A exposição Tarsila Popular, encerrada no domingo, 28, bateu um recorde histórico e se tornou a mais visitada na história do Museu de Arte de São Paulo, o Masp. O número total de visitantes foi: 402.850. Em pouco mais de três meses no local (a mostra abriu no dia 5 de abril), a exposição das obras de Tarsila do Amaral bateu um recorde estabelecido por uma mostra de Claude Monet realizada em 1997, que havia atraído cerca de 401 mil pessoas.
A entrada no Masp custa R$ 40, e é gratuita às terças-feiras (o dia gratuito foi responsável pela metade das visitas, segundo o Masp). Nas últimas semanas, o Museu aumentou o horário de visitação por conta da grande procura de público.
Na terça-feira 16 de julho, o Masp registrou 8.454 visitantes, marca histórica para um único dia no museu. Na semana seguinte, no dia 23, a exposição superou o próprio recorde, com 8.818 espectadores.
Com curadoria de Adriano Pedrosa e Fernando Oliva, Tarsila Popular apresentou cerca de 120 trabalhos da artista que teve importância central no movimento modernista brasileiro. Foi a maior já realizada sobre sua obra no Brasil.
Entre as atrações, estavam as icônicas Abaporu (1928), uma das mais populares da artista e que integra o acervo do Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires (Malba), Antropofagia (1929) e O Batizado de Macunaíma (1956). A exposição marcou o retorno da obra da artista a São Paulo, depois de percorrer, entre 2017 e 2018, museus em Nova York e Chicago.
O catálogo de Tarsila Popular é o mais amplo catálogo de mostra sobre Tarsila do Amaral, com 113 de suas obras, bem como fotografias e documentos, em 360 páginas. Organizado pelos curadores da mostra, o livro inclui textos inéditos de ambos, de Amanda Carneiro, Irene V. Small, Mari Rodríguez Binnie, Maria Bernardete Ramos Flores, e outros, além de textos históricos de Paulo Herkenhoff e Sergio Miceli. O livro segue à venda na loja do Masp, por R$ 139 (brochura) e R$ 159 (capa dura), em edições separadas em português e inglês.