Exposição sobre Mandela em SP mostra as inúmeras facetas do vencedor do Nobel da Paz


‘Mandela, Ícone Mundial de Reconciliação’ fica em cartaz até o dia 30 de agosto, com entrada gratuita

Por Daniel Silveira

Morto há pouco mais de 10 anos, Nelson Mandela ganhou uma mostra no Centro Cultural São Paulo. As histórias do vencedor do Nobel da Paz em 1993 e ex-presidente da África do Sul compõem a exposição Mandela, Ícone Mundial de Reconciliação, em cartaz até o dia 30 de agosto.

Mandela é uma das personalidades mais importantes do século 20 e um dos pontos principais de sua biografia é a luta contra o apartheid, regime de segregação racial que vigorou durante quase cinco décadas na África do Sul. Devido a sua luta contra o racismo, Madiba, como é conhecido no país, continua sendo um exemplo nos dias atuais.

“O nome do Mandela, sua história e biografia são bastante contemporâneos. Já era há três décadas, quando iniciou o processo de democratização na África do Sul, e possivelmente será atual daqui a três décadas”, explica João Bosco, professor de relações internacionais e fundador e presidente do Instituto Brasil África.

continua após a publicidade
Abertura da Exposição: Mandela, Ícone Mundial de Reconciliação no CCSP. Foto: Claudio Cammarota/Divulgação

O instituto, em parceria com a Nelson Mandela Foundation, é o responsável pela exposição que já passou por Brasília, deve ir para o Rio de Janeiro e tem pretensões de circular por outras capitais do País.

continua após a publicidade

Importância do líder

“Nós estamos falando hoje do Mandela, do que ele viveu, fez, e isso tem muito a ver com os dias atuais. Então, por que a exposição? Porque o mundo precisa de uma inspiração”, comenta Bosco. “A gente tem a convicção de que ele era um homem normal, mas Mandela tomou para si uma dor coletiva, ele viveu na pele, como encarcerado, a consequência da decisão pessoal de ser porta-voz de um movimento contrário ao que existia como status quo”, continua.

Para Bosco, a história de Mandela e sua luta contra o apartheid são provas de como podemos lidar com o pensamento diferente. “A exposição é justamente para chamar a atenção que, no momento em que o mundo tem tanta arenga, tanta discórdia, Mandela traz para nós a ideia de que, mesmo com diferenças, precisamos buscar respostas que sejam comuns no sentido de trazer melhor vida para as pessoas”, reflete.

continua após a publicidade
Nelson Mandela durante visita ao Brasil no período em que era presidente da África do Sul. Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO - 22/07/1998

O que ver?

Uma das ideias da exposição é trazer aspectos da vida de Mandela que vão além do fato de ele ser o primeiro presidente negro da África do Sul, responsável pelo que se chama de “refundação” do país. “Mandela fala que a educação é a única arma capaz de mudar a sociedade. Isso porque ele viveu a educação como algo real”, conta o professor. “Ele vinha de uma família do interior, de regiões distantes, se educou, se formou, é uma realidade subversiva”, continua.

continua após a publicidade

O Mandela que deixou sua comunidade para buscar transformação pessoal através da educação formal, lutou contra a segregação, mas também era fã de boxe, um pai apegado às filhas, com as quais trocava correspondências enquanto estava preso, também está na exposição. É fácil, inclusive, de entender o que levou este homem a se tornar um Nobel da Paz.

“Quando estava na prisão da Ilha Robben, ele começou a desenvolver um ambiente de camaradagem e aprendeu o idioma dos brancos para poder se comunicar (com os funcionários da prisão). E começou a falar sobre outros assuntos na língua dos brancos e com os outros presos também, e começaram a ter relação com os guardas”, diz o professor. “Mandela também começou a ensinar aos presos algumas disciplinas”, continua. Por conta dessa disposição do líder político em ensinar, a prisão acabou ganhando o apelido de “universidade”.

continua após a publicidade

Serviço

Mandela, Ícone Mundial de Reconciliação

Local: CCSP (Rua Vergueiro, 1000, ao lado da estação Vergueiro, da Linha 1 – Azul do Metrô)

continua após a publicidade

Visitação: terça a sexta, 10h às 20h; sábados e domingos, das 10h às 18h.

Quando: Até 30/8

Quanto: Grátis

Este conteúdo foi produzido em parceria com o Instituto Brasil África, organização sem fins lucrativos para a promoção da cooperação e engajamento entre o Brasil e o continente africano.

Morto há pouco mais de 10 anos, Nelson Mandela ganhou uma mostra no Centro Cultural São Paulo. As histórias do vencedor do Nobel da Paz em 1993 e ex-presidente da África do Sul compõem a exposição Mandela, Ícone Mundial de Reconciliação, em cartaz até o dia 30 de agosto.

Mandela é uma das personalidades mais importantes do século 20 e um dos pontos principais de sua biografia é a luta contra o apartheid, regime de segregação racial que vigorou durante quase cinco décadas na África do Sul. Devido a sua luta contra o racismo, Madiba, como é conhecido no país, continua sendo um exemplo nos dias atuais.

“O nome do Mandela, sua história e biografia são bastante contemporâneos. Já era há três décadas, quando iniciou o processo de democratização na África do Sul, e possivelmente será atual daqui a três décadas”, explica João Bosco, professor de relações internacionais e fundador e presidente do Instituto Brasil África.

Abertura da Exposição: Mandela, Ícone Mundial de Reconciliação no CCSP. Foto: Claudio Cammarota/Divulgação

O instituto, em parceria com a Nelson Mandela Foundation, é o responsável pela exposição que já passou por Brasília, deve ir para o Rio de Janeiro e tem pretensões de circular por outras capitais do País.

Importância do líder

“Nós estamos falando hoje do Mandela, do que ele viveu, fez, e isso tem muito a ver com os dias atuais. Então, por que a exposição? Porque o mundo precisa de uma inspiração”, comenta Bosco. “A gente tem a convicção de que ele era um homem normal, mas Mandela tomou para si uma dor coletiva, ele viveu na pele, como encarcerado, a consequência da decisão pessoal de ser porta-voz de um movimento contrário ao que existia como status quo”, continua.

Para Bosco, a história de Mandela e sua luta contra o apartheid são provas de como podemos lidar com o pensamento diferente. “A exposição é justamente para chamar a atenção que, no momento em que o mundo tem tanta arenga, tanta discórdia, Mandela traz para nós a ideia de que, mesmo com diferenças, precisamos buscar respostas que sejam comuns no sentido de trazer melhor vida para as pessoas”, reflete.

Nelson Mandela durante visita ao Brasil no período em que era presidente da África do Sul. Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO - 22/07/1998

O que ver?

Uma das ideias da exposição é trazer aspectos da vida de Mandela que vão além do fato de ele ser o primeiro presidente negro da África do Sul, responsável pelo que se chama de “refundação” do país. “Mandela fala que a educação é a única arma capaz de mudar a sociedade. Isso porque ele viveu a educação como algo real”, conta o professor. “Ele vinha de uma família do interior, de regiões distantes, se educou, se formou, é uma realidade subversiva”, continua.

O Mandela que deixou sua comunidade para buscar transformação pessoal através da educação formal, lutou contra a segregação, mas também era fã de boxe, um pai apegado às filhas, com as quais trocava correspondências enquanto estava preso, também está na exposição. É fácil, inclusive, de entender o que levou este homem a se tornar um Nobel da Paz.

“Quando estava na prisão da Ilha Robben, ele começou a desenvolver um ambiente de camaradagem e aprendeu o idioma dos brancos para poder se comunicar (com os funcionários da prisão). E começou a falar sobre outros assuntos na língua dos brancos e com os outros presos também, e começaram a ter relação com os guardas”, diz o professor. “Mandela também começou a ensinar aos presos algumas disciplinas”, continua. Por conta dessa disposição do líder político em ensinar, a prisão acabou ganhando o apelido de “universidade”.

Serviço

Mandela, Ícone Mundial de Reconciliação

Local: CCSP (Rua Vergueiro, 1000, ao lado da estação Vergueiro, da Linha 1 – Azul do Metrô)

Visitação: terça a sexta, 10h às 20h; sábados e domingos, das 10h às 18h.

Quando: Até 30/8

Quanto: Grátis

Este conteúdo foi produzido em parceria com o Instituto Brasil África, organização sem fins lucrativos para a promoção da cooperação e engajamento entre o Brasil e o continente africano.

Morto há pouco mais de 10 anos, Nelson Mandela ganhou uma mostra no Centro Cultural São Paulo. As histórias do vencedor do Nobel da Paz em 1993 e ex-presidente da África do Sul compõem a exposição Mandela, Ícone Mundial de Reconciliação, em cartaz até o dia 30 de agosto.

Mandela é uma das personalidades mais importantes do século 20 e um dos pontos principais de sua biografia é a luta contra o apartheid, regime de segregação racial que vigorou durante quase cinco décadas na África do Sul. Devido a sua luta contra o racismo, Madiba, como é conhecido no país, continua sendo um exemplo nos dias atuais.

“O nome do Mandela, sua história e biografia são bastante contemporâneos. Já era há três décadas, quando iniciou o processo de democratização na África do Sul, e possivelmente será atual daqui a três décadas”, explica João Bosco, professor de relações internacionais e fundador e presidente do Instituto Brasil África.

Abertura da Exposição: Mandela, Ícone Mundial de Reconciliação no CCSP. Foto: Claudio Cammarota/Divulgação

O instituto, em parceria com a Nelson Mandela Foundation, é o responsável pela exposição que já passou por Brasília, deve ir para o Rio de Janeiro e tem pretensões de circular por outras capitais do País.

Importância do líder

“Nós estamos falando hoje do Mandela, do que ele viveu, fez, e isso tem muito a ver com os dias atuais. Então, por que a exposição? Porque o mundo precisa de uma inspiração”, comenta Bosco. “A gente tem a convicção de que ele era um homem normal, mas Mandela tomou para si uma dor coletiva, ele viveu na pele, como encarcerado, a consequência da decisão pessoal de ser porta-voz de um movimento contrário ao que existia como status quo”, continua.

Para Bosco, a história de Mandela e sua luta contra o apartheid são provas de como podemos lidar com o pensamento diferente. “A exposição é justamente para chamar a atenção que, no momento em que o mundo tem tanta arenga, tanta discórdia, Mandela traz para nós a ideia de que, mesmo com diferenças, precisamos buscar respostas que sejam comuns no sentido de trazer melhor vida para as pessoas”, reflete.

Nelson Mandela durante visita ao Brasil no período em que era presidente da África do Sul. Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO - 22/07/1998

O que ver?

Uma das ideias da exposição é trazer aspectos da vida de Mandela que vão além do fato de ele ser o primeiro presidente negro da África do Sul, responsável pelo que se chama de “refundação” do país. “Mandela fala que a educação é a única arma capaz de mudar a sociedade. Isso porque ele viveu a educação como algo real”, conta o professor. “Ele vinha de uma família do interior, de regiões distantes, se educou, se formou, é uma realidade subversiva”, continua.

O Mandela que deixou sua comunidade para buscar transformação pessoal através da educação formal, lutou contra a segregação, mas também era fã de boxe, um pai apegado às filhas, com as quais trocava correspondências enquanto estava preso, também está na exposição. É fácil, inclusive, de entender o que levou este homem a se tornar um Nobel da Paz.

“Quando estava na prisão da Ilha Robben, ele começou a desenvolver um ambiente de camaradagem e aprendeu o idioma dos brancos para poder se comunicar (com os funcionários da prisão). E começou a falar sobre outros assuntos na língua dos brancos e com os outros presos também, e começaram a ter relação com os guardas”, diz o professor. “Mandela também começou a ensinar aos presos algumas disciplinas”, continua. Por conta dessa disposição do líder político em ensinar, a prisão acabou ganhando o apelido de “universidade”.

Serviço

Mandela, Ícone Mundial de Reconciliação

Local: CCSP (Rua Vergueiro, 1000, ao lado da estação Vergueiro, da Linha 1 – Azul do Metrô)

Visitação: terça a sexta, 10h às 20h; sábados e domingos, das 10h às 18h.

Quando: Até 30/8

Quanto: Grátis

Este conteúdo foi produzido em parceria com o Instituto Brasil África, organização sem fins lucrativos para a promoção da cooperação e engajamento entre o Brasil e o continente africano.

Morto há pouco mais de 10 anos, Nelson Mandela ganhou uma mostra no Centro Cultural São Paulo. As histórias do vencedor do Nobel da Paz em 1993 e ex-presidente da África do Sul compõem a exposição Mandela, Ícone Mundial de Reconciliação, em cartaz até o dia 30 de agosto.

Mandela é uma das personalidades mais importantes do século 20 e um dos pontos principais de sua biografia é a luta contra o apartheid, regime de segregação racial que vigorou durante quase cinco décadas na África do Sul. Devido a sua luta contra o racismo, Madiba, como é conhecido no país, continua sendo um exemplo nos dias atuais.

“O nome do Mandela, sua história e biografia são bastante contemporâneos. Já era há três décadas, quando iniciou o processo de democratização na África do Sul, e possivelmente será atual daqui a três décadas”, explica João Bosco, professor de relações internacionais e fundador e presidente do Instituto Brasil África.

Abertura da Exposição: Mandela, Ícone Mundial de Reconciliação no CCSP. Foto: Claudio Cammarota/Divulgação

O instituto, em parceria com a Nelson Mandela Foundation, é o responsável pela exposição que já passou por Brasília, deve ir para o Rio de Janeiro e tem pretensões de circular por outras capitais do País.

Importância do líder

“Nós estamos falando hoje do Mandela, do que ele viveu, fez, e isso tem muito a ver com os dias atuais. Então, por que a exposição? Porque o mundo precisa de uma inspiração”, comenta Bosco. “A gente tem a convicção de que ele era um homem normal, mas Mandela tomou para si uma dor coletiva, ele viveu na pele, como encarcerado, a consequência da decisão pessoal de ser porta-voz de um movimento contrário ao que existia como status quo”, continua.

Para Bosco, a história de Mandela e sua luta contra o apartheid são provas de como podemos lidar com o pensamento diferente. “A exposição é justamente para chamar a atenção que, no momento em que o mundo tem tanta arenga, tanta discórdia, Mandela traz para nós a ideia de que, mesmo com diferenças, precisamos buscar respostas que sejam comuns no sentido de trazer melhor vida para as pessoas”, reflete.

Nelson Mandela durante visita ao Brasil no período em que era presidente da África do Sul. Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO - 22/07/1998

O que ver?

Uma das ideias da exposição é trazer aspectos da vida de Mandela que vão além do fato de ele ser o primeiro presidente negro da África do Sul, responsável pelo que se chama de “refundação” do país. “Mandela fala que a educação é a única arma capaz de mudar a sociedade. Isso porque ele viveu a educação como algo real”, conta o professor. “Ele vinha de uma família do interior, de regiões distantes, se educou, se formou, é uma realidade subversiva”, continua.

O Mandela que deixou sua comunidade para buscar transformação pessoal através da educação formal, lutou contra a segregação, mas também era fã de boxe, um pai apegado às filhas, com as quais trocava correspondências enquanto estava preso, também está na exposição. É fácil, inclusive, de entender o que levou este homem a se tornar um Nobel da Paz.

“Quando estava na prisão da Ilha Robben, ele começou a desenvolver um ambiente de camaradagem e aprendeu o idioma dos brancos para poder se comunicar (com os funcionários da prisão). E começou a falar sobre outros assuntos na língua dos brancos e com os outros presos também, e começaram a ter relação com os guardas”, diz o professor. “Mandela também começou a ensinar aos presos algumas disciplinas”, continua. Por conta dessa disposição do líder político em ensinar, a prisão acabou ganhando o apelido de “universidade”.

Serviço

Mandela, Ícone Mundial de Reconciliação

Local: CCSP (Rua Vergueiro, 1000, ao lado da estação Vergueiro, da Linha 1 – Azul do Metrô)

Visitação: terça a sexta, 10h às 20h; sábados e domingos, das 10h às 18h.

Quando: Até 30/8

Quanto: Grátis

Este conteúdo foi produzido em parceria com o Instituto Brasil África, organização sem fins lucrativos para a promoção da cooperação e engajamento entre o Brasil e o continente africano.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.