Exposição reúne Volpi e sua aluna Lore Koch


Mostra na Galeria Marcelo Guarnieri será aberta no dia 7 de março e traz telas de ambos, além de desenhos da discípula

Por Antonio Gonçalves Filho

Única discípula do pintor brasileiro de origem italiana Alfredo Volpi (1896-1988), a alemã Eleonore Koch (1926-2018), conhecida como Lore Koch, ficou marcada pelas lições do mestre. Com ele aprendeu, entre 1953 e 1956, a antiga técnica da têmpera, realizando mais de uma centena de telas sob sua orientação. São nítidas as marcas da influência de Volpi em seu trabalho: a composição formal de uma simplicidade franciscana, as cores renascentistas (especialmente o rosa esmaecido, como prova a tela reproduzida a seguir), as pinceladas leves e hachuradas e a segurança da fatura – equilibrada pela relação entre desenho e pintura, na tradição morandiana.

Obra do 'Caderno de Desenhos 3', de Lore Koch: rosa renascentista de Volpi Foto: Filipe Berndt/Galeria Marcelo Guarnieri.

Pensando nisso, o marchand Marcelo Guarnieri resolveu reunir a obra do professor e da aluna numa mesma exposição, que será aberta dia 7 de março, em sua galeria. O resultado é uma aula sobre a obra de Lore Koch, em especial porque o galerista conseguiu conjuntos de desenhos preparatórios que revelam o rigoroso processo de trabalho da pintora.

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Antes de enfrentar a tela, ela fazia dezenas de esboços que hoje, com a valorização de sua obra, viraram obras autônomas – para se ter uma ideia, no leilão que se seguiu à morte da pintora, em novembro de 2018, uma tela, com lance inicial de R$ 40 mil, alcançou R$ 255 mil, disputada por 12 entre os 90 colecionadores que acompanharam o pregão a cargo de James Lisboa.

Natureza-morta, têmpera sobretela de 1971 da pintora Eleonore Koch Foto: Filipe Berndt/Galeria Marcelo Guarnieri.

Dos 188 lotes leiloados, 98% foram arrematados. Um caderno de desenhos da pintora, com lance inicial de R$ 45 mil, foi leiloado por R$ 241 mil. Alguns dos desenhos expostos agora na Galeria Marcelo Guarnieri foram adquiridos nesse leilão (e alcançam hoje de oito a dez vezes seu valor original). Eles serão certamente as fontes primárias de pesquisadores interessados na obra da pintora, ainda pouco estudada pelos críticos – ainda sem catálogo raisonné, calcula-se que Lore Koch deixou mais de 600 obras. O número pode ser superior, pois muitas telas da pintora foram queimadas no incêndio do castelo de seu maior colecionador inglês, o barão Alistair McAlpine (1942-2014), magnata ligado à construção.

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A fonte principal de informações sobre a obra de Lore Koch é um livro que leva o nome da pintora e foi publicado em 2013 pela editora Cosac Naify com texto do crítico Paulo Venancio Filho, no qual ele define a pintura da artista como um “espaço quase onírico”, observando a ausência da figura humana em suas telas, o que, para o autor, “impõe ao espectador modos de observação mais demorados, em suspenso, fora do tempo, encantatórios”. O crítico Theon Spanudis (1915-1986), o primeiro a reconhecer seu talento, diria mesmo que esse seria um espaço herdado da pintura metafísica, com Lore assumindo o repertório paisagístico de um De Chirico – com suas praças e parques desertos – e adotando a posição de Morandi com relação ao abandono da perspectiva ocidental.

Um exemplo dessa afinidade morandiana pode ser visto na mostra. Trata-se de um pastel sobre cartão (76 x 59 cm), sem título, de 1991, que mostra dois vasos sobre uma mesa retangular. Uma têmpera sobre tela, Still on the Table (1971) tem igualmente uma construção que remete às naturezas-mortas de Morandi. Além do italiano, dois pintores ingleses marcaram profundamente a pintura de Lore Koch: David Hockney e Patrick Caufield – descontada a afinidade do último com o fotorrealismo. Ela usou com frequência fotografias para pintar suas paisagens – de desertos, parques ingleses –, mas o modelo real era apenas um pretexto para forjar um mundo desolado em que a presença humana seria apenas sugerida pelos objetos, sejam eles vasos de flores ou uma cadeira voltada para o abismo.

“Há dez anos comecei a me interessar por sua pintura e a comprar seu trabalho, chegando até a propor uma exposição, mas ela era avessa a galerias e ao mercado”, conta o galerista Marcelo Guarnieri, também colecionador de Volpi – são dele as pinturas em exposição, inclusive uma pequena têmpera sobre cartão dos anos 1950 que pertenceu à coleção de Thiago Maluf (reproduzida a seguir). É o trabalho que mais revela sua influência sobre Lore, que, curiosamente, nunca viu o mestre pintar. Outra afinidade da artista foi a pintora Yolanda Mohaly, retratada por Lore num caderno de desenhos.

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Fachada. Têmpera sobre tela dos anos 1950, de Volpi Foto: Filipe Berndt/Galeria Marcelo Guarnieri

Única discípula do pintor brasileiro de origem italiana Alfredo Volpi (1896-1988), a alemã Eleonore Koch (1926-2018), conhecida como Lore Koch, ficou marcada pelas lições do mestre. Com ele aprendeu, entre 1953 e 1956, a antiga técnica da têmpera, realizando mais de uma centena de telas sob sua orientação. São nítidas as marcas da influência de Volpi em seu trabalho: a composição formal de uma simplicidade franciscana, as cores renascentistas (especialmente o rosa esmaecido, como prova a tela reproduzida a seguir), as pinceladas leves e hachuradas e a segurança da fatura – equilibrada pela relação entre desenho e pintura, na tradição morandiana.

Obra do 'Caderno de Desenhos 3', de Lore Koch: rosa renascentista de Volpi Foto: Filipe Berndt/Galeria Marcelo Guarnieri.

Pensando nisso, o marchand Marcelo Guarnieri resolveu reunir a obra do professor e da aluna numa mesma exposição, que será aberta dia 7 de março, em sua galeria. O resultado é uma aula sobre a obra de Lore Koch, em especial porque o galerista conseguiu conjuntos de desenhos preparatórios que revelam o rigoroso processo de trabalho da pintora.

Antes de enfrentar a tela, ela fazia dezenas de esboços que hoje, com a valorização de sua obra, viraram obras autônomas – para se ter uma ideia, no leilão que se seguiu à morte da pintora, em novembro de 2018, uma tela, com lance inicial de R$ 40 mil, alcançou R$ 255 mil, disputada por 12 entre os 90 colecionadores que acompanharam o pregão a cargo de James Lisboa.

Natureza-morta, têmpera sobretela de 1971 da pintora Eleonore Koch Foto: Filipe Berndt/Galeria Marcelo Guarnieri.

Dos 188 lotes leiloados, 98% foram arrematados. Um caderno de desenhos da pintora, com lance inicial de R$ 45 mil, foi leiloado por R$ 241 mil. Alguns dos desenhos expostos agora na Galeria Marcelo Guarnieri foram adquiridos nesse leilão (e alcançam hoje de oito a dez vezes seu valor original). Eles serão certamente as fontes primárias de pesquisadores interessados na obra da pintora, ainda pouco estudada pelos críticos – ainda sem catálogo raisonné, calcula-se que Lore Koch deixou mais de 600 obras. O número pode ser superior, pois muitas telas da pintora foram queimadas no incêndio do castelo de seu maior colecionador inglês, o barão Alistair McAlpine (1942-2014), magnata ligado à construção.

A fonte principal de informações sobre a obra de Lore Koch é um livro que leva o nome da pintora e foi publicado em 2013 pela editora Cosac Naify com texto do crítico Paulo Venancio Filho, no qual ele define a pintura da artista como um “espaço quase onírico”, observando a ausência da figura humana em suas telas, o que, para o autor, “impõe ao espectador modos de observação mais demorados, em suspenso, fora do tempo, encantatórios”. O crítico Theon Spanudis (1915-1986), o primeiro a reconhecer seu talento, diria mesmo que esse seria um espaço herdado da pintura metafísica, com Lore assumindo o repertório paisagístico de um De Chirico – com suas praças e parques desertos – e adotando a posição de Morandi com relação ao abandono da perspectiva ocidental.

Um exemplo dessa afinidade morandiana pode ser visto na mostra. Trata-se de um pastel sobre cartão (76 x 59 cm), sem título, de 1991, que mostra dois vasos sobre uma mesa retangular. Uma têmpera sobre tela, Still on the Table (1971) tem igualmente uma construção que remete às naturezas-mortas de Morandi. Além do italiano, dois pintores ingleses marcaram profundamente a pintura de Lore Koch: David Hockney e Patrick Caufield – descontada a afinidade do último com o fotorrealismo. Ela usou com frequência fotografias para pintar suas paisagens – de desertos, parques ingleses –, mas o modelo real era apenas um pretexto para forjar um mundo desolado em que a presença humana seria apenas sugerida pelos objetos, sejam eles vasos de flores ou uma cadeira voltada para o abismo.

“Há dez anos comecei a me interessar por sua pintura e a comprar seu trabalho, chegando até a propor uma exposição, mas ela era avessa a galerias e ao mercado”, conta o galerista Marcelo Guarnieri, também colecionador de Volpi – são dele as pinturas em exposição, inclusive uma pequena têmpera sobre cartão dos anos 1950 que pertenceu à coleção de Thiago Maluf (reproduzida a seguir). É o trabalho que mais revela sua influência sobre Lore, que, curiosamente, nunca viu o mestre pintar. Outra afinidade da artista foi a pintora Yolanda Mohaly, retratada por Lore num caderno de desenhos.

Fachada. Têmpera sobre tela dos anos 1950, de Volpi Foto: Filipe Berndt/Galeria Marcelo Guarnieri

Única discípula do pintor brasileiro de origem italiana Alfredo Volpi (1896-1988), a alemã Eleonore Koch (1926-2018), conhecida como Lore Koch, ficou marcada pelas lições do mestre. Com ele aprendeu, entre 1953 e 1956, a antiga técnica da têmpera, realizando mais de uma centena de telas sob sua orientação. São nítidas as marcas da influência de Volpi em seu trabalho: a composição formal de uma simplicidade franciscana, as cores renascentistas (especialmente o rosa esmaecido, como prova a tela reproduzida a seguir), as pinceladas leves e hachuradas e a segurança da fatura – equilibrada pela relação entre desenho e pintura, na tradição morandiana.

Obra do 'Caderno de Desenhos 3', de Lore Koch: rosa renascentista de Volpi Foto: Filipe Berndt/Galeria Marcelo Guarnieri.

Pensando nisso, o marchand Marcelo Guarnieri resolveu reunir a obra do professor e da aluna numa mesma exposição, que será aberta dia 7 de março, em sua galeria. O resultado é uma aula sobre a obra de Lore Koch, em especial porque o galerista conseguiu conjuntos de desenhos preparatórios que revelam o rigoroso processo de trabalho da pintora.

Antes de enfrentar a tela, ela fazia dezenas de esboços que hoje, com a valorização de sua obra, viraram obras autônomas – para se ter uma ideia, no leilão que se seguiu à morte da pintora, em novembro de 2018, uma tela, com lance inicial de R$ 40 mil, alcançou R$ 255 mil, disputada por 12 entre os 90 colecionadores que acompanharam o pregão a cargo de James Lisboa.

Natureza-morta, têmpera sobretela de 1971 da pintora Eleonore Koch Foto: Filipe Berndt/Galeria Marcelo Guarnieri.

Dos 188 lotes leiloados, 98% foram arrematados. Um caderno de desenhos da pintora, com lance inicial de R$ 45 mil, foi leiloado por R$ 241 mil. Alguns dos desenhos expostos agora na Galeria Marcelo Guarnieri foram adquiridos nesse leilão (e alcançam hoje de oito a dez vezes seu valor original). Eles serão certamente as fontes primárias de pesquisadores interessados na obra da pintora, ainda pouco estudada pelos críticos – ainda sem catálogo raisonné, calcula-se que Lore Koch deixou mais de 600 obras. O número pode ser superior, pois muitas telas da pintora foram queimadas no incêndio do castelo de seu maior colecionador inglês, o barão Alistair McAlpine (1942-2014), magnata ligado à construção.

A fonte principal de informações sobre a obra de Lore Koch é um livro que leva o nome da pintora e foi publicado em 2013 pela editora Cosac Naify com texto do crítico Paulo Venancio Filho, no qual ele define a pintura da artista como um “espaço quase onírico”, observando a ausência da figura humana em suas telas, o que, para o autor, “impõe ao espectador modos de observação mais demorados, em suspenso, fora do tempo, encantatórios”. O crítico Theon Spanudis (1915-1986), o primeiro a reconhecer seu talento, diria mesmo que esse seria um espaço herdado da pintura metafísica, com Lore assumindo o repertório paisagístico de um De Chirico – com suas praças e parques desertos – e adotando a posição de Morandi com relação ao abandono da perspectiva ocidental.

Um exemplo dessa afinidade morandiana pode ser visto na mostra. Trata-se de um pastel sobre cartão (76 x 59 cm), sem título, de 1991, que mostra dois vasos sobre uma mesa retangular. Uma têmpera sobre tela, Still on the Table (1971) tem igualmente uma construção que remete às naturezas-mortas de Morandi. Além do italiano, dois pintores ingleses marcaram profundamente a pintura de Lore Koch: David Hockney e Patrick Caufield – descontada a afinidade do último com o fotorrealismo. Ela usou com frequência fotografias para pintar suas paisagens – de desertos, parques ingleses –, mas o modelo real era apenas um pretexto para forjar um mundo desolado em que a presença humana seria apenas sugerida pelos objetos, sejam eles vasos de flores ou uma cadeira voltada para o abismo.

“Há dez anos comecei a me interessar por sua pintura e a comprar seu trabalho, chegando até a propor uma exposição, mas ela era avessa a galerias e ao mercado”, conta o galerista Marcelo Guarnieri, também colecionador de Volpi – são dele as pinturas em exposição, inclusive uma pequena têmpera sobre cartão dos anos 1950 que pertenceu à coleção de Thiago Maluf (reproduzida a seguir). É o trabalho que mais revela sua influência sobre Lore, que, curiosamente, nunca viu o mestre pintar. Outra afinidade da artista foi a pintora Yolanda Mohaly, retratada por Lore num caderno de desenhos.

Fachada. Têmpera sobre tela dos anos 1950, de Volpi Foto: Filipe Berndt/Galeria Marcelo Guarnieri

Única discípula do pintor brasileiro de origem italiana Alfredo Volpi (1896-1988), a alemã Eleonore Koch (1926-2018), conhecida como Lore Koch, ficou marcada pelas lições do mestre. Com ele aprendeu, entre 1953 e 1956, a antiga técnica da têmpera, realizando mais de uma centena de telas sob sua orientação. São nítidas as marcas da influência de Volpi em seu trabalho: a composição formal de uma simplicidade franciscana, as cores renascentistas (especialmente o rosa esmaecido, como prova a tela reproduzida a seguir), as pinceladas leves e hachuradas e a segurança da fatura – equilibrada pela relação entre desenho e pintura, na tradição morandiana.

Obra do 'Caderno de Desenhos 3', de Lore Koch: rosa renascentista de Volpi Foto: Filipe Berndt/Galeria Marcelo Guarnieri.

Pensando nisso, o marchand Marcelo Guarnieri resolveu reunir a obra do professor e da aluna numa mesma exposição, que será aberta dia 7 de março, em sua galeria. O resultado é uma aula sobre a obra de Lore Koch, em especial porque o galerista conseguiu conjuntos de desenhos preparatórios que revelam o rigoroso processo de trabalho da pintora.

Antes de enfrentar a tela, ela fazia dezenas de esboços que hoje, com a valorização de sua obra, viraram obras autônomas – para se ter uma ideia, no leilão que se seguiu à morte da pintora, em novembro de 2018, uma tela, com lance inicial de R$ 40 mil, alcançou R$ 255 mil, disputada por 12 entre os 90 colecionadores que acompanharam o pregão a cargo de James Lisboa.

Natureza-morta, têmpera sobretela de 1971 da pintora Eleonore Koch Foto: Filipe Berndt/Galeria Marcelo Guarnieri.

Dos 188 lotes leiloados, 98% foram arrematados. Um caderno de desenhos da pintora, com lance inicial de R$ 45 mil, foi leiloado por R$ 241 mil. Alguns dos desenhos expostos agora na Galeria Marcelo Guarnieri foram adquiridos nesse leilão (e alcançam hoje de oito a dez vezes seu valor original). Eles serão certamente as fontes primárias de pesquisadores interessados na obra da pintora, ainda pouco estudada pelos críticos – ainda sem catálogo raisonné, calcula-se que Lore Koch deixou mais de 600 obras. O número pode ser superior, pois muitas telas da pintora foram queimadas no incêndio do castelo de seu maior colecionador inglês, o barão Alistair McAlpine (1942-2014), magnata ligado à construção.

A fonte principal de informações sobre a obra de Lore Koch é um livro que leva o nome da pintora e foi publicado em 2013 pela editora Cosac Naify com texto do crítico Paulo Venancio Filho, no qual ele define a pintura da artista como um “espaço quase onírico”, observando a ausência da figura humana em suas telas, o que, para o autor, “impõe ao espectador modos de observação mais demorados, em suspenso, fora do tempo, encantatórios”. O crítico Theon Spanudis (1915-1986), o primeiro a reconhecer seu talento, diria mesmo que esse seria um espaço herdado da pintura metafísica, com Lore assumindo o repertório paisagístico de um De Chirico – com suas praças e parques desertos – e adotando a posição de Morandi com relação ao abandono da perspectiva ocidental.

Um exemplo dessa afinidade morandiana pode ser visto na mostra. Trata-se de um pastel sobre cartão (76 x 59 cm), sem título, de 1991, que mostra dois vasos sobre uma mesa retangular. Uma têmpera sobre tela, Still on the Table (1971) tem igualmente uma construção que remete às naturezas-mortas de Morandi. Além do italiano, dois pintores ingleses marcaram profundamente a pintura de Lore Koch: David Hockney e Patrick Caufield – descontada a afinidade do último com o fotorrealismo. Ela usou com frequência fotografias para pintar suas paisagens – de desertos, parques ingleses –, mas o modelo real era apenas um pretexto para forjar um mundo desolado em que a presença humana seria apenas sugerida pelos objetos, sejam eles vasos de flores ou uma cadeira voltada para o abismo.

“Há dez anos comecei a me interessar por sua pintura e a comprar seu trabalho, chegando até a propor uma exposição, mas ela era avessa a galerias e ao mercado”, conta o galerista Marcelo Guarnieri, também colecionador de Volpi – são dele as pinturas em exposição, inclusive uma pequena têmpera sobre cartão dos anos 1950 que pertenceu à coleção de Thiago Maluf (reproduzida a seguir). É o trabalho que mais revela sua influência sobre Lore, que, curiosamente, nunca viu o mestre pintar. Outra afinidade da artista foi a pintora Yolanda Mohaly, retratada por Lore num caderno de desenhos.

Fachada. Têmpera sobre tela dos anos 1950, de Volpi Foto: Filipe Berndt/Galeria Marcelo Guarnieri

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