No front, um correspondente engajado


Por Redação

Após ter publicado dois artigos sob o título de A Nossa Vendeia, Euclides tornou-se candidato natural ao posto de enviado especial do Estado à Guerra de Canudos. Graças a um telegrama de Julio Mesquita ao presidente da República, Prudente de Morais, duplicaria suas credenciais como adido ao estado-maior do ministro da Guerra, marechal Machado Bittencourt, que viajava de navio para montar seu gabinete em Monte Santo. Embora tenente reformado do Exército, Euclides segue junto, como membro da 4ª Expedição; e um membro tardio, com as tropas já engajadas no assédio ao arraial. Essa guerra foi a primeira em nosso país a ganhar uma tão vasta cobertura jornalística, novidade que fora inaugurada recentemente. Todos os maiores jornais do País trataram de dispor de enviados especiais ao palco dos acontecimentos. Quase todos os repórteres eram militares e alguns até combatentes. Como se verá, a imparcialidade já estava comprometida de saída. Euclides não contém o entusiasmo ante a missão heroica em que está empenhado. Na tropa que lota o convés do navio, realça o sentimento de patriotismo. Em termos arrebatados, fala do dever coletivo que é defender a República a qualquer custo, estando, a exemplo de toda a opinião pública, convicto de que Canudos é o foco de um complô monarquista de intuito restaurador. Termina a correspondência com um voto de confiança na vitória. De modo similar, encerrará os telegramas com a exclamação "Viva a República!". Nesta correspondência, escrita no dia do desembarque, não aflora a intenção de escrever um livro sobre a guerra, que levaria o título provisório de A Nossa Vendeia. Mas contrasta com as declarações de Euclides aos jornais de Salvador, mostrando que abrigava esse projeto antes mesmo de chegar ao destino. Demora-se na descrição parnasiana da paisagem marinha e urbana do Recôncavo, com a silhueta da cidade do Salvador ao fundo. E opera a leitura alegórica das nuvens escuras que se acumulam no rumo de Canudos, anunciando o embate entre as trevas do atraso e a luz do progresso.

Após ter publicado dois artigos sob o título de A Nossa Vendeia, Euclides tornou-se candidato natural ao posto de enviado especial do Estado à Guerra de Canudos. Graças a um telegrama de Julio Mesquita ao presidente da República, Prudente de Morais, duplicaria suas credenciais como adido ao estado-maior do ministro da Guerra, marechal Machado Bittencourt, que viajava de navio para montar seu gabinete em Monte Santo. Embora tenente reformado do Exército, Euclides segue junto, como membro da 4ª Expedição; e um membro tardio, com as tropas já engajadas no assédio ao arraial. Essa guerra foi a primeira em nosso país a ganhar uma tão vasta cobertura jornalística, novidade que fora inaugurada recentemente. Todos os maiores jornais do País trataram de dispor de enviados especiais ao palco dos acontecimentos. Quase todos os repórteres eram militares e alguns até combatentes. Como se verá, a imparcialidade já estava comprometida de saída. Euclides não contém o entusiasmo ante a missão heroica em que está empenhado. Na tropa que lota o convés do navio, realça o sentimento de patriotismo. Em termos arrebatados, fala do dever coletivo que é defender a República a qualquer custo, estando, a exemplo de toda a opinião pública, convicto de que Canudos é o foco de um complô monarquista de intuito restaurador. Termina a correspondência com um voto de confiança na vitória. De modo similar, encerrará os telegramas com a exclamação "Viva a República!". Nesta correspondência, escrita no dia do desembarque, não aflora a intenção de escrever um livro sobre a guerra, que levaria o título provisório de A Nossa Vendeia. Mas contrasta com as declarações de Euclides aos jornais de Salvador, mostrando que abrigava esse projeto antes mesmo de chegar ao destino. Demora-se na descrição parnasiana da paisagem marinha e urbana do Recôncavo, com a silhueta da cidade do Salvador ao fundo. E opera a leitura alegórica das nuvens escuras que se acumulam no rumo de Canudos, anunciando o embate entre as trevas do atraso e a luz do progresso.

Após ter publicado dois artigos sob o título de A Nossa Vendeia, Euclides tornou-se candidato natural ao posto de enviado especial do Estado à Guerra de Canudos. Graças a um telegrama de Julio Mesquita ao presidente da República, Prudente de Morais, duplicaria suas credenciais como adido ao estado-maior do ministro da Guerra, marechal Machado Bittencourt, que viajava de navio para montar seu gabinete em Monte Santo. Embora tenente reformado do Exército, Euclides segue junto, como membro da 4ª Expedição; e um membro tardio, com as tropas já engajadas no assédio ao arraial. Essa guerra foi a primeira em nosso país a ganhar uma tão vasta cobertura jornalística, novidade que fora inaugurada recentemente. Todos os maiores jornais do País trataram de dispor de enviados especiais ao palco dos acontecimentos. Quase todos os repórteres eram militares e alguns até combatentes. Como se verá, a imparcialidade já estava comprometida de saída. Euclides não contém o entusiasmo ante a missão heroica em que está empenhado. Na tropa que lota o convés do navio, realça o sentimento de patriotismo. Em termos arrebatados, fala do dever coletivo que é defender a República a qualquer custo, estando, a exemplo de toda a opinião pública, convicto de que Canudos é o foco de um complô monarquista de intuito restaurador. Termina a correspondência com um voto de confiança na vitória. De modo similar, encerrará os telegramas com a exclamação "Viva a República!". Nesta correspondência, escrita no dia do desembarque, não aflora a intenção de escrever um livro sobre a guerra, que levaria o título provisório de A Nossa Vendeia. Mas contrasta com as declarações de Euclides aos jornais de Salvador, mostrando que abrigava esse projeto antes mesmo de chegar ao destino. Demora-se na descrição parnasiana da paisagem marinha e urbana do Recôncavo, com a silhueta da cidade do Salvador ao fundo. E opera a leitura alegórica das nuvens escuras que se acumulam no rumo de Canudos, anunciando o embate entre as trevas do atraso e a luz do progresso.

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