Fernando Botero, pintor e escultor colombiano, morre aos 91 anos


Botero foi um dos artistas latino-americanos mais influentes do século 20, famoso pelos seus robustos personagens nas pinturas e esculturas

Por Redação
Atualização:

AFP - O pintor e escultor colombiano Fernando Botero, um dos artistas latino-americanos mais influentes do século 20, morreu aos 91 anos, anunciou o presidente colombiano, Gustavo Petro, nesta sexta-feira (15).

“Morreu Fernando Botero, o pintor das nossas tradições e imperfeições, o pintor das nossas virtudes. O pintor da nossa violência e da paz”, escreveu Petro na rede social X, antigo Twitter. O presidente não deu detalhes sobre o local de sua morte ou as causas da morte.

Artista Fernando Botero morre aos 91 anos Foto: BORIS HORVAT / AFP
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Segundo a imprensa colombiana, que na manhã desta sexta-feira lamentou a morte do “maior artista colombiano de todos os tempos”, o estado de saúde de Botero piorou nos últimos dias devido a uma pneumonia. De acordo com estes meios de comunicação, o artista morreu em sua casa em Monte Carlo, no principado de Mônaco.

Botero nasceu em 19 de abril de 1932 em Medellín, a segunda cidade da Colômbia, situada na Cordilheira dos Andes, no noroeste do país. Filho de um modesto agente comercial, começou a arte cedo e contra a opinião da família. Aos 15 anos vendia desenhos sobre temas tauromáquicos às portas da praça de touros La Macarena.

“Quando comecei, essa era uma profissão exótica na Colômbia, não era aceita e nem eu tinha perspectiva. Quando contei para minha família que iria me dedicar à pintura, eles responderam: ‘Bem, está tudo bem, mas nós não posso te dar apoio. Eu fiz mesmo assim, e fui feliz”, disse ele.

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As formas transbordantes de sua arte, sua marca registrada, apareceram como revelação em 1957, com a peça Natureza morta com bandolim. Por acaso, Botero pintou um buraco muito pequeno no instrumento e de repente, “entre o pequeno detalhe e a generosidade da linha exterior, criou-se uma nova dimensão, mais volumétrica, mais monumental, mais extravagante”, contou.

Obras de Fernando Botero Foto: Damian Dovarganes / AP

Com Botero, o adjetivo “gordo” não se aplicava às suas figuras. Apaixonado pelo Renascimento italiano, proclamou-se acima de tudo um “defensor do volume” na arte moderna. Sua escultura, também marcada pelo gigantismo, ocupou um espaço muito importante em sua carreira, desenvolvida em grande parte em Pietrasanta (Toscana, Itália).

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Artista latino-americano mais vendido em vida, quebrou seu próprio recorde em 2022, quando sua escultura Hombre a Caballo alcançou US$ 4,3 milhões em um leilão da Christie’s. Durante sua carreira realizou mais de 3.000 pinturas e 300 esculturas, um exemplo de sua capacidade criativa.

A mera ideia de abandonar os pincéis “me apavora mais que a morte”, costumava dizer.

“Penso muitas vezes na morte e fico triste ao pensar em deixar este mundo e não poder continuar a trabalhar, porque gosto muito do meu trabalho”, disse ele em seu aniversário de 80 anos.

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Durante anos, dividiu sua vida entre um vilarejo na Toscana (Itália), Nova York, Medellín e Mônaco.

Em 2018, a historiadora espanhola Lourdes Cirlot lançou o Livro de Estudos de Fernando Botero, reunindo desenhos e traz análises da obra do artista colombiano. No prólogo da obra, o escritor peruano Mário Vargas LLosa refere-se a Botero como um grande artista, criador de um universo próprio.

“Suas criações são de uma abundância material e física que expressam um estado de contentamento e satisfação da vida tal como ela é. A sensação de que o mundo em que vivemos vale a pena, uma profunda razão de ser”, disse o ganhador do Nobel.

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Repercussão na Colômbia

O prefeito de Medellín, Daniel Quintero, decretou sete dias de luto: “Lamentamos profundamente a morte do maestro Botero, um grande mestre da arte, da cultura, mas também um grande por seu amor por Medellín, por seu amor pela Colômbia, por seu amor pela América Latina.”

“Morreu um grande homem, deu um bom nome ao país, exaltou a cultura”, escreveu o ex-presidente do país, Álvaro Uribe (2002-2010).

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O legado de Botero

Em 2022, quando o artista completou 90 anos, o Estadão fez uma reportagem sobre a comemoração de seu legado.

Também foi feito um balanço das pinturas mais destacadas: Ecce Homo, Cabeça de Cristo, Mona Lisa aos 12 anos, La Colombiana, Casamento Country, Coleção de Músicos, Mulher na Frente do Espelho, A Carta, Celestina, A Noite e Descendo o Morro.

Entre as esculturas mais destacadas estão A Mão, Torso, O Pássaro, A Dama, A Bailarina na Barra, O Soldado Romano, Coleção de Gatos, O Casal, Maternidade, O Cavalo e A Guitarra.

Leia mais sobre Fernando Botero:

AFP - O pintor e escultor colombiano Fernando Botero, um dos artistas latino-americanos mais influentes do século 20, morreu aos 91 anos, anunciou o presidente colombiano, Gustavo Petro, nesta sexta-feira (15).

“Morreu Fernando Botero, o pintor das nossas tradições e imperfeições, o pintor das nossas virtudes. O pintor da nossa violência e da paz”, escreveu Petro na rede social X, antigo Twitter. O presidente não deu detalhes sobre o local de sua morte ou as causas da morte.

Artista Fernando Botero morre aos 91 anos Foto: BORIS HORVAT / AFP

Segundo a imprensa colombiana, que na manhã desta sexta-feira lamentou a morte do “maior artista colombiano de todos os tempos”, o estado de saúde de Botero piorou nos últimos dias devido a uma pneumonia. De acordo com estes meios de comunicação, o artista morreu em sua casa em Monte Carlo, no principado de Mônaco.

Botero nasceu em 19 de abril de 1932 em Medellín, a segunda cidade da Colômbia, situada na Cordilheira dos Andes, no noroeste do país. Filho de um modesto agente comercial, começou a arte cedo e contra a opinião da família. Aos 15 anos vendia desenhos sobre temas tauromáquicos às portas da praça de touros La Macarena.

“Quando comecei, essa era uma profissão exótica na Colômbia, não era aceita e nem eu tinha perspectiva. Quando contei para minha família que iria me dedicar à pintura, eles responderam: ‘Bem, está tudo bem, mas nós não posso te dar apoio. Eu fiz mesmo assim, e fui feliz”, disse ele.

As formas transbordantes de sua arte, sua marca registrada, apareceram como revelação em 1957, com a peça Natureza morta com bandolim. Por acaso, Botero pintou um buraco muito pequeno no instrumento e de repente, “entre o pequeno detalhe e a generosidade da linha exterior, criou-se uma nova dimensão, mais volumétrica, mais monumental, mais extravagante”, contou.

Obras de Fernando Botero Foto: Damian Dovarganes / AP

Com Botero, o adjetivo “gordo” não se aplicava às suas figuras. Apaixonado pelo Renascimento italiano, proclamou-se acima de tudo um “defensor do volume” na arte moderna. Sua escultura, também marcada pelo gigantismo, ocupou um espaço muito importante em sua carreira, desenvolvida em grande parte em Pietrasanta (Toscana, Itália).

Artista latino-americano mais vendido em vida, quebrou seu próprio recorde em 2022, quando sua escultura Hombre a Caballo alcançou US$ 4,3 milhões em um leilão da Christie’s. Durante sua carreira realizou mais de 3.000 pinturas e 300 esculturas, um exemplo de sua capacidade criativa.

A mera ideia de abandonar os pincéis “me apavora mais que a morte”, costumava dizer.

“Penso muitas vezes na morte e fico triste ao pensar em deixar este mundo e não poder continuar a trabalhar, porque gosto muito do meu trabalho”, disse ele em seu aniversário de 80 anos.

Durante anos, dividiu sua vida entre um vilarejo na Toscana (Itália), Nova York, Medellín e Mônaco.

Em 2018, a historiadora espanhola Lourdes Cirlot lançou o Livro de Estudos de Fernando Botero, reunindo desenhos e traz análises da obra do artista colombiano. No prólogo da obra, o escritor peruano Mário Vargas LLosa refere-se a Botero como um grande artista, criador de um universo próprio.

“Suas criações são de uma abundância material e física que expressam um estado de contentamento e satisfação da vida tal como ela é. A sensação de que o mundo em que vivemos vale a pena, uma profunda razão de ser”, disse o ganhador do Nobel.

Repercussão na Colômbia

O prefeito de Medellín, Daniel Quintero, decretou sete dias de luto: “Lamentamos profundamente a morte do maestro Botero, um grande mestre da arte, da cultura, mas também um grande por seu amor por Medellín, por seu amor pela Colômbia, por seu amor pela América Latina.”

“Morreu um grande homem, deu um bom nome ao país, exaltou a cultura”, escreveu o ex-presidente do país, Álvaro Uribe (2002-2010).

O legado de Botero

Em 2022, quando o artista completou 90 anos, o Estadão fez uma reportagem sobre a comemoração de seu legado.

Também foi feito um balanço das pinturas mais destacadas: Ecce Homo, Cabeça de Cristo, Mona Lisa aos 12 anos, La Colombiana, Casamento Country, Coleção de Músicos, Mulher na Frente do Espelho, A Carta, Celestina, A Noite e Descendo o Morro.

Entre as esculturas mais destacadas estão A Mão, Torso, O Pássaro, A Dama, A Bailarina na Barra, O Soldado Romano, Coleção de Gatos, O Casal, Maternidade, O Cavalo e A Guitarra.

Leia mais sobre Fernando Botero:

AFP - O pintor e escultor colombiano Fernando Botero, um dos artistas latino-americanos mais influentes do século 20, morreu aos 91 anos, anunciou o presidente colombiano, Gustavo Petro, nesta sexta-feira (15).

“Morreu Fernando Botero, o pintor das nossas tradições e imperfeições, o pintor das nossas virtudes. O pintor da nossa violência e da paz”, escreveu Petro na rede social X, antigo Twitter. O presidente não deu detalhes sobre o local de sua morte ou as causas da morte.

Artista Fernando Botero morre aos 91 anos Foto: BORIS HORVAT / AFP

Segundo a imprensa colombiana, que na manhã desta sexta-feira lamentou a morte do “maior artista colombiano de todos os tempos”, o estado de saúde de Botero piorou nos últimos dias devido a uma pneumonia. De acordo com estes meios de comunicação, o artista morreu em sua casa em Monte Carlo, no principado de Mônaco.

Botero nasceu em 19 de abril de 1932 em Medellín, a segunda cidade da Colômbia, situada na Cordilheira dos Andes, no noroeste do país. Filho de um modesto agente comercial, começou a arte cedo e contra a opinião da família. Aos 15 anos vendia desenhos sobre temas tauromáquicos às portas da praça de touros La Macarena.

“Quando comecei, essa era uma profissão exótica na Colômbia, não era aceita e nem eu tinha perspectiva. Quando contei para minha família que iria me dedicar à pintura, eles responderam: ‘Bem, está tudo bem, mas nós não posso te dar apoio. Eu fiz mesmo assim, e fui feliz”, disse ele.

As formas transbordantes de sua arte, sua marca registrada, apareceram como revelação em 1957, com a peça Natureza morta com bandolim. Por acaso, Botero pintou um buraco muito pequeno no instrumento e de repente, “entre o pequeno detalhe e a generosidade da linha exterior, criou-se uma nova dimensão, mais volumétrica, mais monumental, mais extravagante”, contou.

Obras de Fernando Botero Foto: Damian Dovarganes / AP

Com Botero, o adjetivo “gordo” não se aplicava às suas figuras. Apaixonado pelo Renascimento italiano, proclamou-se acima de tudo um “defensor do volume” na arte moderna. Sua escultura, também marcada pelo gigantismo, ocupou um espaço muito importante em sua carreira, desenvolvida em grande parte em Pietrasanta (Toscana, Itália).

Artista latino-americano mais vendido em vida, quebrou seu próprio recorde em 2022, quando sua escultura Hombre a Caballo alcançou US$ 4,3 milhões em um leilão da Christie’s. Durante sua carreira realizou mais de 3.000 pinturas e 300 esculturas, um exemplo de sua capacidade criativa.

A mera ideia de abandonar os pincéis “me apavora mais que a morte”, costumava dizer.

“Penso muitas vezes na morte e fico triste ao pensar em deixar este mundo e não poder continuar a trabalhar, porque gosto muito do meu trabalho”, disse ele em seu aniversário de 80 anos.

Durante anos, dividiu sua vida entre um vilarejo na Toscana (Itália), Nova York, Medellín e Mônaco.

Em 2018, a historiadora espanhola Lourdes Cirlot lançou o Livro de Estudos de Fernando Botero, reunindo desenhos e traz análises da obra do artista colombiano. No prólogo da obra, o escritor peruano Mário Vargas LLosa refere-se a Botero como um grande artista, criador de um universo próprio.

“Suas criações são de uma abundância material e física que expressam um estado de contentamento e satisfação da vida tal como ela é. A sensação de que o mundo em que vivemos vale a pena, uma profunda razão de ser”, disse o ganhador do Nobel.

Repercussão na Colômbia

O prefeito de Medellín, Daniel Quintero, decretou sete dias de luto: “Lamentamos profundamente a morte do maestro Botero, um grande mestre da arte, da cultura, mas também um grande por seu amor por Medellín, por seu amor pela Colômbia, por seu amor pela América Latina.”

“Morreu um grande homem, deu um bom nome ao país, exaltou a cultura”, escreveu o ex-presidente do país, Álvaro Uribe (2002-2010).

O legado de Botero

Em 2022, quando o artista completou 90 anos, o Estadão fez uma reportagem sobre a comemoração de seu legado.

Também foi feito um balanço das pinturas mais destacadas: Ecce Homo, Cabeça de Cristo, Mona Lisa aos 12 anos, La Colombiana, Casamento Country, Coleção de Músicos, Mulher na Frente do Espelho, A Carta, Celestina, A Noite e Descendo o Morro.

Entre as esculturas mais destacadas estão A Mão, Torso, O Pássaro, A Dama, A Bailarina na Barra, O Soldado Romano, Coleção de Gatos, O Casal, Maternidade, O Cavalo e A Guitarra.

Leia mais sobre Fernando Botero:

AFP - O pintor e escultor colombiano Fernando Botero, um dos artistas latino-americanos mais influentes do século 20, morreu aos 91 anos, anunciou o presidente colombiano, Gustavo Petro, nesta sexta-feira (15).

“Morreu Fernando Botero, o pintor das nossas tradições e imperfeições, o pintor das nossas virtudes. O pintor da nossa violência e da paz”, escreveu Petro na rede social X, antigo Twitter. O presidente não deu detalhes sobre o local de sua morte ou as causas da morte.

Artista Fernando Botero morre aos 91 anos Foto: BORIS HORVAT / AFP

Segundo a imprensa colombiana, que na manhã desta sexta-feira lamentou a morte do “maior artista colombiano de todos os tempos”, o estado de saúde de Botero piorou nos últimos dias devido a uma pneumonia. De acordo com estes meios de comunicação, o artista morreu em sua casa em Monte Carlo, no principado de Mônaco.

Botero nasceu em 19 de abril de 1932 em Medellín, a segunda cidade da Colômbia, situada na Cordilheira dos Andes, no noroeste do país. Filho de um modesto agente comercial, começou a arte cedo e contra a opinião da família. Aos 15 anos vendia desenhos sobre temas tauromáquicos às portas da praça de touros La Macarena.

“Quando comecei, essa era uma profissão exótica na Colômbia, não era aceita e nem eu tinha perspectiva. Quando contei para minha família que iria me dedicar à pintura, eles responderam: ‘Bem, está tudo bem, mas nós não posso te dar apoio. Eu fiz mesmo assim, e fui feliz”, disse ele.

As formas transbordantes de sua arte, sua marca registrada, apareceram como revelação em 1957, com a peça Natureza morta com bandolim. Por acaso, Botero pintou um buraco muito pequeno no instrumento e de repente, “entre o pequeno detalhe e a generosidade da linha exterior, criou-se uma nova dimensão, mais volumétrica, mais monumental, mais extravagante”, contou.

Obras de Fernando Botero Foto: Damian Dovarganes / AP

Com Botero, o adjetivo “gordo” não se aplicava às suas figuras. Apaixonado pelo Renascimento italiano, proclamou-se acima de tudo um “defensor do volume” na arte moderna. Sua escultura, também marcada pelo gigantismo, ocupou um espaço muito importante em sua carreira, desenvolvida em grande parte em Pietrasanta (Toscana, Itália).

Artista latino-americano mais vendido em vida, quebrou seu próprio recorde em 2022, quando sua escultura Hombre a Caballo alcançou US$ 4,3 milhões em um leilão da Christie’s. Durante sua carreira realizou mais de 3.000 pinturas e 300 esculturas, um exemplo de sua capacidade criativa.

A mera ideia de abandonar os pincéis “me apavora mais que a morte”, costumava dizer.

“Penso muitas vezes na morte e fico triste ao pensar em deixar este mundo e não poder continuar a trabalhar, porque gosto muito do meu trabalho”, disse ele em seu aniversário de 80 anos.

Durante anos, dividiu sua vida entre um vilarejo na Toscana (Itália), Nova York, Medellín e Mônaco.

Em 2018, a historiadora espanhola Lourdes Cirlot lançou o Livro de Estudos de Fernando Botero, reunindo desenhos e traz análises da obra do artista colombiano. No prólogo da obra, o escritor peruano Mário Vargas LLosa refere-se a Botero como um grande artista, criador de um universo próprio.

“Suas criações são de uma abundância material e física que expressam um estado de contentamento e satisfação da vida tal como ela é. A sensação de que o mundo em que vivemos vale a pena, uma profunda razão de ser”, disse o ganhador do Nobel.

Repercussão na Colômbia

O prefeito de Medellín, Daniel Quintero, decretou sete dias de luto: “Lamentamos profundamente a morte do maestro Botero, um grande mestre da arte, da cultura, mas também um grande por seu amor por Medellín, por seu amor pela Colômbia, por seu amor pela América Latina.”

“Morreu um grande homem, deu um bom nome ao país, exaltou a cultura”, escreveu o ex-presidente do país, Álvaro Uribe (2002-2010).

O legado de Botero

Em 2022, quando o artista completou 90 anos, o Estadão fez uma reportagem sobre a comemoração de seu legado.

Também foi feito um balanço das pinturas mais destacadas: Ecce Homo, Cabeça de Cristo, Mona Lisa aos 12 anos, La Colombiana, Casamento Country, Coleção de Músicos, Mulher na Frente do Espelho, A Carta, Celestina, A Noite e Descendo o Morro.

Entre as esculturas mais destacadas estão A Mão, Torso, O Pássaro, A Dama, A Bailarina na Barra, O Soldado Romano, Coleção de Gatos, O Casal, Maternidade, O Cavalo e A Guitarra.

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