O Museu do Louvre, em Paris, reabrirá no dia 6 de julho, informou a instituição nesta sexta-feira, à medida que os marcos históricos e culturais da França estão emergindo gradualmente do isolamento do coronavírus.
Em um comunicado, o museu mais visitado da França disse que um sistema de agendamentos e uma nova sinalização oferecerão aos visitantes o máximo de segurança possível dentro da instalação, e as pessoas serão orientadas a usar máscaras e manter o distanciamento social.
“Ainda que fosse possível descobrir os tesouros do Louvre virtualmente durante o isolamento, nada substitui a emoção de estar diante de uma obra de arte, esta é a ‘raison d’être` (razão de ser) dos museus”, disse o diretor do Louvre, Jean-Luc Martínez.
Entre 12 de março e 22 de maio, o site do Louvre recebeu 10,5 milhões de visitas — em todo o ano de 2019 foram 14,1 milhões.
O anúncio vem na esteira de novas medidas apresentadas na quinta-feira pelo primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, para amenizar o isolamento.
O ministro da Cultura, Franck Riester, disse em um comunicado que os principais sítios históricos e museus da França reabrirão gradualmente entre o início de junho e meados de julho, começando com o Castelo Chambord do Vale do Loire, em 5 de junho, e o Palácio de Versalhes, em 6 de junho.
Também em Paris, o museu de civilizações indígenas do Quai Branly voltará a funcionar no dia 9 de junho, seguido pelo Museu de Orsay, o lar dos impressionistas franceses, em 23 de junho. O Château de Versailles reabriá em 6 de junho,
No dia 1º de julho, o Grand Palais inaugurará uma grande exibição sobre Pompeia e as escadas rolantes da fachada do Centro Pompidou começarão a levar visitantes para suas mostras de arte moderna. Já o Museu Picasso reabre na terceira semana de julho.
Em 2019, o Louvre em Paris recebeu 9,6 milhões visitas, número pouco menor que no ano anterior, que teve 10,2 milhões de visitas, um aumento de 25% em relação a 2017 (8,1 milhões) e superando seu próprio recorde de 2012 (9,7 milhões). / REUTERS