resolução e 'zooms', ainda são poucos os que oferecem experiências de realidade aumentada, o que seria decisivo para os clientes, segundo o estudo. A capacidade de colocar uma obra no seguro no momento da compra também aumentaria a confiança. Por fim, 57% dos clientes em potencial temem que seu cartão de crédito seja hackeado, enquanto a metade teme que suas contas sejam interceptadas ou seus dados pessoais roubados.

As compras online de obras de arte no mundo registraram um 'boom' em 2020, de acordo com um estudo publicado na quinta-feira, 29, que argumenta que o fenômeno pode ser apenas temporário devido à relutância de muitos compradores. No total, 82% dos novos colecionadores de arte compraram online durante o primeiro ano da pandemia, contra 36% em 2019, de acordo com o relatório da seguradora Hiscox. Os leilões online das três principais casas de leilão do mundo, Christie's, Sotheby's e Phillips, ultrapassaram US $ 1 bilhão (+ 524% ao ano). Será "um boom ou uma bolha"?, perguntaram-se os autores do estudo realizado pela empresa londrina ArtTactic for Hiscox, com dados de 70 plataformas e clientes de todos os continentes.

O quadro 'Femme assise en costume vert', de 1953, de Pablo Picasso, em leilão em Nova York, organizado pela Sotheby's, com valor estimado de R$ 96 milhões. Foto: EFE/Sotheby's

Afinal, muitos colecionadores expressam relutância em comprar arte online, principalmente pela impossibilidade de examinar fisicamente a obra para verificar seu estado e qualidade. Eles também têm medo de serem enganados com reproduções. Segundo a Hiscox, 62% dos novos compradores de arte seriam mais favoráveis à compra online se conhecessem a opinião de outros clientes e pudessem falar com um consultor, mas menos da metade das plataformas consultadas oferece esses serviços. Além disso, embora a maioria dos sites já utilize tecnologias de alta resolução e 'zooms', ainda são poucos os que oferecem experiências de realidade aumentada, o que seria decisivo para os clientes, segundo o estudo. A capacidade de colocar uma obra no seguro no momento da compra também aumentaria a confiança. Por fim, 57% dos clientes em potencial temem que seu cartão de crédito seja hackeado, enquanto a metade teme que suas contas sejam interceptadas ou seus dados pessoais roubados.

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